sexta-feira, 2 de julho de 2010

BOM DIA!

Se suas palavras forem ásperas e duras,
se em todas as criaturas você descobrir um adversário,
a vida se tornará uma tortura!
No entanto, repare que a Terra é uma escola sagrada.
E você poderá ser feliz, se conseguir ver em todos
a boa vontade que os anima.
Atraia para sua convivência amigos devotados,
por meio de suas palavras,
mas sobretudo de seus pensamentos
voltados sempre para o Amor e o serviço do próximo.
Minutos de Sabedoria
Abraço
Angel

SANTOS E DEMÔNIOS

A palavra demônio vem do grego daimon, que significa espírito, gênio, e não diabo, como se pensa atualmente, Demônio quer dizer, simplesmente, espírito.
Assim, portanto, quando se fala em demônio, precisamos nos lembrar disso: a expressão demônio, na Antiguidade, não representava o que se entende hoje, quando se aplica o termo demônio como se fosse o enviado de Satanás. Não é verdade. Sendo assim, o problema da existência dos Espíritos nos leva à compreensão da existência dos bons e maus Espíritos.
Os Santos
Os santos são, para nós, os Espíritos superiores. Realmente, a canonização pela Igreja corresponde à função espiritual daquele Espírito.
Então, se a Igreja considerou santo o Espírito que realmente não seja, para nós não é santo. Mas, no geral, os santos das atuais Igrejas são Espíritos elevados, que progrediram, na Terra, através de suas atividades, atos bons, que os levaram à canonização.
Visão Espírita
Nós espíritas, não aceitamos os demônios como Satanás, como uma entidade oposta a Deus, como um adversário de Deus, o que é um absurdo. Aceitamos a existência dos demônios maus, ou seja, dos Espíritos maus, que são simplesmente Espíritos ignorantes, atrasados, perversos, que existem aqui mesmo, na Terra, encarnados e desencarnados.


No Limiar do Amanhã
J. Herculano Pires

O PALAVRÃO

1 - Como você define o palavrão?
Um eco das cavernas, o rosnar do troglodita que ainda existe no comportamento humano.


2 - Conheço gente civilizada que diz palavrões.
Destempero verbal, civilidade superficial.


3 - Seria uma educação de fachada?
Sim. Não podemos confundir rótulo com conteúdo. É fácil cultivar urbanidade nos bons momentos. Mostramos quem somos quando nos pisam nos calos ou martelamos os dedos.


4 - Não seria razoável considerar que em circunstâncias assim o palavrão é útil, exprimindo indignação ou amenizando a dor?
Há quem diga que nessas situações ele é mais eficiente do que uma oração. Só que a oração nos liga ao Céu. O palavrão nos coloca à mercê das sombras.


5 - Mas o que vale não é o sentimento, expresso na inflexão de voz?
Posso fazer carinho com um palavrão ou agredir com palavras carinhosas. Não me parece do bom gosto demonstrar carinho com palavrões. imagine-se dando uma paulada carinhosa em alguém. Além disso há o problema vibratório.


6 - As palavras têm peso vibratório específico?
Intrinsecamente não. No entanto, revestem-se de magnetismo compatível com o uso que fazemos delas. Há uma vibração sublime, que nos edifica e emociona, a envolver o Sermão da Montanha. Quando o lemos contritos, sintonizamos com a vibração sublime de milhões de cristãos que ao longo dos séculos se debruçaram sobre seus conceitos sublimes, em gloriosas reflexões.


7 - Considerando assim, imagino a carga deletéria que há no palavrão mais usado, em que “homenageamos” a mãe de nossos desafetos.
Sem dúvida, além de nos colocar abaixo do comportamento do troglodita, já que este agredia seus desafetos, não a mãe deles.


8 - Você há de Convir que é difícil abolir o palavrão inteiramente. Há todo um processo de Condicionamento, o ambiente. Lá em casa, por exemplo, ele corre solto.
Isso é relativo. Venho de uma família de italianos da Calábria, um povo que cultua adoidado o palavrão. Alguns tios meus, em situação de irritação extrema, dirigiam impropérios a Deus. Desde cedo, vinculando-me ao Espiritismo, compreendi que esse tipo de linguajar não interessa ao bom relacionamento familiar e muito menos à nossa economia espiritual.


Não Pise na Bola
Richard Simonetti

CONDUTA ESPÍRITA DO MÉDIUM

Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.
O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.
No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever.
Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.
Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.
A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.
Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.
O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.
Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenômeno.
A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.
Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.
Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.
Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.
Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.
Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.
No rastro do orgulho, segue a ruína.
Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.
O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I CORÍNTIOS, 12:7.)

O SILÊNCIO

O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física espiritual. Inicialmente escolhi-o para aliviar-me da depressão. A seguir precisei de tempo para escrever. Após havê-lo praticado por certo tempo descobri, todavia, seu valor espiritual. E de repente dei conta de que eram esses momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. Agora sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio.

Mahatma Gandhi