quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BOM DIA AMIGOS!


A cada amanhecer a esperança se renova.

A vida em profusão de cores e sabores nos traz a Divina presença.

Um Ser que nos ofertou o direito de viver; de sermos aquilo que queremos e de obter tudo aquilo que precisamos.

Valorize a vida; ela é a oportunidade de aprendermos, de conquistarmos e sermos o melhor que pudermos ser, pois dentro de nós habita a essência que nos animou e que nos lembra sempre o motivo pelo qual existimos que é somente esse o mais importante de todos os motivos: O AMOR.

Um dia repleto de oportunidades para você dar o melhor de si, que trazes guardado em sua alma.

Abraço
Angel




PAGAR O MAL COM O BEM

Tendes ouvido o que foi dito: Amarás ao teu próximo e aborrecerás ao teu inimigo.Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos odeia,e orai pelos que vos perseguem e caluniam para serdes filhos de vosso Pai que está nos Céus, o qual faz nascer o seu sol para os bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos".
(Mateus, 5:43-45)
Amar os inimigos, eis um preceito exarado por Jesus Cristo, algo difícil de ser observado, principalmente no estágio evolutivo da Humanidade. Somente Espíritos e altamente evoluídos podem exercer essa faculdade.
O exemplo maior nos foi propiciado pelo próprio Jesus, que pediu a Deus que perdoasse os seus algozes, aqueles que o perseguiam, que o condenaram, que o flagelaram e que o crucificaram. O Cristo perdoou os seus desafetos, porque os amava como irmãos.

No entanto, a palavra amar, no sentido empregado por Jesus, deve ser entendida em seu sentido amplo, pois é óbvio que não podemos dispensar a um nosso desafeto, o mesmo carinho, ternura e dedicação que dispensamos a um amigo.

A aproximação de um inimigo acarreta sensações diferentes daquelas que acontecem quando um amigo se aproxima de nós. Isso resulta de uma lei natural, a da repulsão e assimilação dos fluidos, pois o pensamento malévolo, de um modo geral, acarreta uma corrente fluídica que origina uma impressão abominável, enquanto que, por outro lado, o pensamento benévolo envolve-nos num pensamento sumamente agradável.

Amar o nosso inimigo poderá representar um contra-senso e parecer um verdadeiro paradoxo para muitos; entretanto, devemos ter em mente as palavras de Jesus, contidas em Mateus 5:25, advertindo-nos para que envidemos esforços no sentido de nos "reconciliarmos com os nossos adversários, enquanto estivermos com eles no caminho, para não acontecer que sejamos entregues aos juizes e estes nos mandem colocar na prisão".
É óbvio que o sentido real dessas palavras do Mestre é de concitar-nos à reconciliação com o nosso inimigo enquanto estivermos vivendo com ele aqui na Terra.


(Jornal Mundo Espírita de Novembro de 98)

REFORMA ÍNTIMA

A Doutrina Espírita esclarece a respeito da transformação moral que deve ser operada em nós mesmos. Somos todos iguais perante Deus, nosso Criador. Ele nos dá a oportunidade, através de inúmeras encarnações, de modificar o nosso interior, pois possuímos o gérmen divino que dormita em nossos corações.

É imprescindível uma mudança de dentro para fora, sendo necessário identificar todos os sentimentos negativos, como o orgulho, o egoísmo. Vigiar pensamentos, atos e atitudes. A reforma é lenta e gradativa e exige persistência. Através da leitura de bons livros, de palestras edificantes, do estudo que nos eleva espiritualmente, da busca do conhecimento e esclarecimento, vamos nos auto-conhecendo para proporcionar a colocação de valores positivos em nossas vidas.

Necessário se faz, ainda, julgarmos a nós próprios, ignorar os defeitos alheios, empregar o perdão, aniquilar com a maledicência, exercitar a caridade, anular as ofensas.

Nosso modelo e guia é Jesus, que há dois mil anos veio nos mostrar a melhor forma de caminhar até a perfeição, ensinando-nos a amar a Deus e aos nossos irmãos como a nós mesmos.

Muitas vezes, a dor nos bate à porta. Trata-se de uma alerta de que algo em nós não está de acordo com a Justiça Divina. São ocasiões que nos oportunizam melhorias mais intensas.

Também através da convivência com a nossa família e amigos observaremos a ocorrência de mudanças, num exercício diário de despertar virtudes e dominar más tendências.

Grande auxílio, nesse fim, nos proporciona a oração. Quando feita com fé e vibração, ela nos liga ao Pai Celeste e torna receptivos coração e mente às energias que fortalecem o espírito. Além disso, deixa-nos em sintonia com benfeitores espirituais que nos auxiliam na busca do bem viver, estimulando o amor, esse sublime sentimento que conduz à felicidade, à paz interior e à harmonia.

Neste mundo de provas e expiações, onde nos deparamos com inúmeras dificuldades e desentendimentos, sejamos tal qual uma pequena luz, a irradiar esperança, fé, otimismo, alegria. Aprendamos a valorizar as pequenas maravilhas que Deus nos oferece todos os dias, incondicionalmente...

E quem sabe, a partir de agora, cultivaremos melhor aqueles gestos tão simples, mas tão poderosos e importantes: as palavras de gentileza, a saudação jovial e vibrante, o aperto de mão firme e o abraço caloroso, o permanente sorriso no rosto, aberto e sincero...

Evitemos queixas e lamentações, respondendo sempre aos cumprimentos com um "Eu vou bem!". Pois, apesar de eventuais dificuldades, na qualidade de filhos de Deus, possuímos enorme força interior, capaz de vencer qualquer desafio. Dispomos de amparo e de infinitas bênçãos divinas, basta saber ver e direcionar a nossa vontade.

Ao acordar pela manhã, agradeçamos a oportunidade de recomeçar tudo outra vez, de corrigir, de acertar, de melhorar! Mentalizemos bons propósitos para o dia que inicia. E à noite, agradeçamos por tudo o que passou, bons ou difíceis momentos. É importante fazer uma avaliação diária de nossas atitudes. Assim, com o desejo sincero da reforma íntima, vamos trocando valores negativos por positivos.

Através de nossa conduta moral elevada, com nosso exemplo, influenciaremos os que estão a nossa volta, sendo instrumentos de Jesus a transmitir os seus ensinamentos, que são todos de amor.

A única maneira de nos unirmos a Deus é com a auto-reforma. Ele espera pacientemente cada um de nós, sem violentar nosso livre-arbítrio, para que atinjamos a perfeição, a felicidade absoluta, e nos unamos em uma grande e fraterna família universal.

Aproveitemos as oportunidades presentes para apressar nossa evolução, através de melhoria íntima. Nosso Pai sempre nos dá novas chances, mas nunca iguais a estas. Na encarnação atual essa pode ser a última oportunidade, e talvez amanhã não haja mais tempo. Portanto, não adiemos a felicidade para amanhã!


Boletim Informativo Seara - Ano II Nº 15 Fevereiro de 2000

CASAMENTOS E SEPARAÇÕES

Muitas pessoas, hoje em dia, casam já considerando a possibilidade, ou a certeza da separação. Não pouca vezes nos perguntam por quê? As pessoas querem saber se todos os casamentos são acertados antecipadamente no mundo espiritual, e se é verdade que ninguém casa com a pessoa errada. Contudo, o que a maioria quer saber, é porque as pessoas descasam com tanta facilidade.

Acreditamos que em primeiro lugar é devido a imaturidade emocional, psicológica. Depois, existem muitas facilidades hoje em dia, para a separação, e a mulher já não é vista com maus olhos, por ser separada. Além do que, elas vão se tornando cada vez mais independentes, a ponto de, em algumas separações, o ex-marido pedir pensão alimentícia.

Entretanto a imaturidade é um fator de peso. Os casais, geralmente muito jovens, não conseguem atravessar juntos, as primeiras tempestades do casamento e apelam para a separação.

Mas como o espiritismo vê o divórcio? É contra? Não! O Espiritismo não incentiva a separação, mas afirma que ninguém é obrigado a viver com quem lhe desagrada. Contudo, algumas vezes é necessário. O que queremos dizer é que há circunstâncias em que é impossível continuar juntos, até mesmo para se evitar situações constrangedoras, agressões e até morte. Mas casamento não é uma brincadeira em que se pode entrar e sair conforme se queira.

Todos os casamentos são combinados no plano espiritual antes do nascimento? Não. As vezes, mesmo os casamentos combinados não acontecem, porque as pessoas tem livre-arbítrio. Se todos fossem planejados, teríamos que convir que aquele que se separou e casou novamente, uma segunda ou terceira vez, teria esses casamentos planejados também.

Muitos casam com a pessoa errada. Alguns, por interesses como fortuna, segurança. Outras por paixão sexual, desejo em que o coração não participa, somente os sentidos. Outros para consolidar fortunas. São casamentos comerciais, como outrora as famílias reais casavam seus membros para fazer alianças políticas.

O casamento é durável quando as pessoas se amam e se respeitam como seres humanos individuais, com personalidade própria, desejos e vontades próprios. Quando os parceiros se valorizam e apagam um pouco do egocentrismo em favor da vida familiar.

Não raro falta espiritualidade no lar. Esquece-se, ou ignora-se a finalidade maior da vida, que é a de proporcionar o progresso, a evolução do espírito.

Há quem acuse a lei do divórcio, mas temos a certeza que onde há amor, essa lei não é, nem mesmo cogitada.

Casamento não deve ser canga, ou suplício, mas também não é brincadeira, passatempo, especialmente quando da união vierem filhos.


Amílcar Del Chiaro Filho
Panorama Espírita

O AMOR TUDO PODE

Cheguei ao velório daquela criança, filha querida de um grande amigo, que nascera com graves defeitos físicos, mas tinha um rosto lindo, olhos azuis brilhantes de esperanças e um sorriso encantador. Ela viveu pouco menos de cinco anos.

Eu ensaiei algumas palavras de conforto ao casal que eu tanto amava, mas decidi que nada falaria, queria apenas abraçá-los. Cheguei na sala do velório e não vi meus amigos. Parei ante aquele pequeno corpo que parecia sorrir parar mim. De repente senti-me abraçado por traz. Eram os pais da criança.

Puxaram-me para um canto e me contaram algo maravilhoso; contaram que a menina estava inconsciente, porém, momentos antes do passamento, despertou, e ao ver os pais chorando, esticou seu bracinho e apanhou uma lágrima grande do pai, na ponta de seu dedinho indicador e beijou-a, e depois assoprou-a, desfazendo-a. Olhou com imensa ternura para ambos e disse: chora não! Chora não...

Depois, não sabemos se foi ela quem falou, mas uma voz suave se fez ouvir:
– Obrigada pelo amor que me deram. Sua lágrimas são abençoadas, porque nasceram de uma dor muito grande. Sei que seus sonhos para a minha vida se transformaram em farrapos escuros de sonhos luminosos. Suas lágrimas são uma benção, porque vocês carregaram comigo a minha cruz até o alto do meu calvário. Nos seus corações encontrei um templo de amor e um ninho de proteção para as minhas asas frágeis e inexperientes. Nossas lágrimas transformam-se da noite escura para o esplendor de um sol de primavera.

Atônitos, disse meu amigo, olhávamos para ela, quando ela expirou suavemente. Juramos que ouvimos isso que te contamos. Ou será que enlouquecemos?

Tudo é possível para quem ama, respondi.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

BOM DIA

“Aconteça o que acontecer, esteja feliz porque a vida é a melhor escola para que você cresça”

Todos os momentos difíceis que passamos são lições a nos ensinar.

A vida nos mostra apenas aquilo que precisamos aprender.

Muitas vezes nos julgamos melhores e superiores as pessoas, queremos dominar sempre, e nos achamos auto-suficientes.

A realidade é que precisamos das pessoas,que precisamos de carinho e de amor.

Não maltrate aqueles que estão ao seu lado e te oferecem ajuda, pois são esses os verdadeiros amigos que entram na tempestade ou na caverna que nos afundamos para nos resgatar.

Tudo passa, entenda isso!
A vida é feita de ciclos que se completam e se fecham, abrindo novos. O apego emocional em algo que se acabou gera revolta e mágoa.

Permita-se viver novos momentos, novas experiências. Afinal, viemos aqui para quê?

Para vivermos e deixarmos viver!

Um ótimo dia e que Jesus ilumine seus pensamentos para que haja compreensão e amor pelo seu próximo e por você mesma.

Abraço
Angel

INFORTÚNIOS OCULTOS

Nas grandes calamidades, a caridade se emociona e observam-se impulsos generosos, no sentido de reparar os desastres. Mas, a par desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares, que passam despercebidos: os dos que jazem sobre um grabato sem se queixarem. Esses infortúnios discretos e ocultos são os que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que peçam assistência.

Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida?
Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças.
À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. E que ela vai acalmar ali todas as dores.
Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar.
O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranquilizá-lo sobre a sorte da família.
No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita.
Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens.
Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação.
A noite, um concerto de benções se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: "Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa. Não te parece bastante isso? Nada mais simples.
Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti." É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. E espírita ela? Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. "Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém." Falava assim Jesus.

Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

TRABALHANDO A SENSIBILIDADE

Será possível um Espírito Superior que não se emocione com a beleza de um pôr de sol, com o sorriso de uma criança, com a mão trêmula de um velho operoso, com uma música de encantadora melodia, com a beleza de uma poesia otimista e construtiva, com as palavras de uma sentida oração, com uma obra de rara beleza retratada numa tela de pintura, com o rosto coberto de suor de um trabalhador anônimo, com a agilidade das mãos de um cirurgião salvando uma vida, com as boas lições de um verdadeiro professor, com o abrigo e o sustento que a natureza propicia, com o gesto de quem socorre o seu próximo, diante de um coração sensibilizado pelo bem, que pronuncia frases de soerguimento do ânimo, da esperança e da fé?

Haverá possibilidade de um coração comum de dentre os homens destacar-se dos demais, pelas conquistas da chamada elevação espiritual, sem antes ter se conscientizado e se sensibilizado com a verdadeira razão de viver, a ponto de encontrar Jesus nos irmãos de toda parte?

Não e não, responderíamos nós rapidamente.

Então, alma amiga, na qualidade de aprendiz da Vida Maior, como vai a sua sensibilidade para com a vida e os seres viventes?

Consegue ver encanto no pôr do sol e enxergar no sorriso da criança o encanto de um novo e ensolarado dia que vai raiando para a humanidade? Tem estado ao lado do seu filho para enxergar-lhe o sorriso provocado pelo seu afeto, pelo seu estímulo carinhoso, pela sua palavra de conforto e orientação?

Consegue enternecer-se com a respeitosa idade dos seus progenitores, qual música de grande enlevo espiritual que apresente seus últimos acordes num gran finale? Tem estado ao lado dos seus pais como alguém que ali se apresenta como amigo que apoia e sustenta, fazendo das suas mãos as substitutas na continuidade das boas obras começadas pelas mãos que ora tremulam pelo peso da idade, a fim de que eles possam contar com você a qualquer hora?

Consegue alcançar a beleza de uma poesia em forma de oração, que busca rimar com os ensinos de Jesus em todos os versos? Na prática, tem estado presente e ativo no templo de orações da sua religião, fazendo do seu trabalho e do seu exemplo, ali, estrofes de um significativo hino de louvor a Deus?

Consegue identificar no suor do trabalhador os reflexos de luz, que conseguem iluminar os mais escondidos cantos de uma bela e resplandecente tela de pintura? Tem estado vinculado ao seu labor diário como sendo este uma fonte de bênçãos, não só pelo pão que permite, mas como alimento que sacia a alma, de maneira que as energias que despende em nome dos compromissos cotidianos sejam-lhe qual combustível que impulsione o seu entusiasmo pelo aperfeiçoamento constante, como pessoa, como profissional, com cidadão, como membro de uma família?

Consegue ver na adestrada mão de um cirurgião o resultado do trabalho do professor incansável? Tem estado atento na identificação e no aproveitamento das sublimes lições que a vida lhe proporciona ininterruptamente, a fim de adestrar-se na senda do bem, no mínimo em retribuição ao empenho do Mestre Nazareno por nós?

Consegue bem reconhecer, colher e agradecer o socorro que a natureza oferece-lhe todos os dias com a noite e com o dia, com o ar e com a água? Tem estado ao lado dos que mais necessitem, como sendo o socorro natural que Deus oferece aos aflitos?

Consegue sensibilizar-se na presença de um coração devotado ao bem, de quem sempre ouvimos frases de ânimo, de esperança e de fé? Tem estado junto do bem, externando-o onde quer que falseiem o ânimo, a esperança e a fé?

Trabalhe a sua sensibilidade, alma irmã, com as mais singelas expressões nobres da vida, pois assim, sondando a simplicidade da grandeza divina que palpita na flor, você estará indagando acerca dos infindáveis mistérios do Céu.

André Luiz, Espírito, leciona com sua sabedoria invulgar: você deseja oportunidades de crescimento e ascensão na espiritualidade superior, mas, frequentemente, foge aos degraus do esforço laborioso e humilde de cada dia, concedidos a você pela Infinita Bondade, a título de misericórdia.

Lembre-se, a estrada real que conduz a Deus chama-se caridade. Quando encontrares Jesus nos irmãos de toda parte, Jesus tomar-te-á para companheiro, em qualquer lugar.
dsse-nos Mariano da Fonseca, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.

(Jornal Mundo Espírita de Julho de 1998)
Maurício R. Silva

TRAUMAS DE VIDAS ANTERIORES

Existem muitas situações na nossa vida para as quais não encontramos explicação. Situações que nos condicionam, e por vezes fazem-nos sofrer. Limitações que não nos deixam viver com a liberdade e intensidade desejadas. Como resolvê-las? Vamos abordar este tema sob um ponto de vista um pouco diferente.

O dia era como um outro qualquer. Encontrei pessoa conhecida e no meio de dois dedos de conversa ela acaba por desabafar: «Não consigo estar em espaços onde esteja muita gente junta». Mais à frente refere que «Só tem medo é de morrer e ser enterrada viva».

Essa situação leva-nos a muitas outras, em que pessoas sofrem de fobias, umas menos incomodativas mas outras muito limitativas. Por exemplo, imaginem alguém que trabalha num escritório, num 25º andar e não consegue andar de elevador, ou que tem fobia das alturas? Existem muitas outras situações no nosso quotidiano que seria fastidioso enumerar aqui.

Mas voltemos à nossa conhecida. Como explicar estas situações que a moderna psicologia e psiquiatria rotula com expressões próprias? De onde vêm estes receios, em pessoas que nunca passaram nenhuma situação traumática, nesta vida, nessa área? E que dizer daquelas pessoas que passando por estas situações de fobias, conseguem racionalizar, verificar que não é isso que pensam, mas que a emoção é mais forte, levando-as a sentir esse medo que a razão não consegue controlar?

Usualmente usam-se várias técnicas em psicoterapia que procuram anular ou atenuar esta sintomatologia, no entanto, a grande maioria das vezes com resultados diminutos.

Curiosamente já existem em Portugal vários médicos, psicólogos, psiquiatras que pertencem ao ramo da medicina transpessoal, isto é, são médicos e psicólogos que tratam os seus doentes, cientes de que eles não são apenas um bocado de carne, mas sim espíritos eternos temporariamente num corpo carnal. Esses médicos conseguem analisar o homem numa perspectiva holística e não apenas num ponto de vista bastante sectário e restrito, como o campo do corpo carnal.

Alguns cientistas andam a investigar a possibilidade científica da reencarnação, como explicação para muitas das situações que os seus pacientes revelam nos seus consultórios.

Nomeadamente existem terapias regressivas, seja utilizando a técnica da hipnose profunda seja utilizando outras técnicas como a regressão de memória em estados modificados da consciência, que levam a explorar cada vez mais a hipótese da reencarnação como uma realidade que a experiência nos consultórios vai cimentando, abrindo assim novos horizontes no campo das terapias psíquicas.

Veja-se a título de exemplo, a Fundação Bial, que tem fornecido bolsas de investigação científica para projectos que abordam a área da regressão de memória, entre outras áreas, onde cientistas libertos dos atavismos da ciência contemporânea vão em busca de novos horizontes para o entendimento do ser humano numa perspectiva global.

O espiritismo mostra-nos que a reencarnação é uma das leis da natureza, à qual não nos podemos furtar. O ser humano é um Espírito imortal, que vai tendo várias vidas, umas após outras, onde desempenha vários papéis na sociedade, evoluindo assim aos poucos, e reparando também erros efectuados no passado. Todas as aquisições do passado ficam gravadas no nosso subconsciente e muitas vezes, ao passarmos por vivências similares, numa vida seguinte, essas emoções provenientes de situações traumáticas do passado podem emergir, trazendo um transtorno comportamental que não se consegue explicar na vida atual. Assim sendo, temos por exemplo o caso de pessoas que têm um medo quase irracional de serem enterradas vivas, poderem estar na situação de pessoas que eventualmente foram enterradas vivas em vidas anteriores, já que antigamente não havia os meios de diagnóstico da morte que temos atualmente, e por vezes considerava-se morta uma pessoa que apenas estava em estado de catalepsia ou outros similares. Por exemplo pessoas que tenham morrido em vidas anteriores vítimas de quedas de um penhasco ou situações idênticas, podem trazer uma fobia pelas alturas, se por acaso essa situação foi traumatizante para si.

Situações mal arquivadas em vidas anteriores podem aparecer hoje como traumas muito limitativos da nossa vida atual

Embora exista ainda muito para descobrir no campo das ciências psíquicas, seria muito bom que as pessoas que sofrem deste tipo de limitações, recorressem a um psicólogo ou psiquiatra para assim procurarem ultrapassar essas limitações existenciais. Se possível, aconselhávamos um médico ou psicólogo que conhecesse a filosofia espírita ou que esteja dentro das idéias reencarnacionistas, pois sem dúvida esses especialistas estão melhor preparados para essa tarefa complicada que é lidar com o nosso psiquismo. E felizmente já existem bastantes médicos e psicólogos que dominam bem esses conhecimentos.

Para mais informações sobre esta temática, a reencarnação, sugerimos a leitura de «O Livro dos Espíritos», de Allan Kardec.


Escrito por José Lucas
Panorama Espírita

AS FAMÍLIAS ESPÍRITAS

O dia decorria com naturalidade e normalidade, numa tarde soalheira de Verão, quando uma adolescente nos pergunta com a rapidez e frontalidade características da sua faixa etária:

"As famílias espíritas são diferentes?
Pensei que eram diferentes, que todos se dessem muito bem e que nunca tivessem problemas, afinal, são como as outras... No entanto a minha família está muito melhor desde que conheceu o espiritismo. É assim?"

Depois da surpresa da pergunta, quando o pensamento estava bem longe, talvez nos motivos do Verão, como a praia ou outro assunto com ele relacionado, não pudemos deixar de verificar a pertinência de tão arguta observação por parte de uma adolescente.

Aproveitando a oportunidade, lá lhe explicamos que as famílias espíritas são pessoas que apenas adotaram o espiritismo (ou doutrina espírita) como filosofia de vida, mas que continuam a serem pessoas, com as suas virtudes e defeitos, com os seus problemas existenciais como toda a gente, bem como que em muitas famílias acontece inclusive que um dos cônjuges é espírita e o outro não, sem que isso signifique qualquer motivo de problema no lar.

O espiritismo, ou doutrina espírita explica-nos que somos seres imortais que estamos temporariamente num corpo carnal, objetivando o nosso crescimento pessoal nesta existência corpórea (reencarnação). Assim sendo, somos espíritos que caminhamos, de reencarnação em reencarnação, buscando novas experiências, nova aprendizagem, objetivando um dia sermos espíritos puros.

Os espíritos agrupam-se em famílias espirituais, isto é, grupos de espíritos mais ou menos numerosos que se encontram na mesma faixa evolutiva. São os chamados espíritos simpáticos, ou espíritos que simpatizam entre si, que sentem afinidade entre si, derivada da sintonia vibratória em que se encontram, na mesma faixa evolutiva.

Quando voltam a Terra, esses espíritos pertencentes a uma determinada família espiritual podem estar reencarnados em vários locais, cidades, países. Podem por vezes encontrar alguns desses companheiros na sua própria família carnal, outras vezes encontram-nos mais facilmente fora da mesma.

A família carnal funciona como que um pequeno laboratório onde se transmutam os sentimentos, objetivando a paz interior, a tranquilidade íntima, onde podemos encontrar seres amigos ou inimigos provenientes do nosso passado. Nesse sentido, as famílias carnais são passageiras, mudam de acordo com a necessidade evolutiva de cada um, podendo numa próxima reencarnação voltarmos juntos de novo ou não. O verdadeiro laço familiar é pois o laço pelo espírito, pelos sentimentos e não o laço do sangue.

Nesse sentido a família afigura-se como abençoada escola onde se encontram amigos do passado para se apoiarem mutuamente e em conjunto aprenderem, e inimigos do passado para através dos laços de sangue aos poucos irem diluindo as clivagens que criaram em vidas anteriores. Assim surgem as simpatias naturais com este ou aquele familiar e as antipatias naturais com um ou outro membro da família.

Curiosamente a jovem amiga já nos tinha dado a resposta na sua oportuna intervenção, ao dizer que desde que conhecem o espiritismo, o ambiente familiar está muito melhor, os pais já nãos discutem tanto, notando-se uma franca melhoria no relacionamento interpessoal familiar.

Esse é o objetivo da doutrina espírita, que não sendo mais uma religião nem mais uma seita, afigura-se como uma doutrina que fornece ao homem conceitos lógicos e pesquisáveis sobre a existência humana neste planeta, fornecendo-lhe pistas fundamentadas sobre quem é, de onde vem e para onde vai no concerto da vida eterna, no universo. Nesse sentido a doutrina espírita leva o homem a interrogar-se, e a modificar-se interiormente no sentido de ter uma postura ética, favorecendo assim a paz, o relacionamento saudável entre todos, a harmonia social.


Bibliografia:
“O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec;
www.adeportugal.org , e www.acecr.org
José de Lucas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

BOM DIA


Tua alma cativa neste corpo um dia encontrará a amplidão da eternidade.
Não se desespere, tudo é apenas momentos.
Encontre a força que reside em você.
A fé, a esperança, a perseverança e o amor são sustentação para seu espírito.
A vida lhe trará o que for necessário para o seu aprendizado.
Reflita, entenda, aceite e vença.
Tudo que recebemos é o que precisamos, podemos e merecemos.
Suportar, entender, esperar,...

Eis  o caminho para evoluir!
Jesus está contigo sempre!
Angel

A CRIAÇÃO DOS ESPÍRITOS

Se foram criados, certamente que tiveram início.
O início e como foram criados permanece como mistério de Deus, entretanto, a luz virá quando o Senhor achar conveniente. Devemos nos preparar como o aluno que domina todos os cursos, nas bênçãos do tempo, para receber o diploma.
A aflição a nada nos leva. O nosso procedimento é crer em Deus sobre todas as coisas, e confiar na ajuda do próximo, juntando com o nosso esforço, no sentido de que a luz se faça em nosso entendimento. Que queremos mais, se estamos já recebendo muito? Basta olharmos para trás, que notaremos o quanto aprendemos da bondade de Deus.

Todos já conhecem que o universo é montado na mais profunda harmonia, sem nenhuma fração de desequilíbrio, e se todos os nossos corpos, como nós mesmos, somos micro-universos, é de ordem natural que procuremos viver em harmonia com o macrocosmo. Esse é o caminho que deveremos conquistar. E se por fora de nós chamamos essa ordem de harmonia, dentro de nós ela passa a se chamar amor, carregando consigo o ambiente do próprio Criador.

Tudo que existe é criação de Deus, dos vírus aos homens e destes aos anjos, da matéria interatômica aos mundos, e desses aos ninhos galáticos. Estamos todos e tudo ligados por fios invisíveis do amor de Deus que, por vezes, não percebemos; no entanto, nem tudo é espírito, nem tudo é matéria. As divisões são enormes na seqüência evolutiva de todas as coisas. Devemos passar a compreender cada coisa em seu lugar com os direitos e deveres de uns para com os outros. O nosso amor deve atingir a tudo que existe, em todas as freqüências de vida, que por ele recebemos o que doamos, com acréscimo da misericórdia do Senhor.

Os espíritos tiveram, sim, um princípio, sob o comando daquele que gera a vida e que alimenta tudo que existe no estirão da eternidade. A questionamentos entre pessoas, uns afirmando que existem os mistérios, outros negando. Todavia, mistérios sempre existiram e vão existir por toda a eternidade, em relação a nós, as criaturas, porque nunca seremos iguais ao Criador. A nossa evolução ou despertamento é eterna, mas Deus está fora da eternidade que conhecemos e compreendemos. As suas leis não tem ação sobre Ele.

Devagar vamos descobrindo que as leis foram criadas porque nós ainda somos inferiores. No mundo existem prisões por causa dos desobedientes, existem escolas para ensinar a quem não sabe, existem hospitais por causa dos doentes. Quando houver o equilíbrio de todas as coisas e de todos os seres, tudo mudará. Deus nunca erra! Para que leis para ele? Esta é, pois, uma lógica que não merece discussão. É bom afirmar que vivemos para sempre.


Livro Filosofia Espírita – volume 2 . Psicografia de João Nunes Maia.

TENSÃO EMOCIONAL

Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.
Quase sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e a lamentação.
E provado está que na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.
Insegurança, conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera, inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstia de etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente, dilapidando o cosmo orgânico.
*
Se conseguires aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhantes desequilíbrios.
*
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhora-la com paciência.
Aprenda a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.
Serve ao próximo, tanto quanto puderes.
Detém-te lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável.
Não carregues ressentimentos.
Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz.
Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera a conversão com o fermento da esperança e da alegria.
Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhando-te a zelar por ti mesmo.
Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.
Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.
Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que ninguém existiu no mundo sem a necessidade de enfrenta-la.
E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar, Deus fará sempre a parte mais importante.


EMMANUEL
( Do Livro “Companheiro”. psicografia Chico Xavier)

O MAIS RICO

A civilização, criando novas necessidades, não é a fonte de novas aflições?
“Os males deste mundo estão na razão das necessidades artificiais que criais para vós mesmos. Aquele que sabe limitar os seus desejos e ver sem cobiça o que está fora das suas possibilidades, poupa-se a muitos aborrecimentos nesta vida. O mais rico é aquele que tem menos necessidades.” (Questão 926 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.)

Os bens materiais são ferramentas importantes colocadas à nossa disposição, para serem usadas de forma adequada, como auxiliares do nosso aprimoramento espiritual, pois que a verdadeira vida não é a física. A utilização indevida delas é que tem proporcionado a infelicidade entre os homens.
Sendo criaturas imortais, a vida definitiva é a espiritual. Nossa permanência neste mundo é temporária e a utilização que fazemos da matéria também é passageira, por isso, devemos refletir com consciência sobre a forma e maneira de viver bem por aqui, extraindo dessa existência o máximo de aprendizado possível, tendo em vista o nosso progresso espiritual.

O egoísmo que ainda carregamos tem empanado a nossa visão, impossibilitando enxergarmos os reais valores da vida, aqueles que nos atestarão crescimento interior. Essa terrível chaga da humanidade enfraquece o amor ao próximo, obscurece o sentimento de fraternidade e ofusca nossas iniciativas em favor da construção de uma sociedade mais justa e humana, pois que sugere a realização de ações que visam somente a nossa comodidade.

E o desejo de juntar e ter, materialmente, cada vez mais tem abafado os nossos sentimentos de maneira que passamos a pensar somente em nós mesmo, no nosso bem estar, no conforto da nossa família e poucas atenções damos àqueles que seguem ao nosso lado, vivendo momentos de aflições e angústias.

O ensinamento de Jesus: “Ama teu próximo como a ti mesmo” acaba não recebendo as atenções e a compreensão desejadas, pois que na verdade a preocupação é sempre conosco mesmo, embora a nossa afirmação de que somos verdadeiros cristãos.

Criando novas necessidades, nem sempre imprescindíveis, obviamente temos que nos esforçar para atendê-las, o que acaba por nos escravizar a uma vida voltada às conquistas materiais, dentro do conceito de possuir sempre mais e mais, enquanto os valores espirituais vão ficando para segundo plano, para outras oportunidades.

E como o tempo corre célere, quando percebemos já está findando a nossa vida aqui na Terra e tudo o que fizemos foi deitar preocupações em ter, em possuir bens e coisas materiais, que não nos acompanharão à vida espiritual que inexoravelmente nos aguarda. Conseguimos valores, moedas, patrimônio, mas não conseguimos a paz de uma consciência tranquila nos deveres que deveriam ser cumpridos.

O remorso e o arrependimento aparecem, mas pode ser tarde e a grande oportunidade de prosperarmos espiritualmente talvez esteja perdida. Então, o medo e o pavor se instalam em nossas mentes ante a incerteza do futuro.

Diante da assertiva de que o homem mais rico é aquele que tem menos necessidades, porque quase sempre somos insaciáveis, querendo mais e mais, talvez ainda haja tempo para que tomemos a deliberação de pensar no enriquecimento interior, na aquisição de valores nobres, como caridade, solidariedade, altruísmo, amor ao próximo e outros de igual importância, uma vez que serão essas aquisições que eternamente seguirão conosco, com capacidade de nos proporcionar a paz que queremos e a serenidade que buscamos.

Certamente ninguém está impedido de usufruir dos bens materiais, que aí estão para serem utilizados, mas, obviamente, de forma equilibrada, como recursos disponíveis, mas precisamos manter em mira sempre o desejo de aquinhoar bens espirituais, porque eles sim, nos farão melhores e nos garantirão uma boa posição futura.
Meditemos...


WALDENIR APARECIDO CUIN

EM MUITAS CIRCUNSTÂNCIAS.

Em muitas circunstâncias, é a tua própria prova que te auxilia a não resvalar em faltas de consequências mais graves.

É a tua limitação física, que te impede de assumir compromissos cármicos mais pesados do que aqueles que atualmente suportas.

É o serviço estafante, que te absorve o tempo que não te deixa ceder ao assédio da tentação em que complicarias o destino.

São os teus conflitos íntimos, que te imobilizam a leviandade e não te consentem sorver, à derradeira gota, a transbordante taça do prazer.

São as tuas dores constantes, espalhadas pelo corpo, que não te deixam albergar pensamentos que se te cristalizariam no espírito por tempo indeterminado.

É o companheiro que te policia os passos e te requisita a afeição de modo possessivo, que se interpõe entre ti e o abismo que se lhe escancara aos pés.

É o chefe da repartição que te cumula de exigências, mas que te induz ao crescimento profissional nas tarefas sob a tua responsabilidade.

É o filho doente que, não raro, te inspira ao socorro devido àquelas crianças enfermas que sofrem, sem arrimo da família e da sociedade.

É a injustiça de que foste vítima que te faz advogar a causa de todos os injustiçados do mundo.

São os traumas que suportaste na infância que, de uma forma ou de outra, te compeliram a sair da vulgaridade nos sentimentos em relação aos outros.

Não reclames, pois, dos problemas com os quais renasceste ou adquiriste em algum trecho do caminho que segues palmilhando.
Chegará um dia em que reconhecerás que as tuas dificuldades físicas, morais ou psicológicas, em suas mais variadas formas de expressão, foram as tuas maiores bênçãos.


Carlos A. Bacelli

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BOM DIA!!

Tem coisa melhor do que falar de amor?
O amor é um sentimento por excelência, a base e o topo de toda sustentação da obra divina.

Pelas jornadas das existências espirituais, o ser de luz que um dia foi criado, se ocupou de uma roupagem material necessária para vivenciar suas experiências terrenas; a medida que avança na sua evolução moral o ser iluminado que habita o corpo, e que denominamos de alma, se eleva no intuito de irradiar ainda mais, toda sua capacidade de amar.

Toda criação de Deus traz em si, a parte mais importante DELE, o AMOR .

Só o amor pode Regenerar a Terra.

Abraço
Angel