segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

BOM DIA AMIGOS


Bendita seja a dor que me trouxe a lição do equilíbrio.
Agradeçamos a tempestade que renova, a luta que aperfeiçoa, o sofrimento que ilumina. Fonte Viva 

Deus é justo, então tudo que passamos é por uma causa justa.
A confiança no Pai é bem mais que proclamar a nossa fé.
É mantê-la nos momentos em que somos chamados a demonstrá-la.
Homens de pouca fé, assim ainda são.
Buscai o entendimento da vida, e verás que pode fortalecê-la na razão, e senti-la no íntimo de seu coração na alegria da certeza.
Tenha Fé, acredite!

Um dia abençoado a você!
Angel

SEGUIR O CRISTO

O que significa seguir o Cristo nos dias de hoje?

Será que o Mestre espera de nós que larguemos tudo, família, emprego, amigos, a fim de o seguirmos?

Na história do moço rico, a quem o Mestre pediu que deixasse tudo para trás, queria Jesus nos fazer refletir acerca de quantas renúncias são necessárias para que realmente sigamos seus passos.

E quantos de nós já pensamos a esse respeito?
Seguir o Cristo nos dias de hoje significa viver como ele viveu, sendo bons exemplos aos que conosco convivem. Inclui viver em sociedade, em família, perguntando, quando tiver dúvida sobre uma atitude, pensamento ou palavra:
O que Jesus faria em meu lugar?
A resposta facilita muitas decisões, auxiliando que possamos escolher o caminho do bem, da paz, o caminho que o Mestre se referia quando disse: “Eu sou o caminho da verdade e da vida”.

Mas será que estamos fazendo as escolhas certas?
Todos os dias temos muitas oportunidades de escolher entre o certo e o errado, a mentira e a verdade, o honesto e o desonesto, de optar pelo ético, pelo bem.

Será que estamos fazendo as escolhas que nosso modelo e guia faria?
Basta fazer um teste. Experimentemos viver alguns poucos dias como o Mestre o faria, a fim de avaliarmos o que é necessário mudar em nossas vidas. Essa proposta inclui todos os setores de nossa vida: no lar, no trabalho, entre os amigos e os inimigos.

Na família, seguir o Cristo significa dizer sempre a verdade, compreender os parentes difíceis, não reclamar das dificuldades - da própria cruz. A realização  semanal do Evangelho no Lar, reunindo a família em um momento de aprendizado e oração é muito importante, pois renova os laços de afeto, ao mesmo tempo em que proporciona reflexões a respeito da mensagem do Mestre e convida os benfeitores espirituais a permanecerem conosco, nos intuindo e auxiliando.

No trabalho, o cristão deve realizar as tarefas sempre com boa vontade, presteza, urbanidade, tratar os subordinados e colegas como gostaria de ser tratado, pagar os impostos, não participar de fofocas.

No lazer, escolher os programas que edifiquem e unam a família, deixando de lado os filmes violentos, os vícios como o álcool e as drogas.

No trânsito, ser educado e seguir as regras;

Na comunidade, ser um cidadão consciente e participativo.

A proposta de seguir o Cristo, através de atitudes, pensamentos e palavras, renunciando a tudo aquilo que não edifica ou que prejudica a si mesmo ou ao próximo, vem de longa data, desde os primeiros cristãos. Renunciar a tudo que não contribua para a sua evolução espiritual e da humanidade não é fácil, mas, com certeza, proporciona como retorno passos largos rumo à perfeição.

CLAUDIA SCHMIDT

PURGATÓRIO E O INFERNO

“Que diz o Espiritismo a respeito do purgatório e do inferno?”.
Contrariamente ao que muitos pensam, o Espiritismo não nega o purgatório; antes, pelo contrário,  demonstra sua necessidade e justiça, e vai mesmo além: ele o define.
O purgatório seria o próprio planeta, onde expiamos os erros do passado e nos depuramos, graças às existências sucessivas que o Criador nos concede.

Quanto ao inferno
Ensina o Espiritismo que ele não tem existência real.
O inferno não é um lugar, mas, sim, um estado de espírito, expressão utilizada anos atrás pelo papa João Paulo II.

Com efeito, o inferno foi descrito como uma imensa fornalha, mas seria também assim compreendido pela alta teologia?
Evidentemente que não. Ela sabe e o diz muito bem que isto é uma simples figura, que o fogo que ali seconsome é um fogo moral, símbolo das dores mais intensas e cruciantes.
Podemos dizer o mesmo com relação à eternidade das penas.
Se fosse possível pôr-se essa questão a votos, para se conhecer a opinião íntima de todos os homens que raciocinam e se acham no caso de compreendê-la, mesmo entre os mais religiosos, verse-ia para que lado pende a maioria, porque a ideia de uma eternidade de suplícios é a negação da infinita misericórdia de Deus e não tem suporte nos ensinamentos do Cristo.

Jesus disse
Jesus valeu-se, é verdade, das figuras do inferno e do fogo eterno, mas o fez para pôr-se ao alcance da compreensão dos homens de sua época. As imagens fortes que utilizou eram, então, necessárias para impressionar a imaginação de indivíduos que pouco entendiam das coisas espirituais e cuja realidade estava mais próxima da matéria e dos fenômenos que lhes impressionavam os sentidos físicos.
Mas também foi ele quem enfatizou a ideia de que Deus é Pai misericordioso e bom e afirmou que, das ovelhas que o Pai lhe confiou, nenhuma se perderia.

Ensina a Doutrina Espírita a tal respeito:
A duração do castigo é subordinada ao melhoramento do Espírito culpado. Nenhuma condenação por tempo determinado é pronunciada contra ele. O que Deus exige, para pôr um fim aos sofrimentos, é o arrependimento, a expiação e a reparação; em uma palavra, um melhoramento sério e efetivo, uma volta sincera ao bem. O Espírito é, assim, o árbitro de sua própria sorte; sua pertinácia no mal prolonga-lhe os sofrimentos; seus esforços para fazer o bem os minoram ou abreviam.

O consolador - Jornal Imortal

AO PEQUENO ESPÍRITA

A força da compreensão

Um brinquedo de Jonas havia desaparecido. Irritado, suspeitando que seu irmão Lucas, de apenas três anos de idade, era o culpado, gritou:
— Lucas, devolva meu carrinho vermelho novo.
— Não sei onde está. Não peguei seu carrinho — respondeu o pequeno.
— Pegou sim. Diga onde você o escondeu, Lucas!
Mas o garotinho repetia, batendo o pé no chão e chorando:
— Não peguei, não peguei, não peguei.
Ao ver a confusão armada e Lucas em prantos, a mãe pega o pequeno no colo e diz ao filho mais velho:
— Jonas, meu filho, você já tem onze anos e não pode ficar brigando com seu irmãozinho. Se Lucas disse que não pegou, acredite. Procure direito e acabará encontrando seu brinquedo.
Bufando de raiva, Jonas sai da sala e começa a procurar o carrinho. Procurou no quarto de dormir, no quintal, na varanda, na sala e até no banheiro. Nada de encontrar seu brinquedo preferido.
Sem saber mais onde buscar, Jonas entrou no escritório e, olhando para a estante de livros do seu pai, pensou: Só pode estar aí!
Retirou todos os livros da estante.
Quando o pai chegou, ao entardecer, levou um susto. Encontrou Jonas perdido no meio dos livros, desanimado.
— O que aconteceu, meu filho? — perguntou, espantado.
— Estava procurando meu carrinho, papai.
— No meio dos meus livros? E você o achou?
— Não, papai.
— Bem. Então, agora coloque os livros no lugar.
— Mas, papai! Estou cansado! — reclamou o garoto, fazendo uma careta.
Com muita paciência, o pai considerou:
— Jonas, foi você que fez essa bagunça. Logo, é você que deve arrumar tudo, colocando os livros no lugar! Pode começar já, caso contrário não terminará até a hora de dormir.
Eles não viram que o pequeno Lucas tinha entrado, se escondido atrás da mesa, e ouvia a conversa.
Assim que o pai saiu da sala, Lucas se prontificou com seu jeitinho:
— Quer ajuda, Jonas?
Com uma grande pilha de livros nos braços, que mal podia carregar, o irmão respondeu mal-humorado:
— Você?! Saia daqui, pirralho! Você não tem força para levar livros tão pesados. Agora me deixe trabalhar!
Não demorou muito, Jonas estava exausto. Resolveu parar um pouco para descansar e tomar um lanche, mas estava tão cansado que se sentou no sofá da sala, diante da televisão, e acabou cochilando.
Ao acordar, levou um susto!
"Meu Deus! Eu adormeci e não acabei de arrumar os livros do papai!"
Correu para o escritório e teve uma grande surpresa.
Parecia um milagre! Apesar de um pouco desalinhados, os livros estavam todos no lugar!
— Quem terá feito isso? — perguntou baixinho, sem poder acreditar.
Uma voz alegre e cristalina respondeu:
— Fui eu!
Era Lucas, satisfeito com seu serviço, carregando o último livro.
— Como você conseguiu fazer isso, Lucas? Eles são muito pesados! Como pôde carregar uma pilha de livros?
— Ora, não carreguei uma pilha de livros. Levei um por um!
Jonas fitou o irmão, admirado do trabalho que ele tinha realizado. Compreendeu que menosprezara a ajuda do pequeno Lucas julgando-o incapaz. No entanto, o irmãozinho provara que podia realizar aquela tarefa. Certamente, não conseguiria levar um peso grande, mas tinha usado a cabecinha e transportado os livros aos poucos.
Jonas aproximou-se do irmão e abraçou-o com carinho.
— Lucas, hoje você me mostrou que sempre podemos realizar aquilo que desejamos. Basta que tenhamos boa vontade e criatividade. Obrigado, irmãozinho.
Os pais, que passavam naquele momento e pararam para observar a cena, também ficaram satisfeitos ao ver os irmãos abraçados e em paz.
Sorridente, a mãe considerou:
— Para que a lição seja completa ainda falta uma coisa, Jonas. Lembra-se do seu carrinho vermelho? Pois eu o encontrei, meu filho. Estava no meio das suas roupas, no armário.
Corando de vergonha, Jonas virou-se para o irmão e disse:
— Lucas, nem sei como me desculpar pela maneira como agi. Por duas vezes hoje eu o julguei mal e errei. Além disso, você mostrou que é pequeno no tamanho, mas que tem um grande coração. Apesar de ter sido maltratado por mim, suportado o meu mau humor, minha irritação, esqueceu tudo e, quando viu que eu estava em apuros, ajudou-me com alegria, realizando uma tarefa que era minha. Você pode me perdoar?
O pequeno abraçou Jonas com um largo sorriso:
— Claro! Você me leva para passear amanhã?
Todos riram, satisfeitos por fazerem parte de uma família que tinha problemas como qualquer outra, mas que acima de tudo era feliz, porque existia compreensão, generosidade e amor entre todos.

TIA CÉLIA

EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

"Nem só de pão vive o homem".


Na primeira vez que li o ESE, tive a certeza de que ele falava sobre meu vizinho.
Na segunda vez, achei que ele estava falando do meu vizinho.
Na terceira vez, comecei a ter uma leve desconfiança que ele estava falando comigo.
A partir da quarta vez, tive a certeza que ele foi escrito para mim.
A partir de então, cada vez que o leio, ele me fala de forma diferente tentando fazer que eu entenda, e pratique, o que ele quer me ensinar.

Sérgio - comunidade Espirita no orkut.
Acesse o link: Espírita Sim, Perfeito Não.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

BOM DIA!

Recorda, pois, que não basta a escola religiosa a que te filias para que o problema da felicidade pessoal alcance a solução desejada.
Adorar o Senhor, esperar e crer nEle são atitudes características de toda a gente. .
O único sinal que te revelará a condição mais nobre estará impresso na ação que desenvolveres na vida, a fim de executar-lhe os desígnios, porque, em verdade, não adianta muito ao aperfeiçoamento o ato de acreditar no bem que virá do Senhor e sim a diligência em praticar o bem, hoje, aqui e agora, em seu nome.
Fonte Viva

Guardai a lição.
Paute as palavras evangélicas que sai pela sua boca também pelas suas atitudes.
Palavras proferidas sem ações no bem, nada valem, a não ser um amontoado de falsas verdades; pois a verdade acima de tudo tem que ser demonstrada e vivida.
Jesus ensinava e exemplificava suas palavras.
Não cobre do outro atitudes que nem você conseguiu ainda assimilar e demonstrar na prática.
O aprendizado requer humildade e boa-vontade.
Seja sincero consigo mesmo, esse é o caminho para conquistar as virtudes necessárias, para uma vida mais feliz!

Abraço
Angel

NOSSO LAR - ANDRÉ LUIZ

Continuamos a publicar o texto condensado da obra “Nosso Lar”, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares
A. Que efeito teve a prece na reabilitação de André Luiz?
R.: Quando as energias lhe faltaram de todo, quando se sentiu absolutamente colado ao lodo da Terra, sem forças para reerguer-se, André Luiz pediu ao Supremo Autor da Natureza lhe estendesse mãos paternais naquela amargurosa emergência. Então, de imediato, graças ao efeito extraordinário da oração, as neblinas espessas se dissiparam e alguém surgiu, como um emissário dos Céus. Era o ministro Clarêncio que, sorrindo, lhe disse: "Coragem, meu filho! O Senhor não te desampara". (Nosso Lar, págs. 23 e 24.)

B. Quais foram os primeiros socorros recebidos por André?
R.: Inicialmente, transportado num alvo lençol que funcionava à guisa de maca improvisada, André foi levado a um lugar por ele ignorado. Conduzido a confortável aposento de amplas proporções, ricamente mobiliado, ofereceram-lhe um leito acolhedor. Em seguida serviram-lhe caldo reconfortante, acompanhado de água muito fresca, que lhe pareceu portadora de fluidos divinos. (Nosso Lar, págs. 26 e 27.)

C. Que se verifica em “Nosso Lar” à hora do crepúsculo?
R.: Quando chega o crepúsculo em "Nosso Lar", em todos os núcleos da colônia de trabalho estabelece-se uma ligação direta com as preces da Governadoria. De onde estava, André pôde contemplar ao fundo, em tela gigantesca, um prodigioso quadro de luz quase feérica. Obedecendo a processos adiantados de televisão, surgiu o cenário de um templo maravilhoso. Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz fixava o Alto, em atitude de prece. Era o Governador da colônia. (Nosso Lar, págs. 28 a 30.)

D. Por que André foi considerado suicida?
R.: O próprio médico Henrique de Luna explicou-lhe: "Talvez o amigo não tenha ponderado bastante. O organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo". A oclusão intestinal que o vitimou derivava de elementos cancerosos e estes, por sua vez, de algumas leviandades de André no campo da sífilis. A moléstia talvez não assumisse características tão graves se seu procedimento mental no planeta estivesse enquadrado nos princípios da fraternidade e da temperança. Seu modo especial de agir, muita vez exasperado e sombrio, captara destruidoras vibrações nos que o rodeavam. A ausência de autodomínio, a inadvertência no trato com as pessoas, a quem muitas vezes ele ofendeu sem refletir, conduziam-no com freqüência à esfera dos seres doentes e inferiores. Foi isso que agravou o seu estado. Todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e de bebidas alcoólicas. A sífilis devorou-lhe energias essenciais. O suicídio, embora inconsciente, era incontestável.
(Nosso Lar, págs. 31 a 35.)

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
Londrina, Paraná
O Consolador.

VALORES NO LAR

Quais os valores que devem nortear a formação de um lar?
Aqueles oriundos da religião?
Os das tradições familiares vindos dos avós maternos ou paternos? Os do pai? Os da mãe? Os do meio social? Aqueles adquiridos nos livros e filmes televisivos?

Talvez devamos escutar mais o coração e perceber que ele contém uma mensagem divina, gravada pelo Criador da Vida ao nos fazer existir. Raramente conseguimos escutá-la por estarmos demasiadamente ligados ao mundo externo.
Ouvimos muitos sons, prestamos atenção ao mundo para poder dominá-lo, ouvimos as pessoas para compreendê-las, ouvimos nossos pensamentos para ordená-los, mas dificilmente aprendemos a escutar o que vem de nosso íntimo, do coração.
Dali partem as intuições que nos elevam e nos fazem divinos.
É de lá que vem a mensagem e os valores que devem nortear nossa caminhada evolutiva. Foi dali que o Cristo retirou sua mensagem de amor.
Escutar esse canto divino pressupõe silêncio, humildade e confiança. A cada momento, em cada segundo de nossa vida ele envia um pulso que permite-nos enxergar melhor o mundo, nos fortalecendo para os desafios que ele promove.
Os valores que devem ser utilizados pelo espírito em suas experiências evolutivas devem conter aqueles que nos legaram nossos antepassados, os que adquirimos no convívio social, os que admitimos pelas relações que estabelecemos com alguém, mas devem receber, sobretudo, o que vem do coração como um recado direto de Deus ao ser humano individualmente.
As religiões nos oferecem importantes balizas orientadoras que nos auxiliam, sobretudo nos momentos de tempestades íntimas.
São valiosas contribuições àqueles que necessitam vivenciar aquilo que lhe é sagrado. Os que se pautam pelas diretrizes luminosas de uma religião devem, dia-a-dia, acrescentar-lhes aquelas que lhe vêm do coração para que se elevem ainda mais.
O maior valor que se deve vivenciar no lar e passar adiante aos filhos é a amorosidade para com os outros, para com a vida, para consigo mesmo e para com Deus.

Evangelho e Familia
Adenáuer Novaes

O LIVRO DOS MÉDIUNS - 2ª PARTE

Damos continuidade neste número ao estudo de “O Livro dos Médiuns”, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, a qual será aqui apresentada na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

8. Quais são as consequências gerais do sistema polispírita ou multispírita?
Todos os 13 sistemas mencionados na questão precedente resultam de uma observação parcial dos fenômenos ou de sua má interpretação.
Eis as consequências gerais que foram deduzidas de uma observação completa e que constituem o ensino da universidade dos Espíritos:

1º) Os fenômenos espíritas são produzidos por inteligências extracorpóreas (os Espíritos);
2º) Os Espíritos constituem o mundo invisível e estão em todos os lugares, inclusive ao nosso redor, em contato conosco;
3º) Os Espíritos reagem sem cessar sobre o mundo físico e sobre o mundo moral;
4º) Os Espíritos não são seres à parte na Criação: são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos. As almas dos homens são Espíritos encarnados;
5º) Há Espíritos de todos os graus de bondade e de malícia, de saber e de ignorância;
6º) Estão todos submetidos à lei do progresso e podem chegar à perfeição, mas como eles têm livre arbítrio, alcançam-na num tempo mais ou menos longo, segundo seus esforços e sua vontade;
7º) Eles são felizes conforme o bem ou o mal que tenham feito durante a vida e o adiantamento a que chegaram. A felicidade perfeita e sem sombras é partilhada apenas pelos Espíritos que chegaram ao grau supremo de perfeição;
8º) Todos os Espíritos, em dadas circunstâncias, podem manifestar-se aos homens;
9º) Os Espíritos se comunicam por intermédio dos médiuns, que lhes servem de instrumentos e intérpretes;
10º) Reconhece-se o adiantamento dos Espíritos pela sua linguagem; os bons aconselham o bem e não dizem senão coisas boas; tudo neles atesta elevação. Os maus enganam e suas palavras trazem o selo da imperfeição e da ignorância. (Item 49)

9. Por que há Espíritos maus que não valem mais do que os chamados demônios?
O fato é verdadeiro e a razão é simples: é que há homens muito maus e que a morte não torna imediatamente melhores. Não sendo os Espíritos mais do que as almas dos homens e não sendo estes perfeitos, resulta que há Espíritos igualmente imperfeitos e cujo caráter se reflete em suas comunicações. (Item 46)

10. Como prevenir os inconvenientes que apresenta a prática espírita?
O melhor meio de se prevenir contra os inconvenientes que pode apresentar a prática do Espiritismo não é proibi-lo, mas fazê-lo compreendido. Deus nos deu a razão e o discernimento para apreciar os Espíritos, tanto quanto os homens. Um temor imaginário não impressiona mais do que um instante e não afeta todo o mundo. A realidade claramente demonstrada é compreendida por todos. O conhecimento prévio da teoria e da Escala Espírita nos darão condições para compreender e controlar as manifestações. (Item 46)

11. Os bons Espíritos podem insuflar o azedume e a cizânia entre os homens?
Não; os bons Espíritos não insuflam jamais o azedume ou discórdia. Os que agem assim são Espíritos imperfeitos, que, devido à sua inferioridade, podem induzir os homens à desunião. Os bons Espíritos têm a prática do bem como meta e é isso que os caracteriza. (Item 50)

12. É possível ao homem esquadrinhar o princípio das coisas?
Não, porquanto o princípio das coisas, como é ensinado em O Livro dos Espíritos, está nos segredos de Deus. Pretender folhear com a ajuda do Espiritismo o que ainda não é da alçada da Humanidade é desviá-lo do seu verdadeiro fim. Que o homem aplique o Espiritismo em seu melhoramento moral, eis o essencial, porque o único meio de progredir é tornar-se melhor. (Item 51)

13. A forma humana é encontrada também em outros mundos?
A forma humana, excetuadas algumas minúcias, necessárias ao meio em que o Espírito é chamado a viver, encontra-se nos habitantes de todos os globos; pelo menos é o que dizem os Espíritos. É igualmente a forma de todos os Espíritos não encarnados e que possuem apenas o perispírito como envoltório; é ainda aquela sob a qual, em todos os tempos, representaram-se os anjos ou Espíritos puros. Podemos concluir, portanto, que a forma humana é o tipo de todos os seres humanos de qualquer grau a que pertençam. (Item 56)

14. Qual a causa da dúvida dos homens acerca das manifestações dos Espíritos?
Uma causa que contribuiu para fortificar a dúvida, numa época tão positiva como a nossa, em que se exige conta de tudo, em que se quer saber o porquê e o como de cada coisa, é a ignorância da natureza dos Espíritos e dos meios pelos quais podem manifestar-se. Adquirido esse conhecimento, o fato das manifestações nada tem de surpreendente e entra, assim, na ordem dos fatos naturais. De fato, a idéia que fazemos dos Espíritos torna, à primeira vista, incompreensível o fenômeno das manifestações.
Estas não podem produzir-se senão pela ação do Espírito sobre a matéria. Mas, se julgam que o Espírito é a ausência de toda matéria, perguntam, com relativa razão, como pode ele agir materialmente. Ora, aí está o erro, porque o Espírito não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. O Espírito encarnado no corpo humano constitui a alma; quando o deixa pela morte, não sai sem nenhum invólucro. Todos nos dizem que conservam a forma humana e é assim que eles nos aparecem. (Itens 52 e 53)

15. Que ocorre ao homem logo após a morte física?
No momento em que acabam de deixar a vida corpórea, os indivíduos estão num estado de perturbação; tudo é confuso ao redor deles; vêem seu corpo perfeito ou mutilado segundo o gênero de morte; por outro lado, vêem e se sentem viver; alguma coisa lhes diz que este corpo era o deles, e não compreendem que estejam separados dele. Continuam a se ver sob sua forma primitiva, e esta vista produz em alguns, durante um certo tempo, uma singular ilusão: a de se julgarem ainda encarnados; falta-lhes a experiência de seu novo estado para se convencerem da realidade. Passado esse primeiro momento de perturbação, o corpo se torna para eles uma velha veste da qual se despojaram e da qual não guardam saudades; sentem-se mais leves e como que desembaraçados de um fardo; já não experimentam dores físicas e são muito felizes em poder elevar-se, transpor o espaço, assim como fizeram muitas vezes em seu sonhos. Entretanto, apesar da ausência do corpo, constatam sua personalidade; têm uma forma que não os embaraça; têm, enfim, a consciência do seu eu e de sua individualidade. (Item 53)

(Continua nas próximas postagens.)

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

MENSAGEM FINAL


"Nunca saberemos agradecer a Deus tamanhas dádivas. O Pai jamais nos esquece, meu filho. Às vezes, a Providência separa os corações, temporariamente, para que aprendamos o amor divino".
(Mãe de André Luiz, cap. 15, pág. 87)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

BOM DIA!


A vida nos solicita constantemente doações, seja material, sentimental ou espiritual.

Somos exaltados a compartilhar a todos os instantes.
Até mesmo por um simples pensamento podemos praticar a caridade aos outros.

Não justifique suas faltas de recursos para não exercer a caridade, dê acima de tudo os bens de sua alma; o mais importante é a doação do amor através das ações

Muitas vezes um simples gesto é mais valioso do que muitos recursos materiais; mas, não se justifique diante disso a não confortar os irmãos que necessitam destes.
Estômagos saciados, corações consolados!

O mundo pode ser melhor e mais caridoso se todos começarem a dar um pouco mais de si.
O supérfluo de sua mesa é o necessário a outros.

A morte de irmãos pela fome material é injustificável diante das riquezas que Deus nos concedeu neste planeta.

Cultive dentro de seu coração um campo vasto e produtivo aonde todos que chegarem serão saciados pelos frutos do amor.

Que Jesus seja seu guia e te ampare sempre.

Abraço
Amiga Angel

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam. . .
Fonte Viva

INFÂNCIA VIOLÊNTADA

Como acabar com esse verdadeiro crime hediondo?

Derrubada de tabus
É justamente nesta questão do apoio às crianças molestadas que entra um componente perigoso, que acaba se tornando o maior cúmplice dos constantes abusos sexuais na infância: o tabu. Por mais que a sociedade tenha evoluído intelectualmente, o preconceito e a vergonha de discutir coisas relacionadas ao sexo e à violência sexual continuam fortes e muitas pessoas preferem apenas empurrar o problema para debaixo do tapete.
Vejam o caso do médico hebiatra, por exemplo. A história veio à tona apenas porque uma pessoa encontrou as fitas de vídeo jogadas no meio do entulho e, ao ver as imagens, entregou o material a uma emissora de tv, que fez a denúncia. Entretanto, durante todo o tempo em que o médico abusou sexualmente de seus pacientes, nenhum deles ou seus familiares teve coragem de contar o que acontecia. 

A Motivação
Mas o que leva uma pessoa, muitas vezes cordata e acima de qualquer suspeita, querer e praticar atos libidinosos e abusos sexuais com crianças e adolescentes?
Alguns especialistas afirmam que a pedofilia é uma doença, outros a colocam apenas como uma perversão sexual, da mesma maneira que a tendência ao sadomasoquismo. Assim, o agressor abusa sexualmente de uma criança como forma de mostrar superioridade,
já que a vítima não teria meios de se sobrepor a alguém maior e mais velho.
A questão 365 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, vem a calhar para explicar casos semelhantes ao do médico paulista:

“Por que homens muito inteligentes, que evidenciam em si um espírito superior, algumas vezes, ao mesmo tempo, são profundamente viciados?
É que o espírito encarnado não é tão puro e o homem cede à influência de outros espíritos piores. O espírito progride através de uma insensível caminhada ascendente, mas o progresso não se realiza simultaneamente em todos os sentidos. Em uma etapa, ele pode avançar em ciência e, em outra, em moralidade”.

Pode-se dizer, então, que pessoas que praticam crimes sexuais contra crianças e adolescentes esqueceram seu lado moral, ficando entregues aos vícios e, assim, com campo aberto para influenciações maléficas de espíritos desequilibrados, que aproveitam para satisfazer seus desejos e criar um ciclo vicioso que só tende a aumentar.

A banalização do sexo
Mas é importante ressaltar que a sociedade também tem sua parcela de culpa na influenciação dos crimes sexuais. A constante banalização da sexualidade em programas da tevê aberta, em horários dos mais variados, e o mau exemplo que nossas crianças recebem, querendo imitar os ídolos televisivos, fomentam esse desejo reprimido de busca desequilibrada de prazer.
No entanto, o que mais preocupa nessa questão da pedofilia são justamente as sequelas que ficam para crianças e adolescentes molestados. Afinal de contas, esse é um período em que a vítima ainda está apreendendo tudo que acontece ao seu redor, está sensível a todo tipo de informação que chega até ela. Como diz a resposta à questão 383 de O Livro dos Espíritos, sobre a importância da infância, “o espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles que estão encarregados da sua educação”.

E as consequências desse abalo psicológico são várias, podendo gerar casos de repulsa ao sexo quando adulto, medo e raiva de outras pessoas, a dependência de álcool e drogas e, muitas vezes, a criação de um ciclo vicioso. Desta forma, a criança, quando se torna adulta, passa a também molestar outros pequenos, até como forma de se sentir vingada pelo que os pais ou outros adultos fizeram com ela. E aí caímos naquilo que falei anteriormente, que a pedofilia se torna uma perversão, a pessoa quer se sentir superior e resgatar sua auto-estima transferindo suas frustrações e traumas para outros seres indefesos.

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Por Victor Rebelo
Até hoje, são poucas as pessoas que percebem com profundidade a questão da perversão sexual, como a pedofilia, por exemplo. É muito fácil taxarmos o pervertido simplesmente como criminoso e que, como tal, merece punição, mas não é bem assim.
Um criminoso é, antes de tudo, um doente. Se ele merece ficar recluso em uma penitenciária, por outro lado, precisa de tratamento psicológico, às vezes psiquiátrico e sempre espiritual. Necessita também contar com a garantia de que, após cumprir sua pena, terá condições de se reintegrar à sociedade e, em casos de extremo desequilíbrio, quando não é possível sua volta, ser cuidado com responsabilidade e amor, uma vez que, não o tratando nesta encarnação, ele terá de ser amparado no plano espiritual ou em futuras encarnações.
Portanto, nós, espíritas, sabemos que a sociedade jamais fugirá do que é sua responsabilidade, de seu “carma coletivo”.
Precisamos perceber urgentemente que, se existe o crime, é porque nós permitimos.
Consentimos que programas de auditório, filmes e danças que incentivam as pessoas à sensualidade, ultrapassando os limites do natural e chegando a vibrações de puro “animalismo”, sejam exibidos diariamente na televisão.
Quantos pais, ao verem seus pequenos pupilos imitarem certas danças de forte influência erótica, aplaudem o fato, esquecendo-se, com isso, que estão contribuindo com o desequilíbrio social.
Costumam dizer: “Quando minha filha de seis anos dança o ‘tchan’, ela é tão meiga, tão inocente”. Pode ser para eles, mas é um prato cheio para um pedófilo. Isso mostra o quanto incentivamos os desequilíbrios sociais sem perceber.

Como resolver essa situação?
Acima de tudo, iniciar um combate à prática dos crimes sexuais,
inclusive com mudanças na legislação, acabar com o tabu que cerca o tema e denunciar aqueles que cometem esse tipo de ato, aniquilar o silêncio que nos faz consentir, como diz o ditado. Mas não podemos abrir mão da conscientização da sociedade, alertar sobre os perigos que o abuso sexual de crianças e adolescentes oferece para nossas futuras gerações.

A postura do espírita
Nesse ponto, entendo que cabe ao espírita levar a palavra do Espiritismo nesse trabalho de conscientização.
Aproximar as pessoas dos ensinamentos do Cristo e mostrar a elas a importância do cuidado com os seres que ainda estão em formação são coisas que devemos fazer diariamente. Devemos deixar claro que temos de manter nossos princípios morais sempre em alerta, como forma de nos proteger de influenciações negativas de espíritos desequilibrados, combatendo todo tipo de distorção.
Penso ainda que a doutrina espírita é o melhor remédio para ajudar na recuperação de crianças vítimas de abusos sexuais, por mostrar a elas que a vingança e o ódio tornarão suas jornadas evolutivas ainda
mais complicadas, mostrar que, de algo tão ruim, pode surgir uma ótima fonte de conhecimento e coragem, mostrar que o perdão é fundamental para nos aproximar do Criador. Por fim, cabe-nos perdoar também o agressor, afinal de contas, ele é um espírito que precisa de conhecimento, de esclarecimento. Simplesmente condená-lo e isolá-lo é um crime tão hediondo quanto o abuso, estaremos criando ainda mais rancor e violência para o futuro. Portanto, não ofertemos raiva e preconceito, mas doemos amor!


Revista Rcespiritismo
Por Rogério Magalhães