quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BOM DIA!

Cada pessoa que hoje encontra,
talvez seja amanhã, a chave de que necessitas
para a solução de numerosos problemas.
Por isso nunca menospreze ninguém,
talvez esse alguém será o seu amparo, o seu consolo,
a única mão amiga que se estenderá a você.
Lembre-se:
"Erga os caídos do caminho,
nunca se sabe aonde seus pés irão tropeçar!"
Abraço

A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL

Muitos encarnados, que têm ouvido as diversas explanações quanto à vida dos espíritos nos planos da erraticidade, fazem uma falsa concepção do vocábulo, imaginando que a existência errática das entidades se processa por jornadas intermináveis, sem um objetivo definido, sem uma organização que regule o fenômeno das suas atividades nos espaços.
Essa maneira de encarar a questão não é verdadeira, pois, a vida no Além, decorre em um ambiente que, pelas suas características fluídicas, escapa à vossa compreensão, já que, dentro do vosso meio de matéria muito condensada, vos faltam as leis da analogia para que possais estabelecer uma comparação.

E A VIDA PROSSEGUE SEMPRE
Na vida do espaço, ainda existe a matéria, porém em condições totalmente diversificadas, numa sutileza para nós inimaginável e constituindo verdadeira maravilha a sua adaptação à vontade dos espíritos.
Lá, também, a sociedade se organiza, as suas leis predominam, as famílias se reúnem sob os imperativos das afinidades naturais, luta-se, estuda-se, no amálgama dos sentimentos que caracterizam o homem racional.
Em outras modalidades, pois, a vida prossegue e a única diferença é que a alma desencarnada não se vê tão compelida ao cansaço, em razão dos elementos da matéria rarefeita. Isso quanto às regiões da erraticidade, porque nos outros orbes, a existência segue o seu curso, de acordo com as suas modalidades específicas submetendo-se o “EU” a essas forças diversificadas, como, por exemplo, na Terra nos sujeitamos às suas leis físico-químicas.

Livro Cartas de uma Morta
Psicografia Chico Xavier

A ILUSÃO DO REFLEXO

Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de diamantes de alto preço.
Misteriosamente, alguns dias depois o colar desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado.
Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido atraído pelo seu brilho e o levado embora.
Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o devolvesse: R$ 50.000,00.
A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar.
Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago.
Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar.
O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal.
O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia.
Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.
Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago.
Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir.
Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez.
Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu.
Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.
O que está fazendo, meu rapaz?
O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa.
O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.
Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado.
Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.
Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago.
Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol.
O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.
A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo.
Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconsequentes.
A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres.
Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa.
Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença.
Se para consegui-las, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes.
Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão.
Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.
Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca.
Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.
Tudo é passageiro na Terra. Lembre disso.


Fonte : Internet - Mel

NOSSAS ATIVIDADES - DIA E NOITE

Somos espíritos que se manifestam através de corpos materiais. Nossa vida é uma alternância de sono e vigília.
Então o corpo repousa e nos afastamos dele para libertar-nos do seu peso e da sua pressão, respirando a liberdade do plano espiritual.
Na vigília voltamos ao corpo, imantados ao organismo que temos de usar e dirigir nas experiências e vicissitudes da vida. Mas esta alternância maior não é a única.
Durante o sono acordamos algumas vezes, em lapsos de tempo imperceptíveis ou perceptíveis, como um navegante que se preocupa continuamente com o seu barco e não quer deixá-lo à deriva. Durante a vigília escapamos do corpo mais do que supomos, nas ausências psíquicas, nos cochilos, nos chamados lapsos de distração, como se precisássemos olhar de vez em quando pela escotilha e observar o roteiro.
O repouso noturno favorece o repouso do corpo e consequentemente o desprendimento do espírito, que nada tem a recuperar no sono.
O cansaço é um fenômeno físico, não espiritual. O cérebro se cansa e desgasta, mas a mente, que não é física, nada sofre.
Durante o ritmo noturno os espíritos suficientemente evoluídos recuperam a liberdade e entram em relação direta com os espíritos libertos de mortos e de vivos.
A liberdade é atributo do espírito. Os videntes de maior sensibilidade captam no ritmo noturno um impulso ascensional, em que milhões de almas se elevam aos planos espirituais na busca de amor e saber.
Vão encontrar-se com os seres queridos levados nas asas da morte e beber a sabedoria dos espíritos superiores sobre os segredos da vida.
A noite, além disso, é propícia aos trabalhos mentais e intelectuais, à cogitação filosófica, à busca serena da verdade que as tropelias do dia obscurecem.
Portanto, temos os dois ritmos no plano histórico: o dia sensorial das fases pragmáticas, em que os homens se desgastam na conquista da Natureza, e a noite espiritual das fases idealistas, em que os homens se voltam para a realidade platônica do Mundo das Idéias e conseguem realizar os sonhos noturnos.
Nossa vida não é material, é espiritual e como tal regida pela mente. Alimentamo-nos de matéria para sustento do corpo, mas vivemos de anseios, sonhos, aspirações, idéias e impulsos espirituais que brotam do nosso íntimo ou nos chegam em forma de sugestão e, às vezes, de envolvimento emocional do meio em que vivemos, das mentes encarnadas e desencarnadas que nos cercam e convivem conosco.

Mediunidade - Vida e Comunicação
J.Herculano Pires

SEGUE-ME TU

“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu
venha, que te importa a ti? Segue-me tu.”
(JOÃO, 21: 22)

Nas comunidades de trabalho cristão, muitas vezes observamos
companheiros altamente preocupados com a tarefa conferida a outros irmãos de luta.
É justo examinar, entretanto, como se elevaria o mundo se cada homem cuidasse de sua parte, nos deveres comuns, com perfeição e sinceridade.
Algum de nossos amigos foi convocado para obrigações diferentes?
Conforte-mo-lo com a legítima compreensão.
Às vezes, surge um deles, modificado ao nosso olhar.
Há cooperadores que o acusam. Muitos o consideram portador de perigosas tentações. Movimentam-se comentários e julgamentos à pressa. Quem penetrará, porém, o campo das causas?
Estaríamos na elevada condição daquele que pode analisar um acontecimento, através de todos os ângulos? Talvez o que pareça queda ou defecção pode constituir novas resoluções de Jesus, relativamente à redenção do amigo que parece agora distante.
O Bom Pastor permanece vigilante. Prometeu que das ovelhas que o Pai lhe confiou nenhuma se perderá.
Convém, desse modo, atendermos com perfeição aos deveres que nos foram deferidos. Cada qual necessita conhecer as obrigações que lhe são próprias.
Nesse padrão de conhecimento e atitude, há sempre muito trabalho nobre a realizar.
Se um irmão parece desviado aos teus olhos mortais, faze o possível por ouvir as palavras de Jesus ao pescador de Cafarnaum:
“Que te importa a ti? Segue-me tu.”

Caminho, Verdade e Vida
Chico Xavier