terça-feira, 10 de agosto de 2010

BOM DIA!

Não limite o poder de sua vida!
Não pense que conseguirá tudo o que deseja,
"numa só existência".
Mas confie, porque a vida é eterna, infindável.
Não pense também que, depois desta,
irá iniciar uma vida diferente: nada disso!
Esta mesma vida é que continuará sempre.
Portanto, procure aumentar seus conhecimentos e aperfeiçoar-se, verificando como é rápido momento atual,
comparado com a eternidade!
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Abraço

A MAIOR CERTEZA DE TODAS

Quando acordamos de manhã, não temos certeza de como será nosso dia. Pode cair uma chuva e mudar todos os nossos planos. Pode um pneu do veículo furar a caminho do trabalho. Pode um telefonema trazer um convite inesperado. Mil possibilidades...
No entanto, quem está vivo pode ter uma única e grande certeza: a certeza de que, um dia, vai morrer.
Quem tem fé, pode ter a certeza de uma vida depois desta vida. Mas uma certeza que todos os que estão vivos têm, mesmo os incrédulos e os ateus, é a morte.

Morrer - observa Herculano Pires - não é uma opção ou uma possibilidade. Morrer é tão certo, que devia existir uma Educação para a Morte, do mesmo modo que somos educados para a vida.
E ele escreveu um livro com esse título, para explicar como seria.

As religiões não deviam nos preparar para morrer?
De certo modo, elas preparam, mas não conseguem tranquilizar um grande número de pessoas, e o temor não cessa por que se frequenta este ou aquele templo religioso.
Acredito que o primeiro passo para uma Educação para a Morte (conforme propõe Herculano Pires) seria encará-la com naturalidade, como um fato da vida, do mesmo modo que o nascimento, a alimentação e a reprodução. Afinal, qual é a definição clássica de seres vivos? Seres vivos são aqueles que nascem, crescem, alimentam-se, reproduzem-se e morrem.

Como Allan Kardec pesquisou a morte?
Conversando com os "mortos", com os Espíritos que viveram na Terra e passaram para o Plano Espiritual. Este é o modo mais natural de lidar com a morte que eu consigo imaginar!

O sono - e dormimos todos os dias - é algo parecido com o que acontece no desencarne. Quando dormimos, nosso Espírito se desprende parcialmente do nosso corpo e desfruta de um grau de liberdade que lhe permite visitar lugares distantes e entrar em contato mais direto com os habitantes do Plano Espiritual.
A diferença entre dormir e morrer é que o sono é um desprendimento parcial, permanecemos ligados ao corpo por um cordão fluídico, enquanto que na morte o desprendimento é completo.
Quer dizer que todos os dias fazemos uma prévia do momento da morte e de forma tão natural, que ninguém em seu juízo perfeito se apavora, só porque está na hora de ir para a cama.

RITA FOELKER

LIBERTAÇÃO DA ALMA


A separação da alma do corpo, quando nesse se extingue a força vital, nunca ocorre da mesma maneira. A diversidade é infinita, do mesmo modo que as folhas das árvores não são iguais nos seus detalhes. Cada desencarnação tem suas nuances próprias. Como já foi dito, há Espíritos que levam minutos afrouxando e desatando os laços ao corpo, e outros que levam até séculos, ficando ligados aos ossos, permanecendo na ilusão de que ainda estão vivos no corpo físico.
Podemos mostrar, como exemplos, os grandes missionários do Cristo que, mesmo reencarnados, já vivem em Espírito e não têm dificuldade alguma em se separarem do fardo corporal para entrarem na vida espiritual, por já viverem nela.
Quase sempre, eles mesmos desatam seus próprios laços, atados por eles mesmos, ao ingressarem na carne.
A separação é de conformidade com a pureza da alma; gasta mais ou menos tempo, e a redução do tempo está, por assim dizer, nas próprias mãos de cada um. É conquista da alma.
A Doutrina dos Espíritos, desde os seus primórdios, sob a orientação dos Espíritos Superiores, vem cooperando para que os homens despertem, no sentido de trabalharem no auto-aprimoramento, e ganharem essa bênção da consciência imediata ao atravessar o túmulo.
Quem deseja ficar na perturbação espiritual?
Todos buscam a libertação, mas, poucos sabem procurá-la pelos caminhos certos.
A vida é uma eterna escola, para educar sempre pelos métodos que Deus determinou, em variados cambiantes das leis espirituais. Também não há pressa para o cumprimento das leis; sabe Deus da sua sequência sem interrupção e abençoa sempre, amando tudo e a todos com o mesmo calor.
Concitamos os homens que aprendem a orar, que não esqueçam do auto-aprimorado, que lutem todos os dias para viverem bem com o próximo, de sorte a ganhar consciência da vida, e ganhar vida na consciência. “O Livro dos Espíritos”, no qual estamos nos inspirando para conversar com os homens, deve ser lido e meditado, pois ele é fonte de muitas instruções, revelando leis que estavam encobertas e que tenham o poder de nos livrar de embaraços aos quais a ignorância nos prende.
Se ainda não começaste a pensar sobre a tua vida e sobre como viver melhor, começa agora, que chegarás à conclusão de que deves viver em conjunto e paz com todos, trabalhando e ajudando onde quer que seja, porque toda luz nasce no seio de todos os esforços que se reúnem.
A morte do corpo, todos já bem o sabem, é fato natural, mas, nunca é aceita como tal, por se esquecer de estudar esse fenômeno à luz do coração. Sempre se deixa para depois, e o tempo vai passando, levando a própria felicidade de cada um.
Eis que chegou o momento desse estudo transcendental. De estudar aquilo que chamam de morte, para que se possa descobrir a vida eterna que acena para todos, das profundezas do universo pelas mãos luminosas de Deus.


Espírito Miramez
site: O livro dos Espíritos Comentado

EVANGELHO NO LAR

O QUE É O EVANGELHO NO LAR?
É uma reunião familiar, constituída de preces, leituras evangélicas e comentários edificantes com base nos ensinamentos de Jesus.

COMO REALIZAR
Para realizá-lo a família deverá escolher o dia da semana e a hora mais conveniente ao seu recolhimento.
No dia e hora fixados, reúnem-se os participantes, coloca-se um recipiente com água para que os mentores espirituais a fluidifiquem e inicia-se com a leitura de uma mensagem edificante (livro Fonte Viva, Vinha de Luz, Sinal Verde, Episódios Diários, etc.), seguida de uma prece simples e espontânea, em que, mais que as palavras tenham valor os sentimentos.
Segue-se a leitura de uma página edificante de "O evangelho Segundo o Espiritismo", comentando-a de forma acessível e em clima permanente de entendimento fraterno.
Terminado o diálogo, do qual deverão participar todos os familiares, faça uma prece pela paz e felicidade de seu lar e por todos os lares, encerrando a reunião.
Beba a água fluiificada.


"EM CASA COMEÇA NOSSA MISSÃO NO MUNDO".

FINALIDADES:
1-Evangelizar a família;
2-Unir a família proporcionando-lhe paz;
3-Estudar em família as diretrizes do evangelho;
4-Proporcionar momentos de diálogo e reflexão sobre os problemas que afligem o homem à luz dos ensinamentos cristãos;
5-Cultivar o hábito salutar da Oração em família;
6-Higienizar o lar através de pensamentos e sentimentos elevados, criando um padrão vibratório de harmonia, permitindo, assim, maior amparo dos espíritos protetores;
7-Auxiliar a família a enfrentar e superar as dificuldades materiais e espirituais, mantendo a fé e a esperança, através da oração e vigilância.

O BERÇO DOMÉSTICO É A PRIMEIRA ESCOLA
E O PRIMEIRO TEMPLO.

A ARTE DE OUVIR

Onde quer que te encontres, de uma ou de outra forma, despertarás o interesse de alguém.
Algumas pessoas poderão arrolar-te como antipático e até buscarão hostilizar-te.
Outras se interessarão por saber quem és e o que fazes.
Inúmeras, no entanto, te falarão, intentando um relacionamento fraterno.
Cada qual sintonizará contigo dentro do campo emocional em que estagia.
Como há carência de amigos e abundância de problemas, as criaturas andam a cata de quem as ouça, ansiando por encontrar compreensão.
Em razão disso, todos falam, às vezes simultaneamente.

Concede, a quem chega, a honra de o ouvir.
Não te apresses em cumulá-lo de informações, talvez desinteressantes para ele.
Silencia e ouve.
Não aparentes saber tudo, estar por dentro de todos os acontecimentos.
Nada mais desagradável e descortês do que a pessoa que toma a palavra de outrem e conclui-lhe a narração, nem sempre corretamente.
Sê gentil, facultando que o ansioso sintonize com a tua cordialidade e descarregue a tensão, o sofrimento...
No momento próprio, fala, com naturalidade, sem a falsa postura de intocável ou sem problema.
A arte de ouvir é, também, a ciência de ajudar.

Divaldo Pereira Franco
Episódios Diários
Pelo Espírito Joanna de Ângelis