Cada um recebe de acordo com o que dá.Por isso dê o que você tem melhor, pois certamente receberá o melhor. Lembremos sempre, que levaremos desta vida apenas os sentimentos. O que sentimos e o que fizemos os outros sentirem!
Abraço Angel
"FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE" ALLAN KARDEC
terça-feira, 11 de maio de 2010
Espiritismo, religião?
O problema da religião no Espiritismo tem provocado discussões e controvérsias infindáveis, porque essa doutrina não se apresenta como religião no sentido comum do termo. Allan Kardec, discípulo de Pestalozzi, adotava a posição de seu mestre no tocante à classificação das religiões.
Pestalozzi admitia a existência de três tipos de religião: a animal ou primitiva, a social e a espiritual.
Mas recusava-se a chamar esta última de religião, dando-lhe a designação de moralidade. Isso porque a religião superior ou espiritual, segundo ele, só era professada individualmente pela criatura que superava o ser social e desenvolvia em si o ser moral. Kardec recusou-se a falar em Religião Espírita, sustentando que o Espiritismo é doutrina científica e filosófica, de conseqüências morais. Mas deu a essas consequências enorme importância ao considerar o Espiritismo como desenvolvimento histórico do Cristianismo, destinado a restabelecer a verdade dos princípios cristãos, deformados pelo processo natural de sincretismo-religioso que originou as igrejas cristãs.
Essa posição espírita manteve a doutrina e o movimento doutrinário em posição marginal no campo religioso. Para os espíritas, entretanto, a posição da doutrina não é marginal, mas superior, pois o Espiritismo representaria o cumprimento da profecia evangélica da Religião em espírito e verdade, que se desenvolveria sob a égide do próprio Cristo. A religião espírita não se organizou em forma de igreja, não admite sacramentos nem admitiu nenhuma forma de autoridade religiosa de tipo sacerdotal. Não há batismo, nem casamento religioso no Espiritismo, nem confissões ou indulgências. Todos esses formalismos são considerados de origem pagã e judaica.
Livro: Agonia das Religiões
José Herculano Pires
Pestalozzi admitia a existência de três tipos de religião: a animal ou primitiva, a social e a espiritual.
Mas recusava-se a chamar esta última de religião, dando-lhe a designação de moralidade. Isso porque a religião superior ou espiritual, segundo ele, só era professada individualmente pela criatura que superava o ser social e desenvolvia em si o ser moral. Kardec recusou-se a falar em Religião Espírita, sustentando que o Espiritismo é doutrina científica e filosófica, de conseqüências morais. Mas deu a essas consequências enorme importância ao considerar o Espiritismo como desenvolvimento histórico do Cristianismo, destinado a restabelecer a verdade dos princípios cristãos, deformados pelo processo natural de sincretismo-religioso que originou as igrejas cristãs.
Essa posição espírita manteve a doutrina e o movimento doutrinário em posição marginal no campo religioso. Para os espíritas, entretanto, a posição da doutrina não é marginal, mas superior, pois o Espiritismo representaria o cumprimento da profecia evangélica da Religião em espírito e verdade, que se desenvolveria sob a égide do próprio Cristo. A religião espírita não se organizou em forma de igreja, não admite sacramentos nem admitiu nenhuma forma de autoridade religiosa de tipo sacerdotal. Não há batismo, nem casamento religioso no Espiritismo, nem confissões ou indulgências. Todos esses formalismos são considerados de origem pagã e judaica.
Livro: Agonia das Religiões
José Herculano Pires
Casos do Chico
SAUDADES DE JESUS
Estávamos na residência do Chico. Seu estado de saúde não lhe permitia deslocar-se até o Centro.
A multidão se comprimia lá na rua em frente.
Quando o portão se abriu, a fila de pessoas tinha alguns quarteirões. Foram passando uma a uma em frente ao Chico. Pessoas de todas as idades, de todas as condições sociais e dos mais distantes lugares do País. Algumas diziam:
- Eu só queria tocá-lo...
- Meu maior sonho era conhecê-lo...
- Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão.
Uns queriam notícias de familiares desencarnados, espantar uma idéia de suicídio. Outros nada diziam, nada pediam, só conseguiam chorar. Com uma simples palavra do Chico, seus semblantes se transfiguravam, saíam sorridentes.
Ao ver as pessoas ansiosas para tocá-lo, a interminável fila, a maneira como ele atendia a todos fiquei pensando: "Meu Deus, a aura do Chico é tão boa... seu magnetismo é tão grande, que parece que pulveriza nossas dores e ameniza nossas ansiedades".
De repente, ele se volta para mim e diz:
- Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me. Não tenho mais nada para dar. Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?
Perguntou-me e ficou esperando a resposta.
Aí, pensei: Meu Deus, frente a um homem desses, a gente não pode mentir nem dizer qualquer coisa que possa vir ofender a sua humildade (embora ele sempre diga que nunca se considerou humilde).
Comecei então a pensar que quando Jesus esteve conosco, onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares. Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava. Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava. Tanto que Pedro lhe disse certa vez: "Bem vês que a multidão te comprime". Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-lo.
Ver, tocar, ouvir era só o que queriam as pessoas.
Tudo isso passou pela minha cabeça com a rapidez de um relâmpago. E como ele continuava olhando para mim esperando a resposta, animei-me a dizer:
- Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.
Palavras tiradas do fundo do coração, penso que elas não ofenderam sua modéstia.
A multidão continuou desfilando. Todos lhe beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.
Lá pelas tantas da noite, quando a fila havia diminuído sensivelmente, percebi que seus lábios estavam sangrando. Ele havia beijado a mão de centena de pessoas.
Fiquei com tanta pena daquele homem, nos seus oitenta e oito anos, mais de setenta dedicados ao atendimento de pessoas, que me atrevi a lhe perguntar:
- Por que você beija a mão deles?
A humildade de sua resposta continuará emocionando-me sempre:
- Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.
Do livro Momentos com Chico Xavier/ Adelino da Silveira.1ª ed. 1999
O ESPÍRITO /A ALMA
Os Espíritos não são entidades à parte da Criação: são as almas dos que viveram na Terra ou em outros mundos, desprovidas do seu envoltório corporal; do que se segue que as almas dos homens são Espíritos encarnados.
QUAL É A SEDE DA ALMA?
1. A alma não esta, como geralmente se crê, localizada num ponto particular do corpo; ela forma com o Perispírito um conjunto fluídico, penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro, com o qual constitui um ser complexo. A morte não é mais que um desdobramento.
2. Pode-se supô-los como dois corpos semelhantes na forma, confundido um com o outro, durante a encarnação, e separados depois da desencarnação (MORTE).
3. Na ocasião da morte, um deles é destruído, ao passo que o outro subsiste.
4. Durante a vida, a alma trabalha mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento. Ela é ao mesmo tempo interna e externa, isto é, irradia-se para fora; podendo mesmo isolar-se do corpo, transportar-se para longe e ai manifestar sua presença, como provam a observação e os fenómenos sonambúlicos.
É A ALMA CRIADA AO MESMO TEMPO QUE O CORPO, OU ANTERIOR A ESTE?
1. Depois da existência da alma, é esta uma das questões mais capitais, porque da sua solução dimanam as mais importantes consequências; é a única capaz de explicar grande número de problemas até hoje insolúveis, por não terem pensado nela.
2. DE DUAS COISAS UMA: ou a alma existia ou não existia antes da formação do corpo: não pode haver meio termo.
3. Com a preexistência da alma, tudo se explica lógica e naturalmente; sem ela, encontram-se tropeços a cada passo, e mesmo certos dogmas da Igreja ficam sem justificação, o que tem conduzido muitos homens, que pensam, a incredulidade.
4. Os Espíritos resolveram a questão afirmativamente, e os fatos, como a lógica, não podem
deixar dúvida a respeito da sua preexistência.
SE A ALMA JÁ EXISTIA, TINHA ELA, ANTES DA FORMAÇÃO DO CORPO, A SUA INDIVIDUALIDADE E A CONSCIÊNCIA DE SI MESMA?
• Com certeza. Sem individualidade sem consciência, os resultados equivaleriam a
sua não existência.
DA SUA UNIÃO COM O CORPO, JÁ TINHA A ALMA FEITO ALGUM PROGRESSO, OU ESTAVA ESTACIONÁRIA?
• O progresso anterior da alma é ao mesmo tempo demonstrado pela observação dos
fatos e pelo ensino dos espíritos.
DEUS CRIOU AS ALMAS IGUAIS MORAL E INTELECTUALMENTE, OU FÊ-LAS UMAS MAIS PERFEITAS E INTELIGENTES QUE AS OUTRAS?
1. Se Deus as houvesse feito umas mais perfeitas que as outras, essa preferência seria inconciliável com a sua Justiça.
2. Todas sendo criaturas dele, por que dispensaria umas do trabalho que impõe a outras, para alcançarem a felicidade eterna?
3. A desigualdade das almas, em sua origem, seria a negação da Justiça de Deus.
QUAL O ESTADO DA ALMA EM SUA ORIGEM?
1. As almas são criadas simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo. No princípio, elas se encontram em uma espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita da sua existência.
2. Pouco a pouco o livre arbítrio se desenvolve, ao mesmo tempo que as ideias.
SE AS ALMAS SÃO CRIADAS IGUAIS, COMO SE EXPLICA A DIVERSIDADE DE APTIDÕES E PREDISPOSIÇÕES NATURAIS QUE NOTAMOS ENTRE OS HOMENS NA TERRA?
1. Essa diversidade é a consequência do progresso feito pela alma antes da sua união com o corpo.
2. As almas mais adiantadas em inteligência e moralidade são as que têm vivido mais e mais progredidos antes da sua encarnação.
FEZ A ALMA ESSE PROGRESSO ANTERIOR NO ESTADO DE ALMA PROPRIAMENTE DITO, OU EM UMA PRECEDENTE EXISTÊNCIA CORPORAL?
• Além do ensino dos Espíritos sobre esse ponto, o estudo dos diferentes graus de adiantamento do homem, na Terra, prova que o progresso anterior da alma devia ter sido feito em uma série de existências corporais, mais ou menos numerosas, segundo o grau a que este progresso chegou. A prova disto está na observação dos fatos que diariamente estão sob nossos olhos.
O Livro dos Espíritos
QUAL É A SEDE DA ALMA?
1. A alma não esta, como geralmente se crê, localizada num ponto particular do corpo; ela forma com o Perispírito um conjunto fluídico, penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro, com o qual constitui um ser complexo. A morte não é mais que um desdobramento.
2. Pode-se supô-los como dois corpos semelhantes na forma, confundido um com o outro, durante a encarnação, e separados depois da desencarnação (MORTE).
3. Na ocasião da morte, um deles é destruído, ao passo que o outro subsiste.
4. Durante a vida, a alma trabalha mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento. Ela é ao mesmo tempo interna e externa, isto é, irradia-se para fora; podendo mesmo isolar-se do corpo, transportar-se para longe e ai manifestar sua presença, como provam a observação e os fenómenos sonambúlicos.
É A ALMA CRIADA AO MESMO TEMPO QUE O CORPO, OU ANTERIOR A ESTE?
1. Depois da existência da alma, é esta uma das questões mais capitais, porque da sua solução dimanam as mais importantes consequências; é a única capaz de explicar grande número de problemas até hoje insolúveis, por não terem pensado nela.
2. DE DUAS COISAS UMA: ou a alma existia ou não existia antes da formação do corpo: não pode haver meio termo.
3. Com a preexistência da alma, tudo se explica lógica e naturalmente; sem ela, encontram-se tropeços a cada passo, e mesmo certos dogmas da Igreja ficam sem justificação, o que tem conduzido muitos homens, que pensam, a incredulidade.
4. Os Espíritos resolveram a questão afirmativamente, e os fatos, como a lógica, não podem
deixar dúvida a respeito da sua preexistência.
SE A ALMA JÁ EXISTIA, TINHA ELA, ANTES DA FORMAÇÃO DO CORPO, A SUA INDIVIDUALIDADE E A CONSCIÊNCIA DE SI MESMA?
• Com certeza. Sem individualidade sem consciência, os resultados equivaleriam a
sua não existência.
DA SUA UNIÃO COM O CORPO, JÁ TINHA A ALMA FEITO ALGUM PROGRESSO, OU ESTAVA ESTACIONÁRIA?
• O progresso anterior da alma é ao mesmo tempo demonstrado pela observação dos
fatos e pelo ensino dos espíritos.
DEUS CRIOU AS ALMAS IGUAIS MORAL E INTELECTUALMENTE, OU FÊ-LAS UMAS MAIS PERFEITAS E INTELIGENTES QUE AS OUTRAS?
1. Se Deus as houvesse feito umas mais perfeitas que as outras, essa preferência seria inconciliável com a sua Justiça.
2. Todas sendo criaturas dele, por que dispensaria umas do trabalho que impõe a outras, para alcançarem a felicidade eterna?
3. A desigualdade das almas, em sua origem, seria a negação da Justiça de Deus.
QUAL O ESTADO DA ALMA EM SUA ORIGEM?
1. As almas são criadas simples e ignorantes, isto é, sem ciência e sem conhecimento do bem e do mal, mas com igual aptidão para tudo. No princípio, elas se encontram em uma espécie de infância, sem vontade própria e sem consciência perfeita da sua existência.
2. Pouco a pouco o livre arbítrio se desenvolve, ao mesmo tempo que as ideias.
SE AS ALMAS SÃO CRIADAS IGUAIS, COMO SE EXPLICA A DIVERSIDADE DE APTIDÕES E PREDISPOSIÇÕES NATURAIS QUE NOTAMOS ENTRE OS HOMENS NA TERRA?
1. Essa diversidade é a consequência do progresso feito pela alma antes da sua união com o corpo.
2. As almas mais adiantadas em inteligência e moralidade são as que têm vivido mais e mais progredidos antes da sua encarnação.
FEZ A ALMA ESSE PROGRESSO ANTERIOR NO ESTADO DE ALMA PROPRIAMENTE DITO, OU EM UMA PRECEDENTE EXISTÊNCIA CORPORAL?
• Além do ensino dos Espíritos sobre esse ponto, o estudo dos diferentes graus de adiantamento do homem, na Terra, prova que o progresso anterior da alma devia ter sido feito em uma série de existências corporais, mais ou menos numerosas, segundo o grau a que este progresso chegou. A prova disto está na observação dos fatos que diariamente estão sob nossos olhos.
O Livro dos Espíritos
Ação – Bondade
A cobrança da gratidão diminui o valor da dádiva.
O bem não tem preço, pois que, à semelhança do amor, igualmente não tem limite.
Quando se faz algo meritório em favor do próximo aguardando recompensa, eis que se apaga a qualidade da ação, em favor do interesse pessoal grandemente pernicioso.
O Sol aquece e mantém o planeta sem qualquer exigência.
A chuva abençoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentando os seres e se repete em períodos ritmados, não pedindo nada.
O ar, que é a razão da vida, existe em tão harmonioso equilíbrio e discrição, que raramente as criaturas se dão conta da sua imprescindibilidade.
*
Faze o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, fruirás a sua recompensa.
Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impões, a favor de ti mesmo, e te aureolarás de paz. Se estabeleces qualquer condição para ajudar, desmereces a tua ação, empalidecendo-lhe o valor.
Une-te ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade.
Ninguém te saberá o nome, no entanto o pensamento dos beneficiados sintonizará com a tua generosidade estabelecendo elos de ligação e segurança para a harmonia no mundo.
Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis
O bem não tem preço, pois que, à semelhança do amor, igualmente não tem limite.
Quando se faz algo meritório em favor do próximo aguardando recompensa, eis que se apaga a qualidade da ação, em favor do interesse pessoal grandemente pernicioso.
O Sol aquece e mantém o planeta sem qualquer exigência.
A chuva abençoa o solo e o preserva rico, em nome do Criador, sustentando os seres e se repete em períodos ritmados, não pedindo nada.
O ar, que é a razão da vida, existe em tão harmonioso equilíbrio e discrição, que raramente as criaturas se dão conta da sua imprescindibilidade.
*
Faze o bem com alegria e, no ato de realizá-lo, fruirás a sua recompensa.
Ajuda a todos com naturalidade, como dever que te impões, a favor de ti mesmo, e te aureolarás de paz. Se estabeleces qualquer condição para ajudar, desmereces a tua ação, empalidecendo-lhe o valor.
Une-te ao exército anônimo dos heróis e apóstolos da bondade.
Ninguém te saberá o nome, no entanto o pensamento dos beneficiados sintonizará com a tua generosidade estabelecendo elos de ligação e segurança para a harmonia no mundo.
Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis
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