segunda-feira, 9 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Para você subir na vida,
dois degraus existem de suma importância.
São representados por dois verbos:
AMAR e SERVIR.
Jamais desanime na escalada dos valores da alma,
e procure em todas as circunstâncias
Amar e Servir a todos e a tudo,
para ajudar ao máximo o progresso do planeta
que o recebe tão generosamente,
auxiliando-lhe a evolução.
* * * * * * * * * * * * * * *
Abraço fraterno

CRIANÇAS ÍNDIGOS

Faz sucesso e tem recebido apreciações elogiosas no próprio meio espírita o livro Crianças Índigo, de Lee Carroll e Jan Tober, escritores americanos. As crianças índigo, ou azuis, seriam, segundo os autores, uma geração de Espíritos enviados por Deus, com a missão de renovar as relações humanas, em novos padrões de comportamento, sob a égide do amor. O nome índigo foi cunhado por Nancy Ann Tappe, que, aparentemente dotada de visão mediúnica, observava essas crianças envolvidas por uma aura azul. Sua primeira experiência nesse sentido teria ocorrido na década de 70, no século passado. Pesquisadores americanos, aderindo à idéia, identificam crianças índigo por um padrão de comportamento. Aí é que a tese fica comprometida, porquanto alguns detalhes não são nada animadores nem lisonjeiros, contrariando noções relacionadas com o que se espera de alguém vinculado a um movimento de renovação da Humanidade.

1 – O tema é, realmente, interessante, já que o próprio Espiritismo nos fala de um processo de renovação da Humanidade, com a vinda de Espíritos mais evoluídos. Por que você acha que essas chamadas crianças índigo não têm nada a ver com essa renovação?
É fácil. Basta observar algumas características dessas crianças, citadas no livro:
• Sentem-se e agem como nobres.
Essa postura está mais perto do orgulho do que da humildade que caracteriza os Espíritos que exercem verdadeira influência para o bem da Humanidade. Conscientes da própria pequenez, jamais se julgam mais importantes ou especiais diante do próximo.
Marcante em seu comportamento é a disposição de servir, como destaca Jesus (Marcos, 9:35):
... Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos.

• Tem dificuldade para lidar com autoridades absolutas (sem explicação ou possibilidade de questionamento).
A definição para essa maneira de ser é rebeldia. Passa longe da ação missionária. Os Espíritos superiores não desrespeitam as leis, embora possam contestá-las, empenhando-se em reformá-las.
O respeito às regras instituídas e aos desígnios divinos está perfeitamente caracterizado na recomendação de Jesus (Mateus, 22:21):
… Dai a César o que é de César, a Deus o que é de Deus.

• Parecem não se relacionar bem com pessoa alguma que não lhes seja igual. A escola normalmente é uma experiência difícil para eles, em termos sociais.
Sem sociabilidade um Espírito pode pontificar nas Artes, na Filosofia, na Ciência, mas jamais realizará algo de produtivo em se tratando de influenciar o comportamento humano, em favor de um mundo melhor.
Jesus revela a fórmula ideal de um relacionamento social perfeito. (Mateus, 22:39):
… amarás o teu próximo como a ti mesmo.

• Frustram-se com sistemas ou tarefas que seguem rotinas ou situações repetitivas em que não possam usar a criatividade.
A vida é feita de rotinas em todos os setores da atividade humana e, sem a disciplina necessária para observá-las, fica difícil sustentar alguma estabilidade e contribuir para a melhoria das condições de vida na Terra.
Oportuno lembrar que a condição essencial enfatizada por Emmanuel, o mentor espiritual de Chico Xavier, para que a sua existência e particularmente a prática mediúnica fossem produtivas, foi a disciplina.
A indisciplina é própria da imaturidade humana, superada pelo crescimento emocional e espiritual, como destaca Paulo (I Coríntios, 13:11):

Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino. Mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

2 – Consta que há uma entrevista de Nancy Ann Tappe, cujo conteúdo é comprometedor para as crianças índigo.
Eu diria que tem um conteúdo estarrecedor. Diz ela: Todas as crianças que mataram colegas da escola, ou os próprios pais com as quais pude ter contato, eram índigo.
O entrevistador parece concordar com ela:
Isso é interessante. Todas essas crianças que matam são índigos? Isso quer dizer que eles tinham uma visão clara de sua missão, mas algo entrou em seu caminho e elas quiseram se livrar do que imaginavam ser o obstáculo?
Resposta de Nancy: Trata-se de um novo conceito de sobrevivência. Todos nós possuíamos esse tipo de pensamento macabro quando crianças, mas tínhamos medo de colocá-lo em prática. Já os índigos não têm esse tipo de medo.

3 – É realmente incrível! Segundo a entrevistada, você, como eu e toda gente, quando crianças, tínhamos o impulso de matar quem se nos opusesse, e não o fizemos por medo.
Exatamente. E o índigo não tem medo. Por isso não se constrange em matar, sejam pais ou colegas de escola. É uma lástima que haja gente aceitando essa insânia.
Segundo os autores do livro e pesquisadores citados, as crianças índigo costumam, não raro, ser rotuladas como portadoras de um dos dois problemas abaixo:
• DDA, Distúrbio de Deficiência de Atenção.
• TDAH, Transtorno de Deficiência de Atenção com Hiperatividade.
Crianças com deficiência de atenção têm dificuldade de concentração.

4 – Pelo que se sabe Crianças com defeito de atenção e hiperatividade, não param quietas, têm “bicho carpinteiro”, como diriam os pais. Seriam crianças problema, não crianças missionárias.
Exatamente. Isso dá para perceber, considerando algumas características, envolvendo esses dois déficits.
• Tem dificuldade em assistir uma aula, ler um livro, ouvir uma palestra. Comete erros por falta de atenção a detalhes.
• É desorganizado, tanto no pensamento como externamente, envolvendo horários, arrumação de objetos de uso pessoal, cumprimento de prazos, disciplina...
• Muda com facilidade de metas e planos. É comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.
Diz Nancy: Pelo que pude observar, 90% das crianças com menos de dez anos no mundo de hoje pertencem à categoria índigo.

5 – Dando crédito à sua estatística estará explicada a conturbação no Mundo, a dificuldade de relacionamento no lar, a indisciplina, os vícios, os crimes, o descalabro da sociedade…
E há no livro muitos exemplos desse tipo.
Crianças índigo que deram trabalho na infância e na adolescência e nenhum registro de alguma que pontificou na idade adulta como pioneiro de um mundo melhor.

6 – Ao que parece, analisando o assunto à luz da Doutrina Espírita, é que as crianças índigo são Espíritos dotados de alguma intelectualidade, mas com um descompasso entre a evolução mental e precário desenvolvimento moral.
Exatamente. Não constituem novidade. Desde sempre tivemos no Mundo gente assim. Espíritos que reencarnam com uma grande missão, não em relação à Humanidade, mas a si mesmos: a missão de se renovarem, de superarem suas mazelas e imperfeições, o que, de resto, é a finalidade precípua da existência humana.
A maior parte do conteúdo de Crianças Índigo relaciona-se com orientações para cuidar delas. Diga-se de passagem, são úteis no cuidado de qualquer criança. Liberdade vigiada, diálogo, tolerância e muito amor.
Richard Simonetti
http://www.richardsimonetti.com.br/pinga_fogo/indigos.htm

IMPEDIMENTOS

1 - Reclamam os dirigentes de reuniões mediúnicas da instabilidade do grupo, quanto à frequência. Dificilmente comparecem todos os participantes. Isso pode prejudicar os trabalhos?
Sem dúvida. O grupo forma o que chamaríamos um "corpo mediúnico", à medida que se harmonizem seus participantes, em torno dos objetivos da reunião. Quando ocorrem ausências há uma quebra de potencial.

2 - Há dirigentes que colocam o médium de quarentena. Faltou a
uma reunião, fica outra sem trabalhar. Se faltar a duas, será mero suporte por outras tantas. É razoável?
Não conheço nenhuma base doutrinária para esse procedimento, que me parece mais uma sanção que uma disciplina. Antes de impor restrições, seria conveniente conversar com o médium, passando-lhe a idéia de que sua presença é importante. Quando as pessoas são valorizadas, servem melhor, são mais assíduas em seus compromissos.


3 - Essa disposição não conflita com a orientação de certos dirigentes que entendem que jamais se deve elogiar ou valorizar o trabalho do médium, a fim de não envaidecê-lo?
Certamente não conhecem o alcance de uma boa palavra. Estimular o companheiro, reconhecendo seus méritos é um reforço valioso. Obviamente, não vamos cair em artificialidade, como certo dirigente que dizia, com aparente seriedade, aos companheiros: Você é a luz que ilumina nossa reunião! A rocha que dá sustentação ao nosso trabalho! Elogio fácil e teatral soa ridículo e vazio.

4 - Qual a postura ideal para que as pessoas não faltem aos compromissos espirituais?
Querido companheiro espírita, já desencarnado,Homero Escobar, dizia, sabiamente: "A melhor maneira de atendermos aos nossos compromissos espirituais será encará-los com a mesma seriedade com que atendemos aos nossos compromissos profissionais".

5 - Só faltar por motivo relevante?
Exatamente. Para cumprir a jornada de trabalho profissional, se está
chovendo, pegamos o guarda-chuva; se faz frio, usamos o agasalho; se chega visita, pedimos licença; se o automóvel foi à oficina, apanhamos o ônibus ou táxi. Nos compromissos espirituais tudo é diferente. Qualquer desses motivos nos inibe. Não deveria ser assim. Afinal, se com o trabalho profissional atendemos à subsistência física, é com a atividade espiritual que alimentamos
a alma, habilitando-nos à proteção dos benfeitores do Além.


6 - Não será porque as pessoas não encaram com a devida seriedade seus compromissos espirituais que os grupos mediúnicos tendem a sofrer a redução de participantes?
Infelizmente acontece. Devemos reconhecer, entretanto, que há outros motivos. A vida das pessoas sofre mudanças. Tenho visto companheiros afastando-se porque começaram um curso, porque mudaram de cidade, porque assumiram umcompromisso familiar, porque houve alteração no horário de sua atividade profissional.

7 - O que fazer se o grupo fica muito reduzido?
Depende dos que ficam. Um grupo pode funcionar com cinco ou seis pessoas, envolvendo médiuns e doutrinadores, desde que todos sejam firmes na assiduidade e na dedicação. Nada impede, também, que sejam convidados companheiros reconhecidamente preparados, ampliando o número de participantes.

Mediunidade - Tudo o que você precisa saber.
Richard Simonetti

A TRANSIÇÃO DA TERRA

É verdade que o planeta vai passar e está passando de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Mas essa transição, como todas as transições importantes que se efetuam na Natureza, processa-se de maneira lenta, através das leis naturais.

No livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, uma explicação muito interessante sobre esse problema. Quando se falava sobre a transição da Terra, Kardec perguntou aos Espíritos se realmente teríamos que passar por grandes catástrofes geológicas nessa transição. E os Espíritos lhe responderam: Não.

Catástrofes geológicas não, porque elas ocorreram naquelas proporções diluvianas, de que nos fala, por exemplo, a Bíblia. Elas ocorreram, realmente, até mais intensas, mais profundas, mais terríveis, quando o planeta ainda não estava consolidado, quando o mesmo estava na fase de formação.

Atualmente, a Terra é um mundo consolidado, na sua estrutura.Um mundo que amadureceu e que está se desenvolvendo, no sentido de prosseguir no caminho do seu aperfeiçoamento.
Haverá, isto sim – responderam os Espíritos a Kardec –, grandes catástrofes morais, que abalarão os povos, que sacudirão as nações.
Essas catástrofes nós estamos vendo agora mesmo, diante de nossos olhos, no mundo inteiro. Esta profecia, sim, realmente se realizou.

As profecias apocalípticas, referentes a essas catástrofes tremendas, decorrem de processos puramente imaginativos. Basta lembrarmos o seguinte: quando o nosso mundo se aproximava do ano 1000, da Era Cristã, muitas pessoas se suicidaram.
Houve verdadeiros processos cármicos entre os povos, não provocados por catástrofes, mas pela ignorância e desespero humanos, porque anunciavam que, do ano 1000 a Terra não passaria. E já passou.
Agora, revocam-se essas lendas. E criam-se novos temores, devido à proximidade da passagem para o ano 2000.(e agora 2012).
E verão que tudo transcorreu de maneira tranquila, serena, através dos processos naturais da evolução.

Como Kardec ensinou, o mundo evolui através das sucessões das gerações. As gerações que libertarão a Terra dos sistemas errôneos da vida irão desaparecendo, naturalmente. Outras gerações vão surgindo, com novas idéias. Herdeira da cultura adquirida das gerações anteriores, trazem dentro de si mesmas (porque se constituem de Espíritos reencarnados) aptidões bastante desenvolvidas, para renovarem a cultura da Terra e auxiliarem a sua transformação, em todos os sentidos.

Essas gerações, as gerações humanas, construirão na Terra um novo mundo.Ninguém na Terra está em condições de fixar data para uma grande catástrofe. É verdade que existe o dom da profecia. Mas existem limites para esse dom. E no tocante ao problema da evolução terrena, de acordo com a Doutrina Espírita, todas essas ameaças são simplesmente imaginárias e absurdas.

No Livro dos Espíritos, poderemos estudar com firmeza e clareza, o processo da evolução da Terra.

No limiar do Amanhã
J.Herculano Pires

CONSEGUES IR?

"Vinde a mim..." - Jesus. (MATEUS, 11 :28.)

O crente escuta o apelo do Mestre, anotando abençoadas consolações. O doutrinador repete-o para comunicar vibrações de conforto espiritual aos ouvintes.
Todos ouvem as palavras do Cristo, as quais insistem para que a mente inquieta e o coração atormentado lhe procurem o regaço refrigerante...
Contudo, se é fácil ouvir e repetir o "vinde a mim" do Senhor, quão difícil é "ir para Ele!"
Aqui, as palavras do Mestre se derramam por vitalizante bálsamo, entretanto, os laços da conveniência imediatista são demasiado fortes; além, assinala-se o convite divino, entre promessas de renovação para a jornada redentora, todavia, o cárcere do desânimo isola o espírito, através de grades resistentes; acolá, o chamamento do Alto ameniza as penas da alma desiludida, mas é quase impraticável a libertação dos impedimentos constituídos por pessoas e coisas, situações e interesses individuais, aparentemente inadiáveis.
Jesus, o nosso Salvador, estende-nos os braços amoráveis e compassivos. Com ele, a vida enriquecer-se-á de valores imperecíveis e à sombra dos seus ensinamentos celestes seguiremos, pelo trabalho santificante, na direção da Pátria Universal...
Todos os crentes registram-lhe o apelo consolador, mas raros se revelam suficientemente valorosos na fé para lhe buscarem a companhia. Em suma, é muito doce escutar o "vinde a mim"...
Entretanto, para falar com verdade, já consegues ir?


Fonte Viva
Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel