sexta-feira, 30 de julho de 2010

BOM DIA AMIGOS!

O Céu está dentro de você!
Aprenda a viver no paraíso.
Não é preciso morrer para ir para o céu, não!
Nós criamos em nós
os infernos de tristeza e angústia.
Então aprenda a criar o paraíso da alegria.
Perdoe sempre e siga adiante,
evitando aborrecer-se.
Não dê importância ao que dizem de você.
Deixe que sua alegria brote
de seu coração bom e generoso.
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Abraço da amiga
Angel

O ESPÍRITO COMO ELEMENTO DA NATUREZA

O misticismo é uma forma de alienação, de fuga necessária do homem à dureza da realidade objetiva, onde as leis da estruturação sensorial agem de maneira inflexível. O místico é um trânsfuga do real. O anseio de transcendência do homem, não esclarecido em sua motivação, o leva a rejeitar o real e buscar o sucedâneo de uma suposta realidade, imaginada como refinamento do real-sensível.
Esses resíduos emocionais foram alimentados ao longo de todo o processo religioso, por enquadrar-se na concepção mágica e mística do Universo Misterioso, inacessível à compreensão humana normal.
As Religiões ligaram estreitamente esses conceitos aos de sagrado e profano e não tiveram condições para superá-los.



O ser é o que é, e recusa-se a deixar de ser.
Ele se reconhece como forma existencial subjetiva integrada na estrutura objetiva da realidade material, mas sabe por experiência empírica que esse condicionamento material é efêmero e terá fatalmente de se desfazer na morte.
O instinto de conservação o leva a reagir contra essa fatalidade. As provas de sobrevivência dadas pelos fenômenos mediúnicos não o satisfazem, pois essa sobrevivência espiritual o desliga do sensível, a única que lhe parece natural. Ele se apega a essa realidade através de uma concepção mística indefinida, que lhe permite aceitar a possibilidade de uma continuidade natural após a morte.
As múmias e os mausoléus egípcios, o paraíso sensorial dos árabes e os dogmas religiosos da ressurreição no próprio corpo carnal atestam essa esperança no próprio processo histórico.


Espiritismo, a igreja o paganismo
Kardec teve de agir com prudência na divulgação do Espiritismo, para que a reação violenta e fanática das religiões não asfixiasse no berço a nova mundividência que nascia das suas pesquisas mediúnicas. Mas em seu livro "O Céu e o Inferno", colocou o Cristianismo sincrético da igreja no banco dos réus e mostrou que a mitologia dos clérigos era mais absurda e mais cruel do que a do mundo clássico mitológico. A vida eterna oferecida pela Igreja depende de quinquilharias sagradas, de crendices simplórias, de condicionamento mental a um dogmatismo irracional, enquanto os mitos do paganismo se radicavam na realidade empírica, nas experiências naturais do homem no mundo e na lei universal da metamorfose, da incessante transformação das coisas e dos seres ao longo do tempo e do processo histórico racional.
A indestrutibilidade do ser não se condicionava, no pensamento mitológico, às exigências de uma corporação religiosa artificial e autoritária, mas às condições visíveis e palpáveis da realidade natural.
O medo da morte não era tão angustiante entre os gregos pagãos, que encontravam no pensamento dos filósofos uma consolação racional que a Igreja Cristã jamais ofereceu aos seus adeptos, sempre aterrorizados com o julgamento final, a ira de Deus e as crueldades eternas a que estariam sujeitos se caíssem nas garras do Diabo.


Concepção materialista
Há pessoas cultas, ainda hoje, que não conseguem conceber a sobrevivência humana após a morte em termos espirituais. Condicionaram sua mente, de tal maneira, ao mundo tridimensional, assustadas com os delírios da cultura religiosa, que temem afastar-se da segurança sensorial da matéria. A concepção materialista do mundo, tão absurda como a concepção mística, nasce da frustração do ser ante o pandemônio das alucinações do fabulário religioso. A deformação do Cristianismo revestiu a morte com todos os aparatos trágicos de uma civilização insegura e angustiada, semeando o terror na mente popular. A pressão excessiva dessa forma coercitiva de terrorismo mental.
Como em todos os excessos, a pressão esmagadora gerou a revolta e a descrença, levando os cristãos a optar pela alternativa,o materialismo inconsequente, mas pelo menos racional .

Finalidade do Espiritismo
Era necessário esvaziar o mundo das alucinações teológicas para que o homem voltasse a pisar o chão, a apalpar a terra. Kardec assinalaria, mais tarde, que a finalidade do Espiritismo era transformar o mundo, afastando o homem do egoísmo e do materialismo. Mas isso porque, no seu tempo, a .vitória da razão já se definia, através das conquistas científicas de três séculos, do XVI ao XVIII, preparando o século XIX para a Renascença Cristã através do Espiritismo. Nessa fase, tão próxima da nossa, urgia restabelecer no homem a fé em termos de razão, mostrar-lhe que a insensatez mística devia ser corrigida pela experiência não menos insensata do materialismo. Se a mística levara o homem a querer fugir das limitações corporais através de cilícios e isolamentos negativos, que o afastavam das experiências da relação humana, o materialismo o levava a agarrar-se ao corpo, perdendo a visão espiritual da sua realidade subjetiva. A grande tarefa do Espiritismo se definia com clareza: era conter a emoção e a imaginação ligar a fé, à razão, unificar o psiquismo humano nos quadros da realidade terrena.
Era o que, Jesus havia feito na Palestina, combatendo os excessos do misticismo judeu e as misérias do materialismo saduceu. O Espiritismo dava continuidade, quase dois mil anos depois, ao pensamento cristão desfigurado pelo sincretismo religioso dos clérigos ambiciosos, que não vacilavam em trocar o Reino de Deus pelos reinos da Terra. Kardec podia então proclamar a verdade simples que não havia sido aceita, por falta de condições culturais válidas: o espírito não era sobrenatural, mas natural, o parceiro da matéria na constituição de uma realidade única, a realidade espiritual e material do mundo e do homem. A conclusão de Kardec é límpida e simples: os espíritos são uma das forças da Natureza.
Sem compreendermos isso não poderemos compreender o Espiritismo.

O grande desconhecido.
J.Herculano Pires

A ATITUDE AMAR-NOS COMO MERECEMOS

Nesta hora grave pela qual passa a Terra, um destrutivo sentimento de indignidade aninha-se na vida psicológica dos homens. Raríssimos corações escapam dos efeitos de semelhante tragédia espiritual, causadora de feridas diversas. Uma dolorosa sensação de inadequação e desvalor pessoal assoma o campo das emoções com efeitos lastimáveis. Abandono, carência, solidão, sensação de fracasso e diversos tormentos da mente agrupam-se na construção de complexos psíquicos de desamor e adversidade consigo próprio.
Salienta Santo Agostinho: Vem um dia em que ao culpado, cansado de sofrer, com o orgulho afinal abatido, Deus abre os braços para receber o filho pródigo que se lhe lança aos pés.
Imprescindível atestar que nossa trajetória eivada de quedas e erros não retirou de nenhum de nós a excelsa condição de Filhos de Deus. A Celeste Bondade do Mais Alto, mesmo ciente de nossas mazelas, conferiu-nos a bênção da reencarnação com enobrecedores propósitos de aquisição da Luz. É a Lei do Amor, mola propulsora do progresso e das conquistas evolutivas.
A Misericórdia, todavia, não é conivente. Espera-nos no cadinho educativo do serviço paciente do burilamento íntimo. Contra os anelos de ascenção, encontramos em nossa intimidade os frutos amargos da semeadura inconseqüente. São forças vivas e renitentes a vencer.
Sem dúvida, a ignorância cultural é causa de misérias sociais incontáveis, entretanto, a ignorância moral, aquela que mata ideais e aprisiona o homem em si mesma, é a maior fonte de padecimentos da humanidade terrena.
O amor assim mesmo ainda é uma lição a aprender.
Uma longa e paciente lição!


Escutando os Sentimentos
WANDERLEY S. DE OLIVEIRA

Pelo Espírito ERMANCE DUFAUX

A TAREFA DOS ESPÍRITAS

Espírita é toda pessoa que vive de acordo com os ensinamentos da doutrina espírita.
O espírita sabe que seu primeiro dever é trabalhar para o seu progresso espiritual.
O segundo dever de um espírita é concorrer para o progresso de seus irmãos, auxiliando-os em seu adiantamento.
A humanidade sofre mais por falta de instrução do que propriamente por falta de pão.
Compreendendo esta verdade, o espírita precisa ser um instrutor.
A tarefa que cabe aos espíritas é instruir.

A instrução que os espíritas precisam ministrar a todos divide-se em duas partes:
1 - Ensinar a Moral Cristã.
2 - Ensinar a Doutrina Espírita.

Para ensinar é preciso primeiro aprender e para aprender é preciso estudar.
Os espíritas devem ser muito estudiosos.
A Moral Cristã estuda-se no Evangelho de Jesus.
O Espiritismo estuda-se nos livros escritos pelos grandes espíritos que o vieram trazer à Terra, o primeiro dos quais é Allan Kardec.
Os espíritas combaterão os vícios e a ignorância.
A tarefa dos espíritas é grandiosa; requer muito devotamento e muita abnegação.
O lema de todos os espíritas será: devotamento e abnegação.
Sobretudo os espíritas têm o alto dever de dar o exemplo.
O exemplo é o melhor dos mestres; os espíritas precisam viver uma vida honrada e cumprirem fielmente todos os seus deveres.
Eis a nobre tarefa que cabe aos espíritas executar.


52 lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

CALMA PARA O ÊXITO

Em todos os passos da vida, a calma é convidada a estar presente.
Aqui, é uma pessoa tresvariada, que te agride...
Ali, é uma circunstância infeliz, que gera dificuldade...
Acolá, é uma ameaça de insucesso na atividade programada...
Adiante, é uma incompreensão urdindo males contra os teus
esforços...
É necessário ter calma sempre.
A calma é filha dileta da confiança em Deus e na Sua justiça,
a expressar-se numa conduta reta que responde por uma atitude mental harmonizada.


Quando não se age com incorreção, não há por que temer-se acontecimento infeliz.
A irritação, alma gêmea da instabilidade emocional, é responsável por danos, ainda não avaliados, na conduta moral e emocional da criatura.
A calma inspira a melhor maneira de agir e sabe aguardar o
momento próprio para atuar, propiciando os meios para a ação correta.
Não antecipa, nem retarda.
Soluciona os desafios, beneficiando aqueles que se desequilibram e sofrem.


Preserva-te em calma, aconteça o que acontecer.
Aprendendo a agir com amor e misericórdia em favor do outro, o teu próximo, ou da circunstância aziaga, possuirás a calma inspiradora da paz e do êxito.
Divaldo Pereira Franco
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Pelo Espírito Joanna de Ângelis