"FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE" ALLAN KARDEC
sábado, 18 de maio de 2013
Comunicações Prematuras
"Hoje, porém, com a mediunidade esclarecida,
é fácil aliviá-los e socorrê-los." Emmanuel
é fácil aliviá-los e socorrê-los." Emmanuel
O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica. Saber onde está, como se encontra.Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções. Amenizar a saudade pungente.
Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado. A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto.
Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional. Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus.
Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida. Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes, até pelo próprio desencarnado.
A intranquilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projeta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração.É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade.Há grande diferença entre as leis vibratórias do Plano Espiritual e as do Plano Material.
Em decorrência dessa diversidade, ou distonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais.
Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem. Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível às emoções, a pensamentos. A emoção causada pela volta ao convívio familiar, a visão das almas querida poderá perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das idéias, segurança íntima.Outro detalhe: a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio.
A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo.Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem.Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos.O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio.Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto conosco pela bênção da mediunidade esclarecida.
Peralva, Martins; "Mediunidade e Evolução", 1ª edição, FEB.
Preciosa Ferramenta
A mediunidade é ferramenta valiosíssima sim, senhor!, e acima de tudo, muito importante como instrumento de educação e progresso. Alguns dirigentes deveriam considerar os portadores de certas aptidões mediúnicas ostensivas, pessoas que, geralmente, apresentam fortes sintomas obsessivos, aqueles desequilíbrios naturais do início.
Não podemos ver a mediunidade como algo desnecessário e prováveis médiuns como meros obsedados. Não se pode subestimar quem mostre algum desequilíbrio em vista da mediunidade aflorada e, nem sempre, estes necessitam apenas fazer imediato tratamento antiobsessão e curso de Espiritismo.
Assisti ao depoimento de um rapaz que se dizia feliz por não mais experimentar a “pavorosa” levitação do colchão de sua cama com ele deitado sobre este. Há algum tempo, em um programa de TV espírita, um moço mostrou-se eternamente grato ao apresentador e entrevistador desse programa, também dirigente de conhecida federação, por tê-lo encaminhado ao tratamento espiritual. Segundo ele, depois dos passes, o fenômeno, “graças a Deus, cessou!”, e isto me fez recordar aqueles testemunhos televisivos em que se atribui responsabilidade de tudo ao Diabo...
Por que esse tal dirigente não acompanhou o desenrolar dos fatos, além de somente conduzir o moço à terapia de passes? Quantas outras ocorrências interessantes, passíveis de observação não devem ter sido levadas em conta, sem lhes darem a menor importância! Gente! Deus jamais criou algo supérfluo! Qualquer tipo de fenômeno acontece consoante Seu consentimento e há de possuir algum proveito.
Onde estarão os pesquisadores espíritas de agora? Será que Almas da qualidade de um William Crookes, Alfred Erny, Epes Sargent, Gabriel Delanne, A. Aksakof, Charles Richet e outros se extinguiram para sempre? Por que em tempo algum se soube de nenhuma comunicação destes Espíritos? Ah! Mas alguém há de me contestar: “Há assuntos mais importantes”...
Houve um tempo em que aqueles homens encaravam médiuns e fenômenos como algo digno de se levar em consideração, com seriedade, daí, esses sábios consagrados em seus respectivos misteres produzir obras do valor de Fatos Espíritas (Crookes), O Psiquismo Experimental (Erny), O Fenômeno Espírita(Delanne), Animismo ou Espiritismo? (Bozzano), Animismo e Espiritismo (Aksakof), Física Transcendental (Zölner), etc.
Desdenhar da manutenção do intercâmbio espiritual é desdenhar da sabedoria e misericórdia de Deus. Há quem pregue a abstração de médiuns com respeito a aparelhos eletrônicos: tais aparelhos "substituiriam" tranquilamente os médiuns. Ouvi de alguém este asserto: “só existirá no futuro um tipo de mediunidade: a intuitiva”. Desde já, menosprezam, por exemplo, a psicofonia.
Aparelhos eletrônicos não podem substituir as propriedades psíquicas de um médium. Nenhum circuito contendo válvulas, semicondutores, transdutores, etc. ou circuitos constituídos de componentes miniaturizados, montados em uma pequena pastilha de silício, ou de outro material semicondutor poderá fazer as vezes do sistema nervoso e estímulos, da corrente elétrica originária do cérebro e do campo magnético que possibilita a geração do fluxo da carga energética de essência eminentemente divina. Vai demorar muito certas faculdades tornarem-se coisas imprescindíveis (haja milênio, creio eu!).
Se certos dirigentes não dão a mínima atenção a certos fenômenos, que dirá a certos médiuns! Alguns até acham que médium não é nada, e se perde grande oportunidade de, quem sabe, obterem-se resultados morais e intelectuais de proveito geral. Ora, antes de tudo, qualquer médium é um filho de Deus como qualquer outra pessoa, merecedora de todo o apoio e respeito. Alguns pensadores espíritas julgam perda de tempo desenvolver-se, por exemplo, médiuns de efeitos físicos; para eles, já disseram, já provaram tudo, principalmente no que consta de obras conforme psicografias de Chico e de Divaldo.
Quanto à psicografia, em particular, a que tanto Allan Kardec deu maior importância, por razões óbvias, por que os dirigentes não pesquisam seus médiuns psicógrafos? Será que todo mundo sentado à mesa recebe mesmo mensagens escritas do Além, é realmente médium psicográfico? Por que já ouvi isto em certas casas espíritas de certos médiuns: “Será que foi mesmo um Espírito ou eu que escrevi?”
Por que não inquirir de alguns Espíritos cujas assinaturas constam dos “romances mediúnicos”? Donos de editora que se intitula espírita não deveriam só dar maior importância à parte comercial que certos trechos enigmáticos, confusos e, às vezes, anti-doutrinários; deveriam, sim, adotar, quando necessário, chamar o médium e o autor desencarnado, indagá-lo a respeito de certas idéias que não ficaram claras (tal como faria Kardec), obter, inclusive, a biografia desse autor em nome da credibilidade.
Outras perguntas: por que o Espírito André Luiz nunca foi questionado através de médiuns de diferentes núcleos espíritas? Por que aqueles que contestam o Espírito Emmanuel, por causa da obra A Caminho da Luz, não o convocou até hoje para que se justificasse? Será que além de Chico Xavier, Yvonne Pereira e Divaldo Pereira Franco não existe nem ao menos um médium competente em nossa terra?
Não. Ninguém pode garantir que não há nenhum médium idôneo. Sei de um caso de um médium, por sinal sonambúlico, que materializa Espíritos (mediunidades raríssimas!), o qual, antes, detestava religiões e em tempo nenhum admitia a existência de Deus. Certo dia, depois de muito sofrer por opor-se a aceitar a sua condição de médium, procurou desesperadamente ajuda. Ele deixou o orgulho de lado e foi em busca de algum esclarecimento para o seu caso em conceituada casa espírita que se localiza no centro da capital paulista; disse ele em tom de frustração: “Quando cheguei lá, não tive quem me atendesse como deveria”...
Davilson Silva
Portal do Espírito
O Espiritismo Filosófico
Como espíritas, sabemos que a doutrina espírita está alicerçada em um tripé, composto de filosofia, ciência e as consequências morais (as quais alguns preferem chamar de religião). Embora saibamos deste tripé e o dizemos frequentemente, poucos têm, ao certo, a noção filosófica e científica da doutrina e, muitas vezes, ficam presos na tentativa de se entender as consequências morais sem, primeiro, entender os pressupostos filosóficos e científicos que são a base para o entendimento destas consequências morais.
Neste ponto, os aspectos filosóficos do Espiritismo são algo praticamente não entendido, não explorado pelos estudos espíritas, não desenvolvido como ferramenta crucial para a aquisição de novos horizontes e novos conhecimentos. Reduzimos os aspectos filosóficos da doutrina apenas às perguntas que se assemelham aos questionamentos filosóficos realizados por pensadores como, por exemplo, o que é Deus, de onde nós viemos, para onde vamos, entre outros. No entanto, estes questionamentos certamente permanecerão por muito ainda sem respostas e apenas temos uma vaga ideia do nosso processo evolutivo.
O uso das ferramentas filosóficas deveria ser matéria introdutória nas casas espíritas. Tópicos como Teoria do Conhecimento, Lógica, Raciocínio Crítico são pequenos exemplos de assuntos da filosofia que servem de base para o entendimento dos ensinamentos de Kardec e também de nosso grande irmão Jesus.
Todos conhecemos a frase de Cristo: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!”? Ou seja, somente através do conhecimento do que é verdade é que alcançaremos a nossa liberdade, nossa jornada evolutiva não mais necessitará de encarnações.
Aqui, nos pegamos questionando dois fundamentos importantes para entender o que Jesus disse e o que Kardec inicialmente explora em O Livro dos Espíritos:
O que é verdade e o porquê da necessidade da Reencarnação?
Como vimos, a lógica nos faz associar estes dois princípios, mas como responder a isso?!
Alguns diriam que é somente pela reencarnação que adquirimos conhecimento e aos poucos vamos acumulando-o e evoluindo. Este raciocínio está correto, porém ele é uma interpretação literal, simples, do que está escrito no LE, mas ainda não responde COMO.
Para tal, necessitamos recorrer aos recursos da filosofia, mais especificamente à Teoria do Conhecimento. Esta área da filosofia explora exatamente este ponto, questionando “O que é a verdade?”, “Como obtemos a verdade?”.
Os estudos deste assunto mostram que uma das formas de aquisição da verdade é por meio de nossas percepções. Mas são nossas percepções uma representação fiel da realidade? O quanto de verdade eu tenho em minhas percepções?
O conhecimento atual deste assunto sugere que nossas percepções são representações relativamente reais do mundo. Às vezes, chegamos muito perto de conhecer o mundo real, por outras, ficamos distantes ou até mesmo sequer o percebemos.
Voltamos a Kardec e vemos que ele associa a liberdade com a depuração da alma. LE, pergunta 166: Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? “Sofrendo a prova de uma nova existência”.
Portanto, a perfeição está associada à depuração da alma. Então perguntamos, COMO esta depuração se associa com o conhecimento da verdade? LE pergunta 94: De onde tira o Espírito o seu envoltório semimaterial?
Do fluido universal de cada globo. É por isso que ele não é o mesmo em todos os mundos; passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. LE pergunta 94-a: Dessa maneira, quando os Espíritos de mundos superiores vêm até nós, tomam um perispírito mais grosseiro? É necessário que eles se revistam da vossa matéria, como já dissemos.
Conforme o Espírito evolui, seu perispírito vai ficando cada vez mais etéreo, menos material. Com isso, vamos nos tornando cada vez mais capazes de perceber o mundo como ele realmente o é. A cada encarnação, vamos depurando nosso perispírito, vamos sendo capazes de sintonizar vibrações diferentes e esta ampliação na capacidade de enxergar a verdade é que nos garante a tão desejada salvação.
O Consolador
Autor: Marcelo Fernandes Costa
Como espíritas, sabemos que a doutrina espírita está alicerçada em um tripé, composto de filosofia, ciência e as consequências morais (as quais alguns preferem chamar de religião). Embora saibamos deste tripé e o dizemos frequentemente, poucos têm, ao certo, a noção filosófica e científica da doutrina e, muitas vezes, ficam presos na tentativa de se entender as consequências morais sem, primeiro, entender os pressupostos filosóficos e científicos que são a base para o entendimento destas consequências morais.
Neste ponto, os aspectos filosóficos do Espiritismo são algo praticamente não entendido, não explorado pelos estudos espíritas, não desenvolvido como ferramenta crucial para a aquisição de novos horizontes e novos conhecimentos. Reduzimos os aspectos filosóficos da doutrina apenas às perguntas que se assemelham aos questionamentos filosóficos realizados por pensadores como, por exemplo, o que é Deus, de onde nós viemos, para onde vamos, entre outros. No entanto, estes questionamentos certamente permanecerão por muito ainda sem respostas e apenas temos uma vaga ideia do nosso processo evolutivo.
O uso das ferramentas filosóficas deveria ser matéria introdutória nas casas espíritas. Tópicos como Teoria do Conhecimento, Lógica, Raciocínio Crítico são pequenos exemplos de assuntos da filosofia que servem de base para o entendimento dos ensinamentos de Kardec e também de nosso grande irmão Jesus.
Todos conhecemos a frase de Cristo: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará!”? Ou seja, somente através do conhecimento do que é verdade é que alcançaremos a nossa liberdade, nossa jornada evolutiva não mais necessitará de encarnações.
Aqui, nos pegamos questionando dois fundamentos importantes para entender o que Jesus disse e o que Kardec inicialmente explora em O Livro dos Espíritos:
O que é verdade e o porquê da necessidade da Reencarnação?
Como vimos, a lógica nos faz associar estes dois princípios, mas como responder a isso?!
Alguns diriam que é somente pela reencarnação que adquirimos conhecimento e aos poucos vamos acumulando-o e evoluindo. Este raciocínio está correto, porém ele é uma interpretação literal, simples, do que está escrito no LE, mas ainda não responde COMO.
Para tal, necessitamos recorrer aos recursos da filosofia, mais especificamente à Teoria do Conhecimento. Esta área da filosofia explora exatamente este ponto, questionando “O que é a verdade?”, “Como obtemos a verdade?”.
Para tal, necessitamos recorrer aos recursos da filosofia, mais especificamente à Teoria do Conhecimento. Esta área da filosofia explora exatamente este ponto, questionando “O que é a verdade?”, “Como obtemos a verdade?”.
Os estudos deste assunto mostram que uma das formas de aquisição da verdade é por meio de nossas percepções. Mas são nossas percepções uma representação fiel da realidade? O quanto de verdade eu tenho em minhas percepções?
O conhecimento atual deste assunto sugere que nossas percepções são representações relativamente reais do mundo. Às vezes, chegamos muito perto de conhecer o mundo real, por outras, ficamos distantes ou até mesmo sequer o percebemos.
Voltamos a Kardec e vemos que ele associa a liberdade com a depuração da alma. LE, pergunta 166: Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se? “Sofrendo a prova de uma nova existência”.
Portanto, a perfeição está associada à depuração da alma. Então perguntamos, COMO esta depuração se associa com o conhecimento da verdade? LE pergunta 94: De onde tira o Espírito o seu envoltório semimaterial?
Do fluido universal de cada globo. É por isso que ele não é o mesmo em todos os mundos; passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. LE pergunta 94-a: Dessa maneira, quando os Espíritos de mundos superiores vêm até nós, tomam um perispírito mais grosseiro? É necessário que eles se revistam da vossa matéria, como já dissemos.
Conforme o Espírito evolui, seu perispírito vai ficando cada vez mais etéreo, menos material. Com isso, vamos nos tornando cada vez mais capazes de perceber o mundo como ele realmente o é. A cada encarnação, vamos depurando nosso perispírito, vamos sendo capazes de sintonizar vibrações diferentes e esta ampliação na capacidade de enxergar a verdade é que nos garante a tão desejada salvação.
Conforme o Espírito evolui, seu perispírito vai ficando cada vez mais etéreo, menos material. Com isso, vamos nos tornando cada vez mais capazes de perceber o mundo como ele realmente o é. A cada encarnação, vamos depurando nosso perispírito, vamos sendo capazes de sintonizar vibrações diferentes e esta ampliação na capacidade de enxergar a verdade é que nos garante a tão desejada salvação.
O Consolador
Autor: Marcelo Fernandes Costa
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