terça-feira, 31 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Por que te afirmas tantas vezes incapaz de auxiliar?
Em verdade, imenso é o mar das necessidades humanas.
Entretanto, muito maior é a fonte da Providência Divina, junto da qual todos podemos doar algo, em favor de alguém.
Esse dá o ouro, outro o pão, aquele o agasalho e aquele outro o ensinamento.
Se os teus obstáculos, por agora, são tantos que não dispões de minutos a fim de  empregá-los em benefício de alguém, podes ainda distribuir simpatia e paz, coragem e esperança.
Para isso não aposentes o teu sorriso.
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Um sorriso custá tão pouco, e pode valer muito para alguém!
Abraço fraterno

A TERRA SE EXTINGUIRÁ ?

a) Assim como o nosso corpo físico, os planetas também nascem, vivem um certo período e morrem?

R - Segundo o ensinamento dos Espíritos, "preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos" (questão 728 do Livro dos Espíritos). Portanto, a transformação dos planetas aqui preceituada por Galileu é o cumprimento da Lei de Destruição, uma das Leis Naturais instituídas por Deus. Não se trata de uma destruição inútil, terminativa, mas de uma destruição renovadora. Como os corpos humanos, também os planetas são matéria condensada, extraída do fluído cósmico universal e, como tal, sujeitos a uma transformação evolutiva. Cumpridas suas finalidades, passam pelo mesmo processo transformador inerente à toda e qualquer matéria, aí incluído o nosso corpo físico, ou seja, "nascem, vivem e morrem". Seus elementos constitutivos retornam à massa cósmica comum, para assimilarem novos elementos e se regenerarem, dando oportunidade ao surgimento de novos corpos planetários, cada vez mais perfeitos.

b) Chegará a Terra um dia ao seu final?

R - Um mundo percorre um tempo de vida previsto pelo Criador até cumprir a sua destinação e se extinguir. Como todos os demais planetas que fazem parte do Universo, também a Terra passará por esse processo transformador. Sabemos que a Lei do Criador é única e geral, outorgada para garantir a eternidade e a estabilidade do Universo, através das ações que constituem as forças diretrizes da natureza. Exauridas suas finalidades, a Terra sofrerá a ação transformadora dessas forças, que se manifestará através da Lei de Destruição.

c) Chegando ao seu final, o que acontecerá com a matéria de que se constitui a Terra?

R - As mesmas leis que presidiram a formação da Terra, fazendo-a progredir do caos inicial até a idade madura de hoje, presidirão a desagregação e transformação dos seus elementos constitutivos, como vimos acima. Os elementos materiais constitutivos da Terra não ficarão, porém, gravitando no espaço sideral, como uma massa inútil. Serão, sim, transformados, assimilando outros elementos e, em outras regiões, ressurgirão com nova forma, de natureza diferente, melhor que a Terra por nós conhecida.

d) Podemos concluir que tudo na Criação é eterno?

R - A eternidade da Criação é real e acha-se garantida pelas mesmas leis que dirigem as operações do tempo. Essas mesmas leis e forças que governaram a criação de tudo o que é matéria existente no Universo vão presidir à desagregação de seus elementos, que retornarão à massa comum e darão origem a novos corpos. Assim, como ensinam os Espíritos, tudo na Criação é definitivo, nada perece. Apenas se transforma.

Estudo do Livro "A Gênese":Eterna sucessão dos mundos (itens 48 a 52) (Estudo 42 de 136)
CVDEE

AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim.
A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer contar dos outros é um fato?
Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.

Deve então passar pela segunda peneira: A BONDADE.
O que você vai contar é coisa boa?
Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?

Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa.

Deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE.
Convém contar?
Resolve alguma coisa?
Ajuda a comunidade?
Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

O FUTURO DA MEDIUNIDADE

A mediunidade sempre existiu, porém as relações com o mundo espiritual têm mudado, no decorrer dos milênios.

No passado, a crença cega e a ignorância sobre a natureza do mundo espiritual gerou um relacionamento baseado em medo e obediência, em que o motivo principal eram as barganhas. Buscavam-se favores, soluções e sorte, agradando os Espíritos, e as relações com os Espíritos eram pessoais, centradas num sacerdote ou pitonisa, que detinha esta prerrogativa.

Em 1859, a publicidade de O Livro dos Médiuns deu à Humanidade terrestre o primeiro tratado sobre mediunidade, versando sobre seu conceito, tipos, desenvolvimento, etc. Fato importantíssimo, que tirou a mediunidade do terreno do obscurantismo e a colocou nas mãos de quantos se dispusessem a estudá-la e entendê-la melhor.

Contudo, no presente, é ainda esta obra pouco conhecida, inclusive entre os espíritas. A mediunidade ainda é confundida com rituais do mediunismo; persistem a ignorância, o medo e as barganhas. As relações com o mundo dos Espíritos ainda são pessoais, ou seja, a crença geral é de que só determinadas pessoas poderiam ser intermediárias entre os planos material e espiritual.

Conforme a Humanidade se esclarece, contudo percebe que a mediunidade faz parte de nossas vidas. Os casos que chegam ao conhecimento das massas, de curas e de intervenções do plano espiritual em nossa vida são mais comuns. A mediunidade vai sendo encarada com mais naturalidade e menos preconceito, o que prenuncia um futuro em que a convivência entre homens e Espíritos seja considerada tão normal quanto a convivência entre os encarnados.

A troca de favores entre encarnados e desencarnados evoluirá para a troca de conhecimentos, com o objetivo de aprendizado espiritual e progresso, e não de solucionar problemas imediatos. Nos centros espíritas, isto já é uma realidade: os Espíritos mais adiantados instruindo os encarnados, e os encarnados orientando os Espíritos mais atrasados. E os médiuns não são pessoas dotadas de misteriosos poderes especiais, mas trabalhadores comuns, pais de família, donas de casa com seus afazeres, que dedicam um pouco de seu tempo ao bonito serviço de esclarecimento ao semelhante.

O medo dá lugar ao respeito humano ditado pela fraternidade e a obediência cega desaparece, com o estudo que permite a análise das comunicações e a identificação dos Espíritos e de suas intenções, com acatamento ou não do conteúdo de suas mensagens.

Podemos, então, ser otimistas quanto ao futuro, em que a mediunidade seja reconhecida como um canal legítimo de comunicação, estreitando os laços que unem a grande família humana.

Grupo Espírita Renascer

REFLEXÃO

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

BOA SEMANA AMIGOS!

Procure descobrir o seu caminho na vida.
Ninguém é responsável por nosso destino,
a não ser nós mesmos.
Nós é que temos que descobrir a estrada
e segui-lá com os nossos próprios pés.
Desperte para a vida, para a Verdadeira Vida.
E, se deseja a felicidade, lembre-se:
você é o único responsável por seu destino.
Supere as dificuldades, vença os obstáculos e construa sua vida.
* * * * * * * * * * * * * * *
Ninguém pode fazer por nós!
E ninguém responderá por nós!
O que fazemos da vida, só cabe a nós a responsabilidade!

Abraço Fraterno

O MUNDO ESTÁ FICANDO PIOR ?

Não nos deixemos envolver pela onda pessimista!
Ouço de vez em quando algumas pessoas dizerem que o mundo está ficando cada dia pior para se viver, demonstrando com isso um negativismo e um pessimismo que me incomoda ainda, e tento mostrar a essas pessoas que isso não é verdade, e busco convencê-las do contrário.

Voltando um pouco no tempo, uns sessenta anos, ou seja, ao ano 1950, antes de meu nascimento, ainda não existia televisão no Brasil, e na maior parte do mundo. Os meios de comunicação naquele tempo eram jornais e rádio, sendo que nem todos ouviam rádio, e nem todos liam jornais.
Naquele tempo já aconteciam crimes, havia já corrupção, e muita, e havia muito mais guerras pelo mundo afora, mas aqui no Brasil não se ficava sabendo de tudo o que acontecia pelo mundo.
Hoje, no ano 2010, temos no Brasil inúmeras emissoras de TV, inúmeros jornais, inúmeras revistas semanais com grande parte de matéria de cunho jornalístico, inúmeras rádios, tudo em grande quantidade, sem falar nos meios de comunicação na internet, tudo prestando informações diárias, semanais, e muitas vezes instantâneas.

Outra coisa que as pessoas não falam, e não se dão conta, pois estão presas apenas aos jornais sanguinolentos, é que muitas coisas boas estão acontecendo nas cidades diariamente, e em quantidade muito superior aos assaltos, aos assassinatos e acidentes de trânsito.
Se você pegar agora mesmo um jornal de grande circulação de sua cidade verá que estão acontecendo congressos maravilhosos, sobre coisas importantes para a sociedade, seminários, encontros, eventos religiosos, palestras fantásticas, etc, e você não participa de nada disso. Fica apenas em casa assistindo na TV apenas as notícias ruins e deprimentes.

Ontem devem ter morrido em Salvador umas quatro pessoas de forma violenta talvez, como de costume; devem ter ocorrido alguns assaltos, alguns acidentes de trânsito, e algumas outras coisas ruins devem ter acontecido por aqui na minha cidade.


Mas quantas coisas boas aconteceram?
Quantas palestras excelentes em centros espíritas, na Ordem Rosacruz, na Sociedade Teosófica, quantas pregações maravilhosas devem ter havido nas igrejas das diversas religiões, quantos seminários, quanta caridade foi praticada nesta cidade nas entidades de cunho religioso, místico, etc?
Essas coisas não são divulgadas pela mídia! E por quê? Porque não vende! E por que não vende? Não há quem se interesse em comprar jornais, revistas ou assistir um telejornal falando dessas coisas? Será mesmo? É uma boa reflexão para nós!


Há muito mais coisas boas acontecendo agora em sua cidade, como também na minha, do que as coisas ruins que estão agora sendo noticiadas na mídia de todos os tipos.



Às vezes chamo a mídia sanguinolenta de imprensa “vampira”! Porque gosta de sangue!
Talvez nós sejamos meio vampiros também, pois compramos os jornais sanguinários, as revistas sanguinárias, assistimos os telejornais sanguinários, etc.

Abra os olhos e a mente e estude história para ver o quanto a humanidade e a sociedade melhoraram!
O mundo hoje é infinitamente melhor para viver!
As pessoas não saem mais à rua com armas na cintura à mostra, como nas cidades do oeste americano, como vemos nos filmes de cowboy.
Já não levamos mais espadas na cintura, ao sairmos para as ruas, como na antiguidade.
Hoje é muito mais provável que você volte para casa depois do trabalho do que há cem anos!
Deixemos de ficar tristes e deprimidos após o telejornal, e não assistamos todos os dias esses telejornais sanguinolentos.


Vamos olhar as coisas boas acontecendo ao nosso redor em nossa cidade!
Pessoas boas estão fazendo palestras abertas e gratuitas sobre coisas boas; pessoas de bom coração estão fazendo muito mais caridade e praticando boas ações do que os crimes que os desajustados estão cometendo na sua cidade no mesmo momento.

Há muito mais coisas boas acontecendo, só que o mal é ruidoso, enquanto o bem é silencioso. E a mídia não tem interesse em divulgar as coisas boas, porque isso não dá IBOPE! E a culpa disso é nossa, que ainda perdemos tempo assistindo ou lendo as coisas ruins e depois vamos contagiar a todos com o nosso pessimismo dizendo que “o mundo está cada vez mais violento”, e que “por isso não vamos colocar filhos no mundo”, etc.


Otimismo! O mundo não está ficando pior! O mundo está ficando cada vez melhor! E ainda pode ficar melhor! Só depende de nós!
Muita paz.


Trechos retirados:
Revista Cristã de Espiritismo
Escrito por Luiz Roberto Mattos
Leia na íntegra: artigo: O mundo está ficando pior ?

MORTOS AMADOS

Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados, ante a visitação da morte, sentimo-nos como se nos arrancassem o coração, para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes, tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem recursos de evasão, pelas fontes dos olhos.
***
Compreendemos, sim, neste outro lado da vida, o suplício dos que vagueiam entre as paredes do lar ou se imobilizam no espaço exíguo de um túmulo, indagando porquê....
***
Se varas instantes semelhantes de saudade e distância, se o vazio te atormenta o espírito, asserena-te e ora, como saibas e como possas, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no plano físico, não por pessoa que desapareceu para sempre e sim à feição de criatura invisível, mas não de toda ausente.
Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também lutam e amam, sofrem e se renovam.
Enfeita-lhes a memória com as melhores lembranças que consigas enfileirar e busca tranqüilizá-Los com o apoio de tua conformidade e de teu amor.
Se te deixas vencer pela angústia, ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental contigo, hei-los que suportam angústia maior, de vez que passam a carregar as aflições sobretaxadas com as tuas.
***
Compadece-te dos Entes Amados que te precederam na romagem da Grande Renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma; no entanto, converte quanto possível as próprias lágrimas em Bênçãos de trabalho e preces de esperança, porquanto Eles todos te ouvem o coração na Vida Superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor sem adeus.

Emmanuel
Na Era do Espírito
Chico Xavier e J. Herculano Pires

INICIAÇÃO MEDIÚNICA

1 - Há cursos sobre mediunidade no Centro Espírita?
Alguns se estruturam para isso, oferecendo aos frequentadores a oportunidade de um aprendizado disciplinado e eficiente. É um serviço a ser instituído em todos os Centros Espíritas, na medida em que seus dirigentes se compenetrem de sua importância.

2 - Qual a vantagem para quem não é médium?
Reitero que todos estamos em permanente contato com o mundo espiritual. O conhecimento dos mecanismos que regem essa ligação é fundamental, em favor de nossa estabilidade. A maior parte dos problemas físicos e psíquicos que nos afligem está diretamente relacionada com a ação de Espíritos perturbados ou perturbadores.

3 - A ajuda que recebemos no Centro Espírita, quando frequentamos as reuniões doutrinárias e recebemos o passe magnético, não é suficiente para neutralizar essa influência?
Se o paciente tem uma ferida, não basta espantar moscas. É preciso curá-la. Os recursos de ajuda espiritual, no Centro Espírita, afastam Espíritos perturbadores, mas eles podem retornar ou virão outros.

4 - É preciso fechar a porta?
Exatamente. Significativa, nesse particular, a advertência de Jesus, quando afirma que um Espírito impuro afastado retornará, trazendo outros, e que o estado de sua vítima ficará pior. Portanto, é preciso que desenvolvamos nossas próprias defesas. Isso implica em mudança de atitude perante a vida, fruto de disciplinas de estudo e aprendizado a respeito do assunto.

5 - Como funcionam e qual a duração desses cursos?
Não há sistemas rígidos. Depende muito das disponibilidades do próprio Centro e do preparo de monitores. Seria razoável um curso de dois anos, envolvendo, no primeiro ano, a abordagem dos temas básicos do Espiritismo; no segundo, o estudo da Mediunidade.

6 - Como fazer se o Centro não mantém cursos de Espiritismo e Mediunidade?
Se a pessoa está se dando bem no Centro, continue a frequentá-lo, mas não deixe de procurar outro onde, paralelamente, possa fazer o aprendizado. Nem sempre os Centros valorizam os cursos, o que é um erro. A melhor maneira de aprender é em ritmo de escolaridade, com monitores, currículo, aulas regulares, compromissos de estudo e frequência.

7 - Há quem reclame que ao iniciar um curso de Espiritismo sentiu que muitos problemas surgiram, particularmente no dia de sua participação? Por que isso acontece?
É natural. São as "moscas" que não querem que o ferimento se feche. São os nossos "amigos" que pretendem impedir que desenvolvamos defesas que neutralizem sua influência. Criam embaraços, procurando nos desestimular.

8 - Nossos mentores espirituais não nos protegem?
Eles não são babás à nossa disposição. Sua função é orientar, geralmente pelos condutos da intuição, mostrando-nos os melhores caminhos. Não podem caminhar por nós, nem nos carregar no colo. É preciso sustentar a assiduidade às reuniões e o interesse pelo aprendizado. Se formos persistentes, os "amigos" acabarão por se afastar, desistindo de nos apoquentar.

Mediunidade - Tudo que você precisa saber
Richard Simonetti

SUA PRESENÇA

"Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz."
(ROBERTO SHINYASHIKI)

Sua presença é um presente para o mundo. Você é único e só há um igual a você. Sua vida pode ser o que quiser que ela seja. Viva os dias, apenas um de cada vez. Conte suas bênçãos, não seus problemas. Você os superará venha o que vier.

Dentro de você há muitas respostas. Compreenda, tenha coragem, seja forte. Não coloque limites em si mesmo. Muitos sonhos estão esperando para serem realizados. As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso. Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio. Nada consome mais energia do que a preocupação. Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.

Não leve as coisas tão a sério. Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos. Lembre-se de que um pouco de amor dura muito. Lembre-se muito disso: dura para sempre. Lembre-se que a amizade é um investimento sábio. Os tesouros da vida são todas as pessoas.

Perceba que nunca é tarde demais. Faça coisas simples e de forma simples. Tenha saúde, esperança e felicidade. Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela. E nunca jamais esqueça, por se quer um dia O quanto você é especial !!! E sempre se lembre: Sorria !!!

Que hoje haja paz dentro de você ... Que você consiga confiar em seu poder maior. E que você esteja exatamente aonde deveria estar.

Não se esqueça das infinitas possibilidades que nascem com a fé. Que você possa usar os dons que você recebeu, e passar adiante o amor que foi dado a você. Que você possa estar contente sabendo-se que tu és um filho de Deus. Deixe esta presença arraigar-se em seu coração e permita à sua alma a liberdade de cantar e dançar, e deitar-se ao sol. Jesus está aqui para cada um de nós.

Palavras Escritas por: Autor Desconhecido

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

"O Apóstolo Paulo, embora de elevada estirpe espiritual, sofreu a injunção de ser tentado a fazer o que não queria, enquanto, se esforçando, não conseguia fazer sempre o que desejava.
Perseverando e desafiando-se, porém, superou-se, de tal forma, que deixou de ser ele próprio, para que o Cristo n’Ele vivesse".

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Quantas vezes, nos deparamos fazendo exatamente aquilo que não queriamos fazer?
Pensamos uma coisa, e no final acabamos fazendo outra.
As imperfeições que ainda temos, faz com que desviemos do objetivo elevado, de fazer o bem, de sermos pessoas mais amorosas, compreensivas, tolerantes e  pacientes.
As infinitas possibilidades de fazermos o errado está a todo momento nos tentando; a força de resistir e não fazer, é o grande desafio a vencer.
Mas temos que perseverar sempre, não podemos achar que o erro de ontem é justificativa para não tentarmos fazer o certo hoje.
Assim como o apóstolo Paulo, que saiu da sua condição de perseguidor implacável aos seguidores de Jesus, e se tornou um dos mais fervorosos de seus discípulos; também temos a possibilidade de fazer o mesmo.
Viver conforme a conduta pregada por Jesus, é difícil, mas não impossível.
Nos esforcemos a cada dia para isso!
Abraço Fraterno

MOLÉSTIAS DO CORPO

Em face dos esforços da Medicina, como devemos considerar a saúde?
– Para o homem da Terra, a saúde pode significar o equilíbrio perfeito dos órgãos materiais; para o plano espiritual, todavia, a saúde é a perfeita harmonia da alma, para obtenção da qual, muitas vezes, há necessidade da contribuição preciosa das moléstias e deficiências transitórias da Terra.

Toda moléstia do corpo tem ascendentes espirituais?
– As chagas da alma se manifestam através do envoltório humano. O corpo doente reflete o panorama interior do Espírito enfermo. A patogenia é um conjunto de inferioridades do aparelho psíquico.
E é ainda na alma que reside a fonte primária de todos os recursos medicamentosos definitivos. A assistência farmacêutica do mundo não pode remover as causas transcendentes do caráter mórbido dos indivíduos. O remédio eficaz está na ação do próprio Espírito enfermiço.
Podeis objetar que as injeções e os comprimidos suprimem a dor; todavia, o mal ressurgirá mais tarde nas células do corpo. Indagareis, aflitos, quanto às moléstias incuráveis pela ciência da Terra e eu vos direi que a reencarnação, em si mesma, nas circunstâncias do mundo envelhecido nos abusos, já representa uma estação de tratamento e de cura e que há enfermidades d‘alma, tão persistentes, que podem reclamar várias estações sucessivas, com a mesma intensidade nos processos regeneradores.

Se as enfermidades são de origem espiritual, é justo a aplicação dos medicamentos humanos, a cirurgia, etc., etc.?
– O homem deve mobilizar todos os recursos ao seu alcance, em favor do seu equilíbrio orgânico. Por muito tempo ainda, a Humanidade não poderá prescindir da contribuição do clínico, do cirurgião e do farmacêutico, missionários do bem coletivo. O homem tratará da saúde do corpo, até que aprenda a preservá-lo e defendê-lo, conservando a preciosa saúde de sua alma.
Acima de tudo, temos de reconhecer que os serviços de defesa das energias orgânicas, nos processos humanos, como atualmente se verificam, asseguram a estabilidade de uma grande oficina de esforços santificadores no mundo. Quando, porém, o homem espiritual dominar o homem físico, os elementos medicamentosos da Terra estarão transformados na excelência dos recursos psíquicos e essa grande oficina achar-se-á  levada a santuário de forças e possibilidades espirituais junto das almas.

Por que não será permitida às entidades espirituais a revelação dos processos de cura da lepra, do câncer, etc.?
– Antes de qualquer consideração, devemos examinar a lei das provações e a necessidade de sua execução plena.
Na própria natureza da Terra e na organização de fluidos inerentes ao planeta, residem todos esses recursos, até hoje inapreendidos pela ciência dos homens. Jesus curava os leprosos com a simples imposição de suas mãos divinas.
O plano espiritual não pode quebrar o ritmo das leis do esforço próprio, como a direção de uma escola não pode decifrar os problemas relativos à evolução de seus discípulos.
Além de tudo, a doença incurável traz consigo profundos benefícios. Que seria das criaturas terrestres sem as moléstias dolorosas que lhes apodrecem a vaidade? Até onde poderiam ir o orgulho e o personalismo do espírito humano, sem a constante ameaça de uma carne frágil e atormentada?
Observamos as dádivas de Deus no terreno das grandes descobertas, mobilizadas para a guerra de extermínio, e contemplemos com simpatia os hospitais isolados e escuros, onde, tantas vezes, a alma humana se recolhe para as necessárias meditações.

Podem os Espíritos amigos atuar sobre a flora microbiana, nas moléstias incuráveis, atenuando os sofrimentos da criatura?
– As entidades amigas podem diminuir a intensidade da dor nas doenças incuráveis, bem como afastá-la
completamente, se esse benefício puder ser levado a efeito no quadro das provas individuais, sob os desígnios sábios e misericordiosos do plano superior.
Perguntas: 95,96,97,101,102

O Consolador
Chico Xavier
Emmanuel

OPINIÕES SOBRE A JUVENTUDE

Chico Xavier
“Em nossa reunião pública do O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ofereceu para estudo o item 9 do capítulo XIV, referente ao problema da indiferença dos filhos para com os pais terrestres. O Livro dos Espíritos nos deu a questão nº. 264 sobre a escolha de provas e rumos feita pelo Espírito antes da sua reencarnação.
Estabeleceu-se o diálogo entre vários pais e mães presentes à reunião, de permeio com as dissertações evangélicas pelos irmãos que se incumbem dessa tarefa. A troca de pontos de vista foi pacifica, mas muito ardente.
As opiniões sobre a juventude foram as mais diversas. Como de hábito, Emmanuel escreveu ao término do nosso encontro a página a que deu o título de “Jovens difíceis', que não só por mim, mas por instância de muitos dos amigos visitantes, envio-lhe para os seus comentários em favor de nossos estudos.”

JOVENS DIFÍCEIS
Emmanuel
Terás talvez contigo jovens difíceis para instalar convenientemente na vida.Inquestionavelmente, é preciso apoiá-los quanto se nos faça possível. Capacitemo-nos, porém, de que ampará-los não será traçar-lhes a obrigação de copiar-nos os tipos de felicidade ou vivência.
Claro que não nos compete o direito de abandoná-los a si próprios quando ainda inexperientes. Entretanto, isso não significa devamos destruir-lhes a vocação, furtando-lhes a autenticidade em que se lhes caracteriza a existência.
Sonharemos para nossos filhos, no Mundo, invejável destaque nas profissões liberais com primorosas titulações acadêmicas, mas é possível hajam renascido conosco para os serviços da gleba, aspirando a adquirir duros calos nas mãos a fim de se realizarem na elevação que demandam.
De outras vezes ideamos para eles a formação do lar em que nos premiem o anseio de possuir respeitáveis descendentes. No entanto, é possível estejam conosco para longas experiências em condições de celibato, carregando problemas e provas que lhes dizem respeito ao burilamento espiritual.
Às vezes, gritamos revoltados contra eles, exigindo nos adotem o modo de ser. Freqüentemente, porém, se isso acontece, acabamos por perdê-los em mãos que lhes deslustram os sentimentos ou lhes estragam a vida, quando não os empurramos, inconscientemente, para a furna dos tóxicos ou para os despenhadeiros do desequilíbrio mental com que se matriculam nos manicômios.
Compadece-te dos filhos que pareçam diferentes de ti.
Aceita-os como são e auxilia a cada um deles na integração com o trabalho em que se façam dignos da vida que vieram viver.
Ampara-os sem imposição e sem violência.
Antes de te surgirem à frente por filhos de teu amor, são filhos de Deus, cujo Amor Infinito vela em nós e por nós.
Ainda mesmo quando evidenciem características inquietantes, abençoa-os e orienta-os, quanto possível, a fim de que se mantenham por esteios vivos de rendimento do bem no Bem Comum.
E mesmo quando não te possam compartilhar do teto e se te afastem da companhia, a pretexto de independência, abençoa-os mesmo assim, compreendendo que todos nós, desde que nos vinculemos à ordem e ao trabalho no dever que nos compete, sem prejudicar a ninguém, desfrutamos por Lei Divina o privilégio de descobrir qual é para nós o melhor caminho de agir e servir, viver e sobreviver.

AMPARO DOS PAIS
Irmão Saulo
Todos os jovens precisam do amparo dos pais, embora na adolescência, em geral, a rebeldia dos filhos seja inevitável. Uma tradição de severidade paterna, pautada pelo autoritarismo político e religioso, deu aos pais o conceito errôneo de que devem sujeitar os filhos - e particularmente os jovens - aos seus princípios e maneira de ser. Mas os jovens trazem a sua própria personalidade e o seu próprio roteiro de vida, e justamente nessa face da adolescência estão firmando o seu eu diante do mundo.
É conhecido o problema da "crise da adolescência", sobre o qual Maurice Debesse escreveu um dos seus livros mais belos e profundos. Mas é em René Hubert, no capítulo sobre a Psicologia da Juventude, de sua "Pedagogia Geral", que encontramos maior sintonia com os princípios espíritas.
Psicólogos e Pedagogos conhecem bem esse problema que responde pelo chamado "conflito de gerações".
Emmanuel nos dá a sua chave ao lembrar que cada espírito já traz para a Terra a sua prova e o seu roteiro de serviço, escolhidos livremente na vida espiritual segundo as suas necessidades de evolução e aprimoramento.
O amparo dos pais não pode ser dado por meio de imposição e autoritarismo, sob pena de deixar de ser amparo para se transformar em tirania.
Se o "conflito de gerações" sempre existiu no mundo, agora se mostra mais violento porque o tempo da tirania está no fim e porque a era de transição em que vivemos acentua nos jovens os anseios do futuro. Os pais só poderão ampará-los se tiverem amor suficiente para compreendê-los e ajudá-los sem exigências. Está é também uma hora de aprendizado para os pais. E só o amor verdadeiro pelos filhos pode socorrê-los.
O jovem de hoje é o homem de amanhã. Os tempos mudam e não podemos querer sujeitá-los ao nosso modelo. Qualquer coação paterna só poderá afastá-los de casa e da família, lançando-os a meios e companhias perigosos. A verdadeira educação é o equilíbrio entre o amor e a compreensão. A energia paterna e a disciplina filial brotam naturalmente entre essas duas margens, fluindo como as águas de uma fonte na paisagem da vida.

Do livro “Na Era do Espírito”.
Psicografia de Francisco C. Xavier e Herculano Pires.
Espíritos Diversos.

ARTE E CIÊNCIA DE AJUDAR

A indiferença ante a dor do próximo é congelamento da emoção, que merece combate.
À medida que o homem cresce espiritualmente, mais se lhe desenvolvem no íntimo os sentimentos nobres.
Certamente não se devem confundi-los com os desregramentos da emotividade; igualmente não se os podem controlar a ponto de tornar-se insensível.
No bruto, a indiferença é o primeiro passo para a crueldade, porta que se abre na emoção para inúmeros outros estados de primitivismo.
A indiferença coagula as expressões da fraternidade e da solidariedade, ensejando a morte do serviço beneficente.
O antídoto para este mal, que reflete o egoísmo exacerbado, é o amor.

Se não pretendes partilhar do sofrimento alheio, ao menos minora-o com migalhas do que te excede.
Se não queres conviver com a dor do teu irmão, ajuda-o a tê-la diminuída com aquilo que te esteja ao alcance.
Se defrontas multidões de necessitados e não sabes como resolver o problema, auxilia o primeiro que te apareça, fazendo a tua parte.
Se te irrita a lamentação dos que choram, silencia-a com o teu contributo de amizade.
Imagina-te no lugar de algum d’Eles e saberás o que fazer, como efeito natural do que gostarias que alguém fizesse por ti.

Ninguém está seguro de nada, enquanto se encontra na Terra. A roda das ocorrências não pára.
Quem hoje está no alto, amanhã terá mudado de lugar e vice-versa.
E não só por isso.
Quem aprende a abrir a mão em solidariedade, termina por abrir o coração em amor.
Dá o primeiro passo, o mais difícil. Repete-o, treina os sentimentos e te adaptarás à arte e ciência de ajudar.

Há quem diga que os infelizes de hoje estão expiando os erros de ontem, na injunção de carmas dolorosos.
Ajudá-los, seria impedir que os resgatassem.
É correto que a dor de agora procede de equívocos anteriores, porém, a indiferença dos enregelados, por sua vez, está-lhes criando situações penosas para mais tarde.
Quem deve paga, é da Lei. Mas, quem ama, dispõe dos tesouros que, quanto mais se repartem, mais se multiplicam. É semelhante à chama, que acende outros pavios e sempre faz arder, repartindo-se, sem nunca diminuir de intensidade.
Faze pois, a tua opção de ajudar e o mais a Deus pertence.

Momentos de Meditação
Divaldo Franco
Joanna de Ângelis

MEU CARINHO A TODOS!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

BOM DIA!

A Doutrina Espírita é a medicação recuperativa das nossas vidas. Sua "substância ativa" é o Evangelho.
Sua "bula" é estritamente individual.
Para cada um haverá uma dosagem e forma de aplicação.
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Com certeza a Doutrina nos traz os esclarecimentos que tanto necessitamos; o manual que rege a vida,
o universo, as Leis Divinas e perfeitas.
Nos dá, o histórico de nossa vida espiritual:
Quem somos? de onde viemos? para quê viemos?
e qual o nosso objetivo?
Mas assim, como Ela liberta atráves do conhecimento que transmite, também dá ampla liberdade,
para o livre pensar e o livre aplicar.
Pois cada ser humano é único, é distinto.
E a capacidade de assimilar e de atuar nos setores da vida,
depende exclusivamente de cada um de nós.
Depende das experiências vivenciadas,
da bagagem espiritual que trazemos de existências passadas.
Estamos todos ligados neste grande processo de evolução,
mas a evolução individual acontece em diferentes modos, condições, e velocidade.
Somos aquilo que podemos realizar, e não aquilo que queremos!
É claro que, o querer, é importante; mas deve ser exercitado, a tal ponto, que será tão espontâneo em nós quanto piscar.
Abraço fraterno

SENSIBILIDADE

1 - Sou instável emocionalmente. Alterno alegria e tristeza, tranquilidade e tensão. Num dia muito animado, noutro mergulhado na fossa. Pode ser um problema espiritual?
Provavelmente você tem sensibilidade psíquica. Sem saber lidar com ela fica ao sabor dos ambientes e situações que vivencia, como folhas ao vento.

2 - Assimilo influências?
Exatamente. Em ambientes saudáveis, espiritualizados, sente-se bem. Onde há desajuste colhe impressões desagradáveis que alteram seu humor ou impõe-lhe desajustes físicos. Há muita gente nessa condição.

3 - É por isso que fico muito deprimido em velórios?
Você capta as vibrações de desalento da família. Reflete algo de sua angústia.

4 - Também noto que quando me deixo dominar pela irritação perco o controle e tomo atitudes de que me arrependo depois, agindo de forma agressiva. Tem algo a ver?
Em face de sua sensibilidade, sempre que se descontrola assimila correntes vibratórias negativas. Dá vexame.

5 - Nesses momentos eu estou dando uma manifestação de Espíritos agressivos?
Mais exatamente é uma manifestação de seu próprio Espírito, revivendo estágios de animalidade inferior, sob indução de influências atraídas pelo seu destempero.

6 - O que fazer para livrar-me desse problema?
Compareça às reuniões doutrinárias no Centro Espírita. Submeta-se à fluidoterapia. Estude diariamente “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Cultive a oração. Faça o propósito de renovar-se a cada dia, como lembra uma poesia de Christian Morgenstern:
És novo em cada momento novo, não sejas pois servilmente fiel ao velho.Se até hoje teu coração tem estado negro como carvão, tens o poder de torná-lo branco como o quartzo.

7 - E quanto à minha mediunidade?
Deixe que aconteça naturalmente, a partir de um entrosamento com as atividades do Centro.

8 - Mas não é importante desenvolvê-la para alcançar o equilíbrio?
A mediunidade é uma notável ferramenta de trabalho em favor do bem comum e de nossa própria felicidade. Considere, entretanto, que nosso equilíbrio não está subordinado ao desenvolvimento de suposta faculdade mediúnica. Depende muito mais do ajuste de nossas emoções, aprendendo a controlar nossa sensibilidade, a fim de que não sejamos dominados por Espíritos que dela se aproveitem.

Não pise na Bola
Richard Simonetti

A EDUCAÇÃO DOS MÉDIUNS

Se é certo que todos temos possibilidades mediúnicas, também o é, que nem todos possuem faculdades suficientemente desenvolvidas para atuarem, dominantemente, no ambiente em que vivem, pois somente em determinada fase do desenvolvimento tal coisa é possível.
Até chegar a esse ponto são, pois, os médiuns, vítimas de inúmeras perturbações, mais que quaisquer outros.
Quando, afinal, atingem um certo grau de eficiência própria, com eclosão e o domínio das faculdades, seus organismos ficam sujeitos a um funcionamento psíquico complexo e delicado, que exige constantes cuidados. E, por outro lado, justamente porque entram em campo de trabalho coletivo, pelo exercício diário das faculdades, passam a sofrer tentações de toda espécie.
Em geral é muito descuidada a educação dos médiuns e ainda não se chegou no Espiritismo a um conhecimento seguro e esclarecido a respeito deste assunto.
De início não basta que se mandem os médiuns assistir sessões ou ler livros de doutrina, porque muitas vezes nessas sessões não encontram eles orientadores competentes, nem o ambiente saturado de pureza fluídica de que necessitam e, quanto à leitura, nem sempre ela lhes fornecerá os esclarecimentos indispensáveis, de forma objetiva, que sirva de norma prática de conduta pessoal.
Muito raramente os médiuns podem ser autodidatas; invariavelmente precisam de orientação e orientadores competentes; como quaisquer outros são discípulos que precisam de mestres. Em geral ao se entregarem ao desenvolvimento, ao invés de obterem alívio para suas perturbações, de ocorrência infalível, consolo para suas mágoas, esclarecimento para suas dúvidas, força para sua luta obscura, segurança para suas vidas, encontram muitas vezes o personalismo de uns, a ignorância de outros, e um conhecimento empírico ou falso, que ainda lhes envenena a alma com superstições grosseiras.
Quando precisariam ambientes claros e elevados, encontram muitas vezes atmosferas pesadas, hostís, de Espíritos inferiores que vêem ainda acrescentar influências perniciosas àquelas de que já eram vítimas e contra as quais, justamente, iam buscar auxílio.
É preciso, portanto, que somente frequentem sessões onde encontrem ambientes verdadeiramente espiritualizados, onde imperem as forças boas e onde as más, quando se apresentarem, possam ser dominadas.
E sessões desta natureza só podem existir onde haja, da parte de seus dirigentes, um objetivo elevado a atingir, fora do personalismo e da influência de interesses materiais, onde os dirigentes estejam integrados na realização de um programa elaborado ‘e executado em conjunto com entidades espirituais de hierarquia elevada.

Mediunidade
Edgar Armond

OS LIVROS DA CODIFICAÇÃO ESPÍRITA

No dia 18 de abril de 1857 Allan Kardec publicou O Livro dos Espíritos. Três anos ele trabalhou para pôr em ordem as lições que os espíritos lhe enviavam. Era preciso analisá-las muito bem para verificar se estavam de acordo com a ciência.

Imaginemos que estamos em uma floresta e a noite é escura; somente às apalpadelas e muito devagarinho é que podemos caminhar e mesmo assim é fácil cair nos buracos. De repente um farol ilumina a floresta toda e mostra-nos a estrada; podemos então andar mais depressa e sem receio porque temos a luz para nos guiar.
A humanidade também andava mergulhada na noite escura da ignorância até o dia em que O livro dos Espíritos, como um farol poderoso, rasgou as trevas e indicou-nos o caminho do futuro, a Verdade e a Vida Eterna.

O Livro dos Espíritos nos ensina donde viemos, o que estamos fazendo na Terra e para onde iremos; é o alicerce da Doutrina Espírita.

Em Janeiro de 1861, Allan Kardec publicou O Livro dos Médiuns. Nesse livro Allan Kardec trata da parte prática do Espiritismo.

Em abril de 1864, Allan Kardec publicou o Evangelho Segundo o Espiritismo. Esse livro reúne as mais belas e consoladoras mensagens que os espíritos enviaram à Terra. Nele está explicado o
Evangelho de Jesus em toda sua pureza. É um livro que devemos ler durante toda nossa vida.

No dia 1º de agosto de 1865, Allan Kardec publicou o livro intitulado O Céu e o Inferno, ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo. Lendo-o ficamos sabendo quais são os castigos e as recompensas futuras e a situação dos espíritos no mundo espiritual.

Em janeiro de 1868, publicou A Gênese, os Milagres e as Predições, Segundo o Espiritismo.
Nele Allan Kardec nos explica cientificamente a formação da Terra, o que são os milagres e as profecias e várias leis que regem o universo.

Dentre os continuadores da obra de Allan Kardec é preciso citar Léon Denis que desenvolveu a parte filosófica da Doutrina Espírita e Gabriel Delanne que lhe expôs a parte científica.
Os livros de Allan Kardec, Léon Denis e Gabriel Delanne devem ser lidos carinhosamente por todos os encarnados que desejam progredir.
52 de Lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO

Um dia, um pobre homem descia da cidade de Jerusalém para uma outra cidade, Jericó, a trinta e três quilômetros daquela capital, no vale do Rio Jordão.
A estrada era cheia de curvas. Nela havia muitos penhascos, em cujas grutas era comum se refugiarem os salteadores de estradas.
O pobre viajante foi assaltado pelos ladrões. Os salteadores usaram de muita maldade, pois, além de roubarem tudo o que o pobre homem trazia, ainda o espancaram com muita violência, deixando-o quase morto no caminho.
Logo depois do criminoso assalto, passou por aquele mesmo lugar um sacerdote do Templo de Salomão.
Esse sacerdote vinha de Jerusalém, onde possivelmente terminara seus serviços religiosos, e se dirigia também para Jericô. Viu o pobre viajante caido na estrada, ferido, meio morto. Não se deteve, porém, para socorrê-lo. Não teve compaixão do pobre ferido, abandonado no chão da estrada. Apesar dos seus conhecimentos da Lei de Deus, era um homem de coração muito frio. Por isso, continuou sua viagem, descendo a montanha, indiferente aos sofrimentos do infeliz...
Instantes depois, passa também pelo mesmo lugar um levita. Os levitas eram auxiliares do culto religioso do Templo. Esse levita não procedeu melhor do que o sacerdote. Também conhecia a Lei de Deus, mas, na sua alma não havia bondade e ele fez o mesmo que o padre, seu chefe. Viu o ferido e passou de largo.
Uma terceira pessoa passa pelo mesmo lugar. Era um samaritano, que igualmente vinha de Jerusalém. Viu também o infeliz ferido na estrada, mas, não procedeu como o sacerdote e o levita. O bom samaritano desceu do seu animal, aproximou-se do pobre judeu e se encheu de grande compaixão, quando o contemplou de perto, com as vestes rasgadas e sangrentas e o corpo ferido pelas pancadas que recebera.
Imediatamente, o bondoso samaritano retirou do seu saco de viagem duas pequenas vasilhas. Uma era de vinho, com ele desinfetou as feridas do pobre homem; outra, de azeite, com que lhe aliviou as dores. Atou-lhe os ferimentos e levantou o desconhecido, colocando-o no seu animal. Em seguida, conduziu-o para uma estalagem próxima e cuidou dele como carinhoso enfermeiro, durante toda a noite.
Na manhã seguinte, tendo de continuar sua viagem, chamou o dono do pequeno hotel, entregou-lhe dois denários e recomendou-lhe que cuidasse bem do pobre ferido:
— Tem cuidado com o pobre homem. Se gastares alguma coisa além deste dinheiro que te deixo, eu te pagarei tudo quando voltar.
(Lucas, capítulo 10º, versículos 25 a 37)
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Jesus contou esta parábola a um doutor da lei que Lhe havia perguntado:
— Mestre, que devo fazer para possuir a Vida Eterna?
Jesus lhe respondeu que era necessário amar a Deus de todo o coração, de toda a alma, de todas as forças e de todo o entendimento; e também amar ao próximo como a si mesmo.
O doutor da lei, apesar de sua sabedoria, perguntou ao Divino Mestre quem é o próximo. Então, Jesus lhe contou a Parábola do Bom Samaritano.
Terminada a história, o Senhor perguntou ao sábio judeu:
— Qual dos três (o sacerdote, o levita ou o samaritano) te parece que foi o próximo do pobre homem que caiu em poder dos ladrões?
— Foi o que usou de misericórdia para com ele —respondeu o doutor.
— Vai e faze o mesmo — disse-lhe o Divino Mestre.


O nosso próximo,é qualquer pessoa que esteja em nosso caminho; é qualquer alma necessitada de auxílio; é aquele que tem fome, que tem sede, que está desamparado, que está sofrendo na prisão ou no leito de dor...
Esteja sempre pronto para socorrer quem sofre, como o bondoso samaritano fez, sem qualquer indagação ao necessitado.
Que você faça o mesmo, como Jesus pediu. Nunca pergunte, nunca procure saber coisa alguma daquele que você pode e deve auxiliar. Não se interesse em saber se o pobre, se o doente, se o orfãozinho necessitado é espírita ou católico, se é judeu ou protestante, se é pessoa branca ou de cor. Não se interesse em saber quais as idéias que ele professa ou a politica que ele acompanha. Não cultive no coração os odiosos preconceitos de raça, de religião ou de cor. .
Que você enxergue somente a dor do próximo, para aliviá-la.
É Jesus quem pede ao seu coração:
 “Vá e faça o mesmo”
Sempre, em toda parte, com quem quer que seja. Este é o caminho da Vida Eterna, com Jesus.

Histórias que Jesus Contou
Clóvis Tavares

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

A ilusão fascina, mas se desvanece.
A posse agrada, porém se transfere de mãos.
O poder apaixona, entretanto, transita de pessoa.
O prazer alegra, todavia é efêmero.
A glória terrestre exalta e desaparece.
O triunfador de hoje, passa, mais tarde, vencido...

A dor aflige, mas passa.
A carência aturde, porém um dia se preenche.
A debilidade orgânica deprime, todavia, liberta da paixão.
O silêncio que entristece, leva à meditação que felicita.
A submissão aflige, entretanto engrandece e enrija o caráter.
O fracasso espezinha, ao mesmo tempo ensina o homem a conquistar-se.

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Tudo passa, por isso devemos viver confiantes, na certeza que nada perdura para sempre, a não ser, aquilo que realmente tem importância - o amor, o restante são lições passageiras.
Não nos pertubemos tanto nas dores que passamos, pois através delas que acordamos das ilusões que nos envolvemos.
É difícil mas necessária.
Abraço Fraterno

24ªAULA- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Fraudes, Mistificações, Contradições
Fraudes
A significação do termo é burla, logro, engano.
Pressupõe uma atitude pensada previamente com a finalidade de fazer parecer verdadeira uma coisa que é falsa.

Nas fraudes, podemos considerar que elas podem ser produzidas por:
• Falsos médiuns: espertalhões e pessoas pouco escrupulosas que usam a falsa mediunidade para explorarem as pessoas que os procuram. Utilizam a prestidigitação, o ilusionismo, auferindo lucros materiais e vantagens pessoais.
• Verdadeiros médiuns: indivíduos que apesar de realmente possuírem a faculdade mediúnica, sem qualidades morais que enobrecem este dom, não medem esforços em "ajudar" a realização dos fenômenos quando os Espíritos não os provocam, ou, ainda, quando demoram a agir ou se ausentam.

As fraudes acontecem mais freqüentemente na realização dos fenômenos objetivos ou efeitos físicos, tais como: materialização, transporte, transfiguração, operações espirituais, etc.

Pelo fato de pessoas inescrupulosas utilizarem o dom mediúnico para fraudarem, ou falsos médiuns falsearem manifestações dos Espíritos, não é argumento suficiente para dizer que a mediunidade não existe.

Outro fator importante é analisarmos se existe o interesse pessoal ou vantagens financeiras.

Fiquemos a tento quanto as fraudes, analise sempre:
a) Desinteresse material e pessoal na realização dos fenômenos ou prática mediúnica;
b) Conhecimento do Espiritismo que explica o mecanismo das comunicações e o intercâmbio entre os dois planos material e espiritual;
c) Moralidade notória dos médiuns;
d) Estudo prévio da Doutrina Espírita para todos os que vão participar de atividades mediúnicas;
e) Ausência de todas as causas de interesse material ou de amor próprio estimulando a provocação dos fenômenos.

Mistificações
Mistificar significa enganar, burlar, ludibriar, abusar da credulidade dos outros.

Embora todos os cuidados que o exercício da mediunidade exigem, nenhum médium está isento de ser mistificado.
Nas mistificações, o medianeiro é colocado em situações ridículas, apresentando comunicações absurdas, mentirosas, vazias em seu conteúdo. Os Espíritos agem e o médium não participa da farsa.

Ele poderá, algumas vezes, deixar passar informações de seu próprio inconsciente, sem a presença de entidades espirituais, mas, neste caso, é um fenômeno anímico e não se trata de mistificação.

Geralmente, as mistificações ocorrem com maior frequência nos fenômenos subjetivos, de natureza inteligente, como a psicofonia e a psicografia. Allan Kardec nos aconselha:

"Como garantia contra a mistificações, não devemos exigir do Espiritismo, senão o que ele pode e deve nos oferecer; seu fim é a melhoria moral da humanidade; se nós não nos afastarmos deste ponto, jamais seremos enganados, porque não há duas maneiras de compreender a verdadeira moral, aquela que pode ser admitida por todo homem de bom senso."
"O papel dos Espíritos não é de ensiná-los as coisas deste mundo, mas de guiá-los de modo seguro naquilo que lhes pode ser útil no outro."
Em [LM - it 303] Kardec indaga:

"Por que Deus permite que pessoas sinceras e que aceitam o Espiritismo de boa fé, sejam mistificadas, isto não lhes acarretaria o inconveniente de abalar a crença?"
R - "Se isto lhes abalar a crença, é porque sua fé não é muito sólida, quem renuncia ao Espiritismo por um simples desapontamento prova que não o compreende e não o toma em sua parte séria. Deus permite as mistificações para provar a perseverança dos verdadeiros adeptos e punir os que fazem do Espiritismo um objeto de divertimento."

As mistificações mais comuns são:
• Revelação de tesouros ocultos;
• Anúncios de herança ou outras fontes de riqueza;
• Predição com épocas determinadas;
• Indicações relativas a interesses materiais;
• Teorias ou sistemas científicos ousados; Enfim, tudo o que se afasta do objetivo moral das comunicações.