segunda-feira, 6 de setembro de 2010

BOM DIA!

Tudo nesta vida há o seu momento,
e tudo o que fazemos ou
deixamos de fazer na oportunidade surgida,
estará em nossa consciência, nos martírizando
ou nos dando o doce sabor das lembranças boas.
Saibamos apreciar os momentos bons,
a superar os maus, e nos conter naqueles duvidosos.
Pois uma titude tomada para o bem ou para o mal,
se refletirá em nossa alma por toda uma existência
ou por toda eternidade!

Paz no seu coração!

ACASO OU DESTINO ?

O tema é muito instigante num bate-papo: acaso, destino, fatalidade... Neste contexto, por exemplo, há os que acreditam que nascemos com o destino totalmente já traçado. Para outros, não existe destino, e há os que vêem com ressalvas, ou seja, existe só para determinadas circunstâncias. Particularmente, defendo a hipótese de que certos eventos já vêm escritos no nosso livro de vida, para serem vivenciados em cada jornada evolutiva. Isso, porém, não elimina o livre-arbítrio, que nos oferece o compromisso de escolha em alguns aspectos espirituais.

 Esclareço: é uma opção individual melhorarmos ou persistirmos num erro. Podemos burilar ou não o nosso ser, a curto prazo, ou deixar para depois, e assim sucessivamente.

Mas, repito, "o acaso não existe". O que tem de acontecer, acontece e só atinge quem deve atingir.

 Para ilustrar o meu ponto de vista, recebo um e-mail que conta histórias de sobreviventes daquela inesquecível tragédia de 11 de setembro, em Nova York.
E o que chama atenção são exatamente os pequenos detalhes. "Conta-se que o chefe de uma empresa chegou tarde, simplesmente, porque aquele dia era o primeiro em que seu filho foi ao jardim de infância.

Um outro estava vivo porque era seu dia de trazer rosquinhas.
Uma mulher atrasou-se porque o seu despertador não funcionou. Outra porque ficou presa num congestionamento causado por um acidente. Um outro havia perdido o ônibus.Uma mulher teve que trocar de roupa porque derramou café em seu vestido. Um outro teve dificuldade em fazer pegar o motor do carro. Alguém teve que atender a uma ligação. O filho de outro demorou-se para sair da cama. Alguém não encontrava um táxi".

A pessoa, no e-mail, que falou sobre estes depoimentos, logo após escreveu: "Muitas outras histórias... pequenos detalhes... contratempos...talvez, algum dia, sejam escritas num livro.
Aquele homem com quem eu conversava estava vivo porque tinha vestido sapatos novos que lhe causaram uma bolha no pé e teve que parar numa farmácia para comprar atadura.

Hoje, quando pego um congestionamento de trânsito, perco um elevador, atendo uma ligação no momento de uma saída...pequenas coisas que me aborreciam penso comigo...estou exatamente onde Deus quer que eu esteja neste momento.

Que Deus continue a abençoar você com todos estes pequenos aborrecimentos que o faça lembrar de seus propósitos.

Na próxima vez que parecer que 'se levantou com o pé esquerdo', seus filhos demorando para se vestirem, não lembrar onde deixou as chaves do carro, pegar todos os semáforos fechados no caminho do trabalho, não fique triste, não se irrite, não se sinta frustrado, louve a Deus e agradeça. Nem sempre compreendemos os desígnios divinos. Acredito que Ele queira sempre o melhor para nós, o difícil é ler suas entrelinhas...".

Moral da história e reforço de minha tese: O destino existe. Observem que só morreram os que estavam destinados para aquele dia e circunstâncias. Estes pequenos "imprevistos" acontecem muito no nosso dia-a-dia, como forma de nos livrar de algum tipo de dissabor. Quantas pessoas não perderam o avião, a hora, e foi exatamente esta mínima ação que os fez sobreviver ?
"Há males que vêm para o bem". Como tal, que consigamos ter paciência, serenidade, e entendê-los, fazendo uma leitura positiva, para podermos sempre poder contar estas histórias.


Fátima Farias
Portal do Espírito

TESTE:

Para saber se você é um bom pai/mãe.

Responda a estas perguntas:

Você ajuda suas crianças no trabalho escolar?
Você se interessa por seus passatempos?
Você mostra afeto por sua esposa na frente delas?
Você corrige o que falam para você e para os irmãos respeitosamente?
Você aproveita estar com suas crianças e elas com você?
Suas crianças correm até você quando estão magoadas?
Sua agenda está cheia de coisas para fazer com suas crianças?
Você educa suas crianças tranquilamente e suavemente sem gritar?
Quando coloca suas crianças na cama à noite, lhes diz "te amo"?
Você faz o café da manhã de sábado para elas?

Se você respondeu SIM à estas questões, então não há dúvidas. E, cá entre nós, moleza este teste, não é?
Lembre-se, sua família em primeiro lugar!

Minuto da Família

DAR DE SI MESMO

Laurinha, embora contasse apenas com oito anos de idade, tinha um coração generoso e muito desejoso de ajudar as pessoas.
Certo dia, na aula de Evangelização Infantil que frequentava, ouvira a professora, explicando a mensagem de Jesus, falar da importância de se fazer caridade, e Laurinha pôs-se a pensar no que ela, ainda tão pequena, poderia fazer de bom para alguém.
Pensou...pensou... e resolveu:
- Já sei! Vou dar dinheiro a algum necessitado.
Satisfeita com sua decisão, procurou entre as coisas de sua mãe e achou uma linda moeda.
Vendo Laurinha com dinheiro na mão e encaminhando-se para a porta da rua, a mãe quis saber onde ela ia.
Contente por estar tentando fazer uma boa ação, a menina respondeu:
- Vou dar esse dinheiro a um mendigo!
A mãezinha, contudo, considerou:
- Minha filha, esta moeda é minha e você não pode dá-la a ninguém porque não lhe pertence.
Sem graça, a garota devolveu a moeda à mãe e foi para a sala, pensando...
- Bem, se não posso dar dinheiro, o que poderei dar?
Meditando, olhou distraída para a estante de livros e uma idéia surgiu:
- Já sei! A professora sempre diz que o livro é um tesouro e que traz muitos benefícios para quem o lê.
Eufórica por ter decidido, apanhou na estante um livro que lhe pareceu interessante, e já ia saindo na sala quando o pai, que lia o jornal acomodado na poltrona preferida, a interrogou:
- O que você vai fazer com esse livro, minha filha?
Laurinha estufou o peito e informou:
- Vou dá-lo a alguém!
Com serenidade, o pai tomou o livro da filha, afirmando:
- Este livro não é seu Laurinha. É meu, e você não pode dá-lo a ninguém.
Tremendamente desapontada, Laurinha resolveu dar uma volta. Estava triste, suas tentativas para fazer a caridade não tinham tido bom êxito e, caminhando pela rua, continha as lágrimas que teimavam em cair.
- Não é justo! – resmungava. – Quero fazer o bem e meus pais não deixam.
Nisso, ela viu uma coleguinha da escola sentada num banco da pracinha. A menina parecia tão triste e desanimada que Laurinha esqueceu o problema que a afligia.
Aproximando-se, perguntou gentil:
- O que você tem Raquel?
A outra, levantando a cabeça e vendo Laurinha a seu lado, desabafou:
- Estou chateada, Laurinha, porque minhas notas estão péssimas. Não consigo aprender a fazer contas de dividir, não sei tabuada e tenho ido muito mal nas provas de matemática. Desse jeito, vou acabar perdendo o ano. Já não bastam as dificuldades que temos em casa, agora meus pais vão ficar preocupados comigo também.
Laurinha respirou, aliviada:
- Ah! Bom, se for por isso, não precisa ficar triste. Quanto aos outros problemas, não sei. Mas, em relação à matemática, felizmente, não tenho dificuldades e posso ajudá-la. Vamos até sua casa e tentarei ensinar a você o que sei.
Mais animada, Raquel conduziu Laurinha até a sua casa, situada num bairro distante e pobre. Ficaram a tarde toda estudando.
Quando terminaram, satisfeita, Raquel não sabia como agradecer à amiga.
- Laurinha, aprendi direitinho o que você ensinou. Não imagina como foi bom tê-la encontrado naquela hora e o bem que você me fez hoje. Confesso que não tinha grande simpatia por você. Achava-a orgulhosa, metida, e vejo que não é nada disso. É muito legal e uma grande amiga. Valeu.
Sentindo grande sensação de bem-estar, Laurinha compreendeu a alegria de fazer o bem. Quando menos esperava, sem dar nada material, percebia que realmente ajudara alguém.
Despediram-se, prometendo-se mutuamente continuarem a estudar juntas.
Retornando para a casa, Laurinha contou à mãe o que fizera, comentando:
- A casa de Raquel é muito pobre, mamãe, acho que estão necessitando de ajuda. Gostaria de poder fazer alguma coisa por ela. Posso dar-lhe algumas roupas que não me servem mais? – Perguntou, algo temerosa, lembrando-se das “broncas” que levara algumas horas antes.
A senhora abraçou a filha, satisfeita:
- Estou muito orgulhosa de você, Laurinha, Agiu verdadeiramente como cristã, ensinando o que sabia. Quanto às roupas, são “suas” e poderá fazer com elas o que achar melhor.
Laurinha arregalou os olhos, sorrindo feliz e, afinal, compreendendo o sentido da caridade.
- É verdade mamãe. São minhas! Amanhã mesmo levarei para Raquel. E também alguns sapatos, um par de tênis e uns livros de histórias que já li.

CÉLIA XAVIER CAMARGO


O MAIOR DOS TESOUROS

O ser humano na Terra tem o costume de se apossar das coisas. E diz, frequentemente: isto é meu! Aquilo me pertence!
Ele almeja possuir pessoas para chamar de suas: minha mãe, meu pai, minha mulher, meu marido, meus filhos.
E também imagina poder agarrar-se aos momentos, razão pela qual conserva gavetas de recordações, mesmo sabendo que tudo agora é passado e que o que retém não passam de objetos.
As coisas, as pessoas, os momentos. Pensamos poder tomá-los para nós. Mas as coisas são empréstimos de Deus, as pessoas são seres livres para decidirem sobre si mesmas, e o passado simplesmente não existe.
No entanto, existe algo que realmente nos pertence, que ninguém pode nos roubar, algo que podemos de fato dispor da maneira como bem entendermos. Este tesouro incalculável é o tempo presente.
É curioso que uma das expressões mais ouvidas no nosso cotidiano seja "não tenho tempo".
Mas o problema não está no tempo: está em nós, quase sempre incompetentes na sua administração.
Cada um faz com seu tempo o que bem quer.
Há quem use o tempo para ganhar dinheiro, quem o use para estudar.
Há aqueles que estão só brincando.
Há os que oram, e os que blasfemam.
Diz Herculano Pires, em "Astronautas do Além" (ed. GEEM): reclamamos do tempo o que devíamos reclamar de nós mesmos (...)
Se aproveitarmos com inteligência e cuidado cada minuto que passa, veremos que Deus nos concedeu tempo para tudo o que temos realmente de fazer nesta vida.

RITA FOELKER