sexta-feira, 10 de setembro de 2010

ÓTIMO DIA AMIGOS!

Mantenha sua mente limpa de qualquer pensamento menos digno.
Só assim conservará a serenidade e a Paz,
como base da felicidade que chegará a você.
O corpo é o reflexo da mente.
E a mente é o reflexo de nossa alma,
que é o nosso verdadeiro eu.
Pense coisas nobres e elevadas,
e seu corpo se manterá com saúde.
***********
Busque a Paz dentro de você!
abraço

O QUE É ECUMENISMO?


Ecumenismo desperta o lado da unidade e da fraternidade, o amor, o companheirismo e a amizade são virtudes que todo cristão deve praticar.
Como recusar uma proposta tão digna como o ideal ecumênico? Como dizer "não" ao amor, à amizade, à aproximação? Como não querer andar com pessoas que têm o mesmo Deus?

Mas Sabemos que alcançar o objetivo ecumênico requer, antes de tudo, despir-se de preconceitos ou qualquer outro tipo de resistência. E sermos, acima de tudo, sinceros e claros em nossas convicções e posições.

O que é ecumenismo?

Ecumenismo é uma palavra que vem do termo grego oikoumene, seu significado é "mundo habitado" ou, ainda, "aquilo que pertence a este mundo".
Trata-se de uma palavra usada mais no âmbito cristão. Às vezes é utilizada de maneira abrangente, sendo também empregada para denominar o diálogo entre todas as religiões, neste caso o nome apropriado seria diálogo inter-religioso ou apenas "diálogo religioso".
Trabalha-se para que as divisões religiosas sejam superadas de forma que se possa realizar o desejo de Jesus Cristo: de que todos os seus seguidores estivessem unidos, assim como Ele e o Pai são um só.

É buscar uma aproximação, o que muitas vezes dá a impressão de que o objetivo do movimento é acabar com as outras igrejas para formar apenas uma. E, principalmente, que na nova Igreja todos se submetem a uma só autoridade eclesiástica. Mas, na verdade, não é exatamente esta a proposta. Por isso, é importante entender a questão mais profundamente.

Em defesa do ecumenismo

No Brasil existem vários organismos de natureza ecumênica. O mais importante parece ser o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) fundado em novembro de 1982, com sede em Brasília e cujo símbolo é um barco. Seus membros são: "Igreja Católica Apostólica romana, Igreja Cristã Reformada, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e Igreja Católica Ortodoxa Siriana do Brasil".²

No âmbito internacional, destaca-se o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), fundado em 1948, do qual a Igreja Católica romana, até a publicação da edição especial de SEM FRONTEIRAS, não era filiada. Uma assembléia desse organismo, realizada em 1991, em Camberra, na Austrália, reuniu mais de 300 Igrejas cristãs de todo o mundo.

"Sem sintonia com os "anseios" de Deus, nenhuma tentativa de aproximação pode ter êxito.
Só poderemos estar "andando juntos" quando decidirmos fazer uma só coisa, adorando e servindo só a Deus, em espírito e em verdade".

FONTES:
Sem Fronteiras- Ecumenismo cresce e muda história
jESUS SITE

O MARASMO DAS BOAS INTENÇÕES

Há uma questão em O Livro dos Espíritos, obra fundamental da filosofia espírita, em que Allan Kardec faz a seguinte indagação às entidades espirituais que entrevista:

- Por que os maus ainda dominam o mundo?
E os espíritos respondem assim:
- Porque eles são audaciosos. Os bons, embora mais numerosos, são tímidos. O dia em que estes quiserem e se organizarem, dominarão.

Particularmente, não tenho dúvida de que vivemos numa sociedade predominantemente constituída de gente boa, honesta e, acima de tudo, bem-intencionada. Tão bem-intencionada, que cada vez mais mostra sua capacidade de se indignar diante do mal. O que ainda ontem era tolerado ou até permitido por normas que existiam justamente para proteger os interesses dos poderosos hoje causa revolta e indignação na maioria.

Mas, segundo a sabedoria popular, de boas intenções o inferno está cheio. Vivemos, hoje, um tempo de muitas belíssimas intenções que, via de regra, conseguem, mesmo, se materializar em diplomas legais modelares. Há não muito tempo, imaginamos poder resolver todos os problemas da nação com uma nova Constituição. Os mais modernos direitos humanos e sociais foram arrolados numa Carta que é, convenhamos, uma primorosa declaração de boas intenções. A partir dela, se multiplicaram os diplomas legais protegendo os consumidores, a criança e o adolescente, os idosos, os deficientes, as minorias raciais etc. Formulamos também meticulosa lei de responsabilidade fiscal, buscando impor limites a administradores perdulários. Aprimoramos a lei eleitoral, visando a aperfeiçoar as eleições a cargos públicos.

Mas também há um ditado, normalmente expresso em castelhano, que diz: "Hecha la ley, hecha la trampa", ou seja, uma vez feita a lei, logo se buscam mecanismos para transgredi-la.

Aí é que entra o conceito formulado pelos interlocutores espirituais de Allan Kardec: os maus são audaciosos; os bons são tímidos. Dificilmente vão além das intenções.

Para uma sociedade funcionar é preciso bem mais que intenção. É necessária, em primeiro lugar, uma ética que nasça da alma e que ali seja cultivada e permanentemente impulsionada por uma educação voltada aos valores supremos do amor e da justiça, da ordem e da paz

E mais do que isso. É necessária a mobilização geral dos que cultivam verdadeira e intimamente esses valores. Uma mobilização solidária contra a injustiça e a corrupção, em favor de uma sociedade intrinsecamente ordeira e justa.

O grande problema é que isso exige renúncia pessoal. Enquanto a ética e a moralidade pública forem apenas bandeira política, meios para a conquista de espaços, sem que antes se as cultivem na intimidade do ser, esse objetivo não se concretiza.

É preciso, enfim, nos darmos conta de que, em cada ato de nossa vida, privada ou pública, temos o dever de sermos justos, independentemente da idéia de que isso vá ou não nos propiciar alguma vantagem. Só um sentimento assim, vindo da alma e sem nada pedir em troca, nos capacita à ação construtiva, arrancando-nos do marasmo das boas intenções.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
Autor:
Milton R. Medran Moreira
Advogado e jornalista
site:Carlos Parchen



A AVAREZA

Tu que possuis, escuta-me. Um dia, dois filhos de um mesmo pai receberam, cada um, um alqueire de trigo. O primogênito encerrou o seu num lugar oculto; o outro encontra, em seu caminho, um pobre que pede esmola; corre a ele, e vira, no pano do seu casaco, a metade do trigo que lhe foi dado, depois continuou sua rota, e foi semear o resto no campo paterno.
Ora, por esse tempo, veio uma grande fome, os pássaros do céu morriam ao lado do caminho. O irmão primogênito correu ao seu esconderijo, mas aí não encontra senão pó; o caçula, tristemente, ia contemplar o seu trigo, desanimado, quando encontra o pobre ao qual havia assistido. Irmão, disse-lhe o mendigo, ia morrer, tu me socorreste; agora, que a esperança secou em teu coração, segue-me. Teu meio alqueire quintuplicou em minhas mãos; apaziguarei a tua fome e viverás na abundância.
2.
Escuta-me, avaro! Conheces a felicidade? Sim, não é? Teu olhar brilha com um sombrio esplendor em tua órbita que a avareza cavou mais profundamente; os lábios se fecham; teu nariz treme e prestas atenção. Sim, ouço, é o ruído do ouro que a tua mão acaricia jogando-o em teu esconderijo. Tu dizes:
É a volúpia suprema. Silêncio! Vem alguém. Fecha depressa.
Bem! estás pálido! teu corpo estremece. Tranquiliza-te; os passos se distanciam. Abre; olha, ainda, o teu ouro. Abre! não temas mais; estás bem sozinho. Ouves! não, nada; é o vento que geme passando sobre a soleira da porta.
Olha; quanto ouro! mergulha plenamente as mãos: faze soar o metal; tu és feliz.
Feliz, tu! mas a noite é sem repouso e o teu sono é atormentado por fantasmas.
Tens frio! Aproxima-te da chaminé; aquece-te nesse fogo que crepita tão alegremente. A neve cai; o viajor se envolve, friorento, em seu casaco, e o pobre tirita sob os seus andrajos.
A chama do fogo se abranda; atire madeira. Mas não; pare! é o teu ouro que consomes com essa madeira; é o teu ouro que queima.
Tens fome! Tens, toma; sacia-te; tudo isso é teu, pagaste com o teu ouro. De teu ouro! Essa abundância te deixa indignado, esse supérfluo é necessário para sustentar a vida? Não, esse pequeno pedaço de pão basta; ainda é muito. Tuas vestes caem em farrapos; a casa fendese e ameaça ruir; tu sofres de frio e de fome; mas que importa! tens o ouro.

DISSERTAÇÃO MORAL DITADA POR SÃO LUIS À SENHORITA HERMANCE DUFAUX
Revista Espírita, fevereiro de 1858

DEZ MANEIRAS DE AMAR A NÓS MESMOS

1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.

Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz.