segunda-feira, 2 de maio de 2011

BOM DIA AMIGOS!



À vós mestre amado,

Tu és o farol a nos guiar por esse mar da vida.



Pelas tempestades que nos açoita, és tu que nos alimenta a fé, que tudo é passageiro.


Pelas tristezas que nos abate, és tu que restaura nosso ânimo, para enfrentarmos com coragem as provas mais difíceis.


Pelas ingratidões sofridas, tu nos ensinas a lição sublime do perdão e do dar sem nada querer em troca.


Pelas injurias recebidas, tu nos mostra a humildade de se calar, de compreender e justificar as fraquezas alheias.


Querido mestre, amigo e irmão maior, tu és a luz deste mundo.


Sem ti, jamais encontraríamos o caminho para acender em nós as nossas próprias luzes.


Tu nos ensinas que tudo podemos se confiamos no PAI.


A luz de Deus resplandece em nossa alma, deixemos que ela seja alimentada pelos bons sentimentos e demonstrada pelas boas obras.

O amor é que irá redimir este mundo.

Somos luzes a iluminar uns aos outros e Jesus a estrela maior que nos ensina que direção seguir.

Abraço fraterno

Angel








O QUE É ESTAR "SALVO" ?

Nas religiões cristãs o Senhor Jesus recebe o título de “o Messias”, o “Salvador”.
O que entendemos por “Salvador” ou “Salvação”?

Será que temos a percepção da verdadeira missão do Cristo entre nós?
Muitas vezes nos ensinaram que o Senhor Jesus morreu na cruz para nos “salvar”. Que o “sangue do Cristo lava os pecados do mundo”.
O episódio da Crucificação nos é trazido como o ponto máximo da missão do Cristo entre nós.
Recentemente, um filme de muito sucesso se ateve a narrar as últimas horas de Jesus encarnado.
Peço licença para fazer uma reflexão diferente e discordante.

Penso que a Crucificação do Senhor Jesus (não querendo de forma alguma minimizar o exemplo e o testemunho do Senhor Jesus nem a sua dor real) foi apenas um episódio circunstancial, fruto de um momento político conturbado e de uma série de intenções obscuras oriundas da necessidade de neutralizar as ações daquele homem que, por suas palavras, estava promovendo uma verdadeira subversão dos valores vigentes àquela época.
Era preciso calar aquela voz de qualquer forma. Tentaram colocá-lo várias vezes em contradição com os Seus próprios ensinamentos e, não o conseguindo, a única forma achada foi silenciá-lo através da sua eliminação física.

Um verdadeiro complô entre os sacerdotes do Templo e o poder romano, representado por Pôncio Pilatos, que na narrativa evangélica tem a sua participação minimizada, mas que a verdade histórica mostra de uma forma bem diferente. A crucificação era a pena de morte imposta pelos romanos aos crimes políticos e de sonegação de impostos (os judeus tinham a morte por lapidação como sua pena capital e não podiam aplicá-la sem autorização do governador romano). Jesus foi condenado por um crime contra as leis romanas, conduzido por soldados romanos ao Gólgota, portanto com ordens expressas de Pilatos. Pôncio Pilatos era um homem cruel, frio e é pouco provável que o episódio do “lavar as mãos” tenha ocorrido conforme narrado.

Se esses episódios “tivessem” que acontecer, para dar destaque à figura de Jesus e à sua missão, os personagens causadores não seriam responsáveis por suas ações, apenas estariam cumprindo uma tarefa. Caso isto fosse verídico, veríamos contrariado o ensinamento dos Espíritos trazidos na q. 861 de O Livro dos Espíritos, de que “nunca há fatalidade nos atos da vida moral”.

Não nego que o episódio era “possível” de acontecer, de que era até “muito provável” de acontecer, mas daí a tratá-lo como uma Fatalidade ou uma “necessidade” vai uma distância muito grande.

O Senhor Jesus não é o “Salvador” por ter sido traído e assassinado de uma forma cruel e dolorosa e nem estamos “salvos” por causa disso.

“Salvação” também não é um passe de mágica em que alguém, ou um grupo ou uma seita, possa ser retirado de um estado de Sofrimento para um estado de Felicidade, sem que faça nenhum esforço para isso, bastando apenas a confissão de sua crença ou de sua fé.

Chegam, até, algumas correntes desse pensamento religioso a afirmar que nunca seremos “bons o suficiente”, perante a Deus, para, pelo mérito de nossas próprias, ações sermos “salvos”. Dogmaticamente, afirmam que somente a Fé pode salvar.

Baseados nesse raciocínio ficam sem sentido, as seguintes afirmações do Senhor Jesus: “É pelo fruto que se conhece a árvore”, ou “A cada um segundo as suas obras” ou então “Nem todos os que dizem Senhor!, Senhor! entrarão no Reino dos Céus, apenas aqueles que fazem a vontade de Meu Pai”.

Como pensar em “Salvação” sem “Transformação”?

Entendo “transformação” como o ato de “transformar a ação”.
A lei que rege o processo evolutivo dos Espíritos é de Causa e Efeito, ou seja, disparada a Ação, a sua conseqüência é inevitável (“a sementeira é livre, mas a colheita é obrigatória”).
Estar “salvo”, isto é, deixar de sofrer as consequências dolorosas de um ato, é entender que as causas desse sofrimento estão no agente disparador da ação, ou seja, no próprio indivíduo. Aquele que entende isso está “salvo”, mas não está livre do sofrimento. Só vai se livrar do sofrimento quando “transformar a ação” geradora do sofrimento em ação geradora de Felicidade, já que tanto Sofrimento como Felicidade são “efeitos de ações”.

Esta é a grande tarefa de Jesus entre os homens, através do Seu Evangelho de Amor: trazer “novas notícias” para que através delas os homens encontrem a motivação necessária para “transformar as ações geradoras de sofrimento em ações geradoras de felicidade”.

Jesus é o Salvador não por intervir nos Efeitos, porque isto é impossível já que é a Lei, mas por propor um modelo comportamental que modifica as Causas e, por conseqüência os Efeitos, porque esta é a Lei.

“Não vim abolir a Lei, mas fazê-la cumprir”.

Marlio Lamha
Grupo Rita de Cássia de Estudos Espíritas,
localizado na Av. Gal. San Martin, 1212,
no Leblon - Rio de Janeiro


CHORE, SE PRECISO FOR, MANTENDO A ESPERANÇA

Nunca perca a esperança, você, que traz o coração sofrido e torturado. Esta mensagem é para levantar seu ânimo, nesse momento de sua vida. Diante do que você está passando, se for preciso chorar, chore, mas que suas lágrimas não sejam de inconformação.

Se você encontrar um ombro amigo para se escorar, faça dele um ponto de apoio para continuar a luta abençoada de sua existência. E tem mais: não se curve com o peso da cruz que você carrega, parando no meio do caminho. Lembre-se de que Jesus foi auxiliado pelo Cirineu, que o ajudou a levá-la ao cimo do Calvário. Acredite, há sempre alguém neste mundo para ajudá-lo. É só manter a esperança e prosseguir de fronte erguida para os céus.

Não desista da vida em momento algum e nunca perca a esperança na bondade de Deus, porque Ele nunca está pobre de misericórdia. A vida pede a você simplesmente para caminhar. Não olhe para trás. Parar? Nunca! Se tropeçar e cair, sacuda a poeira e dê a volta por cima, porque tudo isso há de passar. Deus deseja a sua felicidade! Nunca duvide da Sua generosidade.

Todo problema tem solução. No entanto, faça a sua parte estendendo com humildade suas mãos para o Senhor da Vida ajudá-lo a superar as dificuldades. E por mais que haja sombra na noite do seu infortúnio, nunca perca a esperança, pois ao fim da madrugada, surge sempre no horizonte a claridade da manhã, inundando de luz o alvorecer.

A coragem de viver será sempre a força capaz de tirá-lo da depressão. Agora, fique sabendo que por mais que alguém queira te levantar, você deve recordar que os pés são seus e apenas a você cabe reerguê-los para dar os primeiros passos e seguir adiante.

Portanto, pense no quanto Deus tem lhe dado para que você alcance a felicidade, e quantas bênçãos você já recebeu da Sua Bondade Infinita. O Pai Celestial está sempre pronto a te ouvir e ajudá-lo. Enfim, chore se preciso for, mas mantenha sempre a esperança em Deus para vencer as lutas da vida!


Gerson Medeiros

SIMPATIAS E ANTIPATIAS TERRENAS E/OU NO MUNDO ESPIRITUAL

1 - COMO SE EXPLICA A SIMPATIA E ANTIPATIA À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA?

RESP.: Frequentemente durante a romagem terrena, dois seres sentem-se naturalmente atraídos um pelo outro, em circunstâncias aparente fortuitas; ou inversamente, a sensação que surge é de antipatia e rejeições. Estes personagens não se reconhecem, porém esta primeira impressão é resultante de encarnações anteriores, cujas experiências felizes ou desgradáveis emergem da memória espiritual de cada um.


2 - A AFEIÇÃO QUE DOIS SERES MANTIVERAM NA TERRA PROSSEGUE SEMPRE, NO MUNDO DOS ESPÍRITOS?

RESP.: Sim, sem dúvida, se ela se baseia numa verdadeira simpatia; mas se as causas de ordem física tiveram maior influência que a simpatia, ela cessa com as causas. As afeições entre os Espíritos são mais sólidas e mais duráveis que na Terra, porque não estão subordinadas ao capricho dos interesses materiais e do amor-próprio.


3 - AS ALMAS QUE DEVEM UNIR-SE ESTÃO PREDESTINADAS A ESSA UNIÃO, DESDE A SUA ORIGEM, E CADA UM DE NÓS TEM EM ALGUMA PARTE DO UNIVERSO "A SUA METADE", À QUAL UM DIA SE UNIRÁ FATALMENTE?

RESP.: Não; não existe união particular e fatal entre duas alma. A união existe entre todos os Espíritos, mas em graus diferentes, segundo a ordem que ocupam, a perfeição que adquiriram: quanto mais perfeitos, tanto mais unidos. Da discórdia nascem todos os males humanos; da concórdia resulta a felicidade completa.


4 - DOIS ESPÍRITOS PERFEITAMENTE SIMPÁTICOS, QUANDO REUNIDOS, FICARÃO ASSIM PELA ETERNIDADE, OU PODEM SEPARAR-SE E UNIR-SE A OUTROS ESPÍRITOS?

RESP.: Todos os Espíritos são unidos entre si. Falo dos que já atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, quando um Espírito se eleva, já não tem a mesma simpatia pelos que deixou.


5 - DOIS ESPÍRITOS SIMPÁTICOS SÃO COMPLEMENTO UM DO OUTRO, OU ESSA SIMPATIA É O RESULTADO DE UMA AFINIDADE PERFEITA?

RESP.: A simpatia que atrai um Espírito para outro é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos, se um devesse completar o outro, perderia a sua individualidade.


6 - A AFINIDADE NECESSÁRIA PARA A SIMPATIA PERFEITA CONSISTE APENAS NA SEMELHANÇA DOS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS,OU TAMBÉM NA UNIFORMIDADE DOS CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS?

RESP.: Na igualdade dos graus de elevação.


7 - OS ESPÍRITOS QUE HOJE NÃO SÃO SIMPÁTICOS, PODEM SÊ-LO MAIS TARDE?

RESP.: Sim, todos o serão. Assim, o Espírito que está hoje numa determinada esfera inferior, quando se aperfeiçoar, chegará à esfera em que se encontra o outro. Seu encontro se realizará mais prontamente, se o Espírito mais elevado, suportando mal as provas a que se submetera, tiver permanecido no mesmo estado.


8 - DOIS ESPÍRITOS SIMPÁTICOS PODEM DEIXAR DE SÊ-LO?

RESP.: Certamente, se um deles é preguiçoso.


9 - DOIS SERES QUE SE CONHECERAM E SE AMARAM, PODEM ENCONTRAR-SE NOUTRA EXISTÊNCIA CORPÓREA E SE RECONHECEREM?

RESP.: Reconhecerem-se, não, mas serem atraídos um pelo outro, sim; e frequentemente as ligações íntimas, fundadas numa afeição sincera, não provêm de outra causa. Dois seres se aproximam um do outro por circunstâncias aparentemente fortuitas, mas que são o resultado da atração de dois Espíritos que se buscam na multidão.


10 - NÃO SERIA MAIS AGRADÁVEL PARA ELES SE RECONHECEREM?

RESP.: Nem sempre. A recordação das existências passadas teria inconvenientes maiores do que pensais. Após a morte, eles se reconhecerão e saberão em que tempo estiveram juntos.


11 - A SIMPATIA TEM SEMPRE POR MOTIVO UM CONHECIMENTO ANTERIOR?

RESP.: Não; dois espíritos que tenham afinidades se procuram naturalmente, sem que se haja conhecido como encarnados.


12 - OS ENCONTROS QUE SE DÃO ALGUMAS VEZES ENTRE CERTAS PESSOAS, E QUE SE ATRIBUEM AO ACASO, NÃO SERIAM EFEITO DE UMA ESPÉCIE DE RELAÇÃO SIMPÁTICA?

RESP.: Há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis. O magnetismo é a bússola dessa ciência, que mais tarde compreendereis melhor.


13 - DE ONDE VEM A REPULSA INSTINTIVA QUE SE EXPERIMENTA POR CERTAS PESSOAS, À PRIMEIRA VISTA?

RESP.: Espíritos antipáticos, que se percebem e se reconhecem, sem se falarem.


14 - A ANTIPATIA INSTINTIVA É SEMPRE UM SINAL DE NATUREZA MÁ?

RESP.: Dois Espíritos não são necessariamente maus, pelo fato de não serem simpáticos. A antipatia pode originar-se de uma falta de similitude do modo de pensar. Mas, à medida que eles se elevam, os matizs se apagam e a antipatia desaparece.


15 - COMO DEVEMOS ENTENDER A SIMPATIA E A ANTIPATIA?

RESP.: A simpatia ou a antipatia têm as suas raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluidos peculiares a cada um e, quase sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias. Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.


16 - PODEREMOS OBTER UMA DEFINIÇÃO DA AMIZADE?

RESP.: Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento. Nos trâmites da Terra, a amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes da existência. Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz, alistando-se nas fileiras dos discípulos de Jesus, pela iluminação natural do espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do Invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimento purificadores. Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida. Jesus é o Divino Amigo da Humanidade. Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos o nosso ambiente afetivo num oceano de paz e consolação perenes.


Comunidade Espírita.

A INTOLERÂNCIA DE TIAGO E A LIÇÃO DE JESUS

O trabalho de atendimento aos necessitados, realizado pelos apóstolos de Jesus na “Casa do Caminho”, em Jerusalém, aumentava cada vez mais. Simão Pedro era muito solicitado pelos inúmeros carentes com pedidos e queixas. Muitas dessas criaturas perturbavam o ambiente promovendo brigas no recinto, trocando injúrias e pescoções.

Tiago, filho de Alfeu, o lidador do Evangelho mais agarrado ao Velho Testamento, procurou Simão Pedro, que dirigia o grupo, para comunicar-lhe a decisão de afastar-se do trabalho de ajuda aos carentes, devido a reinante perturbação e desordem na Casa, e que iria viver sozinho numa casa isolada em Jope. Diante disso, Pedro, humildemente, lhe pediu que reconsiderasse. Tiago, porém, foi inflexível e promoveu a mudança, indo viver numa casinha rodeada de vegetação. Nessa tranquilidade, passou a estudar durante meses os ensinos de Jesus, tratando as flores e louvando a Deus, através de orações com hora certa.

Certa noite, Tiago passou a sentir saudade de Jesus, e ao orar, chorou lembrando intensamente do Mestre. Nisso, viu um desconhecido, como quem caminhava pela noite adentro. Extasiado, Tiago reconheceu que o viajante se apresentava aureolado de luz. Era o próprio Cristo. Imediatamente, ajoelhou-se e esticou os braços para abraçá-lo, quando Jesus passou por ele sem parar. Tiago levanta-se e correndo ao encalço de Jesus, gritou:

“Senhor, Senhor! Acaso, não vês o meu coração apertado de saudade? Aonde vais, Jesus, que não vês que eu preciso tanto de ti?”. Jesus voltou, abraçou Tiago de leve e comunicou-lhe, num sorriso: “Tiago, estás salvo de lutas e tentações, porém vou ao encontro de Pedro, a fim de aliviar-lhe o fardo de humilhações e de lágrimas, no amparo aos nossos irmãos necessitados da Casa do Caminho”, e prosseguiu viagem.

Tiago, arrependido, reuniu seus pertences e retornou à Casa do Caminho. Recebido por Pedro, abraçou-o e disse apenas: “Eu estou aqui”.



Do cap. 50,
Do livro No Roteiro de Jesus