quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BOM DIA!


A vida nos solicita constantemente doações, seja material, sentimental ou espiritual.

Somos exaltados a compartilhar a todos os instantes.
Até mesmo por um simples pensamento podemos praticar a caridade aos outros.

Não justifique suas faltas de recursos para não exercer a caridade, dê acima de tudo os bens de sua alma; o mais importante é a doação do amor através das ações

Muitas vezes um simples gesto é mais valioso do que muitos recursos materiais; mas, não se justifique diante disso a não confortar os irmãos que necessitam destes.
Estômagos saciados, corações consolados!

O mundo pode ser melhor e mais caridoso se todos começarem a dar um pouco mais de si.
O supérfluo de sua mesa é o necessário a outros.

A morte de irmãos pela fome material é injustificável diante das riquezas que Deus nos concedeu neste planeta.

Cultive dentro de seu coração um campo vasto e produtivo aonde todos que chegarem serão saciados pelos frutos do amor.

Que Jesus seja seu guia e te ampare sempre.

Abraço
Amiga Angel

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .
Fonte Viva

INFÂNCIA VIOLÊNTADA

Como acabar com esse verdadeiro crime hediondo?

Derrubada de tabus
É justamente nesta questão do apoio às crianças molestadas que entra um componente perigoso, que acaba se tornando o maior cúmplice dos constantes abusos sexuais na infância: o tabu. Por mais que a sociedade tenha evoluído intelectualmente, o preconceito e a vergonha de discutir coisas relacionadas ao sexo e à violência sexual continuam fortes e muitas pessoas preferem apenas empurrar o problema para debaixo do tapete.
Vejam o caso do médico hebiatra, por exemplo. A história veio à tona apenas porque uma pessoa encontrou as fitas de vídeo jogadas no meio do entulho e, ao ver as imagens, entregou o material a uma emissora de tv, que fez a denúncia. Entretanto, durante todo o tempo em que o médico abusou sexualmente de seus pacientes, nenhum deles ou seus familiares teve coragem de contar o que acontecia. 

A Motivação
Mas o que leva uma pessoa, muitas vezes cordata e acima de qualquer suspeita, querer e praticar atos libidinosos e abusos sexuais com crianças e adolescentes?
Alguns especialistas afirmam que a pedofilia é uma doença, outros a colocam apenas como uma perversão sexual, da mesma maneira que a tendência ao sadomasoquismo. Assim, o agressor abusa sexualmente de uma criança como forma de mostrar superioridade,
já que a vítima não teria meios de se sobrepor a alguém maior e mais velho.
A questão 365 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, vem a calhar para explicar casos semelhantes ao do médico paulista:

“Por que homens muito inteligentes, que evidenciam em si um espírito superior, algumas vezes, ao mesmo tempo, são profundamente viciados?
É que o espírito encarnado não é tão puro e o homem cede à influência de outros espíritos piores. O espírito progride através de uma insensível caminhada ascendente, mas o progresso não se realiza simultaneamente em todos os sentidos. Em uma etapa, ele pode avançar em ciência e, em outra, em moralidade”.

Pode-se dizer, então, que pessoas que praticam crimes sexuais contra crianças e adolescentes esqueceram seu lado moral, ficando entregues aos vícios e, assim, com campo aberto para influenciações maléficas de espíritos desequilibrados, que aproveitam para satisfazer seus desejos e criar um ciclo vicioso que só tende a aumentar.

A banalização do sexo
Mas é importante ressaltar que a sociedade também tem sua parcela de culpa na influenciação dos crimes sexuais. A constante banalização da sexualidade em programas da tevê aberta, em horários dos mais variados, e o mau exemplo que nossas crianças recebem, querendo imitar os ídolos televisivos, fomentam esse desejo reprimido de busca desequilibrada de prazer.
No entanto, o que mais preocupa nessa questão da pedofilia são justamente as sequelas que ficam para crianças e adolescentes molestados. Afinal de contas, esse é um período em que a vítima ainda está apreendendo tudo que acontece ao seu redor, está sensível a todo tipo de informação que chega até ela. Como diz a resposta à questão 383 de O Livro dos Espíritos, sobre a importância da infância, “o espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação”.

E as consequências desse abalo psicológico são várias, podendo gerar casos de repulsa ao sexo quando adulto, medo e raiva de outras pessoas, a dependência de álcool e drogas e, muitas vezes, a criação de um ciclo vicioso. Desta forma, a criança, quando se torna adulta, passa a também molestar outros pequenos, até como forma de se sentir vingada pelo que os pais ou outros adultos fizeram com ela. E aí caímos naquilo que falei anteriormente, que a pedofilia se torna uma perversão, a pessoa quer se sentir superior e resgatar sua auto-estima transferindo suas frustrações e traumas para outros seres indefesos.

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Por Victor Rebelo
Até hoje, são poucas as pessoas que percebem com profundidade a questão da perversão sexual, como a pedofilia, por exemplo. É muito fácil taxarmos o pervertido simplesmente como criminoso e que, como tal, merece punição, mas não é bem assim.
Um criminoso é, antes de tudo, um doente. Se ele merece ficar recluso em uma penitenciária, por outro lado, precisa de tratamento psicológico, às vezes psiquiátrico e sempre espiritual. Necessita também contar com a garantia de que, após cumprir sua pena, terá condições de se reintegrar à sociedade e, em casos de extremo desequilíbrio, quando não é possível sua volta, ser cuidado com responsabilidade e amor, uma vez que, não o tratando nesta encarnação, ele terá de ser amparado no plano espiritual ou em futuras encarnações.
Portanto, nós, espíritas, sabemos que a sociedade jamais fugirá do que é sua responsabilidade, de seu “carma coletivo”.
Precisamos perceber urgentemente que, se existe o crime, é porque nós permitimos.
Consentimos que programas de auditório, filmes e danças que incentivam as pessoas à sensualidade, ultrapassando os limites do natural e chegando a vibrações de puro “animalismo”, sejam exibidos diariamente na televisão.
Quantos pais, ao verem seus pequenos pupilos imitarem certas danças de forte influência erótica, aplaudem o fato, esquecendo-se, com isso, que estão contribuindo com o desequilíbrio social.
Costumam dizer: “Quando minha filha de seis anos dança o ‘tchan’, ela é tão meiga, tão inocente”. Pode ser para eles, mas é um prato cheio para um pedófilo. Isso mostra o quanto incentivamos os desequilíbrios sociais sem perceber.

Como resolver essa situação?
Acima de tudo, iniciar um combate à prática dos crimes sexuais,
inclusive com mudanças na legislação, acabar com o tabu que cerca o tema e denunciar aqueles que cometem esse tipo de ato, aniquilar o silêncio que nos faz consentir, como diz o ditado. Mas não podemos abrir mão da conscientização da sociedade, alertar sobre os perigos que o abuso sexual de crianças e adolescentes oferece para nossas futuras gerações.

A postura do espírita
Nesse ponto, entendo que cabe ao espírita levar a palavra do Espiritismo nesse trabalho de conscientização.
Aproximar as pessoas dos ensinamentos do Cristo e mostrar a elas a importância do cuidado com os seres que ainda estão em formação são coisas que devemos fazer diariamente. Devemos deixar claro que temos de manter nossos princípios morais sempre em alerta, como forma de nos proteger de influenciações negativas de espíritos desequilibrados, combatendo todo tipo de distorção.
Penso ainda que a doutrina espírita é o melhor remédio para ajudar na recuperação de crianças vítimas de abusos sexuais, por mostrar a elas que a vingança e o ódio tornarão suas jornadas evolutivas ainda
mais complicadas, mostrar que, de algo tão ruim, pode surgir uma ótima fonte de conhecimento e coragem, mostrar que o perdão é fundamental para nos aproximar do Criador. Por fim, cabe-nos perdoar também o agressor, afinal de contas, ele é um espírito que precisa de conhecimento, de esclarecimento. Simplesmente condená-lo e isolá-lo é um crime tão hediondo quanto o abuso, estaremos criando ainda mais rancor e violência para o futuro. Portanto, não ofertemos raiva e preconceito, mas doemos amor!


Revista Rcespiritismo
Por Rogério Magalhães

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Almiro, aviador desencarnado em acidente de aeronave que ele pilotava, substituindo o colega Dutra, em mensagem dirigida à esposa Alda em 1º. de junho de 1962, através da psicografia de Chico Xavier, tenta consolá-la no seu desespero e, sentindo-a propensa ao trabalho na área da mediunidade, dá-lhe um conselho que serve para todos: “Você recolherá muitas alegrias novas no cultivo da mediunidade, mas comece, não pelos fenômenos, e sim pelo serviço ao próximo”.

E lhe fez, logo a seguir, um pedido: “Não me procure na legenda do cemitério. Quando você quiser comprar enfeites para o pequeno recanto de terra em que supõe lembrar-me com ternura, compre alimento para as criancinhas que choram”.


Indagado pelo Dr. Elias Barbosa sobre o empenho dos Espíritos superiores em nos conduzir, tanto quanto possível, para as obras de assistência social, Chico Xavier respondeu:

– “Emmanuel, Dr. Bezerra de Menezes, Batuíra, André Luiz e outros instrutores da espiritualidade nos dizem sempre que o Espiritismo, sem trabalho de auxílio aos semelhantes, deixa de ser o cristianismo redivivo que é, e deve ser, para ficar isolado em teorias e afirmações estanques.”
E acrescenta: “Concomitantemente com a assistência social, os benfeitores da vida maior nos recomendam estudar sempre, porque, sem estudo, não saberemos raciocinar e sem raciocinar, com segurança, não saberemos discernir. Emmanuel reafirma sempre que devemos estudar e servir em qualquer idade ou situação”.


Drausio Rosin, desencarnado jovem, em doloroso acidente de carro, dirigindo-se aos pais em mensagem que Chico Xavier psicografou, em 17/10/1960, faz apelo que se repete em quase todas as cartas que os jovens desencarnados remetem a seus familiares:

– “Papai, há milhares de crianças e rapazes na penúria, necessitando de pais e mães tão carinhosos e tão bons quanto o senhor e mamãe. Aqui estamos aprendendo que a maior felicidade consiste em fazer a felicidade dos outros”.


As casas espíritas, os centros espíritas, o cidadão espírita têm que se envolver na importante tarefa de ajuda ao próximo.

Espiritismo é compromisso com a solidariedade; é a presença constante na vida do companheiro que sofre.
Como bem nos lembra um Espírito familiar, em mensagem recebida, em Paris, em 1850, e acolhida por Kardec no capítulo X de “O Evangelho segundo o Espiritismo”:
“Deus permite que haja órfãos para exortar-nos a servir-lhes de pais”.

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
Guarani, Minas Gerais
Revista O Consolador

A LIÇÃO DA ESPERANÇA

Manuel Bandeira, o respeitado poeta brasileiro, se expressou de forma sincera: “Como dói viver quando falta a esperança”.

A falta de esperança predispõe ao suicídio. Os deprimidos graves atentam contra a própria vida pelo sentimento de desesperança.

Dante Alighieri colocou os suicidas no centro do inferno, por terem cometido o maior de todos os pecados, a perda da esperança.

Certo sacerdote católico nos disse que considerava a esperança uma virtude maior do que a fé. Justificou sua opinião assim: “Muitos suicidas têm fé, pois em carta endereçada aos pais falam em Deus e pedem perdão. O que eles perderam é a esperança.”

O apóstolo Paulo, ao apresentar aos cristãos de sua época as três virtudes que ele considerava as mais importantes, colocou a esperança ao lado da fé e da caridade.

O cristão sincero jamais desanima, combate a desesperança e o tédio com rigor e não aceita “entregar os pontos” ou “jogar a toalha”.

A história das irmãs Mariana e Ana Maria de Castro, de 26 anos, residentes em Manaus, fala por si mesma. As gêmeas amazonenses ficaram 24 anos sem andar e sem falar por causa de uma doença neurológica que se manifestou quando as duas tinham dois anos de idade, após uma febre muito alta e convulsão. Elas viveram, todos esses anos, deitadas e para se comunicar com a mãe elas piscavam os olhos. O diagnóstico feito à época era de paralisia cerebral.

A família é humilde e mora num bairro pobre de Manaus. Sobrevivem da aposentadoria de uma delas. A mãe é analfabeta e lava roupa para fora para ganhar um dinheiro extra que serve para a manutenção da casa e compra de alimentos.

Há dois anos, elas foram examinadas por uma nova equipe de neurologistas e levantou-se uma nova possibilidade diagnóstica, uma doença caracterizada pela falta de dopamina no cérebro. Elas foram então medicadas com drogas usadas no tratamento da doença de Parkinson, que agem aumentando os níveis cerebrais de dopamina, e para surpresa geral voltaram a falar e andar.

Dona Socorro, a mãe das meninas, declarou que essa foi uma das maiores emoções de sua vida, ver as filhas andando e se alimentando sozinhas.

A ciência, às vezes, realiza também seus milagres. Mas o maior de todos os milagres é a disposição interior de confiança e perseverança. Deus vela por nós e na hora certa a sua presença se manifesta.


RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
Juiz de Fora, Minas Gerais

MENSAGEM FINAL

A realização nobre exige três requisitos fundamentais: primeiro, desejar; segundo, saber desejar; terceiro, merecer, ou, por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo.
(Lísias, cap. 7, pág. 49.- Nosso Lar)