sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BOM DIA!


Aqueles que se mantém presos na rigidez de pensamentos, acabam criando padrões mentais que constituem verdadeiros entraves para o autoconhecimento, causando assim, um atraso no seu processo evolutivo, a qual nos direciona para a compreensão das verdades universais.

Mantenha sua mente aberta para análise da vida e dos fatos, pois nossas verdades mudam conforme as experiências que ela nos traz.

Tudo o que pensa saber, amanhã poderá ser apenas pó deixado no caminho do seu aprendizado.
Tenha o conceito de saber que nada sabe.

Deus nos revela as verdades no trajeto da caminhada.
Se mantenha atento, mente e coração, só assim, não ficará rendilhado nas ideias que manterão cativos na ignorância do não querer saber.

Busque o entendimento para as questões que trarão a verdade de si mesmo e de tudo que te rodeia.

Abraço Fraterno
Angel

O LIVRO DOS ESPÍRITOS - MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA

O professor, em curso de mestrado, propôs aos alunos:
– Se fossem morar numa ilha deserta e pudessem levar apenas um livro, qual escolheriam?
Respostas variadas, segundo interesses, concepções e predileções individuais:
– Os Miseráveis, de Victor Hugo (1802-1885).
– O Emílio, de Rousseau (1712-1778).
– O Capital, de Marx (1818-1883).
– A Interpretação dos Sonhos, de Freud (1856-1939).
– A Origem das Espécies, de Darwin (1809-1882).
– As Flores do Mal, de Baudelaire (1821-1867).
– Os Diálogos, de Platão (428-348 a.C.).
– O Príncipe, de Maquiavel (1469-1527).
– A Teoria da Relatividade, de Einstein (1879-1955).
O professor sorriu:
– Não seria mais proveitoso um manual de sobrevivência?

O mestre foi, acertadamente, pragmático.
Numa situação dessa natureza, importa, sobretudo, a utilidade prática de uma obra literária.
Os livros escolhidos poderiam atender às suas aspirações literárias, mas eram inúteis em relação ao essencial:
Como sobreviver numa ilha deserta?
***
Lembrando a singela enquete, pergunto-lhe, prezado leitor:
Se você estivesse na Vida Espiritual, prestes a reencarnar neste vale de lágrimas, e lhe fosse concedido trazer um livro, no que pensaria?
Certamente, com a visão objetiva dos desencarnados, haveria de optar, igualmente, por um manual que o ajudasse a sobreviver.
Não me refiro à integridade física. Dela haveriam de cuidar o instinto de defesa da prole, em princípio, nos seus pais, e o instinto de conservação em você, depois.
Refiro-me a uma sobrevivência, digamos espiritual, a integridade dos projetos que certamente fez, porquanto não há de ter sido por mero diletantismo que mergulhou na carne.
Até posso adivinhar o que planejou:

• Disciplina das emoções.
• Reforma íntima.
• Exercício da caridade.
• Reconciliação com desafetos.
• Consolidação de laços afetivos.
• Resgate dos débitos cármicos.

Esse é o material de construção da gloriosa e desejada edificação – o Reino de Deus em nós, harmonizando-nos com os ritmos do universo.
A suprema ventura:
Colaborar com o Criador, na obra da Criação!
Assim, não tenho dúvidas de que você escolheria um livro que o ajudasse a superar a amnésia imposta pelo processo reencarnatório.
Com ele, tomaria conhecimento do que lhe compete fazer e caminharia com mais segurança, evitando perder-se nos meandros da ilusão, que conduz tanta gente ao fracasso.
Abençoado manual de sobrevivência, roteiro seguro para cumprimento dos sagrados objetivos que nos trazem à vida física, favorecendo uma existência feliz e produtiva.
***

Saiba, caro leitor, que esse livro maravilhoso está à sua disposição.
Graças à iniciativa de prepostos de Jesus, nosso governador celeste, e à lucidez de valoroso missionário, o “milagre” aconteceu.
O manual foi transposto do Céu para a Terra.
O missionário: Allan Kardec.
O manual: O Livro dos Espíritos.
Não o perca de vista!
Tenha-o sempre perto!
Leia, pesquise, consulte, estude, anote!
Gaste suas páginas!
Abebere-se de seus princípios!
Cumpra suas orientações!…
E haverá de sair-se muito bem!
Terá:
Na Terra – a seara que planejou no Além!
No Além – as bênçãos semeadas na Terra!

Título : Do Céu para a Terra
Autor: Richard Simonetti
Fonte: O Mensageiro

JUPITER E OUTROS MUNDOS

Quanto à aplicação, que podemos fazer, do nosso raciocínio, aos diferentes globos do nosso turbilhão planetário, não temos senão os ensinamentos dos Espíritos; ora, para quem não admite senão provas palpáveis, é positivo que sua asserção, a esse respeito, não tenha a certeza da experimentação direta. No entanto, não aceitamos, todos os dias com confiança as descrições, que os viajantes nos fazem, de países que jamais vimos? Se nós não devêssemos crer senão por nossos olhos, não creríamos em grande coisa. O que dá aqui, um certo peso ao dizer dos Espíritos, é a correlação que existe entre eles, pelo menos nos pontos principais.
Para nós, que fomos cem vezes testemunhas dessas comunicações, que pudemos apreciá-las em seus menores detalhes, que nelas escrutamos o forte e o fraco, observamos as semelhanças e as contradições, encontramos todos os caracteres da probabilidade; todavia, não lhes damos senão sob benefício de inventário, a título de notícias, aos quais cada um está livre para ligar a importância que julga adequada.

Segundo os Espíritos, o planeta Marte seria ainda menos avançado do que a Terra; os Espíritos que nele estão encarnados pareceriam pertencer, quase exclusivamente, à nona classe, a dos Espíritos impuros.  (vide O livro dos Espíritos).
Vários outros pequenos globos estão, com algumas nuanças, na mesma categoria. A Terra viria em seguida; a maioria de seus habitantes pertence, incontestavelmente, a todas as classes da terceira ordem, e a parte menor às últimas classes da segunda ordem. Os Espíritos superiores, os da segunda e da terceira classe, nela cumprem, algumas vezes, uma missão de civilização e progresso, e são exceções.
Mercúrio e Saturno vêm depois da Terra. A superioridade numérica de bons Espíritos lhes dá a preponderância sobre os Espíritos inferiores, do que resulta uma ordem social mais perfeita, relações menos egoístas, e, por consequência, uma condição de existência mais feliz.
A Lua e Vênus estão quase no mesmo grau e, sob todos os aspectos, mais avançados do que Mercúrio e Saturno e Urano seriam ainda superiores a esses últimos. Pode-se supor que os elementos morais, desses dois planetas, são formados das primeiras classes da terceira ordem e, na grande maioria, de Espíritos da segunda ordem. Os homens, neles, são infinitamente mais felizes do que sobre a Terra, pela razão de que não têm nem as mesmas lutas a sustentar, nem as mesmas tribulações a suportar, e não estão expostos às mesmas vicissitudes físicas e morais.

De todos os planetas, o mais avançado, sob todos os aspectos, é Júpiter.
Ali, é o reino exclusivo do bem e da justiça, porque não há senão bons Espíritos.
A superioridade de Júpiter não está somente no estado moral dos seus habitantes; está, também, na sua constituição física.
Eis a descrição que nos foi dada, desse mundo privilegiado, onde encontramos a maioria dos homens de bem que honraram nossa Terra pelas suas virtudes e seus talentos.
A conformação dos corpos é quase a mesma desse mundo, mas é menos material, menos denso e de uma maior leveza específica. Ao passo que rastejamos penosamente na Terra, o habitante de Júpiter se transporta, de um lugar para outro, roçando a superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água.
Sendo a matéria, da qual o corpo está formado, mais depurada, ela se dissipa, depois da morte, sem ser submetida à decomposição pútrida. Ali não existe a maioria das enfermidades que nos afligem, sobretudo aquelas que têm sua fonte nos excessos de todos os
gêneros e na desordem causada pelas paixões.
A alimentação está em relação com essa organização etérea; não seria bastante substanciosa para os nossos estômagos grosseiros, e a nossa seria muito pesada para eles; ela se compõe de frutas e plantas, e, aliás, haurem, de algum modo, a maior parte do meio ambiente do qual aspiram as emanações nutritivas.
A duração da vida é, proporcionalmente, muito maior que sobre a Terra; a média equivale a cinco dos nossos séculos.
O desenvolvimento também é muito mais rápido, e a infância dura apenas alguns de nossos meses.
Sob esse envoltório leve, os Espíritos se desligam facilmente e entram em comunicação recíproca unicamente pelo pensamento, sem excluir, todavia, a linguagem articulada; também a segunda vista é, para a maioria uma faculdade permanente; seu estado normal pode ser comparado ao dos nossos sonâmbulos lúcidos; é também porque se manifestam, a nós, mais facilmente do que aqueles que estão encarnados em mundos mais grosseiros e mais materiais.
A intuição que têm do futuro, a segurança que lhes dá uma consciência isenta de remorsos, fazem com que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; vêem-na chegar sem medo e como uma simples transformação.
Os animais não estão excluídos desse estado progressivo, sem se aproximarem, entretanto, do homem, mesmo sob o aspecto físico; seus corpos, mais materiais ligam-se ao solo, como nós à Terra. Sua inteligência ó mais desenvolvida do que nos nossos; a estrutura dos seus membros se dobra a todas exigências do trabalho; são encarregados da execução de obras manuais; são os servidores e os operários: as ocupações dos homens são puramente intelectuais. O homem é, para eles, uma divindade, mas uma divindade tutelar que jamais abusa do seu poder para oprimi-los.

Os Espíritos que habitam Júpiter, geralmente, se comprazem, quando querem se comunicar conosco na descrição do seu planeta, e quando se lhes pergunta a razão, respondem que é a fim de nos inspirar o amor ao bem pela esperança de, para lá, ir um dia.
Foi com esse objetivo que um deles, que viveu na Terra com o nome de Bernard Palissy, o célebre oleiro do décimo sexto século, empreendeu, espontaneamente e sem ser solicitado para isso, uma série de desenhos tão notáveis, tanto pela sua singularidade quanto pelo talento da execução, e destinado a nos dar a conhecer, até nos menores detalhes, esse mundo tão estranho e tão novo para nós. Alguns retratam personagens, animais, cenas da vida privada; mas, os mais notáveis, são aqueles que representam habitações, verdadeiras obras-primas das quais nada sobre a Terra poderia nos dar uma idéia, porque essa não parece com nada do que conhecemos; é um gênero de arquitetura indescritível, tão original e, no entanto, tão harmoniosa, de uma ornamentação tão rica e tão graciosa, que desafia a mais fecunda imaginação.

O planeta Júpiter, apesar do quadro sedutor que dele nos foi dado, não é o mais perfeito entre os mundos. Há outros, desconhecidos para nós, que lhes são bem superiores, no físico e no moral, e cujos habitantes gozam de uma felicidade ainda mais perfeita; lá é a morada dos Espíritos mais elevados, cujo envoltório etéreo nada mais tem das propriedades conhecidas da matéria.

Revista Espírita - Primeiro ano 1858
Jornal de Estudos Psicológicos
PUBLICADA SOB A DIREÇÃO DE
ALLAN KARDEC


MEDICAMENTOS EVANGÉLICOS

Ajude sempre.
Não tema.
Jamais desespere.
Aprenda incessantemente.
Pense muito.
Medite mais.
Fale pouco.
Retifique, amando.
Trabalhe feliz.
Dirija, equilibrado.
Obedeça, contente.
Não se queixe.
Siga adiante.
Repare além.
Veja longe.
Discuta serenamente.
Faça luz.
Semeie paz.
Espalhe bênçãos.
Lute, elevando.
Seja alegre.
Viva desassombrado.
Demonstre coragem.
Revele calma.
Respeite tudo.
Ore, confiante.
Vigie, benevolente.
Caminhe, melhorando.
Sirva hoje.
Espere o amanhã.
* * *
Xavier, Francisco Candido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
2a edição. FEB, 1998.

BOM ...