sexta-feira, 29 de julho de 2011

BOM DIA!



Jesus já mostrou o caminho, agora depende apenas de nós em querer trilha-lo.

A paz e o amor se fará se nos unirmos nestes pensamentos.

Espalhe esses sentimentos, exemplifique-os.

O mundo precisa deles para que a mudança ocorra.

Deus coloca em nossos caminhos todos os dias as oportunidades de praticá-los.

Não é difícil, fique atento.

Um dia iluminado para você.

Abraço

Angel

FAZER O BEM SEM OSTENTAÇÃO


Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. – Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; – a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. – (S. MATEUS, cap. VI, vv. 1 a 4.)


Tendo Jesus descido do monte, grande multidão o seguiu. – Ao mesmo tempo, um leproso veio ao seu encontro e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, poderás curar-me. – Jesus, estendendo a mão, o tocou e disse: Quero-o, fica curado; no mesmo instante desapareceu a lepra. – Disse-lhe então Jesus: abstém-te de falar disto a quem quer que seja; mas, vai mostrar-te aos sacerdotes e oferece o dom prescrito por Moisés, a fim de que lhes sirva de prova. (S. MATEUS, cap. VIII, vv. 1 a 4.)
Em fazer o bem sem ostentação há grande mérito; ainda mais meritório é ocultar a mão que dá; constitui marca incontestável de grande superioridade moral, porquanto, para encarar as coisas de mais alto do que o faz o vulgo, mister se torna abstrair da vida presente e identificar-se com a vida futura; numa palavra, colocar-se acima da Humanidade, para renunciar à satisfação que advém do testemunho dos homens e esperar a aprovação de Deus. Aquele que prefere ao de Deus o sufrágio dos homens prova que mais fé deposita nestes do que na Divindade e que mais valor dá à vida presente do que à futura. Se diz o contrário, procede como se não cresse no que diz.

Quantos há que só dão na esperança de que o que recebe irá bradar por toda a parte o benefício recebido! Quantos os que, de público, dão grandes somas e que, entretanto, às ocultas, não dariam uma só moeda! Foi por isso que Jesus declarou: “Os que fazem o bem ostentosamente já receberam sua recompensa.” Com efeito, aquele que procura a sua própria glorificação na Terra, pelo bem que pratica, já se pagou a si mesmo; Deus nada mais lhe deve; só lhe resta receber a punição do seu orgulho.

Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita é uma imagem que caracteriza admiravelmente a beneficência modesta. Mas, se há a modéstia real, também há a falsa modéstia, o simulacro da modéstia. Há pessoas que ocultam a mão que dá, tendo, porém, o cuidado de deixar aparecer um pedacinho, olhando em volta para verificar se alguém não o terá visto ocultá-la. Indigna paródia das máximas do Cristo! Se os benfeitores orgulhosos são depreciados entre os homens, que não será perante Deus? Também esses já receberam na Terra sua recompensa. Foram vistos; estão satisfeitos por terem sido vistos. E tudo o que terão.

E qual poderá ser a recompensa do que faz pesar os seus benefícios sobre aquele que os recebe, que lhe impõe, de certo modo, testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição, exaltando o preço dos sacrifícios a que se vota para beneficiá-lo? Oh! para esse, nem mesmo a recompensa terrestre existe, porquanto ele se vê privado da grata satisfação de ouvir bendizer-lhe do nome e é esse o primeiro castigo do seu orgulho. As lágrimas que seca por vaidade, em vez de subirem ao Céu, recaíram sobre o coração do aflito e o ulceraram. Do bem que praticou nenhum proveito lhe resulta, pois que ele o deplora, e todo benefício deplorado é moeda falsa e sem valor.

A beneficência praticada sem ostentação tem duplo mérito. Além de ser caridade material, é caridade moral, visto que resguarda a suscetibilidade do beneficiado, faz-lhe aceitar o benefício, sem que seu amor-próprio se ressinta e salvaguardando-lhe a dignidade de homem, porquanto aceitar um serviço é coisa bem diversa de receber uma esmola. Ora, converter em esmola o serviço, pela maneira de prestá-lo, é humilhar o que o recebe, e, em humilhar a outrem, há sempre orgulho e maldade. A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e engenhosa no dissimular o benefício, no evitar até as simples aparências capazes de melindrar, dado que todo atrito moral aumenta o sofrimento que se origina da necessidade. Ela sabe encontrar palavras brandas e afáveis que colocam o beneficiado à vontade em presença do benfeitor, ao passo que a caridade orgulhosa o esmaga. A verdadeira generosidade adquire toda a sublimidade, quando o benfeitor, invertendo os papéis, acha meios de figurar como beneficiado diante daquele a quem presta serviço. Eis o que significam estas palavras:
“Não saiba a mão esquerda o que dá a direita.”

Fonte:
extraído do Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec.

REUNIÃO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

Finalidade: preparar e educar os médiuns para o exercício equilibrado de suas faculdades medianímicas, em bases evangélicas e com a segurança que a Doutrina Espírita proporciona.

De caráter privativo, esta reunião também conhecida como reunião de desenvolvimento mediúnico, será frequentada pelos médiuns em desenvolvimento e pela equipe de sustentação, previamente composta pelos seus dirigentes.


Constituída de duas partes:

_ Estudos doutrinários (princípios básicos da Doutrina, assuntos atinentes à mediunidade, no período de mais ou menos 60 minutos).

_ Exercícios psíquicos, para oferecer aos médiuns: condições de exercer a mediunidade, controle nas manifestações, identificação dos espíritos pelas vibrações, controle do próprio médium, eliminação dos reflexos negativos induzidos pelos comunicantes em desequilíbrio, etc.

_ Temas indispensáveis para estudo nesta reunião: Conceituação da mediunidade, Natureza da mediunidade, Perispírito, Identificação dos Espíritos, Mecanismo das comunicações mediúnicas, Classificação mediúnica, Casa mental, Reflexos (Incondicionados e condicionados), Influência moral do médium e do meio nas comunicações Mediunidade no lar (Problemas), Educação mediúnica. Exercício mediúnico (Mandato). Animismo. Influência dos espíritos na nossa vida. Obsessão e Desobsessão. Mediunidade e serviço. Mediunidade e prece. Mediunidade com Jesus. Evangelho no lar para sustentação do médium, etc.

_ Obras recomendadas para estudo por parte de todos os médiuns e dirigentes: O Livro dos Espíritos,O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Nos Domínios da Mediunidade, Estudando a Mediunidade, Mediunidade (Edgard Armond), Mediunidade sem lágrimas, Desobsessão, Mediunidade e Evolução, Seara dos Médiuns, etc.

Grupo Espírita Renascer

RESPOSTAS

Podem os Espíritos revelar o futuro?

Os Espíritos não conhecem o futuro senão em razão de sua elevação. Os que são inferiores não conhecem mesmo o seu, por mais forte razão o dos outros. Os Espíritos superiores o conhecem, mas não lhes é sempre permitido revelá-lo. Em princípio, e por um desígnio muito sábio da Providência, o futuro deve nos ser ocultado; se o conhecêssemos, nosso livre arbítrio seria por isso entravado. A certeza do sucesso nos tiraria o desejo de nada fazer, porque não veríamos a necessidade de nos dar ao trabalho; a certeza de uma infelicidade nos desencorajaria. Todavia, há casos em que o conhecimento do futuro pode ser útil, mas deles jamais podemos ser juizes: os Espíritos no-los revelam quando crêem útil e têm a permissão de Deus; fazem-no espontaneamente e não ao nosso pedido. E preciso esperar, com confiança a oportunidade, e sobretudo não insistir em caso de recusa, de outro modo se arrisca a relacionar-se com Espíritos levianos que se divertem às nossas custas.

Podem os Espíritos nos guiar, por conselhos diretos, nas coisas da vida?

Sim, eles o podem e o fazem voluntariamente. Esses conselhos nos chegam diariamente pelos pensamentos que nos sugerem. Frequentemente, fazemos coisas das quais nos atribuímos o mérito, e que não são, na realidade, senão o resultado de uma inspiração que nos foi transmitida. Ora, como estamos cercados de Espíritos que nos solicitam, uns num sentido, os outros no outro, temos sempre o nosso livre arbítrio para nos guiar na escolha, feliz para nós quando damos a preferência ao nosso bom gênio.

Qual pode ser a utilidade da propagação das idéias espíritas?

O Espiritismo, sendo a prova palpável, evidente da existência, da individualidade e da imortalidade da alma, é a destruição do Materialismo. Essa negação de toda religião, essa praga de toda sociedade. O número dos materialistas que foram conduzidos a idéias mais sadias é considerável e aumenta todos os dias: só isso seria um benefício social. Ele não prova somente a existência da alma e sua imortalidade; mostra o estado feliz ou infeliz delas segundo os méritos desta vida. As penas e as recompensas futuras não são mais uma teoria, são um fato patente que se tem sob os olhos. Ora, como não há religião possível sem a crença em Deus, na imortalidade da alma, nas penas e nas recompensas futuras, se o Espiritismo conduz a essas crenças aqueles em que estavam apagadas, disso resulta que é o mais poderoso auxiliar das idéias religiosas: dá a religião àqueles que não a têm; fortifica-a naqueles em que ela é vacilante; consola pela certeza do futuro, faz aceitar com paciência e resig nação as tribulações desta vida, e afasta do pensamento do suicídio, pensamento que se repele naturalmente quando se lhe vê as consequências: eis porque aqueles que penetraram esses mistérios estão felizes com isso; é para eles uma luz que dissipa as trevas e as angústias da dúvida.


trechos retirado da carta de kardec enviada ao Príncipe G.
Revista Espírita, janeiro de 1859
O Espiritismo

REFLEXÃO

Favor Oculto

Um dia desses, entrei numa lanchonete perto da esquina, pedi um café, e vi que o guarda estava olhando o carro estacionado com um pouco da sua frente em cima da faixa de pedestre. Tirou o bloco de multas e ia escrever quando eu saí e falei com ele:
- Bom dia seu guarda!...
Ele não respondeu, e eu argumentei que a roda do carro estava fora da faixa. Ele não me olhou, mas prestou mais atenção ao carro e observou os pneus, e nesse momento foi que também vi que eles não estavam bem em condições de uso.
Então eu disse:
- Desculpe seu guarda, mas hoje mesmo foi que percebi que esses pneus estão no momento de serem trocados...
Só então ele me olhou já abaixando o bloco de notas. Percebi que fraquejava na sua resolução de lavrar a multa. Nesse momento, uma velhinha estava parada perto da faixa, e percebemos (eu e ele) que ela estava com dificuldade de atravessar. Então me antecipei a ele, e ajudei a senhora. Quando voltei, o homem tinha guardado o bloco de notas. Então eu sorri pra ele e disse.
- Você é "gente boa", seu guarda!...
- Você merece!.. - ele respondeu saindo.
Fiquei encostado ao carro esperando que o guarda se afastasse, pra não descobrir que eu não era o dono dele. Quando o homem ia desaparecendo na esquina uma senhora ainda muito jovem vinha chegando com uma sacola numa das mãos e uma criancinha de colo na outra.
- Dá licença, moço - ela disse querendo entrar no carro.
Eu me afastei, e ela abriu a porta do lado da calçada, e colocou a sacola no banco. Então eu resolvi falar:
- Olha moça, estacione um pouco mais distante da esquina, senão pode levar uma multa qualquer hora dessas...
- Ah sim, obrigada... É que meu filho está doente, e tinha hora marcada com o médico, e não pude encontrar outro lugar melhor...
Eu sorri pra ela, e balancei a cabeça aprovando.
Entrou no carro e saiu. Então voltei pra lanchonete pra tomar meu café. Já estava frio, e tive que pedir outro. Paguei satisfeito os dois, porque tinha a minha alma leve... O importante da vida é ter a alma leve...

Minuto Poético.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

BOM DIA AMIGOS!

        

"Todos os homens vivem na Obra de Deus, valendo-se dela para alcançarem, um dia, a grandeza divina. Usufrutuários de patrimônios que pertencem ao Pai, encontram-se no campo das oportunidades presentes, negociando com os valores do Senhor.
Em razão desta verdade, meu amigo, vê o que fazes e não te esqueças de subordinar teus desejos a Deus, nos negócios que por algum tempo te forem confiados no mundo."
Vinha de luz.
Não somos donos de nada.
Tudo nos foi emprestado para que pudesse passar um tempo neste plano terreno, e tirar dessa experiência, lições importantes para o aprendizado da alma.

Sem nada viemos e sem nada retornaremos.
A nossa bagagem espiritual consiste somente nas virtudes e defeitos que cultivamos em nós.

Amealhar coisas matérias sem torná-la útil ao outros.
Sofreremos quando formos chamados a deixar este mundo; pois o apego é um dos maiores entraves a libertação da alma.

Desenvolva os dons do espírito.
As virtudes conquistadas são o passaporte para felicidade da alma, não apenas na vida espiritual, mas começando aqui mesmo, na vida terrena.

Desapegue-se das coisas da matéria.
O desapego não consiste em menosprezar os talentos que Deus colocou em nossas mãos, mas utilizados em benefício de todos.

Seja mais feliz vivendo a vida material com vista a vida espiritual.
Isso lhe trará mais paz sabendo que tudo que possui não é seu e que deve ser apenas um fiel depositário, e quando chegar o momento, devolverá ao verdadeiro dono com satisfação por ter feito bom uso, multiplicando as bênçãos que recebeu.


Abraço
Angel

POR QUE HÁ ESPÍRITAS VAIDOSOS E ARROGANTES ?

Por que alguém que estuda, que pratica e sempre comparece às reuniões Espíritas, pode acabar caindo na vaidade, na arrogância de achar que é superior às outras pessoas? Como isso poderia acontecer, se ela estuda todos os preceitos do espiritualismo?

O conhecimento das verdades espirituais por si só não basta.

Jesus nos ensinou: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. – Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.”

Veja que o ensinamento é simples, mas praticá-lo em sua essência é um grande desafio para toda a humanidade. Independente da religião, todos fomos criados e destinados a um mesmo fim: a perfeição moral. E esta se dará somente através da vivência prática destes ensinamentos sublimes. Mas tal perfeição, segundo a visão espírita, não é alcançada em apenas uma existência. Ela só é alcançada através das reencarnações sucessivas, através das quais os homens se aperfeiçoam mediante existências distintas recheadas de provas que os ajudam a lapidar o seu caráter. Num entremeado de bem aventuranças e sofrimentos, o homem, vivendo múltiplas vidas, tem diversas chances de se tornar melhor e mais próximo de cumprir em sua plenitude os mandamentos que o Mestre Jesus nos ensinou.

Portanto, não é o fato de ser espírita e de estudar a Doutrina que fará com que a pessoa se torne melhor. O progresso espiritual não advém simplesmente do conhecimento adquirido, mas sim da prática do amor e da caridade em todas as inúmeras oportunidades que a vida nos apresenta para isso. Seja no seio da família, no trabalho, entre amigos ou com inimigos.

Paulo de Tarso sintetizou esta verdade de uma forma muito simples e direta: “Fora da caridade, não há salvação”.

A Doutrina Espírita traz esclarecimentos adicionais ao Evangelho, elucida questões sobre a vida após a vida, enfatiza a importância da transformação moral, mas nada do que ela ensina é maior do que o direito e o dever que todos nós temos de cumprir os mandamentos divinos revelados pelo Mestre.

Allan Kardec, por esta mesma razão, nos alertou com muita sabedoria, que o Espírita não é melhor do que ninguém. É um ser humano comum que se esforça, muitas vezes com grande dificuldade, para superar suas imperfeições. Disse Kardec: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.”

Assim, quando observares alguém que se diz espírita, não o julgue se é espírita com base nos seus erros humanos; atente sobretudo se há nele esforço sincero e abnegado de ser uma pessoa um pouquinho melhor a cada dia. O mesmo vale para o católico, o protestante, o muçulmano…

Espírita é, no fundo, um rótulo que não deveria ser exclusivo de uns poucos. Afinal, quando a ciência comprovar e divulgar a existência (e sobrevivência) do espírito do homem, as verdades espirituais valerão para todos. E aí perceberemos que cada um se encontra em um estágio de adiantamento moral.

Seja qual for a religião praticada hoje na Terra, em todas elas veremos pessoas mais ou menos adiantadas moralmente, o que, no fundo, nada tem a ver com a prática religiosa atual, e sim com o conjunto de experiências acumuladas ao longo de suas múltiplas existências regeneradoras.

Tenhamos, então, paciência e compreensão com os menos adiantados independente da fé que professem, pois a natureza não dá saltos.


Um Caminho.com

CENTRO ESPÍRITA NO COMBATE AO SUICÍDIO

O Centro Espírita deve ser um foco de luz na Terra que clareia caminhos, apazigua corações, cura feridas da alma, instrui, conforta e faz a criatura sentir-se num ambiente familiar, como se estivesse em sua própria casa em conversa com amigos queridos, em que pode falar de seus dramas, medos e angustias, sem qualquer constrangimento.

Pode parecer estranho o início deste artigo, mas irei explicar melhor. É que na Terra deparamo-nos com dores das mais diversas e muita gente arrefece o ânimo, literalmente cai e se entrega ao desalento. Quando isto ocorre as portas para que a idéia do suicídio comece a perseguir a pessoa estão abertas.

Trabalhando neste tema com mais dois amigos – o suicídio – que, aliás, foi abordado por Kardec diversas vezes, deparamo-nos com uma infinidade de casos que nos entristecem e mostram a urgência e necessidade que se tem de fazer ecoar a voz dos Espíritos por todos os cantos deste planeta para que livre toda e qualquer criatura da idéia de exterminar a sua existência.

No presente texto não iremos levantar dados, tampouco nos aprofundar nas questões que levam o sujeito a tentar colocar um ponto final em sua aventura na Terra. Nosso intento é o de apenas sugerir para que dirigentes, diretores e coordenadores se reúnam e procurem alguma forma de montar uma central de atendimento direcionada ao público que acalenta a idéia do suicídio.

Muitos dirão que há o atendimento fraterno e que os trabalhadores estão preparados para desenvolver tal atividade. Concordo, há, sim, o sublime trabalho de atendimento fraterno. A própria USE Intermunicipal Bauru tem um grupo competente que promove cursos para diversas casas espíritas que querem implantar o atendimento fraterno em suas fileiras.

Todavia, refiro-me mais precisamente a oferecer algo que seja específico aos casos de suicídio. Seja atendimento por telefone, carta ou email – muitas vezes a pessoa fica constrangida de comparecer pessoalmente ao local, mas que os centros espíritas pensem seriamente na proposta de fornecer um atendimento personalizado ao público que intenta exterminar a própria vida, como uma espécie de marketing anti suicídio.

Pesquisas apontam: quem cogita em se matar não está apenas falando da boca para fora. Pode, sim, executar a sua triste pretensão.

E por qual razão abordar o assunto suicídio?

É que há algum tempo, por conta do trabalho na literatura espírita, venho recebendo emails de pessoas dispostas a partir desta para uma pior.

Uma delas diz que não mais aguenta o peso da existência, ainda não se matou por causa dos pais. Outra diz que não aguenta mais a solidão, enfim, os relatos são os mais diferentes, mas que em seu bojo trazem a tristeza, insatisfação e falta de fé da criatura diante da existência.

Em face da procura resolvemos pesquisar e trabalhar em uma obra sobre o suicídio. E, pasmem: os números são assustadores, mas por algumas razões não os repassaremos aqui. Entretanto, fico a refletir:

É preciso que façamos alguma coisa para exterminar ou diminuir o número de pessoas que chegam ao cúmulo do suicídio. O Espiritismo tem as respostas. Sua divulgação ajuda? Sim, e muito. Entretanto, pensemos seriamente em conversar e montar uma central para trabalhar especificamente com esses casos.

Como faremos? Questão de planejar. Dará trabalho? Com certeza. Todos sabemos que precisaremos de voluntários capacitados para identificar e lidar com o suicida em potencial. Teremos, portanto, que buscar conhecimento para qualificar nossos trabalhadores, assim como parcerias e visitar instituições que já oferecem este tipo de trabalho.

Não resta dúvida de que a Doutrina Espírita tem muito a colaborar para que o ser humano possa ser feliz o tanto quanto é possível neste planeta, deixando de lado a nefasta idéia de atentar contra a própria vida.

Vários livros foram escritos sobre o tema. Destaco, pela linguagem simples e acessível a todos a obra “Suicídio, tudo o que você precisa saber”, de Richard Simonetti.

Porém, é preciso fazer mais. Pensemos seriamente nestas questões. O desafio está lançado e o Espiritismo é um eficaz antídoto para os males humanos que ameaçam jogar a criatura no fundo do poço.


Fundação Espírita André Luiz
Wellington Balbo

CHICO XAVIER

Os rumores persistiam na cidade. Um padre de Belo Horizonte fez um discurso inflamado na igreja de Pedro Leopoldo contra o espiritismo e encerrou o sermão mandando Chico Xavier para o inferno. O rapaz, impressionado, correu para o colo invisível da mãe, contou seu drama e ouviu dela o muxoxo:
- E daí? Ele te mandou para o inferno, mas você não vai. Fique na Terra mesmo...
Poucas semanas depois, um intelectual, também de Minas, desembarcou na cidade. Chico vestiu sua melhor roupa e, com a pasta de poemas debaixo do braço, foi levado por um amigo até o forasteiro. O literato passou os olhos pelos versos, classificou tudo como "bobagem" e, com os olhos fixos no autor, encheu a boca:
- Este rapaz é uma besta.
O amigo de Chico defendeu a inteligência dele, sua dedicação aos espíritos, seu cuidado com os poemas vindos do outro mundo. O intelectual reviu seu julgamento.
É uma besta espírita.
Chico, inconformado, buscou abrigo, mais uma vez, sob as saias de Maria João de Deus.
Viu como eu fui insultado?
Ouviu mais um muxoxo materno:
- Não vejo insulto algum. Acho até que você foi muito honrado. Uma besta é um animal de trabalho. E é valioso e útil, a serviço do espiritismo, quando não dá coices.
Preocupado com a própria "rebeldia" e em estado de depressão, Chico teve mais uma visão. Um burro teimoso atrelado a uma carroça carregada de documentos puxava a carga e encarava com inveja os companheiros livres no pasto. De vez em quando, enquanto era alimentado com água e alfafa, assistia, de longe, às brigas violentas entre os colegas. Uma sucessão de coices sanguinolentos. Chico olhou aquele burro e pensou: talvez fosse melhor estar sob freios do que estar solto no pasto da vida para escoicear e ser escoiceado.
- Aprendi a lição - disse ele, pronto para receber os arreios.
Chico já estava cansado. Trabalhava, lutava no centro, fazia caridade, escrevia quase por compulsão e continuava desacreditado. Ele reclamava dos incrédulos, se queixava dos comentários envenenados e se entregava à reza. Após uma das várias orações, Maria João de Deus voltou à cena e, em vez de um conselho, sugeriu um remédio.
- Meu filho, para curar essas inquietações, você deve usar água da paz.
Chico saiu à procura do remédio em todas as farmácias de Pedro Leopoldo. Nada.
Recorreu a Belo Horizonte. Nada de novo. Ao fim de duas semanas, comunicou à mãe o fracasso da busca. A aparição ensinou:
- Não precisava viajar. Você poderá obter o remédio em casa mesmo. Pode ser a água do pote.
- Como assim?
- Quando alguém lhe fizer provocações, beba um pouco de água pura e conserve-a na boca. Não a lance fora nem a engula. Enquanto persistir a tentação de responder,guarde a água da paz banhando a língua.
Chico engoliu a lição do silêncio. E digeriu.
Nessa noite, sentiu o braço movido por alguém. Tomou o lápis e despejou os versos:
"Meu amigo, se desejas:
paz crescente e guerra pouca,
ajuda sem reclamar
e aprende a calar a boca".

As vidas de Chico Xavier
Marcel Souto Maior

REFLEXÃO FINAL

segunda-feira, 25 de julho de 2011

BOM DIA!



Hoje você está construindo seu futuro, cada ação que movimenta está sendo contabilizado nas páginas da vida.
Execute o máximo de ações no bem que possa fazer, pois apenas isso mudará o seu futuro.
Entra em questão o velho dito: Tudo que plantamos, colhemos.

Aproveite o presente para semear as boas ações e sua colheita também será melhor.

Deus nos possibilita as oportunidades todos os dias para melhorar a nossa vida e consequentemente a vida de muitas pessoas.
Deus age em nós para atender os seus filhos.

Somos os instrumentos para a execução de Suas Obras e os responsáveis na edificação do Seu Reino aqui na Terra.

Console!
Auxilie!
Ame!
Angel

AFASTE OS MAUS ESPÍRITOS

Muita gente tem medo só de pensar nos espíritos.
Que dizer então quando se tratarem de maus espíritos?
E, levados por uma suposta e antecipada proteção, utilizam-se de inúteis e variados meios que, dizem, protege contra a influência deles.
Com esse propósito de se defenderem ou afastarem supostas presenças de maus espíritos que lhes prejudiquem a vida ou os negócios, utilizam-se de processos vulgares que a nada levam.
Essas práticas recebem o nome de oferendas, exorcismos, etc. e são absolutamente inúteis, desgastantes, improdutivas e desnecessárias.

Antes de mais nada, é preciso que se repita que os espíritos são os seres humanos antes e após a existência na Terra. Portanto, também somos espíritos. E, após a morte do corpo, habitaremos o mundo dos espíritos, com nossas virtudes, defeitos e conquistas morais e intelectuais.

Podemos afirmar como princípio geral que os maus espíritos aparecem ou se intrometem onde alguma coisa os atrai.
E o que os atrai?
É simples. Em primeiro lugar, as imperfeições morais; em segundo lugar a demasiada confiança com que são acolhidas as suas palavras ou sugestões, ainda que intuitivas.

As imperfeições morais são a inveja, a maledicência, a ganância, o egoísmo, o ciúme, a inveja, a intolerância, a irritação, a impaciência e outros males.
Portanto para que eles não sejam atraídos, basta substituir aqueles sentimentos pela paz, pela concórdia, pelo entendimento, pela paciência, pela calma, pelo amor ao próximo...

Todos aqueles que cultivarem virtudes e procurarem se corrigir das próprias imperfeições morais estão construindo legítima defesa contra o ataque ou intromissão de espíritos enganadores, inconvenientes ou causadores de perturbações.

E no caso de você participar de intercâmbio mediúnico (que não é exclusivo do Espiritismo), a ponderação e a reserva com que analise e aceite as comunicações é outro instrumento de defesa contra os maus espíritos.
Isso significa submeter todas as comunicações e supostas orientações advindas dos espíritos, através dos médiuns, aos critérios da lógica, do bom senso e do bem comum.

Agindo assim, pronto, estão afastados os maus espíritos, que perdem o acesso.

Não há mistérios. Onde o amor brote espontâneo, onde a fraternidade está presente, onde o esforço pelo bem comparece, os maus espíritos perdem acesso e meios de se intrometerem. Onde, porém, a tônica é o desrespeito, a desconfiança, a malícia, aí estão eles, em abundância.

Portanto, tudo depende de cada um mesmo. Ninguém é prejudicado senão porque se permitiu ser prejudicado pela própria conduta.
Quem está e se esforça no bem, já, por si mesmo, está se protegendo. Simples!

Portanto, faça de seu lar um lugar protegido: afaste os maus espíritos.

Como? Com o esforço da conduta digna e reta!
A começar no ambiente familiar. Isto atrairá os bons espíritos.


Orson Peter Carrara
Grupo Espírita Renascer

COMPROMISSOS DO ESPÍRITA-CRISTÃO

Podemos, portanto, relacionar, de forma sucinta, três grandes compromissos assumidos pelo Espírita, diante de Deus e de Jesus:

a) Compromisso com a Doutrina: Não conseguiremos manter, proteger e divulgar com responsabilidade uma Doutrina se não conhecermos sua base, seu conteúdo. Numa analogia bastante simples, podemos comparar com certa pessoa que segue em direção ao aeroporto para receber alguém, com o compromisso de protegê-lo e encaminhá-lo até que chegue a seu destino, neste país. Porém, chegando lá, percebeu que não sabia como era tal pessoa, não conhecia seu nome completo e sequer estudara o caminho que deveria usar para levá-la a seu destino, em segurança. Impossível realizar tal missão com sucesso.
Urgente que estudemos a Doutrina com seriedade! Tal atitude é demonstração de respeito, de amor, de importância a Jesus, à Sua mensagem e ao empenho de seus tarefeiros. Divulgá-la, de forma responsável, é dever de todos nós, sob risco de cometermos os mesmos erros já ocorridos com a Doutrina trazida pelo próprio Cristo, há dois mil anos.
Admitir a progressão doutrinária apenas através de obras confiáveis, que caibam dentro do método proposto por Kardec, faz parte deste contexto de infinita importância.

b) Compromisso com sua melhora íntima: "Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade" – esclarece Allan Kardec.
E continua: "A fé raciocinada que se apoia nos fatos e na lógica não deixa qualquer obscuridade: crê-se, porque se tem certeza e só se está certo quando se compreendeu" (KARDEC, 1861).
Portanto, crer com propriedade, depende, invariavelmente, de se conhecer, racionalmente, o objeto de sua crença. Alterar o que não vai bem em nós, abrindo mão de vícios, abastecendo-nos de virtudes – a tão famosa reforma interior – só se concretiza, em toda a sua plenitude, se sabemos o porquê precisamos mudar, em que tempo e de que forma. “No caminho da evolução é imprescindível passarmos pela esquina do autoconhecimento.” (GELERNTER, 2011).
Precisaremos nos reconhecer no mundo, em nós mesmos, em nossas relações interpessoais, para, então, conseguirmos avaliar as mudanças que precisam ser realizadas.

c) Compromisso com o próximo: Ninguém chega a Deus se não for através de Suas criaturas. Portanto, sem as relações humanas, não há evolução.
É através da tessitura das relações que conseguiremos dar os passos necessários, exercitando o amor progressivamente, vida após vida, num continuum maravilhoso, repleto de oportunidades oferecidas pelo Criador. Todo espírita-cristão deve ter em sua mente que, independentemente da experiência que esteja vivendo, precisará buscar desenvolver em si aquilo que chamaremos de ‘postura do mestre’: ensinar e praticar aquilo que ensina, amando e ajudando as pessoas em seu desenvolvimento individual, ao mesmo tempo em que trabalha, incessantemente, por seu próprio desenvolvimento.
Neste sentido, utilizando-se de tom fraternal, explica-nos Emmanuel: “se abraçaste, meu amigo, a tarefa espiritista-cristã, em nome da fé sublimada, sedento de vida superior, recorda que o Mestre te enviou o coração renovado ao vasto campo do mundo para servi-Lo. Não só ensinarás o bom caminho. Agirás de acordo com os princípios elevados que apregoas” (EMMANUEL, p. 371).
Deve, todo aquele que se diz espírita, praticar o Espiritismo, o verdadeiro cristianismo redivivo na Casa Espírita, contribuindo pelo progresso do Planeta, saindo de ideias rudimentares dos cultos exteriores para os cultos interiores. Deve, ainda, saber como receber os neófitos, como prestar o melhor atendimento fraterno, sem confusões doutrinárias, sendo, portanto, imprescindível [mais uma vez repetimos] estudar os preceitos básicos do Espiritismo.

Portal Espírita

COMO ESTUDAR ?

Disciplinando o uso do tempo: Emmanuel, o orientador mediúnico de Chico Xavier, quando se apresentou pela primeira vez ao grande médium brasileiro, foi enfático, pronunciando as três regras básicas, necessárias para que Chico pudesse exercer seu mandato mediúnico com sucesso. Disse ele: “Disciplina, disciplina, disciplina”.

Na esperança de termos conseguido clarificar o leitor quanto à importância dos estudos para o espírita-cristão, seguimos o raciocínio, salientando sobre a imprescindibilidade da disciplina nas questões do estudo, aproveitando-se, da melhor maneira, do tempo sagrado que nos é concedido.

Sabemos que a realização de determinadas atividades em nosso cotidiano depende do quanto de tempo temos para nos dedicarmos a elas. Entretanto, não é menos verdadeiro que o tempo estará fatiado de acordo com nossas prioridades. Temos, num dia, 1440 minutos.
Se consagrarmos 40 minutos, diariamente, aos estudos, estaremos utilizando apenas 3% do total. Somados, estes 40 minutos resultarão em preciosas 240 horas ao ano, utilizadas com sabedoria.
Significativo empenho em benefício do ser, do próximo e da própria Doutrina.
Podemos ainda, a titulo de modesto auxilio, destacar alguns hábitos saudáveis no campo dos estudos espíritas:

a) A prática do Evangelho no Lar, uma vez na semana, em dia e horário pré-determinado, além de trazer proteção ao lar, colabora eficazmente para a manutenção do equilíbrio dos familiares. Encontro marcado com Benfeitores Espirituais é compromisso com o bem, resultando em harmonia íntima e do grupo que ali se reúne.

b) O estudo dentro da Casa Espírita, uma vez na semana, como exercício de troca e absorção dos conhecimentos doutrinários. Respondendo a relevante pergunta a este respeito, o Espírito Emmanuel esclarece que “tanto para os jovens como para os adultos o estudo em grupo é o mais eficiente, até porque não podemos nos esquecer que, na base do Cristianismo, o próprio Jesus desistiu de agir sozinho, procurando agir em grupo. Ele reconheceu a sua missão divina, constituiu um grupo de doze companheiros para debater os assuntos relativos à doutrina salvadora do Cristianismo, que o Espiritismo hoje restaura, procurando imprimir naquelas mentes, vamos dizer, todo o programa que ainda hoje e' programa para nossa vida, depois de quase vinte séculos. Programa de vivência que nós estamos tentando conhecer e tanto quanto possível aplicar na Doutrina Espírita, no campo de nossas lides e lutas cotidianas" (EMMANUEL).

c) A oração com leitura de pequeno trecho de teor elevado, em todas as manhãs e todas as noites, tranquiliza a mente, promove reflexões e lucidez para os embates do dia, servindo, ainda, de preparação para o desdobramento do Espírito, durante o descanso do corpo. Cabe a cada um a melhor organização de seu tempo no aproveitamento das horas para este mister.
Muitas outras possibilidades existem, sendo todas elas de grande valor para o espírita responsável, ciente de seus deveres diante de si e do mundo.
Lembremos ainda que a função principal da Casa Espírita é a de auxiliar a humanidade através de estudos constantes, ofertando campo de trabalho, facilitando o amadurecimento do indivíduo e das sociedades. Neste sentido, recordemos a salutar advertência do Espírito Batuíra, quando nos informa que toda congregação espírita na Terra tem como finalidade maior esclarecer pelo estudo, promover o amadurecimento emocional pelo trabalho e desenvolver as virtudes em potencial. Eis a atividade prudente e prioritária dos aprendizes do Evangelho. A ação caritativa e a boa vontade do Movimento Espírita prestam inestimáveis serviços à sociedade e ao Estado, conquanto não devam assumir de maneira simplista e com espírito salvacionista as funções do serviço social, que cabe à administração pública” (na obra ‘Conviver e Melhorar’).

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A ARROGÂNCIA

O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.

Os americanos começaram na maciota:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.

Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.

O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.

Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta-aviões uss lincoln, o segundo maior navio da frota americana no atlântico. estamos acompanhados de três destroyers, três fragatas e numerosos navios de suporte. eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir a segurança do navio.

E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!

Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...


Minuto Poético

segunda-feira, 18 de julho de 2011

BOM DIA!



A humildade é a roupagem do espírito que se purificou e venceu as imperfeições morais.

Para adquirir essa virtude é necessário o desprendimento de toda maldade e orgulho.

Aprenda por amor a exercitar essa virtude pois a dor fatalmente assola aqueles que não se dobram no seu orgulho.

Felizes os humildes, pois esse é passaporte para o Reino de Deus.

As palavras podem ser vãs, mas a ação é que demonstra o verdadeiro caráter.

Que Jesus ilumine nossos caminhos com as oportunidades de exemplificarmos o amor, assim como ele fez!

Muita Paz em seu coração e que você possa transmitir a todos que encontrar no dia de hoje!

Abraço
 Angel

EXISTE CENTRO ESPÍRITA FORTE E CENTRO ESPÍRITA FRACO?

Não!

Existe apenas Centro Espírita.
"Mas, já me falaram uma vez que eu deveria frequentar um Centro mais forte".
Se falaram (e disso não duvidamos, pois muita gente se põe a dar conselhos sobre Espiritismo sem saber nada do assunto), pode pôr o conselheiro de quarentena.
Repetimos: só existe um tipo de Centro Espírita - é aquele onde a pregação e a prática do Evangelho estão colocadas acima de quaisquer interesses particulares.

E quando nos referimos a "interesses particulares", queremos falar das pessoas que procuram os Espíritos só para resolver problemas de ordem material; só pedem e nada dão de si. São indivíduos que acreditam em mágicas, que acreditam em milagres.
É preciso deixar claro que, no Centro Espírita, se a pessoa recebe um benefício do Plano Espiritual é porque a ele faz juz; é porque se propôs a dar, em troca, uma melhoria de si mesmo. Melhoria interior, nada de exterior; nada de oferendas em dinheiro ou espécie.

O que o Espiritismo prega é a reforma Íntima do homem: aquele esforço que todo indivíduo é capaz de fazer, a fim de amanhã ser melhor do que hoje. Um esforço que não exige riqueza ou tempo. Exige apenas boa vontade, responsabilidade.
Portanto, todo Centro verdadeiramente espírita é "forte". Pois até hoje não encontramos um Espírito mais forte do que Jesus. Pelo menos no estágio evolutivo em que ainda nos encontramos. Forte é Jesus: sua ascendência moral sobre todos nós - sobre todos os Espíritos que nos rodeiam - é incontestável.
Ora, se um Centro está colocando em prática os ensinamentos de Jesus, está, automaticamente, fortalecido. É um Centro que deve ser frequentado por quem deseja ficar realmente forte do ponto de vista espiritual. Mas, os fracos e gananciosos - os indivíduos que só pensam em sua fortuna pessoal - estes não encontram lugar ao lado daqueles que lutam com Jesus. Estes vão, realmente, em busca dos Espíritos "fortes" em assuntos materiais; Espíritos com pouca ou nenhuma moral. E com pouco ou nenhum conhecimento das Leis Eternas que regem nossas vidas.

Quem procura um "Centro forte" para resolver um problema imediato (ficar curado rapidamente, por exemplo) pode encontrar aquilo que procura.
Os Espíritos que prestam colaboração nesses núcleos são acostumados a obedecer aos homens sem quaisquer preocupações de ordem moral. Podem, contudo, acontecer duas coisas não muito agradáveis para os pesquisadores dos "Centros fortes".

1ª) Muitas vezes, uma doença que acomete a pessoa é uma prova necessária à reeducação e ao reequilíbrio do Espírito encarnado. Uma espécie de prisão, que mantém o prisioneiro (Espírito) na linha, sem cometer grandes abusos. É possível, portanto, que, curada essa doença, o Espírito ainda desequilibrado, sentindo-se com um corpo sadio, comece novamente a fazer uma série de desatinos que o levarão fatalmente a um longo estacionamento expiatório em sua caminhada rumo à perfeição. O correto é o indivíduo apoiar-se moralmente nos ensinamentos evangélicos, aceitar o passe magnético com devoção e aguardar a atitude da Providência Divina. Se realmente os Espíritos julgarem que ele já poderá se libertar da prisão, ele será curado: não haverá jamais perigo iminente de seu Espírito cair em novos erros nesta encarnação. Entretanto, se ainda não conseguiu disciplinar-se, o Plano Espiritual Superior permite que prossiga sofrendo a doença, mas lhe dará força e coragem de suportar a dor.

2ª) Pode também acontecer uma espécie de compromisso espiritual entre o indivíduo que foi beneficiado por um Espírito pouco esclarecido, e esse próprio Espírito. Isto é, quando pedimos alguma coisa a alguém, ficamos devendo um favor: estabelece-se uma espécie de pacto.
Algo semelhante com a alegoria do homem que vendeu a alma ao diabo. Na realidade, o indivíduo passa a dever um favor ao Espírito que o atendeu: e Espíritos ainda materializados, como nós, costumam cobrar os favores que prestam.
Como um homem interesseiro quando presta um auxílio a qualquer pessoa: fica aguardando o momento para "cobrar" o favor.
Imagine-se a situação do supostamente beneficiado com o atendimento: estará sempre preso a um compromisso que, um dia, terá de saldar. E saldar de que forma?
Prestando-se a trabalhar para tais Espíritos - muitos dos quais ainda não sabem distinguir entre o bem e o mal. Devemos convir que não se trata de um bom negócio.

Voltando ao assunto: quem quiser um Centro forte, procure aquele Centro que não promete curas, mas esclarecimentos para fortalecer o Espírito.

Valentim Lorenzetti

A VIDA QUE NÃO MORRE


"Quando o homem compreender; em toda a sua magnitude, o fenômeno da morte e o consequente despertar do Espírito, poderá contribuir de maneira eficiente para o desprendimento dos moribundos no seu leito de agonia. "
Joanna de Ângelis (livro "Temas da Vida e da Morte"
psicografia de Divaldo P. Franco

A revista "VEJA", edição de nº 1953, de 26/04/2006, página 78, sob o título "O fim sem fim", traz a reportagem sobre as dificuldades enfrentadas por determinados médicos em atestarem a morte encefálica devido a sua formação moral e religiosa, da qual pinçamos o trecho que se segue:

"A definição de morte é um consenso na comunidade científica: ela se dá no momento em que o cérebro (e não o coração) pára de funcionar.
No Brasil, a legislação também segue esse critério para definir o momento em que uma pessoa morre. Mesmo assim, este permanece um campo nebuloso para muitos profissionais de saúde - inclusive para médicos intensivistas, acostumados a lidar todos os dias com pacientes prestes a morrer, num leito de UTI. Segundo pesquisa que acaba de ser divulgada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em parceria com a Associação Brasileira de Órgãos (ABTO), muitos médicos que trabalham em centros de terapia intensiva consideram a identificação e a notificação de casos de morte encefálica (ou cerebral) uma tarefa complicada."

Em nosso artigo gostaríamos de lembrar os ensinamentos espíritas de que, enquanto a medicina da Terra se debate no diagnóstico sobre o que ocorre com o corpo físico, o ser imortal continua a sua vida aguardando o instante de sua liberação dos laços materiais.

Essa colocação que parece óbvia para espíritas ou espiritualistas precisa, a nosso ver, não ser esquecida para que o Espírito não venha a ser prejudicado com atitudes e comentários daqueles que circundam, de forma direta ou indireta, o ser material vitimado pela morte encefálica.
Tanto a atitude de indiferença para com aquele ser humano cuja morte encefálica está sendo cogitada, como o desespero dos familiares podem ser altamente prejudiciais para o Espírito que aguarda o seu instante de libertação dos laços fisicos.

Em dezembro de 1971, o saudoso missionário da Doutrina Espírita Francisco Cândido Xavier, participou de uma espécie de debate promovido por um determinado canal de televisão da época, onde perguntas feitas pelos componentes de uma comissão escolhidos pela entidade promotora de tal evento, continham questionamentos dirigidos à Chico que eram respondidos com o amparo de Emmanuel e demais componentes da equipe espiritual que lhe dava assistência.

Cremos que os esclarecimentos sobre a eutanásia podem ser aproveitados nessa oportunidade da divulgação desta reportagem da revista "VEJA", no que se refere ao estado do Espírito que ainda permanece ligado aos laços do corpo.

A questão dirigida ao Chico, perguntava que postura tomar perante a eutanásia e se o Espírito continuava ligado ao corpo mantido vivo através das aparelhagens que a medicina dispunha para alcançar tal intento.
Queremos destacar que o que iremos transscrever encontra-se no livro "Plantão De Respostas" - Pinga Fogo II, da Editora CEU:

"Os profissionais e responsáveis por pacientes que consentem com a prática da eutanásia, imbuídos de idéias materialistas, desconhecem a realidade maior quanto à imortalidade do espírito. A morte voluntária é entendida como o fim de todos os sofrimentos, mas trata-se de considerável engano. A fuga de uma situação dificil, como a enfermidade, não resolverá as causas profundas que a produziram, já que estas se encontram em nossa consciência.
É necessário confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já que tais situações consistem em valiosas lições em processos de depuração do espírito. Os momentos dificeis serão seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar também que a ciência médica avança todos os dias e que males, antes incuráveis, hoje recebem tratamento adequado, além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos de cura em pacientes desenganados pelos médicos. Quanto à outra questão, respondemos que sim, os aparelhos conseguem fazer com que o espírito permaneça ligado a seu corpo por meios de laços do perispírito."

Devido aos dois ensinamentos que destacamos do texto, devemos envidar todos os esforços, por mais tristes sejam os acontecimentos, para que de nossa vibração positiva, da nossa fé, da nossa certeza na imortalidade, o Espírito que se encontra em tão delicada situação possa ser alcançado por sentimentos que o auxiliem a aguardar com maior tranquilidade os desígnios da Providência Divina.

Ricardo Orestes Forni - RIE