quarta-feira, 9 de junho de 2010

Olá Amigos!

A vida pulsante e colorida, são raios fulgurantes que se desprenderam do Criador, transformando onde o nada, nada existia, nesta explendorosa manifestação do Amor!
Abraço Angel

Morrer é fácil, difícil é desencarnar

As sensações que precedem e se seguem à morte são infinitamente variadas e dependentes sobretudo do caráter, dos méritos, da elevação moral do Espírito que abandona a Terra.
A separação é quase sempre lenta e o desprendimento da alma opera-se gradualmente.
Começa, algumas vezes, muito tempo antes da morte, e se completa quando ficam rotos os últimos laços fluídicos que unem o perispírito ao corpo. A impressão sentida pela alma revela-se penosa e prolongada quando esse laços são mais fortes e numerosos. Causa permanente da sensação e da vida, a alma experimenta todas as comoções, todos os despedaçamentos do corpo material.
Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. O desprendimento é fácil para aquele que previamente se desligou das coisas deste mundo, para aquele que aspira aos bens espirituais e que cumpriu os seus deveres. Há, ao contrário, luta, agonia prolongada no Espírito preso à Terra, que só conheceu os gozos materiais e deixou de preparar-se para esta viagem.
Entretanto, em todos os casos, a separação da alma e do corpo é seguido de um tempo de perturbação, curto para o Espírito justo e bom, que desde cedo despertou ante todos os esplendores da vida celeste; muito longo, a ponto de abranger anos inteiros, para as almas culpadas, impregnadas de fluidos grosseiros. Grande números destas últimas crê permanecer na vida corpórea, muito tempo mesmo depois da morte. Para estas, o perispirito é um segundo corpo carnal, submetido aos mesmos hábitos e, algumas vezes, as mesmas sensações físicas como durante a vida terrena.
A hora da separação é cruel para o Espírito que só acredita no nada. Agarra-se como desesperado a esta vida que lhe foge. Os Espíritos inferiores levam consigo para o além do túmulo os hábitos, as necessidades, as preocupações materiais. Não podendo elevar-se acima da atmosfera terrestre, voltam a compartilhar a vida dos entes humanos, intrometem-se nas suas lutas, trabalhos e prazeres. Suas paixões, seus desejos, sempre vivazes e aguçados pelo permanente contacto da humanidade, os acabrunham; a impossibilidade de os satisfazerem torna-se para eles causa de constantes torturas.
Pacífica, resignada, alegre mesmo, é a morte do justo, a partida da alma que, tendo muito lutado e sofrido, deixa a Terra confiante no futuro. Para esta, a morte é a libertação, o fim das provas. Os laços enfraquecidos que ligam à matéria, destacam-se docemente; sua perturbação não passa de leve entorpecimento, algo semelhante ao sono.

Texto extraído do livro “Depois da Morte” – Léon Denis – Ed FEB

Espiritismo Superficial

Estamos numa fase de intenso desenvolvimento científico e cultura em geral e precisamos aprofundar o estudo da nossa Doutrina em evolução com todos os progressos da atualidade.
Kardec nos deixou em sua obra uma vasta herança que ainda não soubemos aproveitar. Contentamos com um Espiritismo superficial, de tipo sectário, sem nos preocuparmos com a reflexão acurada e logicamente dirigida dos princípios doutrinários.
Nunca se viu no mundo coisa semelhantes: um monumento de lógica e de critério científico, que veio da França pelas mãos de um sábio extremamente ponderado — o próprio bom-senso encarnado, como o chamaram e chamam ainda hoje — transformado pelos seus próprios adeptos na mais absurda moxinifada* de todos os tempos.
Os dirigentes de Centro precisam tomar conhecimento desses absurdos e lutar contra eles, porque essas invencionices ridículas atrasam o desenvolvimento da Doutrina e afastam dos Centro as pessoas que sabem pensar.
Nem mesmo o Cristianismo foi tão aviltado.
Nesta fase de transição, em que tudo se embaralha, só nos resta a esperança dos Centros Espíritas humildes, onde criaturas sinceras não pensam em projetar-se montados em elefantes brancos. Só da humildade e pureza do Centro Espírita poderá surgir a reação salvadora. Mas para isso é necessário que o Centro Espírita tome consciência e conhecimento da situação desastrosa em que nos encontramos e da necessidade de repelir as mistificações e as adulterações, com o mesmo chicote sagrado com que Jesus derrubou as mesas dos cambistas no Templo e libertou os animais destinados ao sacrifício profanador. É necessário que os Centros se liguem entre si, formando grupos independentes, na linha tradicional da liberdade espírita, para se oporem vigorosamente a esse processo suntuoso e petulante de deformação de desagregação da Doutrina, que os novos rabinos infiltraram no movimento espírita desprevenido. Não podemos misturar alhos com bugalhos para dar ao povo esse produto adulterado.As grandes instituições tendem sempre ao mandonismo, ao autoritarismo, o que não se conforma de maneira alguma e sob nenhum pretexto com os princípios democráticos do Espiritismo.

(*) salsada, mixórdia, miscelânea, embrulhada, trapalhada.


J.Herculano Pires
O Centro Espírita

15ªaula- G.E.de Estudos e Trabalhos Mediúnicos

Capítulo 14
Perigos e Inconvenientes, Perda e Suspensão da Faculdade Mediúnica

Após uma centena de anos recebendo os mais variados ataques, que iam da fraude às manifestações demoníacas, surgem novos opositores que não discutem quanto à existência do fenômeno mediúnico espírita, somente acham que a prática da mediunidade é suscetível de levar para caminhos perigosos quem a ela se dedicar. Não se pode negar que o Espiritismo, na sua parte prática, realmente oferece perigos aos imprudentes que, sem estudo e preparo, sem método adequado e sem proteção eficaz, se lançam a aventuras experimentais por passatempo ou frívola diversão, atraindo, para si, elementos inferiores do mundo invisível cuja influência maléfica fatalmente sofrerá.

Estes perigos, no entanto, são por demais exagerados pelos detratores da Doutrina Espírita, a fim de desestimular a aproximação do homem da fonte capaz de matar-lhe a sede de conhecimento acerca de seu destino futuro, terreno este, que foi monopolizado pelas religiões tradicionalistas, as quais não suportam o mais leve exame da lógica e da razão.

Há necessidade de precaução em toda prática ou experimentação que se faça. Ninguém, por exemplo, sem ter conhecimento, pelo menos rudimentar, sobre Química, entraria em um laboratório e se poria a manipular substâncias desconhecidas, a não ser que quisesse colocar em risco sua segurança e a sua saúde. Qualquer coisa poderá ser boa ou má, conforme o uso que se lhe der.

Benefício da Mediunidade
É injusto, porém, ressaltar os possíveis perigos da mediunidade sem assinalar os extraordinários benefícios que propicia, dentre os quais, a comprovação da imortalidade da alma, ponto que sozinho é suficiente para anular a angústia natural do homem, transmitindo-lhe a certeza da continuidade da vida após a sepultura.

Falta de Conhecimento
As dificuldades da experimentação mediúnica estão em proporção com o desconhecimento das leis psíquicas que regem os fenômenos, desconhecimento este que mergulha o homem em um lago de ignorância ou no estímulo para a criação de crendices e absurdos nas quais procura se agarrar.

Constante Aperfeiçoamento Moral
Todo cuidado que tomarmos, incentivando-nos ao conhecimento pelo estudo e ao aperfeiçoamento moral pela prática das virtudes cristã.
Assim, pois, não basta apenas que os mentores nos queiram defender; antes de tudo, é preciso que saibamos nos conservarmos em permanente elevação de propósitos, de pensamentos, de idéias e de ações. Caso contrário, estaremos sujeitos à obsessão, que é a ação persistente de um mau Espírito determinando uma influência perniciosa sobre o estado de equilíbrio psíquico da criatura e até sobre sua saúde física. É a moral descuidada e menosprezada gerando estados lastimáveis de Espírito e de corpos também.

Mediunidade e Estados Patológicos
No início do Movimento Espírita, observações superficiais, constatando o grande número de pessoas desequilibradas, levantaram a hipótese de que a mediunidade seria um estado patológico, ou seja, doença da mente do médium. Perguntados sobre a questão, eis como os Espíritos responderam:
“a faculdade mediúnica é um estado "anômalo, às vezes, porém, não patológico;há médium de saúde robusta; os doentes os são por outras causas." [LM - cap XVIII]

Acreditava-se também que o exercício prolongado da faculdade mediúnica produzia alguma fadiga sobre o médium e que isto podia ser motivo de contra-indicar o seu uso. Note-se, porém, que o uso de qualquer faculdade por tempo prolongado causa o cansaço e a fadiga, porém, estes serão do corpo, do organismo do intermediário e nunca do Espírito, que até se fortalecerá de acordo com a natureza do trabalho que efetue.

"Poderia a mediunidade produzir a loucura?
R. Não mais do que qualquer outra coisa, desde que não haja pré-disposição para isso, em virtude de fraqueza cerebral. A mediunidade não produzirá a loucura, quando esta já não exista em gérmen; porém, existindo este, o bom-senso está a dizer que se deve usar de cautelas, sob todos os pontos de vista, porquanto qualquer abalo pode ser prejudicial. "[LM - cap. XVIII]

O que se observa na prática é a existência de inúmeros casos, que são rotulados como doença mental segundo os cânones científicos, e que nada mais é que simples perturbação espiritual, que tratada convenientemente, cede por completo.
Há casos em que a mediunidade não encarada como merecedora de cuidados especiais, gera obsessões de curto, médio e longos cursos, que somente um tratamento adequado e paciencioso poderá resolver. Assim, nem todos os que apresentam sintomas de desequilíbrio psíquico devem ser encarados como médiuns em potencial, e até, pelo contrário, não se deve estimular o exercício mediúnico nas pessoas de caracteres impressionáveis e fracos, a fim de evitar conseqüências desagradáveis.

Continuação na próxima aula

Saber Amar

O Amor é uma doação e não uma exigência.
Quem realmente ama, dá tudo e nada pede.
Quem pede e exige da pessoa que diz amar demonstra que verdadeiramente não ama: ao contrário, revela o egoísmo em alto grau.
Amar não é receber, é dar.
Não é pedir, mas proporcionar felicidade desinteressadamente.
O melhor exemplo do Amor verdadeiro é o das mães, que sabem amar com renúncia.

Minuto de Sabedoria