quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bom Dia Amigos!

Somente abrindo-se para a vida, podemos receber tudo o que Deus tem de bom para nos dar!
Ver a Vida pelo lado Bom depende inteiramente de Nós!
Abraço Angel

Servir a Deus e a Mamon


INTRODUÇÃO.
Jesus nos deixou orientações para todos os setores da nossa vida, para que pudéssemos nos conduzir nesta caminhada evolutiva na terra, e com os esclarecimentos da doutrina, essas orientações se ampliam ainda mais.Neste capitulo Servir a Deus e a Mamon, fala sobre bens materiais. Jesus utilizou varias parábolas para exemplificar. O bom uso e o mau uso do dinheiro, o apego excessivo ao material, a utilidade da riqueza, as desigualdades, etc.
 PERGUNTAS AOS ESPÍRITOS
“712. Com que fim Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais?
— Para instigar o homem ao cumprimento da sua missão e também para prová-lo na tentação.
712-a. Qual o objetivo dessa tentação?
— Desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.

Deus na sua infinita sabedoria colocou o atrativo do prazer na posse e no uso dos bens materiais, para estimularmos ao cumprimento da nossa missão. Para que o planeta possa evoluir é necessário que os seus habitantes se esforcem intelectualmente e fisicamente para progredir e também Deus quis prová-lo pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve se esforçar para livrá-lo.

AS PARÁBOLAS
Salvação dos rico
Quando Jesus disse ao jovem: “Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me”.
Esclarecimento:
Ele não quis dizer que devemos nos livrar de tudo o que temos para entrar no reino de Deus. Foi para exemplificar que podemos ser honestos, não fazer mal a ninguém, não maldizer o próximo, não ser inconseqüente nem orgulhoso, respeitar seus pais e, ainda assim, não ter a verdadeira caridade, porque sua virtude não vai até o desapego dos bens materiais. Em outras palavras, que fora da caridade não há salvação.

Guardai-vos da Avareza:
Um homem pede a Jesus que faça com que seu irmão divida seus bens com ele. Jesus diz a ele que não era sua função, e conta-lhe uma parábola. O campo de um homem rico tinha dado abundantes frutos e teve a idéia de fazer celeiros maiores para armazenar para que tivesse provisões para muitos anos, Jesus diz: Homem bobo que a morte pode vir buscá-lo e para quem ficará tudo isso que juntou?
Entendimento:
Duas lições:
• É comum as pessoas aproximarem-se do espiritismo para que os espíritos ofereçam soluções para seus problemas, favorecendo facilidades e privilégios. E não é esse o objetivo da doutrina.
• Quem amontoa coisas com certeza perderá pelo excesso ou irá se prender a eles, mas um dia, a vida o obrigará a deixar tudo o que acumulou.

Jesus em casa de Zaqueu:
Para escândalo de todos, principalmente de seus discípulos, ao chegar a Jericó, Jesus oferece-se para se hospedar em casa de Zaqueu, homem rico e ainda publicano; dois motivos bastante fortes para que o cobrador de impostos fosse o último dos habitantes daquele lugar onde Jesus se hospedaria, segundo entendimento da época. Pensava-se que os possuidores de bens materiais estavam irremediavelmente condenados ao sofrimento eterno, devido ao apego à matéria, considerada a fonte do mal.
Mas Ele foi muito bem recebido por Zaqueu, que, feliz, após expor os benefícios que a sua fortuna proporcionava a várias famílias da região, propôs-se a distribuir parte de seus recursos financeiros e a ressarcir generosamente a aqueles que porventura houvesse prejudicado.
Esclarecimento
Allan Kardec afirma que “a riqueza é, sem dúvida, uma prova mais arriscada, mais perigosa que a miséria, em virtude das excitações e das tentações que oferece, da fascinação que exerce. É o supremo excitante do orgulho, o egoísmo e da vida sensual”.
A riqueza não é, em si, boa ou má. Mau, é o homem que dela abusa. A riqueza bem aproveitada traz muitos benefícios, gera empregos a muitas pessoas, realiza muitas obras para a melhoria do nosso planeta, Todo esse trabalho exige pesquisa, que desenvolve a inteligência, expande a capacidade humana de resolver problemas. Sem dúvida, é poderoso elemento de progresso. Por isso, cabe ao homem extrair dela todo o bem possível.

Parábolas do talento:
Essa é mais conhecida, um senhor vai viajar entrega dinheiro a cada um dos seus servos, para que cada um dispusesse da forma que bem entendesse, mas quando chegasse, eles deveriam prestar contas do que tinha feito com o que receberam, dois deles devolveram mais do que haviam recebido, demonstrando assim, que empregaram bem o dinheiro, e o outro por medo de perder, enterrou o dinheiro, e o senhor, não se mostrou nada satisfeito com mau uso empregado do seu dinheiro.
Entendimento
As aptidões e virtudes que se temos são os nossos talentos, são ferramentas com as quais devemos trabalhar para o nosso próprio bem e o bem geral de todos.
Todos possuem talentos para alguma coisa, para as artes, para a administração, para o esporte, para o comércio, para a política, para a religiosidade, para o ensino ou outros ramos quaisquer das atividades humanas. São todas ferramentas que, se bem utilizadas, multiplicam-se, em nós.
Produzem em âmbito geral: elevação de sentimentos nas artes, disciplina na administração, estímulos no esporte, fartura no comércio, justiça na política, elevação espiritual na religiosidade e capacitação no ensino.
Por isso não devemos enterrar os talentos que recebemos, por medo, por preguiça, temos que colocá-los em pratica, para assim progredirmos, e melhorarmos ainda mais o que recebemos, e isso só conseguindo, através de esforços e muito trabalho.

“Disse-lhes o Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.”
Desse modo, considerando que pela Lei da Reencarnação o ser sempre progride, os ricos de hoje poderão receber no futuro novas incumbências de realizações que necessitem administradores experientes, bem assim, os que falharam em suas provas poderão ser convidados a se submeterem a novo estágio, renascendo como aprendizes, administrando poucos recursos que lhes serão concedidos como objeto de novo aprendizado.

DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS
811-“Será possível e já terá existido a igualdade absoluta das riquezas”?
“Não; nem é possível. A isso se opõe a diversidade das faculdades e dos caracteres.”
811-a) “Há, no entanto, homens que julgam ser esse o remédio aos males da sociedade. Que pensais a respeito?”
“São sistemáticos esses tais, ou ambiciosos cheios de inveja. Não compreendem que a igualdade com que sonham seria a curto prazo desfeita pela força das coisas. Combatei o egoísmo, que é a vossa chaga social, e não corrais atrás de quimeras.”

É impraticável, portanto, a igualdade das riquezas entre os homens. Se toda a riqueza fosse igualitariamente distribuída, todos ficariam impossibilitados de realizações em favor da coletividade e utilizariam a pequena parte que lhes pertencessem apenas para si mesmo. Esse fato anularia a possibilidade de conviver com a experiência de caridade, e de desenvolver a razão que alerta para os abusos, e também a motivação, causando o estacionamento da evolução natural tanto do homem quanto do planeta.
Além disso, em pouco tempo, as aptidões e os caracteres individuais, fariam com que essa igualdade se desfizesse. Os mais aptos, os mais trabalhadores, os mais destemidos, os empreendedores, se diferenciaria dos demais, e com certeza iriam adquirir mais.

CONCLUSÃO:
Todos nós temos conhecimento da postura materialista que domina este mundo, isso se dá devido ao atraso espiritual da maioria dos espíritos que aqui habitam. Mas para aqueles que acreditam numa vida futura melhor, como Jesus nos disse; não podemos encarar a vida da mesma forma do que todos os homens.
Os Espíritos superiores nos alerta a termos domínio sobre o mundo material e não a sermos escravos dele, como ocorre largamente.

E resumindo o que aprendemos com as parábolas:
• Ter desapego as coisas materiais, aproveitá-las para o nosso bem e de todos, pois nada é nosso, tudo, ficará aqui quando partirmos.
• Tudo que se tem em excesso, e, é mal aproveitado se perde, se estraga, isso nos exalta a caridade, doemos aquilo que temos em excesso, e que às vezes nem utilizamos mais, pode ser útil a alguém.
• Lembremos que ter não é mal, mas que devemos dar uma utilidade boa a tudo, e não nos tornarmos egoístas e avarentos.
• E não enterremos nossos talentos, por medo ou por preguiça, para que possamos quando voltar, mostrar a Deus que utilizamos o máximo o que tínhamos, para fazer nossa parte e melhorar este mundo.

“O senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico. Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos próprios pés”.

Vale colocarmos limites nos excessos materiais; vale o sacrifício; vale a disciplina; vale o esforço em participar, na educação das crianças, na dos jovens, nas causas ecológicas, na defesa dos animais, vale a pena estarmos aqui, tudo vale a pena, para nos melhorar e ajudar este mundo, a também ficar melhor.

Que Jesus ilumine todos nós.

Palestra feita no Grupo Espírita Familia Cristã - 26/05/10

Três Fatores importantes a se Lembrar:

1. Objetivos dos ensinamentos de Jesus e da doutrina.

O objetivo dos ensinamentos do cristo e os esclarecimentos da doutrina é orientar para que aja uma modificação no caráter das pessoas. E é impossível que aconteça alguma modificação se não entregarmos a pratica desses ensinamentos.

2. Vinda no Centro Espírita.

Embora seja indispensável nossa vinda num Centro Espírita ou num templo religioso, aonde os ensinamentos são relembrados e forças reabastecidas, através das palestras e passes; a instrução maior deve acontecer dentro do nosso lar,e a prática mais ainda. Mas de que forma?

3. Estudo.

É fundamental estudar os livros da codificação espírita principalmente: 
O Livro dos Espíritos (contém as leis que regem os dois planos da vida, a espiritual e a material) e o Evangelho Segundo Espiritismo,(onde expressa a lei maior do amor a Deus e ao próximo).
Devemos nos dedicar ao estudo regular, quase diário. Muitos espíritas acham cansativo, estudá-los, preferindo, tomar passes todas as semanas e apenas ouvir palestras. Outros lêem romances, que falam ao coração, mas pouco edifica para o estudo e uma compreensão mais profunda da doutrina.
É compreensível que assim procedam, pois é próprio do ser humano optar pelo menor esforço. Mais surge a dificuldade no campo do entendimento, gerando assim, distorções sobre a doutrina, que seria compreendido com um estudo mais cuidadoso.
E também, que a leitura diária, faz com que estejamos com os ensinamentos constantemente na nossa consciência, então quando situações acontecerem, será mais fácil lembrarmos de colocá-los em prática.

Se não nos esforçarmos com dedicação, à nossa melhoria moral e intelectual, é certo que continuaremos a errar, a se desesperar na provas mais difíceis, cair em desânimo, e a vida continuará sendo de dificuldades, e a vida futura também.

Mediunidade

Pode o médium, em algumas comunicações, não conseguir evitar, totalmente, as atitudes desequilibradas dos espíritos comunicantes?

À medida que o médium educa a força nervosa, logra diminuir o impacto do desequilíbrio do comunicante. É compreensível que, em se comunicando um suicida, não venhamos a esperar harmonia por parte da entidade em sofrimento; alguém que foi vítima de uma tragédia sendo arrebatado do corpo sem o preparo para a vida espiritual apresentará no médium o estertor do momento final, na própria comunicação, algumas convulsões em virtude do quadro emocional em que o espírito se encontra.
Há, porém, certos cacoetes e viciações que nos cumpre disciplinar. Há médiuns que só incorporam (termo incorreto), isto é, somente dão comunicação psicofônica, se bocejarem bastante. Para dar um toque de humor: quando eu comecei a freqüentar a Casa Espírita, na minha terra natal,a primeira parte era um Deus-nos-acuda! Porque as pessoas bocejavam e choravam, demasiadamente. Eu, como era médium principiante, cria que também deveria bocejar de quebrar o queixo. A “médium principal”, que era uma senhora muito católica, iniciava as comunicações sempre depois de intermináveis bocejos e tosses que a levavam às lágrimas. Hoje não bocejo, nem no meu estado normal. Quando eles vêm eu cerro os dentes e os evito.
É lógico que uma entidade sofredora nos impregna de energia perniciosa, advindo o desejo de exteriorizar pelo bocejo. É uma forma de eliminar toxinas. Mas nós podemos eliminá-las pela sudorese, por outros processos orgânicos, não necessariamente o bocejo. Há outros médiuns que têm a dependência, de todas as vezes em que vão comunicar-se os espíritos, bater na mesa ou bater os pés, porque se não baterem não se comunicam.
Lembro de uma vez em que tivemos uma mesa redonda. Ô presidente da mesa era um homem muito bom, muito evangelizado, mas não havia entendido bem a Doutrina, tendo idéias doutrinárias muito pessoais. Ele me perguntou quando é que o espírito incorpora no médium. Mas logo respondeu: “A gente chupa... chupa... até engolir! Não é verdade ?“. São cacoetes, destituídos de sentido e lógica.
Os médiuns têm o dever de coibir o excesso de. distúrbios da entidade comunicante.
Na minha terra, vi senhoras que se jogavam no chão, e vinham os cavalheiros prestimosos ajudá-las... Graças a Deus eram todas magrinhas...
O médium deve controlar o espírito que se comunica, para que este lhe respeite a instrumentalidade, mesmo porque o espírito não entra no médium.
A comunicação é sempre através do perispírito, que vai oferecer campo ao desencarnado. Todavia, a diretriz é do encarnado.

Diretrizes de Segurança

Aprender a Amar

Escutamos frequentemente frases que constituem atestados de incompatibilidade ou admiração instantânea em relacionamentos, emitidas rotineiramente nas diversas rodas de convivência, definindo alguns sentimentos que temos pelo outro como se fossem predestinados e definitivos.
Convivemos, comumente, “ao sabor” daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.
Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e inderrogáveis para gostar ou não gostar dessa ou daquela criatura.
Amar é uma aprendizagem. Conviver é uma construção.
Não existe Amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia.
Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém. Devemos entendê-lo como O Sentimento Divino que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um “estado afetivo de plenitude”, incondicional, imparcial e crescente.
Ninguém ama só de sentir. Amor verdadeiro é vivido.
Mesmo entre aqueles que a simpatia brota instantaneamente, Amor e convivência sadia serão obras do tempo no esforço diário do entendimento e do compartilhamento mútuo do desejo de manter essa simpatia do primeiro contato, amadurecendo-a com o progresso dos elos entre ambos.
Sabendo disso, evitemos frases definitivas que declarem desânimo ou precipitação em razão do que sentimos por alguém. Relações exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de aferição no transcorrer dos tempos.
Se nos guardamos na retaguarda moral e afetiva, esperando que os outros melhorem e se adaptem às nossas expectativas para com eles, a fim de permitirmonos amá-los, então, certamente, a noção de gostar que acalentamos é aquela na qual ainda acreditamos que Deus faculta isso como Dom Divino e natural em nossos corações conforme a sua Vontade.
Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e paz.
Espíritas que somos temos bons motivos para crer na força do Amor, enquanto a falta de razões convincentes tem induzido multidões de distraídos aos precipícios da dor, porque palmilham em decidida queda para as furnas do desrespeito, da lascividade, da infidelidade, da vingança e da injustiça, em decrépitas formas de desamor.

Laços de Afeto
WANDERLEY S. DE OLIVEIRA

DITADO PELO ESPÍRITO ERMANCE DUFAUX