quinta-feira, 29 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Cultive a Verdade em todos os momentos de sua vida,
e a Verdade o levará triunfalmente ao progresso.
Seja verdadeiro em todos os pensamentos,
ações e emoções, e nada lhe ocorrerá de mal.
Deixe que a Divindade se manifeste por seu intermédio,
e procure ouvir a voz silenciosa que lhe fala do fundo de seu coração, por meio de sua consciência.
Obedeça aos conselhos que ela lhe der!
Minuto de Sabedoria

20ªAULA- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 19
Obsessão: Classificação

Afirmava Kardec que a obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir, e que resultam do grau de constrangimento e da natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é um termo genérico, pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.

Obsessão Simples
Na obsessão simples o Espírito inferior procura, através de sua tenacidade e persistência, intrometer-se na vida do obsediado, dando-lhe sugestões que, na grande maioria das vezes, são contrárias a sua forma habitual de pensar. Quando se trata, por exemplo, de um médium acometido por obsessão simples, o Espírito inferior se intromete nas suas comunicações e o impede de se comunicar com outros Espíritos, ou se apresenta substituindo e se fazendo passar por outros. Entretanto, esclarece Kardec, ninguém está obsediado pelo fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. A obsessão consiste na ação persistente de um Espírito, e do qual não se consegue desembaraçar, à pessoa sobre quem ele atua. O melhor médium pode ser enganado, sobretudo no começo, que lhe falta a experiência necessária, pode-se pois, ser enganado sem ser obsediado.
O Espírito Manoel Philomeno de Miranda afirma-nos:
"A obsessão simples, é uma parasitose comum em quase todas as criaturas, considerando o natural intercâmbio psíquico existente em todos os setores do Universo."
Entretanto, o problema reside na fixação, pois o próprio significado da palavra obsessão, como vimos, revela idéia fixa, o que caracteriza o instalação do processo obsessivo. Surgem, assim, como sinais e sintomas da obsessão simples, as desconfianças excessivas, os estados de insegurança pessoal, as enfermidades sem causas definidas, etc. Observamos também, mudanças algo súbitas no temperamento habitual do obsediado, em razão das mensagens telepáticas emitidas pelo obsessor e reforçadas nos clichês mentais que ressurgem dos arquivos do inconsciente. Podemos incluir nessa categoria os casos de obsessão de efeitos físicos, isto é, a que consiste nas manifestações ruidosas e obstinadas de alguns Espíritos, que fazem se ouçam, espontaneamente pancadas, ruídos.
Pelo que chamamos manifestações físicas espontâneas ou obsessão de efeitos físicos.

Fascinação
Na fascinação, as conseqüências são mais sérias. É uma ilusão, produzida pela ação direta do Espírito obsessor sobre o pensamento do médium, e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio e o seu julgamento relativamente às comunicações. O fascinado não acredita que o estejam enganando e o Espírito fascinador tem a capacidade de lhe inspirar confiança cega, que o impede de compreender o absurdo do que escreve ou fala, ainda que este absurdo esteja claro a todos os que os cercam. A ilusão pode mesmo ir ao ponto de fazê-lo ver o sublime na linguagem mais ridícula.
O fascinado não se sente incomodado com a presença e a influência do obsessor, muitas vezes até gosta, e forma-se então o verdadeiro processo de simbiose psíquica.
O médium fascinado se acredita guiado por uma entidade espiritual de alto gabarito, pois que usa nome de personagens famosos ou de Espírito de valor. O Espírito obsessor nesses casos é hábil, astuto e profundamente hipócrita, pois usa uma imagem que esconde suas verdadeiras intenções. Usa com freqüência as palavras caridade, humildade e amor a Deus como credenciais, mas, através de tudo, deixa transparecer sinais de inferioridade.
A fascinação é difícil de ser tratada porque o obsediado recusa orientação e tratamento, pois não acredita estar sob influência obsessiva, e até, às vezes, acredita que todos os demais é que se encontram obsediados, magoa-se e afasta-se das pessoas que o podem esclarecer.
Geralmente, os médiuns fascinados vagueiam de um centro ao outro e, muitas vezes, terminam por criarem seus próprios centros espíritas onde serão onipotentes.

Subjugação
A subjugação é o tipo de obsessão em que existe a paralisia da vontade do obsediado e o obsessor assume o domínio completo de sua vítima, que é escravizada, perdendo a vontade própria. A subjugação pode ser moral ou corporal (física).
Na subjugação física, o Espírito obsessor atua sobre os órgãos materiais e provoca atos motores involuntários, variando, desde situações, como por exemplo, necessidade de escrever nas horas mais inoportunas até situações ridículas como gestos involuntários, etc. Na subjugação física, o indivíduo age contra a sua vontade e tem consciência do ridículo a que se expõe e que não consegue evitar, sofrendo muito com isso. Pode, algumas vezes, praticar atos violentos.
Na subjugação moral ou psíquica, o subjugado é levado a tomar resoluções freqüentemente absurdas e comprometedoras, muito diversas da sua vontade, que, por uma espécie de ilusão, ele crê sensatas.
O paciente subjugado vai sendo dominado mentalmente, tombando em estado de passividade, geralmente sob tortura emocional, chegando a perder por completo a lucidez (consciência).
O subjugado perde temporária ou definitivamente, durante a sua atual reencarnação, o controle sobre a área da consciência, não podendo se expressar livremente.
A visão, a audição e os demais sentidos confundem a realidade objetiva. Por fim, o obsessor toma conta dos centros de comando motor e domina fisicamente a vítima que lhe fica inerte, subjugada moral e fisicamente, agindo como um louco vulgar.
A subjugação é de mais fácil reconhecimento, mas de difícil tratamento, e é raro haver cura sem deixar seqüelas. Não devemos supor na subjugação, o Espírito obsessor tome lugar no corpo do obsediado, há, sim, uma supremacia da sua vontade dominando completamente a do médium.
Lembramos ainda que a obsessão é o peso que tomba sempre sobre os ombros das consciências comprometidas.
A Doutrina Espírita veio desvendar o processo de nossa libertação, revelando que a cura só ocorrerá se os envolvidos no processo, reconhecendo seus débitos, procurarem a melhora.
Vem demonstrar que a nossa libertação deve ser conquistada a cada dia com o empenho de todas as nossas energias e o selo de nossa responsabilidade. Dos tormentosos processos obsessivos o homem só se libertará quando compreender o quanto é responsável pelo próprio tormento, e pelos que causa, aos que hoje lhe batem às portas do coração, roubando a paz que julgava merecer. Liberdade e responsabilidade. Para merecermos a primeira temos que assumir a segunda!
Bibliografia
1) Livro dos Médiuns - Allan Kardec
2) A Gênese - Allan Kardec
3) Nas Fronteiras da Loucura - Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo P. Franco
4) Grilhões Partidos - Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo P. Franco
5) Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
6) Ação e Reação - André Luiz / Chico Xavier

A DOUTRINAÇÃO

Nas sessões espíritas não se pretende abranger todos os espíritos necessitados – o que seria impossível – mas cuidar daqueles que estão mais ligados a nós.
A doutrinação de um espírito perturbado é quase sempre o pagamento de uma dívida nossa para aquele espírito. Se o prejudicamos ontem, hoje o socorremos. E ele, socorrido, torna-se um novo assistente da grande batalha pelo esclarecimento geral.
Cada espírito que conquistamos para o bem representa um novo impulso na luta, o acréscimo de mais um companheiro, um aumento do bem. Devemos sempre lembrar que o bem é contagiante.

OBSESSÃO
Se libertarmos uma vítima da obsessão na Terra, libertamos outra no mundo espiritual que nos cerca.
Essa multiplicação se processa num crescendo, atingindo progressivamente a centenas de pessoas e espíritos.
Alegam alguns que os espíritos perturbados são assistidos no próprio plano espiritual. Mas Jesus, por acaso, deixou de assistir aos espíritos necessitados, aqui mesmo, na Terra? Pelo contrário, os assistiu e mandou ainda os seus discípulo fazerem o mesmo.
A experiência espírita confirma o acerto do atendimento terreno, demostrando cientificamente que os espíritos desencarnados, mas ainda muito apegados às condições da vida material, precisam de assistência mediúnica para se livrarem desse apego.
Nas sessões, como observou o sábio francês Gustavo Geley, a emanação de ectoplasma forma um ambiente favorável às relações dos espíritos com os homens. Nesse ambiente mediúnico os espíritos apegados à matéria sentem a impressão de maior segurança, como se estivessem novamente encarnados .
Muitas vezes, nas sessões , Espíritos orientadores servem-se de um médium para doutrinar mais facilmente essas entidades confusas . Isso confirma a dificuldade, acentuada por Kardec, que Espíritos mais evoluídos encontram para esclarecer os inferiores no plano espiritual.

EFICÁCIA
As sessões espíritas de doutrinação e desobsessão provaram sua eficácia desde Kardec até os nossos dias, enquanto as opiniões contrárias não se firmam senão em opiniões pessoais, palpites deduzidos de falsos raciocínios, por falta de real conhecimento desse grave problema.
Os que hoje procuram diminuir o valor e a importância dessas sessões nos Centros não passam de palpiteiros .
Os Centros Espíritas bem organizados e bem orientados não se deixam levar por esses palpites , pois possuem suficiente experiência nesse campo altamente melindroso de suas atividades doutrinárias.
Da mesma maneira, os que pretendem que as sessões dos Centros sejam dedicadas apenas às manifestações de Espíritos Superiores, revelam egoísmo e falta de compreensão doutrinária.
A parte mais importante e necessária das atividades mediúnicas, mormente em nossos dias, é precisamente a da prática doutrinária da desobssessão.
Trabalhar nesse setor é dever constante dos médiuns esclarecidos e dedicados ao bem do próximo.

O Centro Espírita
J.Herculano Pires

PROJEÇÃO DA CONSCIÊNCIA

A projeção da consciência (viagem astral, projeção astral, desprendimento espiritual, desdobramento espiritual, emancipação
da alma, viagem fora do corpo) é uma experiência mais comum do que se pensa, e muitas pessoas passam por algo assim sem saber
realmente do que se trata. Inclusive, até mesmo para situar melhor os leitores, posso relacionar aqui alguns dos sintomas clássicos dessa experiência:

Catalepsia projetiva:
Esse fenômeno causa medo em muitas pessoas, mas é muito mais comum do que se pensa. A pessoa acorda no meio da noite (ou mesmo numa soneca durante o dia) e descobre que não consegue
se mexer. Parece que uma paralisia tomou conta do corpo. Ela não consegue mexer um dedo sequer. Tenta gritar para chamar alguém, mas não sai voz nenhuma.
A pessoa luta tenazmente para sair desse estado, mas parece que uma força invisível tolheu-lhe os movimentos. Inclusive, pode ter alguém deitado do lado e não perceber nada do que está acontecendo. Dominada por aquela paralisia, a pessoa grita mentalmente: “Eu tenho que acordar! Isso deve ser um pesadelo!”
Mas ela já está acordada, só não consegue se mover. Devido ao pânico que a pessoa sente, seus batimentos cardíacos se aceleram.
A adrenalina se espalha pela circulação e estimula o corpo.
O resultado disso é que a pessoa recupera os movimentos abruptamente, normalmente com um solavanco físico (espasmo muscular). Em poucos momentos, seu cérebro racionaliza o fato e dá a única resposta possível: “Foi um pesadelo!”
Algumas pessoas mais impressionáveis podem fantasiar algo e jogam a culpa da paralisia em demônios ou seres espirituais.
Na verdade, a pessoa acordou no meio de um processo vibratório decorrente da mudança do padrão de vibrações do corpo espiritual em relação ao corpo físico. Ela acordou em um estado transicional dos corpos. Simplesmente, ela despertou para uma situação que ocorre todas as noites quando ela dorme. Antes, ocorria com ela adormecida, e naquela situação ela acordou bem no meio da transição.
Se a pessoa ficar quieta e não tentar se mover, sentirá uma sensação de flutuação por sobre o corpo. Ocorrerá um desprendimento espiritual consciente! E então ela poderá comprovar na prática de que aquilo é realmente uma saída do corpo. Verificará por ela mesma de que não se trata de doença ou coisa do demônio. Se ela não quiser tentar a experiência, é só tentar mover o dedo indicador
de uma das mãos ou uma das pálpebras, assim ela recupera o movimento tranquilamente.

obs: continua nas próximas postagens.

Viagem Astral
Victor Rebelo

ARTE DE OUVIR

Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém.
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam a cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.
Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.

Divaldo Pereira Franco
Episódios Diários 
Pelo Espírito Joanna de Ângelis