segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

BOM DIA!

A porta do eu

O Caminho para o Reino de Deus começa no coração, quando passamos a entender que a mudança que esperamos ver no mundo deve começar por nós.


Abra seu coração e utilize as virtudes que já angariaste para que seja empregada neste novo tempo que é chegado.


Dissemine as lições aprendidas, que hoje a sabedoria te faz um ser consciente do papel diante da modificação da sociedade e do mundo.


Não se limite, não se anule , tenha coragem, pois o momento do testemunho de sua fé e da propagação dos seus bons atos se faz mais do que necessários.


Aquele que vai a frente com certeza receberá mais hostilidades, mas será o primeiro a sentir os frutos de sua determinação em favor de uma causa nobre, justa e edificante para o progresso de todos.

Deus escolhe os que podem e os que estão preparados para levar a frente essa bandeira.
Será você um escolhido?


Seja o exemplo da regeneração que o mundo espera!

Muita luz em seu caminho!

Abraço fraterno
Angel

VIVER EM PAZ

"...Vivei em paz..." - Paulo. II CORÍNTIOS. 13:11
É provável que os outros te guerreiem gratuitamente, hostilizando-te a maneira de viver; entretanto, podes avançar em teu roteiro, sem guerrear a ninguém.
Para isso, contudo - para que a tranquilidade te banhe o pensamento, é necessário que a compaixão e a bondade te sigam todos os passos.
Assume contigo mesmo o compromisso de evitar a exasperação.
Junto da serenidade, poderás analisar cada acontecimento e cada pessoa no lugar e, na posição que lhes dizem respeito.
Repara, carinhosamente, os que te procuram no caminho...
Todos os que surgem, aflitos ou desesperados, coléricos ou desabridos, trazem chagas ou ilusões.
Prisioneiros da vaidade ou da ignorância, não souberam tolerar a luz da verdade e clamam irritadiços...
Unge-te de piedade e penetra-lhes os recessos do ser, e identificarás em todos eles crianças espirituais que se sentem ultrajadas ou contundidas.
Uns acusam, outros choram.
Ajuda-os, enquanto podes.
Pacificando-lhes a alma, harmonizarás, ainda mais, a tua vida.
Aprendamos a compreender cada mente em seu problema.
Recorda-te de que a Natureza, sempre divina em seus fundamentos, respeita a lei do equilíbrio e conserva-a sem cessar.
Ainda mesmo quando os homens se mostram desvairados, nos conflitos abertos, a Terra é sempre firme e o Sol fulgura sempre.
Viver de qualquer modo é de todos, mas viver em paz consigo mesmo é serviço de poucos.

FONTE VIVA
Chico Xavier
Emmanuel
Mantém-te em paz.

CAMINHANDO PARA O SUICÍDIO INSCONSCIENTE

A invigilância moral que nasce e se estrutura na ignorância humana, com relação ao conhecimento da vida espiritual, tem dizimado milhões de criaturas através dos tempos, e o pior é que continuará sua marcha lúgubre.

O Espiritismo vem tirar da pasmaceira moral os Espíritos aqui reencarnados, a fim de que melhorem, um pouco que seja, a qualidade de suas vidas, fazendo-os ver e sentir as consequências de seus vícios, paixões e desatinos cultivados através do corpo carnal.

Nessas horas de devaneio a criatura se deixa envolver por Espíritos inferiores, debaixo padrão vibratório, quando o ser perde o domínio integral de si mesmo. Criam-se algemas cruéis, difíceis de serem abertas. É a malha do vício que aprisiona, cerceia a liberdade, impõe condições, passa a dominar.

Queremos referir-nos ao tabagismo, esquecendo por enquanto os demais, como por exemplo o alcoolismo, o uso de drogas, a maledicência, o hábito de caluniar, a glutonaria, o sexo em desregramento, a violência, etc., tudo isso causando sérios curtos-circuitos no perispírito do viciado, energeticamente desestruturando-o, tendo em vista que ele será o molde do novo corpo físico da próxima reencarnação do viciado.

Um vício altamente destruidor da vida física, como o tabagismo, perturba também a vida espiritual pelo fato de lesar o perispírito. Acompanhando o Espírito na erraticidade, não só de imediato aparecem as sequelas mas, também, no seu retorno à vida carnal, num novo corpo bastante comprometido, estruturado que se acha em matriz defeituosa – o perispírito lesado.

O Espiritismo analisa o tabagismo como um “inimigo” do ser humano que precisa ser “eliminado”. Sendo um gerador de doenças e de dependências, merece do Espiritismo uma batalha sem trégua. Contudo, ele atuará sem violentação de consciências, somente ajudando, com a sua terapia, a quem quiser ser ajudado.

O viciado recebe do Espiritismo, além de informações fornecidas pela medicina tradicional quanto aos males provocados pelo fumo, o alerta contra as obsessões e as desastrosas conseqüências no campo energético do Espírito, fator este a exigir atenções especiais e procedimentos profundos na mentalização do fumante.

Mostra a Doutrina Espírita a necessidade não só de se cuidar do corpo, mas, sobretudo, do Espírito e de seu campo vibratorial, o perispírito.

A visão reencarnacionista é o principal fator que induz à reformulação dos valores ético-morais de quem se aproxima do Espiritismo, pois representa, acima de tudo, o uso da lógica e da razão na busca de uma melhor compreensão da vida, abrangendo o aspecto dual da existência: o material e o espiritual.

Compete-nos, portanto, ajudar os nossos irmãos e irmãs que se encontram sob o jugo do vício a fugirem desta forma sub-reptícia de mergulhar num suicídio inconsciente.


* Suicídio moral,questão 952 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
Fonte: Revista Reformador – abril/2002
Adésio Alves Machado

A MEDIUNIDADE E O ESTUDO DOUTRINÁRIO

A ferramenta de ajuda regenerativa, a Mediunidade, há que estar sempre bem afinada.
Esta assertiva, repetida incansavelmente, ainda parece não encontrar ouvidos entre nós, médiuns.
Fala-se e repete-se o chavão “Orai e Vigiai” maquinalmente, esquecendo-se, a maioria de nós, de exemplificarmos o que asseveramos. Por isso, médiuns e mensagens, por vezes repetidas, desencontram-se, na inobservância do aviso do Mestre.
Se muitos de nós, médiuns, ainda desconhecidos do grande público espírita, em nosso trabalho na Seara, damos ouvidos à voz que nos chama à conquista da notoriedade, descuidando-nos assim do tão conhecido bordão acima empregado. Acabamos, então, por deixar abertas as portas de nossa casa mental ao acolhimento de espíritos embusteiros, brincalhões ou mesmo de maus espíritos. Tornando-nos, por este motivo, joguetes em suas mãos e fascinados, perdemos o contato com meio espírita, e, as vezes, por conta própria, seguindo a estes “mentores” nos afastamos do bom caminho, adoecendo mais ainda.
O orgulho, a cobiça, a vaidade, são estes cancros morais, escolhos que encontram médiuns que descuram de sua responsabilidade no trabalho mediúnico.
Entendamos este artigo irmãos, não como uma admoestação, mas antes como uma advertência para que nos mantenhamos em vigília constante, não descurando nem do estudo nem da moral, condição primeira para um trabalho mais positivo e profícuo, que nos possibilita andar com passos firmes na Seara Bendita.
O médium, este trabalhador do Bem, não deve e não pode se escusar de se manter sempre no estudo doutrinário, afinando o seu instrumento mediúnico pelas aquisições advindas deste mesmo estudo e dessa vigília moral.
Infelizmente, o que notamos no seio do Movimento Espírita Brasileiro é um profundo desconhecimento da doutrina professada e notadamente em sua base fundamental – a Codificação.
Parece-nos, que o pensamento corrente é o do estudo de escritores renomados da modernidade, seja o instrumento que abrirá as portas do conhecimento maior ao espírita em geral. Vemos então, as casas espíritas, esmerando-se em colocarem cursos dos mais variados tomando por bibliografia, Hermínio, Manoel Philomeno e outros, e geralmente esses estudos terminam invariavelmente envoltos em dúvidas não resolvidas, por que?
Por que falta ao estudante destas casas, o ensino das Obras básicas, a resposta é fácil, não?
Somente a solidez do conhecimento haurido pelo estudo da codificação é que dará a qualquer estudante o ingresso à literatura mais moderna, mas nem por isso mais importante que a base fundamental.
Conhecimento doutrinário não se consegue queimando etapas.
Irmãos, reforcemos nossos estudos doutrinários para que estejamos sempre melhor preparados para o Trabalho no Bem.
Disciplina, disciplina, disciplina, é o ensino dos bons espíritos que advertem:
“Humildade, humildade, humildade”.

Raimundo de Moura Rêgo Filho
Terra Espiritual

FALANDO DE AMOR

                                        
O amor, profundo como o mar, infinito como o céu, abraça todas as criaturas. Deus é o seu foco.
Assim como o Sol se projeta, sem exclusões, sobre todas as coisas e reaquece a natureza inteira, assim também o amor divino vivifica todas as almas; seus raios, penetrando através das trevas do nosso egoísmo, vão iluminar com trêmulos clarões os recônditos de cada coração humano.
Todos os seres foram criados para amar.
As partículas da sua moral, os germes do bem que em si repousam, fecundados pelo foco supremo, expandir-se-ão algum dia, florescerão até que todos sejam reunidos numa única comunhão do amor, numa só fraternidade universal.
Quem quer que sejais, vós que ledes estas páginas, sabei que nos encontraremos algum dia, quer neste mundo, nas existências vindouras, quer em esfera mais elevada ou na imensidade dos espaços; sabei que somos destinados a nos influenciarmos no sentido do bem, a nos ajudarmos na ascensão comum.
Filhos de Deus, membros da grande família dos Espíritos, marcados na fronte com o sinal da imortalidade, todos somos irmãos e estamos destinados a conhecermo-nos, a unirmo-nos na santa harmonia das leis e das coisas, longe das paixões e das grandezas ilusórias da Terra.
Enquanto esperamos esse dia, que meu pensamento se estenda sobre vós como testemunho de terna simpatia; que ele vos ampare nas dúvidas, vos console nas dores, vos conforte nos desfalecimentos e que se junte ao vosso próprio pensamento para pedir ao Pai comum que nos auxilie a conquistar um futuro melhor.

Fonte : Depois da Morte - Cap.49
Vade Mecum Espírita