sábado, 6 de abril de 2013

Bom Dia!


Sinta tudo de bom que você carrega no seu coração.
Pois Deus colocou isso em você quando te criou.

Abraço

Angel

Mensagem da Mentora

Pedido:

Querida amiga mentora, peço ajuda para entender tudo isso, ou melhor, para aceitar tudo isso. Não consigo mesmo com os esclarecimentos que satisfazem a minha razão,mas não consola o meu coração sensibilizado diante dessas dores. Ajude-me a aceitar e a fazer o que estiver ao meu alcance para minorar o sofrimento deste mundo.

Resposta:

Minha amiga, sei o quanto sofre pelas situações que imperam neste mundo, onde estás a estagiar. Estou contigo vivendo nele também, meu consolo é a certeza no Pai, que tudo um objetivo de ser. Queria te dar respostas para te consolar, mais em alguns momentos eu mesma vou buscá-las com meus companheiros aqui deste lado. Quando vejo que Deus faz nascer mais crianças neste mundo, refazemos a esperança, de que novas luzes são mandadas para confirmar que tudo ainda caminha para o fim que se destina.
Enquanto  uns parte, outros chegam, e assim é, e sempre será nas leis imortais de Deus.
Acredite que nada se perderá, e que tudo corre conforme o plano maior.
Continue sua lutas pessoais, não perdendo as oportunidades de auxiliar quem chega até você.
É pedido esforço de todos que já tomaram consciência da verdade e se responsabilizaram de passar adiante as mensagens dos espíritos. As vozes não podem se calar. Médiuns se apresentem para o trabalho, mais do que nunca tragam as mensagens dos espíritos, pois são elas que ajudam a muitos não sucumbirem ao desespero e a descrença.
Confiemos no Pai, Ele nos fortalece para os tempos de transição e faz crescer em nosso íntimo, que tempos melhores virão.
Muita Paz, Esperança aos corações amorosos. As luzes de um novo amanhecer sempre irá nascer no horizonte, contemple e confie.

Angel (mentora)

A vida moderna e o futuro




A vida moderna nos faz joguetes dos interesses mais espúrios, além de nos isolar cada vez mais uns dos outros, cercados de medos e artificialidades. Por causa do egoísmo não conseguimos sondar a dor humana no seu reduto mais íntimo: a alma. Amoldamo-nos a um gênero de vida quase que exclusivamente voltado para as necessidades práticas e imediatas, em que não se olha ao redor, em que não se cultiva o sentimento. A alma está esquecida. 

O jogo da ambição, alimentado pelas falsas ideias sobre a vida, tem mantido inalterados ao longo do tempo os interesses egoístas da maior parte dos homens. Os valores éticos são ignorados, nas grandes como nas pequenas coisas. 

A vida moderna nos tem garantido conforto e facilidades em grande escala. Bens e serviços ao alcance da maioria. Nossos trajetos são traçados pelo hábito e nos levam sempre às fileiras de vitrines, onde nos deixamos seduzir pelos últimos lançamentos, pelas armadilhas da psicologia de propaganda. Ostentamos trajes cujas logomarcas conhecidas correm o mundo. Depois do shopping voltamos para casa com a consciência leve, convictos de termos feito lazer.

Celulares ultramodernos (cada vez menores),  telas ultrafinas (cada vez maiores), e outras tantas crias eletrônicas nos conectam com o mundo. Em meio a milhares de contatos virtuais, não temos sabido lidar com a solidão.

Nossa silhueta - nunca ideal - é mantida sofregamente nas academias, sob sugestão de quem pouco entende de gente, mais de estilo! Negamos o preconceito, embora nossa conduta mostre o contrário.

Desviamos os olhos da miséria, mesmo assim simulamos virtudes. Aliamo-nos por interesse aos bem sucedidos.

Para alívio da nossa consciência, falamos da solidariedade, das desigualdades, das injustiças sociais, no entanto, fazemos caridade sem sacrifício. Depositamos donativos esporádicos, via fone. Lamentamos as catástrofes. Sentimos muito...

O que sabemos das dificuldades alheias? Conhecemos as nossas: estamos entediados, com sintomas depressivos, precisando de vitaminas e umas boas férias!... 

Todavia, apesar do caos sócio-moral instalado no mundo, o certo é que todos têm em si os germes dos sentimentos positivos, prontos a serem desenvolvidos, só que a maioria das pessoas não sabe disso. Nesse sentido, no âmbito das instituições, será preciso desenvolver um trabalho sério e contínuo de esclarecimento, de informação, de educação das massas para reverter esse quadro.

No plano individual, isso se fará no dia a dia, no corpo a corpo, seguindo-se duas regras morais, apenas: “Amai o próximo como a si mesmo” e “Não façais aos outros, o que não quereis que vos façam”. A vivência dessas ideias vigorosas nos projetará para um futuro grandioso, além da vida material, a começar mesmo de agora, na medida em que formos colhendo os resultados da sua aplicação. Já temos condições, hoje, de desejar esse futuro melhor para nós.

O progresso gerou maturação, a dor tem aberto caminhos para a reflexão, as reivindicações do Espírito se impuseram e a ciência se ajoelha, inclinada a aceitá-las. Já nos refestelamos o suficiente na matéria e vimos como é. Conhecemos os seus limites e sabemos que a partir daí não há mais ganhos, só perdas.

Se já existem elementos para a importante e decisiva transformação para melhor, compete a cada um de nós saber detalh es de como iniciá-la, urgentemente. 

CLÁUDIO BUENO DA SILVA 
Revista O Consolador