domingo, 21 de março de 2010

Oração


Conversando com Chico


Ante as lutas que surgiram ao longo do tempo, algumas vez chegou a pensar em viver a sua própria vida, deixando a mediunidade?

“No princípio das tarefas, estranhei a disciplina a que devia submeter-me. Fiquei triste ao imaginar que eu era uma pessoa rebelde e, nesse estado de quase depressão, certa feita me vi, fora do corpo, observando um burro teimoso puxando uma carroça que transportava muitos documentos.

Notei que o animal, embora trabalhando, fitava com inveja os companheiros da sua espécie que corriam livremente no pasto, mas viu igualmente que muitos deles entravam em conflitos, dos quais se retiravam com pisaduras sanguinolentas.

O burro começou a refletir que a vida livre não era tão desejada como supusera, de começo.

A viagem da carroça seguia regularmente, quando ele se reconheceu amparado por diversas pessoas que lhe ofereciam alfafa e água potável.

Finda a visão-ensinamento, coloquei-me na posição do animal e compreendi que, para mim, era muito melhor estar sob freios disciplinares, do que ser livre no pasto da vida, para escoicear companheiros ou ser por eles escoiceado”.

Anuário Espírita (1988)

O materialismo


"Por uma aberração da inteligência, há pessoas que não vêem nos seres orgânicos nada mais que a ação da matéria, e a esta atribuem todos os nossos atos. Não vêem no corpo humano senão a máquina elétrica; não estudaram o mecanismo da vida senão no funcionamento dos órgãos; viram-na extinguir-se muitas vezes pela ruptura de um fio, e nada mais perceberam além desse fio; procuraram descobrir o que restava, e como não encontraram mais do que a matéria inerte, não viram a alma escapar-se e nem puderam pegá-la, concluíram que tudo estava nas propriedades da matéria, e que. portanto, após a morte, o pensamento se reduz ao nada. Triste conseqüência, se assim fosse, porque então o bem e o mal não teriam sentido; o homem estaria certo ao não pensar senão em si mesmo e ao colocar acima de tudo a satisfação dos prazeres materiais; os laços sociais estariam rompidos e os mais santos afetos destruídos para sempre. Felizmente, essas idéias estão longe de ser generalizadas; pode-se mesmo dizer que estão muito circunscritas, não constituindo mais do que opiniões individuais, porque em parte alguma foram erigidas em doutrina. Uma sociedade fundada sobre essa base traria em si mesma os germes da dissolução, e os membros se despedaçariam entre si, como animais ferozes."

comentário de Kardec
O livro dos Espíritos
cap.2 item III

Crer sem Ver e Ver para Crer


Ante a incredulidade de Tomé, Jesus disse que bem-aventurados são os que não viram e creram.
Quanta sabedoria nestas palavras, pois os olhos que verdadeiramente vêem não são os do corpo, e sim, os do espírito.
Mas o homem vive somente mergulhado nas coisas perecíveis da matéria necessita sempre de um sinal, para crer. Em todos os tempos, sempre foi assim:

  • Cristovão Colombo apresentou seu projeto aos membros da igreja reunidos no Colégio dos Altos Estudos, e foi notificado de que o projeto se assentava em base falsa e imaginária. Argumentavam que a Terra “é chata e rodeada de água”, acreditar que existem dois hemisférios habitados, seria incompatível com os dogmas de fé, admiti-lá redonda, seria mesma coisa que dizer que há homens que não descendem de Adão.

  • A igreja também desmentiu Galileu, quando ele disse que a Terra gira em torno do sol, preferindo ficar apegada ao sistema geocêntrico (a Terra como centro do sistema planetário, em torno do qual girariam todos os astros), pois o sistema heliocêntrico, demonstrado por Galileu contrariava os dogmas.

  • Quando Joana D’Arc afirmou que ouvia vozes dos espíritos, foi taxada de feiticeira, relapsa e herege. Joana que foi condenada a morrer queimada na fogueira da inquisição foi depois considerada heroína e santa.

Passados mais de dois mil anos das revelações das Verdades Eternas trazidas por Jesus e outros grandes missionários, ainda prevalecem teorias errôneas no tocante a essas verdades como a crença na vida única do Espírito, nas penas eternas, no pecado original, e de que a Terra é o único mundo habitado do Universo.
Por ter trazido à Terra as Verdades Eternas, enfrentando a incredulidade dos homens Jesus foi crucificado; Sócrates, condenado a beber cicuta; João batista, decapitado; Paulo de Tarso, perseguido e também decapitado, muitos profetas foram perseguidos e mortos e muitos emissários dos céus sofreram a incompreensão e o sarcasmo dos homens.
Daí, a importância de descartarmos a fé cega, que conduz ao fanatismo. Como afirmou Allan Kardec, ele na não é mais deste século. E Kardec disse isso no século 19!

“Estamos no século em que o Espírito humano tornou-se mais exigente e a fé cega já não tem mais sentido, reinando a descrença nas igrejas que a impõem. Vivendo sem ideal e sem esperança em outra vida, o homem tenta transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas geram as mais esdrúxulas doutrinas de ação e reação. Na ânsia furiosa de predomínio econômico, guerras mundiais assolaram o planeta. Toda a esperança para a Humanidade hoje se apóia no espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina Crista: Eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos.
Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas.”

Extraído:
Nota de rodapé, no item 7, capitulo XiX de O Evangelho Segundo Espiritismo, 1948
Federação Espírita Brasileira.


Altamiro Carneiro
Jornal Espírita
Nov/09

Bom Dia!




Nesta manhã venho falar sobre duas coisas importantes para o nosso fortalecimento: A meditação e a leitura.
A meditação, momento em que nos esvaziamos das coisas dos mundo físico e entramos em contato com a nossa essência espiritual, e neste momento entramos num estado de plenitude espiritual, de profundo bem-estar. E com isso poderemos mudar o modo de viver este dia, recebendo as situações que venham a acontecer, talvez de uma forma mais tranquila, pois estamos conectados a nossa divina essência.
A leitura, outro recurso valioso. Quanto aprendemos com um livro. Leia, nem que seja apenas uma página ou apenas um páragrafo de um livro edificante.
O livro espírita é uma benção em minha vida. Quanto esclarecimento, quanta consolação obtenho nessas leituras. Nossos erros muitas vezes deriva na nossa própria ignorância em relação as leis Divinas, quando nos esclarecemos, mudamos nosso comportamento.

A ignorância é nossa pior inimiga!

Um ótimo Domingo,

Muita Paz e Luz no seu coração!

Angel