terça-feira, 30 de novembro de 2010

BOM DIA

"As provas derradeiras, que têm o poder de avaliar as conquistas definitivas, intuem a vontade soberana de Deus, que quer reconhecer o amadurecimento de seu filho, para oferecer-lhe novas lições."
                                                                    
Tudo é aprendizado e com essas experiências, vamos amadurecendo e nos fortalecendo para trilhar caminhos mais elevados.

Felizes serão aqueles que passam pelas provas mais difíceis; pois elas sangram o coração, mas iluminam a alma.

Se hoje, sua lição parece árdua, não se desespere, pois é apenas um trecho do caminho infinito que precisa passar para alcançar as alegrias eternas!

Que a Paz de Jesus esteja em seu coração!
Angel

MUDANÇAS

"Eu não mudo, eu sou assim, assim mesmo que eu sou; eu sou igual a um burro, quando empaco, empaco..."
Pensando que com isso demonstram uma personalidade forte quando, em verdade, expressam apenas o seu radicalismo e a sua teimosia ante à vida.
Pobre da pessoa que não muda, pois está condenada a não avançar e se transforma em uma espécie de estátua de pedra, passando toda a sua vida cometendo os mesmos enganos, mas se julgando coerente consigo mesma.
A pessoa capaz de mudar, de buscar novos sentidos para a sua vida, não é necessariamente uma "Maria-vai-com-as-outras", mas alguém que, atento à vida, percebe que, se não mudar, ficará na contramão dos fatos e, às vezes, o preço que se paga por não avançar pode ser bastante pesado.
Conta-se que, em certa ocasião, Mahatma Gandhi sustentou um determinado ponto de vista político, porém, na semana seguinte, sobre o mesmo tema, expressou uma opinião diferente da que havia expressado antes.
Interrogado por seus seguidores mais próximos a respeito da segunda declaração, ele disse:
"Em uma semana se muda muito”.
Em verdade, não há bom senso em se manter uma atitude que perdeu o sentido para nós e até mesmo que nos faz sofrer, motivados apenas pelo orgulho de não "dar o braço a torcer" ou pelo simples medo da novidade.
Há, aqui, entretanto, que se fazer uma ligeira reflexão. Quando se fala em mudanças, não se está falando em mudar por mudar, modificar-se para parecer "moderninho" ou para satisfazer os outros.
Isto também não nos parece sensato.
Quando falamos em mudanças, estamos falando em modificações essenciais para as nossas vidas, capazes de nos oferecer um novo sentido e reorientar o nosso comportamento.
Nossas crenças determinavam as nossas atitudes.
Mudando as nossas crenças, alteramos as nossas convicções e passamos a agir de um outro modo.
Qualidade de Vida e Espiritismo
José Carlos Leal

IDEAL E O REAL

Se hoje é difícil fazer tudo que almeja como ideal, faça o que lhe é possível.
O ideal é flama inspiradora, que segue à frente.
Portanto, nada mais natural que não consiga concretizá-lo de pronto. Se isso fosse possível, já não seria mais o ideal, mas o real. Entre o ideal e o real existe um abismo que escalamos lentamente, no correr dos séculos, no processo evolutivo.
E, maravilhosamente, o ideal, como a linha do horizonte, tende sempre a se afastar, à medida que dele nos aproximamos, convidando-nos a novos desafios de aprendizado e ação.
Não se atormente, destarte, pelo que é natural:
Não vivenciar completamente, o que não pode ser de todo experienciado.
Acostume-se com a idéia de percentuais.
Faça um pouco do que você supõe ideal, e persevere, procurando ampliar, gradativamente, seus progressos.
Eugênia.
(Recebido pelo médium Benjamin Teixeira, em 4 de abril de 2001).
Reflexões Matinais

FECHAR AS PORTAS


Desde as culturas mais remotas encontramos referências à influência exercida por seres invisíveis.
Na antiga Grécia eram os deuses que interferiam no destino humano, de conformidade com seus humores e caprichos.
Na Idade Média consagrou-se a idéia do demônio, ser rebelado contra Deus, especializado em atazanar os homens, induzindo suas vítimas à perdição.
Sabemos hoje que os invisíveis são as almas dos mortos, homens desencarnados, que agem de conformidade com suas tendências e desejos.
O chamado plano espiritual é apenas uma proteção da crosta terrestre. Começa exatamente onde estamos.
Boa parcela dos defuntos aqui permanece, exercendo sobre nós ampla e insuspeita pressão psíquica.
Na questão 459, de ‘‘O Livro dos Espíritos’’, os mentores que assistiam Kardec nos fornecem a notícia de que essa influência é tão grande que não raro eles nos dirigem.
Algo para se pensar, não é mesmo, caro leitor?
Muitas pessoas, nos Centros Espíritas, são informadas de que seus problemas estão relacionados com a presença de inimigos espirituais que as assediam buscando desforra por passadas ofensas.
Em princípio está certo.
Problemas físicos e psíquicos que resistem aos recursos da Medicina podem originar-se dessa influência, com a possibilidade de se tornarem crônicos, porquanto os médicos ignoram as causas. Cuidam precariamente dos efeitos.
Mas há um detalhe: Nem sempre estamos às voltas com vingadores. Nem sempre essa pressão envolve motivação passional.
São Espíritos presos à vida material, aos seus vícios e interesses.
Sofrem por isso um adensamento do corpo espiritual.
Isto os leva a viver como se fossem encarnados, sentindo necessidades relacionadas com alimentação, abrigo, sexo, vícios...
Daí ligarem-se aos homens, nutrindo-se de seu magnetismo, e satisfazendo seus anseios nos domínios das sensações.
Esses ‘‘hóspedes’’ não intentam nos prejudicar. A expressão mais correta seria explorar.
Exploram nosso psiquismo, servem-se dos fluidos densos que lhes possamos oferecer. É uma associação perturbadora, porquanto nos sujeita aos seus desajustes. E nos exaure psiquicamente, já que eles agem como autênticas sanguessugas espirituais.
Durante seu apostolado houve frequentes contatos de Jesus com tais Espíritos, chamados por seus contemporâneos: imundos, impuros, maus...
Vezes inúmeras os afastou de suas vítimas, usando de sua irresistível força moral.
E o Mestre antecipava o conhecimento espírita, ao dizer, textualmente (Mateus, 12:43-45):
"Quando o Espírito impuro tem saído dum homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; não o encontrando, diz:
- Voltarei para minha casa, donde saí.
E, ao chegar, acha-a desocupada, varrida e adornada.
Então ele vai, e leva consigo mais estes Espíritos piores do que ele, e ali entram e habitam.
O último estado daquele homem fica sendo pior que o primeiro".
A casa a que se refere Jesus é a mente humana, habitada por nossos pensamentos. A estrutura, organização e disposição dependem do morador.
 Uma casa escura morador deprimido.
Uma casa abafada morador pessimista.
Uma casa em desordem morador confuso.
Uma casa iluminada morador feliz.
Uma casa arejada morador animado.
Uma casa bem arrumada morador organizado.
Por que Espíritos desajustados nos envolvem e influenciam tão facilmente?
Podemos responder com a velha pergunta de algibeira:
Por que o cachorro entra na Igreja?
Ora, entra porque a porta está aberta!
RICHARD SIMONETTI
REFORMADOR, JANEIRO, 1997

REFLEXÃO

‘‘O mundo inteiro ambiciona a liberdade, porém cada criatura adora os próprios grilhões.
Este é o principal e o mais inextricável paradoxo da natureza humana.’’
(Shri Aurobindo)