segunda-feira, 2 de abril de 2012

BOM DIA!

Ser alegre é um estado de espírito que se escolhe ficar.
Alegria que se senti é pelos momentos que pensamos e sentimos a felicidade, a paz e o amor.
Sabemos que o mundo ainda está cheio de coisas que poderiam ser motivos para não sorrirmos, mas no íntimo não queremos ser tristes e sim felizes.
A alegria nem sempre é diária pela circunstancias da vida, mas o ser humano traz nele essa ânsia de encontrar motivos para ser feliz.
Muitas vezes, coloca a sua capacidade de ser feliz em coisas que não lhe darão a alegria que espera.
A alegria deve ser calcada na consciência do que somos, do que queremos ser, do que fazemos, do amor que temos em nós, da gratidão a Deus por nossa existência.
Sinta em seu redor a alegria, busque essa sintonia, deseje todas as manhãs  passar um dia alegre e não deixe que nada venha abalar essa vontade.
Estar alegre é uma decisão sua!

Abraço
Angel

É NECESSÁRIO PRUDÊNCIA PARA SE COMUNICAR COM O MUNDO INVISÍVEL

O estudo do mundo invisível exige muita sabedoria e perseverança. Somente depois de anos de reflexão e de observação é que se adquire a Ciência da vida, que se aprende a conhecer os homens, a julgar seu caráter, a prevenir-se contra as armadilhas das quais o mundo está semeado. Mais difícil ainda de se adquirir é o conhecimento da humanidade invisível que nos cerca e plana acima de nós. O espírito desencarnado encontra-se além da morte tal como ele próprio se fez durante estada nesse mundo. Não é nem melhor nem pior. Para domar uma paixão, corrigir um defeito, atenuar um vício, é preciso, às vezes, mais de uma existência.

Daí resulta que, na multidão dos espíritos, os caracteres sérios e refletidos são, como na Terra, minoria; os espíritos levianos, apaixonados pelas coisas pueris e vãs, formam numerosas legiões. O mundo invisível é, pois, numa mais vasta escala a reprodução, a cópia do mundo terrestre. Lá, como aqui, a verdade e a ciência não são a partilha de todos. A superioridade intelectual e moral só se obtêm através de um trabalho lento e contínuo, pela acumulação de progressos realizados no decorrer de uma longa série de séculos.

Sabemos, todavia, que esse mundo oculto reage constantemente sobre o mundo corporal. Os mortos influenciam os vivos, guiam-nos, inspiram-nos à sua vontade. Os espíritos se atraem em razão de suas afinidades. Os que se despojaram da vestimenta de carne, assistem os que dela ainda estão revestidos. Eles os estimulam no caminho do bem, mas frequentemente, também, impelem-nos no do mal.

Os espíritos superiores só se manifestam nos casos em que sua presença pode ser útil e facilitar nossa melhoria. Fogem das reuniões barulhentas e só se dirigem aos homens animados de puras intenções. Nossas regiões obscuras pouco lhes convêm. Desde que possam, voltam para os meios menos carregados de fluidos grosseiros, mas, apesar da distância, não cessam de velar pelos seus protegidos.

Os espíritos inferiores, incapazes de aspirações elevadas, comprazem-se na nossa atmosfera. Envolvem-se na nossa vida e, unicamente preocupados com o que cativava seus pensamentos durante a existência corporal, participam dos prazeres e dos trabalhos dos homens aos quais sentem-se unidos pelas analogias de caráter ou de hábitos. Às vezes até, dominam e subjugam as pessoas fracas, que não sabem resistir à sua influência. Em alguns casos, seu império torna-se tal, que podem levar suas vítimas até ao crime e à loucura. Esses casos de obsessão e de possessão são mais comuns do que se pensa. É neles que se deve buscar a explicação de numerosos fatos relatados pela História.

Haveria perigo de se abandonar sem reserva à experimentação espírita. O homem de coração correto, de mente esclarecida e segura, pode nela recolher consolações inefáveis e preciosos ensinamentos. Mas aquele que apenas buscasse nesses fatos um interesse material ou um divertimento frívolo, tornar-se-ia fatalmente objeto de mistificações inumeráveis, o brinquedo de espíritos pérfidos que, elogiando seus pendores, seduzindo-o pelas brilhantes promessas, ganhariam sua confiança, para sobrecarregá-lo, em seguida, com zombarias e decepções.

Uma grande prudência é, então, necessária para se entrar em comunicação com o mundo invisível. O bem e o mal, a verdade e o erro misturam-se, e, para distinguir um do outro, é preciso fazer passar todas as revelações, todos os ensinos, pelo crivo de um julgamento severo. Só se deve aventurar nesse terreno passo a passo. Para expulsar as más influências, para afastar a horda de espíritos levianos ou maléficos, basta tornar-se senhor de si, e nunca abdicar do direito de controle e exame, de procurar acima de tudo os meios de se aperfeiçoar no conhecimento das leis superiores e na prática das virtudes. Aquele cuja vida é reta, e que procura a verdade com um coração sincero, nenhum perigo tem a temer. Os espíritos de luz nele lêem, vêem suas intenções e o assistem. Os espíritos trapaceiros e mentirosos afastam-se do justo, como uma tropa de partidários diante de uma cidadela bem defendida. Os obsessores atacam, de preferência, os homens levianos, que negligenciam as questões morais, para buscar em tudo seu prazer ou seu interesse.

Quase sempre, laços cuja origem remonta às existências anteriores unem os obsediados aos seus perseguidores invisíveis. A morte não apaga nossas faltas e não nos livra dos nossos inimigos. Nossas iniquidades recaem sobre nós através dos séculos, e aqueles que as sofreram, perseguem-nos com sua vingança e seu ódio além da tumba. Assim o permite a justiça soberana. Tudo se resgata e se expia. Aquilo que, nos casos de obsessão e de possessão, parece-nos anormal, iníquo, não é frequentemente, senão a consequência das espoliações e das infâmias efetuadas no obscuro passado.

Fonte: extraído do livro “Depois da Morte”, de Léon Denis. Léon Denis Gráfica e Editora.

EXORCISMO E ESPIRITISMO

1) O que é um demônio*?
Segundo a maioria das religiões cristãs, o demônio é um ser espiritual de natureza angélica condenado eternamente, por ter desobedecido a Deus. Os demônios são mais conhecidos como anjos “caídos” do Paraíso.

2) O que é a possessão?
Segundo a religião cristã, a possessão é o fenômeno pelo qual um espírito do mal reside em um corpo e em determinados momentos pode falar e se mover por meio desse mesmo corpo, sem que a pessoa possa evitá-lo.

3) O que é o exorcismo?
Exorcismo é o rito de ordenação ao demônio para que saia do corpo de um homem possuído. A essência do exorcismo é a conjuração, ou seja, a ordem dada ao demônio em nome de Jesus a deixar o corpo.

4) Cristo praticou o exorcismo?
Conhecido já entre os judeus, o exorcismo foi praticado por Cristo, que por sua vez, conferiu aos apóstolos o poder de expulsar os demônios.

5) Quais os dois tipos de exorcismos?
Os teólogos distinguem entre “exorcismos ordinários” e “exorcismos extraordinários”. Os primeiros fazem parte da liturgia, no batismo solene, consistindo em oração e cerimônias simbólicas. Os exorcismos extraordinários têm por fim a libertação de um possesso.

6) Como a possessão é vista do ângulo espírita?
Para o Espiritismo, possessão é sinônimo de subjugação, ou seja, o Espírito comunicante toma por assim dizer o corpo do médium, sem que o seu dono o abandone. Ela é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado. Pode-se dizer que a possessão designa os casos mais graves de obsessão.

7) Ladainhas e frases prontas têm algum poder sobre o demônio?
A prece sempre auxilia, mas não resolve o problema. Allan Kardec, na Revista Espírita de 1860, diz-nos que não há “nem palavras sacramentais, nem formas cabalísticas, nem exorcismos que tenham a menor influência; quanto mais são maus, mais se riem do terror que inspiram, e da importância que se dá à sua presença; divertem-se em se ouvir chamar diabos e demônios, por isso se dão seriamente os nomes de Asmodée, Astaroth, Lúcifer e outras qualificações infernais aumentando as malícias, ao passo que se retiram quando veem que perdem seu tempo com pessoas que não são seus patetas, e que se limitam a chamar, sobre eles, a misericórdia divina”.

8) Se o exorcismo não funciona, como tratar a possessão?
A maioria dos Centros Espíritas dispõem de trabalhos de desobsessão, em que os Espíritos do mau são doutrinados, para possam mudar de caminho, ou seja, passarem a praticar o bem.

9) Na desobsessão, quais cuidados que devemos ter?
a) obsedado e obsessor comungam um mesmo estado de alma, dificultando a identificação da verdadeira vítima, principalmente com a visão circunscrita ao corpo terrestre; 
b) existem processos laboriosos de resgate, em que, depois de afastados os elementos da perturbação e da sombra, perseveram as situações expiatórias; 
c) diante do obsedado, fixam apenas um imperativo imediato, afastamento do obsessor, mas, como rebentar, de um instante para outro, algemas seculares forjadas nos compromissos recíprocos da vida em comum? 
* visão espírita: espíritos ignorantes que ainda se compraz em fazer o mal, mas que um dia também serão bons.




Sérgio Biagi Gregório
Bibliografia consultada
FORTEA, José Antonio. Summa Daemoniaca: Tratado de Demonologia e Manual de Exorcistas. São Paulo: Palavra & Prece, 2010.
KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1860.
XAVIER, F. C. Missionários da Luz, pelo Espírito André Luiz. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1970.
28/2/2011.

O GIGANTE DEITADO

Nascido em Ituiutaba (MG), em 1 de novembro de 1939 e tendo desencarnado em 25 de novembro de 1989, a vida de médium Jerônimo Mendonça foi um exemplo de superação de limites.
Totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil a fora para proferir palestras.
Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa.


Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou de uma hemorragia acentuada das vias urinárias.
Estava internado num hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar.
- Doutor, será que podemos pelo menos levá-lo até Uberaba para despedir-se de Chico Xavier? Eles são tão amigos!
- Só se for de avião. De carro ele morre no meio do caminho.
Um de seus amigos tinha avião. Levaram-no para Uberaba. O lençol que o cobria era branco e quando chegaram a Uberaba estava vermelho, tinto de sangue.
Chegaram na Comunhão Espírita onde Chico trabalhava, mas ele não estava naquela hora, participava de trabalho de peregrinação, visita fraterna, levando pão e o evangelho aos pobres e doentes.
Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue, disse Chico:
- Olha só quem está nos visitando! O Jerônimo! Está parecendo uma rosa vermelha! Vamos todos dar um beijo nessa rosa, mas com muito cuidado para ela não se despetalar!
Um a um, os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração de energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome e assim permanecendo por alguns minutos.
Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou.
Ele que, fraco, havia ido ali se despedir para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica a pedido de Chico. Em seguida, veio a seguinte explicação:
- Você sabe o porquê desta hemorragia, Jerônimo?
- Não, Chico.
- Foi porque você aceitou o “coitadinho”. Coitadinho do Jerônimo, coitadinho… Você desenvolveu a autopiedade. Começou a ter dó de você mesmo. Isso gerou um processo destrutivo. O seu pensamento negativo fluidicamente interferiu no seu corpo físico, gerando a lesão. Doravante Jerônimo, vença o coitadinho. Tenha bom ânimo, alegre-se, cante, brinque, para que os outros não sintam piedade de você.
Jerônimo sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o “coitadinho”.
Que essa história nos seja um exemplo para que nos momentos difíceis tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.

Fonte: autor desconhecido.

ACEITAÇÃO

Aceita a vida que Deus te deu.
Aceita-te como és.
Aceita teus familiares.
Aceita teus conflitos.
Aceita tuas decepções.
Aceita tua parentela.
Aceita tuas dificuldades financeiras.
Aceita tuas desilusões.
Aceita as ingratidões contra ti.
Aceita tudo e todos.
Aceita atos e atitudes e faças o melhor que puderes.

Aceitar não quer dizer aplaudir e fazer o mesmo, mas compreender que cada um de nós tem e faz o que pode, que cada indivíduo está num grau diferente de evolução. Portanto, aceita o próximo como ele é.

Tu, porém, aceita, mas trabalha em favor de teu adiantamento espiritual e autoconhecimento, e assim será mais feliz, livre de amargores e sentimentos que te aprisionam a vida interior.

"Entende o que eu digo; e o Senhor te dará compreensão em todas as coisas.” 
A compreensão de Deus virá junto com a sabedoria, e ela te conduzirá à aceitação plena dos potenciais humanos, desenvolvidos ou não – seja de natureza intelectual, seja de natureza espiritual e emocional.

Portanto, aceita-te como és; aceita teu próximo e faças sempre o teu melhor.
Com isso alcançarás vitória sobre teus conflitos existenciais e encontrarás o devido valor para todas as coisas da vida.

Fonte: extraído do livro “Um modo de entender uma nova forma de viver”, 
de Francisco do Espírito Santo Neto, 
pelo espírito Hammed.
 Editora Boa Nova.