segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BOM DIA!!

Tem coisa melhor do que falar de amor?
O amor é um sentimento por excelência, a base e o topo de toda sustentação da obra divina.

Pelas jornadas das existências espirituais, o ser de luz que um dia foi criado, se ocupou de uma roupagem material necessária para vivenciar suas experiências terrenas; a medida que avança na sua evolução moral o ser iluminado que habita o corpo, e que denominamos de alma, se eleva no intuito de irradiar ainda mais, toda sua capacidade de amar.

Toda criação de Deus traz em si, a parte mais importante DELE, o AMOR .

Só o amor pode Regenerar a Terra.

Abraço
Angel






SE VOCÊ ESTIVER A PONTO DE EXPLODIR...

Se você estiver a ponto de explodir ou desistir de tudo, lembra que, em qualquer situação, só com serenidade e equilíbrio é possível obter-se bons resultados.
Estado de espírito é como nos sentimos internamente, e pode estar desde péssimo até excelente.

No linguajar popular muito se usa a palavra astral: “alto astral”, baixo astral”, etc., indicando como estamos nos sentindo por dentro.

A maioria das pessoas não tem domínio sobre os próprios estados de espírito, deixando-se levar pela feição dos acontecimentos, pelo que ouve, pelo que vê e o que pensa. Poucos já conseguem domínio pleno sobre si mesmos, comandando sua vida interior conforme melhor entendem.

Os estados de espírito se formam pela interação dos pensamentos com as emoções e sentimentos, e podem transformar-se num circulo vicioso, que é importante desmanchar o mais depressa possível, sempre que o seu teor seja de ordem negativa.

Que tipo de malefícios os estados de espírito negativos podem gerar naqueles que os nutrem?

A ciência ultimamente vem se ocupando bastante com pesquisas sobre estados de espírito, relacionados com a saúde. Também algumas terapias complementares vêm desenvolvendo ações visando melhorar a vida e a saúde das pessoas, através de mudanças em seus estados de espírito.

Sabe-se, por exemplo, que as pessoas que cultivam o mau humor, a crítica negativa, as queixas e lamentações, que vêem a tudo e a todos com “maus olhos”, estão gerando energia psíquica de baixo teor, que tende a criar bloqueios na recepção e na circulação de energias de mais elevado teor em seus organismos, o que pode vir a causar inúmeras enfermidades e os mais variados tipos de mal-estar. E lembramos a sabedoria de Jesus, quando disse que “se os nossos olhos forem maus, todo o nosso corpo estará em trevas”.

PERGUNTA PARA REFLEXÃO

Como vejo a tudo e a todos, com bons ou com maus olhos?

Para alguém mudar seus estados de espírito para melhor só tem um caminho, o do próprio esforço nesse sentido.
É o “aprender a ajudar a si mesmo”. Isto significa crescer, começar a andar com os próprios pés, jogando fora as muitas muletas que nos têm acompanhado o crescimento espiritual.

Jesus, ao dirigir-se aos enfermos, dizia: “Levanta-te e anda”, indicando claramente que eles é que deveriam ajudar-se. Não era Ele, Jesus, quem os segurava pela mão e os auxiliava a andar. Ordenava e deixava o restante para a iniciativa e os esforços de quem queria curar-se.

Sabemos que a nossa vida é uma contínua interação entre a mente, os corpos físico e espiritual, as emoções e os sentimentos, que a cada passo sofrem atritos internos e externos, motivados pelas situações que vamos vivenciando e, tudo isso, acrescido ainda das pressões procedentes do inconsciente, do clima formado pelas imagens ali arquivadas ao longo dos tempos. Somos, portanto, seres complexos e como tais precisamos aprender a nos auto-ajudar.

Nosso inconsciente, conforme afirmou Divaldo Franco, é um porão repleto de imagens carregadas de angústia, frustrações, mágoas e sofrimentos os mais variados, e tudo isso gera energismo pesado ou incompatível, que nos induz a estados de espírito negativos, incluindo a depressão.

Um excelente recurso para minimizar esse problema está nas visualizações positivas, e também em palavras e frases que podem condicionar nosso psiquismo.

Podemos fazer visualizações conduzidas através de meios como fitas de áudio e CDs. Podemos fazê-las sem esses recursos, apenas procurando relaxar e visualizar, ou imaginar, que nos encontramos em algum lugar bonito, tranquilo, abastecendo nossa memória visual com aquele ambiente de paz e de alegria, ou então, que nos encontramos junto ao Mestre, cuja simples presença nos induz à paz, à força interior e ao bem.

Quanto às palavras e frases condicionantes, podemos criar algumas e mentalizá-las sempre, tais como:

“Quero ser uma presença benéfica, onde estiver”.

“Meu organismo está recebendo energias divinas, que me dão saúde e bem-estar”.

“Eu sou luz, sou poder, sou amor, sou alegria”.

Tomemos como exemplo esta última.

Assim, imprimindo em nosso interior a idéia “Eu sou luz”, estamos buscando desenvolver nossa conexão com o Criador. “Sou poder” nos favorece equilíbrio, força interior e nos ajuda a superar nossos medos e incertezas. Alguém poderia dizer que isso gera orgulho e vaidade, mas quando em seguida afirmamos “Eu sou amor”, a própria idéia de “poder” toma nova conotação, deixando-nos perceber as infinitas possibilidades que ele nos oferece, como força propulsora da nossa evolução e como recurso divino do qual podemos lançar mão para auxiliar a nós mesmos e ao nosso próximo, das mais variadas maneiras. E aí cabe lembrar que Jesus disse “Sois deuses”, deixando entrever as formidáveis potencialidades do ser humano em ajudar a si mesmo e ao próximo.

Com visualizações adequadas e palavras ou frases condicionantes, ou através delas, podemos começar a re-condicionar nosso inconsciente e subconsciente a posturas mais benéficas, num trabalho interior que vai às raízes do problema.


Panorama espirita
Espírito Miramez

NÃO SEPARAR O QUE DEUS JUNTOU

O Evangelho de Mateus, capítulo 19, versículos 3 a 9, registra que os Fariseus aproximaram-se de Jesus, e, tentando-o, perguntaram-lhe se é porventura lícito a um homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo.

Jesus observou que no princípio Deus os fez macho e fêmea e que, portanto, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne e que, por isso, não separe o homem o que Deus juntou.

Os fariseus, então, voltaram a perguntar por que mandou Moisés dar o homem à sua mulher carta de desquite e repudiá-la.

Jesus explicou que Moisés agiu desta maneira pela dureza dos corações, mas no princípio não foi assim.

Compreendamos que além da união dos sexos deve haver a união de almas, a afinidade espiritual, o cumprimento da lei do Amor, quando os dois “farão uma só carne”. Aí, então, justifica-se a recomendação de Jesus: “Não separeis o que Deus juntou”.

Mas, como fazer, se a harmonia que deveria reinar não acontece entre um casal?
É neste sentido que Allan Kardec, na questão 940 de O Livro dos Espíritos, indaga:

A falta de simpatia entre os seres destinados a viver juntos não é igualmente uma fonte de sofrimentos, tanto mais amarga quanto envenena toda a existência?

A resposta dos Espíritos:

Muito amarga, de fato; mas é uma dessas infelicidades de que, na maioria das vezes, sois a primeira causa. Em primeiro lugar, as vossas leis são erradas, pois acreditais que Deus vos obriga a viver com aqueles que vos desagradam? Depois, nessas uniões procurais quase sempre mais a satisfação do vosso orgulho e da vossa ambição do que a felicidade de uma afeição mútua. E sofreis, então, a consequência dos vossos preconceitos.

É aí que vem o divórcio, “uma lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já estava separado de fato. Não é contrário à lei de Deus, pois só reforma o que os homens fizeram, e só tem aplicação nos casos em que a lei divina não foi considerada”.
(O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XXII, item 5.)

Mas atentemos bem o que recomenda Emmanuel, no capítulo sobre o divórcio do livro Vida e sexo. Explica o benfeitor espiritual que “partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas”.

Na maioria das vezes, as desuniões acontecem principalmente por falta de diálogo.
Lembra-nos o procedimento daquele advogado de família, espírita, que quando um casal o procurava para realizar a separação, ele, antes de qualquer coisa, reunia o casal e fazia uma preleção de dez minutos, onde falava sobre a importância da união do casal perante os filhos, a família, a sociedade etc., e depois perguntava se eles queriam, realmente, se separar.
O casal se propunha a colocar em prática, durante uma semana, todas as recomendações do profissional.
O certo é que nenhum dos casais voltava para realizar o divórcio, sinal de que o que faltava era, principalmente, o diálogo, que sempre conduz à compreensão.

André Luiz, na obra Ação e reação (FEB), enfatiza que “o divórcio não soluciona o problema da redenção, porque ninguém se reúne no casamento humano ou nos empreendimentos de elevação espiritual, no mundo, sem o vínculo do passado, e esse vínculo, quase sempre, significa débito do Espírito ou compromisso vivo e delongado no tempo. O homem ou a mulher, desse modo, podem provocar o divórcio e obtê-lo, como sendo o menor dos piores males que lhes possa acontecer... Ainda assim não se liberam da dívida em que se acham incursos, cabendo-lhes voltar ao pagamento respectivo, tão logo seja oportuno”.

Altamirando Carneiro
O consolador.

O AMOR É O QUE AMOR FAZ


"Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas.” (Mateus, cap. VII, v.12.)
No Evangelho de Jesus, o AMOR é a base de todos os ensinamentos. Nas religiões não-cristãs, ele é a harmonia entre o espírito e seu passado.
Nos livros de auto-ajuda é chamado de motivação, entusiasmo. Nas tarefas rotineiras do dia a dia, é o que combate a depressão.
Nas difíceis batalhas do nosso espírito, ele é o que nos nortearia o rumo a seguir. E mesmo sabendo de tudo isso, muitas vezes nos esquecemos de que o amor é algo para ser vivido, praticado, demonstrado, realizado.

James C. Hunter, autor de “O monge e o executivo”, lembra que “o amor é o que amor faz”. E acrescenta:
“AMOR NÃO É COMO NOS SENTIMOS EM RELAÇÃO AOS OUTROS, MAS COMO NOS COMPORTAMOS”.

Ou seja, amar é agir, e ação é algo que nos pertence.
E, agindo com amor, conheceremos a cura para diversos males da alma, como:

- CULPA – Um dos sentimentos mais terríveis que assola o espírito é a culpa, derivada de nossos erros pretéritos e a consciência que temos dele, em dolorido arrependimento. Não temos como voltar no tempo para refazer a história, mas podemos tentar corrigir os passos futuros, aliviando-nos a consciência. Foi o que ensinou o apóstolo Pedro quando disse que “o amor cobre uma multidão de pecados” (I Pedro, 4:8). Mas o amor é o que amor faz, então precisamos colocar o amor nas palavras, usando de respeito e cordialidade; nos gestos, com gentileza e simpatia; na maneira de compreender os outros, com paciência e tolerância; nas ações, colocando muitas vezes a necessidade do outro diante da de si próprio. Em uma versão protestante da Bíblia (tradução João Ferreira de Almeida), a passagem diz “a caridade cobre uma multidão dos pecados”. Ou seja: amor em ação = caridade!

- SOLIDÃO – Quantos depoimentos ouvimos sobre a solidão na juventude, a solidão a dois no casamento, a solidão na terceira idade. Mas não para quem age com amor. Quem se sente só, normalmente exige o amor de outrem, mas não dedica o seu próprio. E dedicar amor significa dedicar tempo: quantas instituições que cuidam de crianças carentes precisam de voluntários – de todas as idades – para todas as funções, desde ajudar no preparo das refeições, até aulas de reforço ou monitoramento para atividades de lazer? Quantos asilos abrigam idosos carentes de um ouvido amigo e palavras de encorajamento? Quantos de nossos familiares não estão precisando, neste momento, de uma ajuda, talvez numa tarefa doméstica, ou de uma conversa motivadora? O espírito Sanson, em O Evangelho Segundo o Espiritismo (p.189) revela que “amar (...) é considerar como sua a grande família humana”. E como o amor é o que amor faz, quem ama agindo, não tem tempo para sentir-se só.

- DESÂNIMO – A palavra “ânimo”, no Michaelis, é sinônima de “Alma, espírito, mente”.
Quando sentimos verdadeiro desânimo da vida, é como se a alma tivesse desaparecido, deixando no lugar imenso vazio. Por que?
Porque o amor deixou de ser praticado. Perdeu-se o comportamento amoroso no dia a dia.

Amar também é sinônimo de CUIDAR.
Cuide com amor da sua casa, zelando pela boa conservação dos seus pertences; tenha prazer em enfeitar a mesa do jantar, ainda que o menu seja o simples prato cotidiano e a visita for apenas os de casa; cuide com carinho de suas plantas. Cuidar com amor é o segredo para combater o desânimo, ou seja, encher de ‘alma’ nossas ações e sentimentos.

Amigo leitor, a grande mensagem do mestre Jesus era sobre o poder do amor. Ele sabia que amando o próximo, seríamos mais leves. Seríamos menos só. Seríamos mais felizes. Ele amou agindo, ou viveu amando, nos mostrando que esse era o caminho. E essa caminhada, por sua vez, é a ação que nos pertence rumo a uma vida mais plena de significado. Que saibamos amar, fazendo!

ÂNGELA MORAES
O consolador

EM SILÊNCIO

"Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos do Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus." - Paulo. (Efésios, 6:6.)

Se sabes, atende ao que ignora, sem ofuscá-lo com a tua luz.
Se tens, ajuda ao necessitado, sem molestá-lo com tua posse.
Se amas, não firas o objeto amado com exigências.
Se pretendes curar, não humilhes o doente.
Se queres melhorar os outros, não maldigas ninguém.
Se ensinas a caridade, não te trajes de espinhos, para que teu contacto não dilacere os que sofrem.
Tem cuidado na tarefa que o Senhor te confiou.
É muito fácil servir à vista. Todos querem fazê-lo, procurando o apreço dos homens.
Difícil, porém, é servir às ocultas, sem o ilusório manto da vaidade.
É por isto que, em todos os tempos, quase todo o trabalho das criaturas é dispersivo e enganoso. Em geral, cuida-se de obter a qualquer preço as gratificações e as honras humanas.
Tu, porém, meu amigo, aprende que o servidor sincero do Cristo fala pouco e constrói, cada vez mais, com o Senhor, no divino silêncio do espírito...
Vai e serve. Não te deem cuidado as fantasias que confundem os olhos da carne e nem te consagres aos ruídos da boca.
Faze o bem, em silêncio.
Foge às referências pessoais e aprendamos a cumprir, de coração, a vontade de Deus.


Livro Vinha de Luz
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier