segunda-feira, 10 de outubro de 2011

BOM DIA AMIGOS!

Confia em Deus.
Ele te conhece mais do que a ti mesmo,
Ele sabe do que você é capaz .
Ele sabe onde você pode chegar.
Não temas mal algum porque Ele está contigo.
Sejamos como água,
que se molda ao recipiente que a coloca.
Sejamos como as pedras,
firmes em nossos propósitos edificantes.
Sejamos como a flor,
que oferece o perfume e a beleza.
A vida é um bem Divino,
com oportunidades infinitas de melhorarmos.
A Paz que buscamos está na vitoria
sobre as nossas imperfeições.
Esqueçamos as quedas de ontem,
aproveitemos o dia de hoje.
Todas as lições não aprendidas
se repetem até serem assimiladas.
Abraço
Angel

COMO ESTUDAR A DOUTRINA ESPÍRITA

Ninguém, pois, se iluda: o estudo do Espiritismo é imenso; interessa a todas as questões da metafísica e da ordem social; é um mundo que se abre diante de nós. Será de admirar que o efetuá-lo demande tempo, muito tempo mesmo? (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos ¹, introdução).

Apropriar-se dos conhecimentos elaborados e difundidos pela Humanidade, sejam quais forem, implica dedicação, num esforço contínuo de cada um. Implica também uma troca, seja num contexto pessoal ou por meio de materiais, como livros, vídeos, apostilas, etc.
Kardec, na Introdução do Livro dos Espíritos, afirmou: "estes estudos requerem atenção demorada, observação profunda e, sobretudo, como aliás o exigem todas as ciências humanas, continuidade e perseverança. Anos são precisos para forma-se um médico medíocre e três quartas partes da vida para chegar-se a ser um sábio. Como pretender-se em algumas horas adquirir a Ciência do Infinito?" ¹

Por que será que atribuímos mais importância aos estudos das coisas materiais que aos estudos da Doutrina?
Ficamos às vezes horas estudando para uma prova ou exame, ou ainda tentando entender o funcionamento de um eletrodoméstico de nossa casa, e tão pouco nos dedicamos ao estudo da doutrina, que poderia ampliar nosso entendimento sobre o funcionamento das leis divinas!

Claro que não são coisas completamente diferentes, mas nem sempre buscamos estabelecer as relações entre elas, o que nos possibilitaria novas descobertas. Novamente caímos na opção de avançar mais no aspecto intelectual, relegando o aspecto moral para um segundo plano, esquecendo-nos que ambos os aspectos se complementam.

Kardec argumenta, falando de sua expectativa sobre o objetivo do Livro dos Espíritos:
"O de guiar os homens que desejem esclarecer-se, mostrando-lhes, nestes estudos, um fim grande e sublime: o do progresso individual e social e o de lhes indicar o caminho que conduz a esse fim." ¹

Mas, então, como estudar a Doutrina Espírita?
Basta pegar um livro e abrir ao acaso, lendo uma mensagem ou uma parte?
Cada dia, dependendo da minha vontade, pego um livro diferente para ter mais opções de temas?
Será que ao estudar, dá na mesma ler livros de mensagens, ou romances, em vez das obras básicas, por exemplo?

Kardec responde também a essas questões: "Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. (...) O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá." ¹

E continua: "Quem deseje tornar-se versado numa ciência tem que a estudar metodicamente, começando pelo princípio e acompanhando o encadeamento e o desenvolvimento das idéias. Que adiantará aquele que, ao acaso, dirigir a um sábio perguntas acerca de uma ciência cujas primeiras palavras ignore? Poderá o próprio sábio, por maior que seja a sua boa-vontade, dar-lhe resposta satisfatória? A resposta isolada, que der, será forçosamente incompleta e quase sempre por isso mesmo, ininteligível, ou parecerá absurda e contraditória."

É por isso que às vezes temos a sensação de que nos falta algum pedacinho para compreendermos melhor este ou aquele conceito.
Assistir palestras é muito bom, importante para chamar nossa atenção para diferentes aspectos.
Mas elas não substituem um estudo organizado, sistemático, para quem quer se apropriar do corpo teórico de conhecimentos estabelecido pela Doutrina.

Em Obras Póstumas, no Projeto – 1868, Kardec afirma: "Dois elementos devem contribuir para o progresso do espiritismo: o estabelecimento teórico da doutrina e os meios de popularizá-la." ²

Volta a questão.
Como fazer então para estudar a Doutrina Espírita?
A partir das dicas de Kardec, um primeiro passo seria esquematizar o próprio tempo, para garantir continuidade.
Em seguida, organizar o material, que poderia ter o próprio Livro dos Espíritos como espinha dorsal, complementado, em cada tema ou assunto, pelas outras obras básicas e também por obras subsidiárias, como as de Emmanuel e André Luiz, por exemplo. Já há alguns textos que indicam onde encontrar, cada assunto, em determinados livros espíritas. São os guias de fontes espíritas ou vade-mécuns.
Uma outra possibilidade, mais rica e produtiva, é participar de grupos de estudo voltados para esse fim. Desde com método e organização, a troca traz bons frutos, além do que o compromisso compartilhado com outros nos torna mais persistentes.
No movimento espírita muitas são as possibilidades de tais grupos, e muitas casas espíritas já desenvolvem esse trabalho, assim como já existem propostas organizadas pelos órgãos de unificação para este fim.

Referências Bibliográficas:
1. KARDEC, Allan, O Livro dos Espíritos. Introdução
2. KARDEC, Allan, Obras Póstumas, Projeto 1868.
Julho de 2005, edição n°. 234
Jornal Eletrônico Verdade e Luz
MARLENE FAGUNDES CARVALHO GONÇALVES
Em relação às questões trazidas pela Doutrina Espírita não é diferente.

O QUE É DEUS?

1ª Aula : DEUS

Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
No estado de inferioridade em que ainda se encontram, só muito dificilmente podem os homens compreender que Deus seja infinito. Vendo-se limitados e circunscritos, eles o imaginam também circunscrito, figuram-no quais eles são, à imagem e semelhança deles.
Os quadros em que o vemos com traços humanos contribuem para entreter esse erro no espírito das massas, que nele adoram mais a forma que o pensamento.
Para a maioria, é Ele um soberano poderoso, sentado num trono inacessível e perdido na imensidade dos céus.
Não compreendem que Deus possa e se digne de intervir diretamente nas pequeninas coisas.

A prova da existência de Deus
Temo-la neste axioma: “Não há efeito sem causa”.
Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a humanidade é imponente para produzi-los, ou, sequer, para explicar.
A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc.
Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto, e da mais insignificante semente, até a Lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma providência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente.
Lançando o olhar em torno de si, sobre as obras da Natureza, notando a providência, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras, reconhece o observador não haver nenhuma que não ultrapasse os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir, é que elas são produto de uma inteligência superior à Humanidade, a menos se sustente que há efeito sem causa.
A existência do relógio atesta a existência do relojoeiro; a engenhosidade do mecanismo lhe atesta a inteligência e o saber. Outro tanto ocorre com o mecanismo do Universo.

Deus não se mostra, mas se revela pelas suas obras.
A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram; entretanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobrehumano.
Eles vêem coisas que estão acima das possibilidades do homem e deduzem que essas provêm de um ente superior à Humanidade. Não demonstram raciocinar com mais lógica do que os que pretendem que tais coisas se fizeram a si mesmas?
O conhecimento da verdade sobre Deus, sobre o mundo e a vida é o que há de essencial pois é Ele que nos inspira, nos sustenta e nos dirige, mesmo à nossa revelia.


Fontes: baseado no livro dos Espíritos.
Cap.I As Causas Primárias.
Expositor: Francine

AUTO ENCONTRO

A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.

Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.

A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem.

Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.

Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.

Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.

Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.

*

Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.

Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.

Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.

Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.

Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva.

*

Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais anteriores.

A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do autodescobrimento, da realização interior.

Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te aturdem e devastam.

Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânino, nem exaltar pelo entusiasmo dos outros.

Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser profundo e indestrutível que és.

Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória.

Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.


Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

O QUE É O ESPIRITISMO?

1ª Aula

• Espiritismo é uma doutrina religiosa revelada por Espíritos Superiores, através de médiuns e codificada por Allan Kardec.
• Revelar significa tirar o véu, mostrar, tornar conhecido o que é desconhecido.
• Assim também as Leis Divinas são reveladas a nós de acordo com o nosso grau de entendimento e capacidade de compreensão das verdades reveladas
• Periodicamente, a Espiritualidade Maior revelam os princípios que norteiam os caminhos do bem, embora nem todos os aceitemos ou deles nos apercebemos. Isso porque temos o livre arbítrio.
• Tais revelações aconteceram e acontecem de forma variada e em épocas variadas para povos os mais diversos. Foram recebidas através de ensino pelos profetas inspirados, e pelos instrutores espirituais preparados para esse fim.
• Essas revelações remontam desde muitas eras. No Oriente verificou-se um grande número dessas revelações sendo que 3 delas assumiram grande importância para a vivência e a prática da nossa evolução espiritual, foram elas:
• A primeira revelação Moisés, que no monte Sinai recebeu os 10 Mandamentos, o primeiro código de conduta nos oferecido por Deus.
• A segunda revelação foi Jesus, com seus ensinamentos de luz, onde aprendemos a Lei do Amor
• A terceira revelação. Com o Espiritismo, recebemos a doutrina Espírita que nos mostra outro mundo , mais real que o nosso – O Mundo dos Espíritos, explicando a origem e a natureza dos seres que o habitam.

O Espiritismo, proclamando altamente que Deus é liberdade com responsabilidade, vem no tempo marcado cumprir a promessa do Cristo. O seu advento é obra de uma plêiade de Espíritos Superiores presidida pelo Espírito da Verdade. Conclama os homens à observância da Lei, fala-lhes sem figuras nem alegorias, levantando o véu propositadamente deixado sobre certos mistérios, e os concita à prática do bem e à consolação pela fé e esperança.

Prometendo a consolação pela fé, o Espiritismo nos ensina que esta é a Divina inspiração de Deus que desperta as virtudes e nos conduz ao bem: ela é a base da regeneração. onde, as consolações esperadas são decorrentes da redenção: nos redimirmos e seremos consolados.

Recapitulando
• Moisés nos deixou os 10 mandamento uma lei para todos os tempos e para todos os povos e que por isso mesmo tem um caráter divino.
• Jesus não veio destruir a Lei, qual lei? A lei de Deus promulgada e recebida por Moisés, Ele veio para nos ensinar como desenvolvê-la e praticá-la.
• O Espiritismo por sua vez, como uma nova ciência, veio revelar aos homens, portanto retirar o véu, por meios irrefutáveis os mistérios que se faziam ocultos pela vontade do homem.
• Ele veio mostrar a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo físico.

Fonte:
O que é Espíritismo
Evangelho Segundo Espíritismo
O Livro dos Espíritos.
Expositor: Oscar