terça-feira, 19 de outubro de 2010

BOM DIA!!

O amor é o que  o amor faz!
Madre Teresa

Jesus nos ensinou a mais importante lição...
"Ame a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo"

O nosso amor deve desenvolver-se nestas duas direções: verticalmente para Deus e horizontalmente ao nosso próximo.
Você acha díficil amar ao próximo? e amar os inimigos então? Ele também nos disse isso.
Muitos acham impossível tal tarefa. Mas é porque não entenderam como aplicar esse ensinamento conforme o mundo que habitamos, e o grau de evolução a que estamos.
Amar não quer dizer, que devemos fazer de conta que as pessoas ruins não são ruins, ou aceitar o comportamento errado delas. Não é isso!
Nem sempre podemos controlar o sentimos pelas outras pessoas, mas podemos controlar como nos comportarmos em relação a elas.
Não gosta da atitude do seu vizinho? tudo bem! mas se comporte amorosamente com ele.
Amor, paciência, bondade, humildade, respeito, generosidade, perdão, honestidade, confiança, podem ser demonstrados pelo nosso comportamento.
O amor que Jesus nos pede, que podemos cumprir. É o amor-comportamento; nem sempre acompanha o sentimento de gostar, mas isso podemos desenvolver; o sentimento virá na consequência do nosso comportamento. Quando não gostamos de uma pessoa e a destratamos, vamos odiá-la ainda mais!
Apostólo Paulo escreveu a linda epístola aos Coríntios:

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
 O amor nunca falha..."

Em algumas traduções a palavra amor foi colocada como caridade, na qual se aplica melhor ao sentido, pois a caridade é a ação do amor.
E no final, diz que os três sentimentos mais importantes são:

 A FÉ . A ESPERANÇA E O AMOR.
E deles o mais importante é o:
 AMOR!
Abraço e um ótimo dia.

NOSSA MISSÃO

573 -  Em que consiste a missão dos Espíritos quando encarnados?

R – Instruir os homens, ajudar em seu adiantamento, melhorar suas instituições pelos meios diretos e materiais; mas as missões são mais ou menos gerais e importantes: aquele que cultiva a terra realiza uma missão, como aquele que governa ou que instrui. Tudo se encadeia na Natureza; ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a realização dos desígnios da Providência. Cada um tem sua missão na Terra, cada um pode ser útil para alguma coisa.

Grande resposta!

A vida desses missionários nos locomove a refletir em nossa missão neste planeta. Sim, porque todos nós sem exceção trazemos um cronograma à cumprir do plano espiritual, por mais simples que seja.
Espíritos mais experientes trazem missões mais delicadas e importantes à humanidade. Espíritos ainda iniciantes no educandário terrestre trazem missões mais singelas, todavia, também importantes para seu próprio aperfeiçoamento e evolução do local onde estão inseridos.
Esta questão da missão que temos neste planeta, vale levantar para que não nos percamos em desvios.

Para tanto, questionemo-nos:

  • Temos objetivos claros e bem definidos?
  • Nos comprometemos com nossos ideais?
Ou:
  • Giramos sem nos antenar para a tarefa que viemos cumprir neste planeta?
Muitas pessoas começam uma atividade e a deixam no meio do caminho; no começo, empolgadas com o novo, são entusiastas, decididas a fazer acontecer, todavia, ao se depararem com as primeiras dificuldades, abandonam o barco.
Passam a vida assim, pulando de barco em barco sem levar nada do que começaram até o fim.

  • O voluntário que deixa a instituição que serve nos primeiros entraves de relacionamento.
  • O amigo (a) que desiste da amizade afirmando que o companheiro (a) não era nada daquilo que se esperava.
  • O “entusiasta” que abandona a idéia quando esta parece não querer engrenar.
No Centro Espírita é comum vermos situações desse tipo.
Ao conhecer a Doutrina Espírita e se confrontar com seus postulados apaixonantes, a pessoa se empolga, abraça atividades, atira-se ao trabalho.

Maravilha-se com a frase: “Espíritas amai-vos, espíritas instrui-vos”.
Pensa consigo mesma:
- Este é o caminho, é por ele que vou me guiar!

Contudo, quando vê arrefecer o ânimo dos primeiros meses e logo se defronta diante dos problemas de relacionamento, desilude-se e... Vai embora.

Alguns procuram outro Centro Espírita julgando que o problema está na instituição, e após algum tempo... desiludem-se novamente.
Então, trocam de religião e... decepcionam-se novamente.
Citamos o exemplo do Centro Espírita, contudo, essa máxima está impregnada nos mais variados temas onde atua o ser humano.
É que falta o essencial, falta comprometimento com os ideais.
Por isso é tão fácil desistirmos frente as primeiras dificuldades. Entraves que serviriam para aguçar nossa percepção e fazer desenvolver nosso potencial, não raro, são estopim para a desistência.
  • Por que Espíritos como Kardec, conseguem enxergar com clareza a missão que aqui vieram desempenhar?
  • Por que não se perdem nos desvios da vida?
  • Por que fama, dinheiro, honrarias, não são capazes de distraí-los e tirar-lhes o foco do que aqui vieram fazer?

Por um simples motivo:
Espírito como Kardec e tantos outros famosos e anônimos que prosseguem desempenhando sua missão com valentia, estão conectados consigo mesmos, escutam as vozes do universo e dão atenção a intuição que lhes fala no íntimo da alma os caminhos que têm a seguir.
São persistentes e tem um objetivo de vida bem definido, tem uma direção, sabem onde querem chegar. E sabendo onde se quer chegar fica mais difícil se perder.

Patrimônio de uns poucos?
Nada disso. Pura questão de organização de nossos propósitos, atenção com o que a vida nos pede, reflexão em torno do que estamos aprendendo, empatia com o universo que nos envolve.
Somos todos missionários em potencial!
Nossa missão:

Evoluir como seres humanos, nosso destino rumo a felicidade já está traçado no código celeste, basta apenas que nos atentemos para isso e façamos nossa parte, com coragem e perseverança.

Pensemos nisso!

Grupo Renascer
Wellington Balbo
Baurú - SP

O BOM HUMOR DO CHICO

Chico Xavier é um homem alegre, feliz, ao ponto de já ter afirmado que "minha vida é uma festa".
Nas reuniões a que participa, sempre se ouve algo de Chico que, além de alegrar o ambiente, instrui e ilumina.


Conta ele que, um certo dia, uma confreira lhe diz que através da regressão de memória - um modismo na atualidade, havia descoberto que nos primórdios do Cristianismo, ela fora uma mártir, morrendo no Coliseu Romano, sob as garras de um leão.
Ante o silêncio atencioso do querido medianeiro, aquela irmã pergunta:
- E você, Chico, sabe quem você foi em existências passadas?
- Eu? Olha irmã, eu acho que fui a pulga daquele leão.
Aí está uma resposta bem humorada de Chico e uma lição àqueles que têm ouvidos de ouvir, como disse o sublime Mestre Jesus.

Conta também o médium que um dia um companheiro chegou em certa reunião espírita muito eufórico, pois havia caído um raio em sua casa e, embora ele estivesse imensamente próximo à faísca, quem morreu foi um gato caseiro.
Iniciado os trabalhos - conta o Chico, o Evangelho Segundo o Espiritismo foi aberto ao acaso, e a lição para estudo foi o Capítulo V, item 22 - SE FOSSE UM HOMEM DE BEM, TERIA MORRIDO...

Um dia alguém perguntou ao Chico se ele faria uma plástica facial, no que ele respondeu:
- Claro, se isso me fosse possível, pois assim não assustaria tanto meus semelhantes...

DO LIVRO: Chico Xavier - O Homem, o Médium, o Missionário
AUTOR: Antônio Matte Noroefé

SUPERSTIÇÃO

Imagine um gato preto, uma coruja no telhado, uma escada na calçada em seu caminho. Ou mesmo um galhinho de arruda atrás da orelha. Lembre-se ainda do levantar com o pé esquerdo, de entrar e sair de qualquer habitação pela mesma porta, ou do bater três vezes na madeira.
Se quisermos avançar um pouco mais, ainda nos lembraremos da roupa branca na noite que altera o ano no calendário. Será possível ainda recordar a consulta diária ao horóscopo, o evitar ingerir certos líquidos ou alimentos em determinados dias do ano, e mesmo a vassoura atrás da porta ou a comigo ninguém pode.

Meu Deus! Paremos por aqui! Quanto absurdo junto!
O próprio dicionário define a palavra superstição como sentimento religioso excessivo ou errôneo, crença errônea, temor absurdo de coisas imaginárias, entre outras bem claras definições. E como ainda temos coragem de manter essas idéias absurdas na cabeça numa época em que deve prevalecer o raciocínio diante de todas as situações?
Como imaginar que um simples gato preto ou a presença de uma inocente coruja no telhado possa significar males maiores?
Como aceitar a idéia de que o pé que primeiro pisa no chão, de manhã, possa determinar as ocorrências do dia?
E mais, como entender o absurdo de devemos sair pela
mesma porta que entramos?
E que tipo de influência a roupa branca pode causar na passagem de ano? Ou será mesmo que acreditamos que bater três vezes na madeira pode alterar o rumo das coisas? E tem algo a ver com a grandeza da vida o fato de ingerirmos certos alimentos em determinados dias, por imposição de medos imaginários?
Ora, convenhamos! Nossa felicidade ou nossa desdita estão determinadas pela postura e comportamento que adotamos. São as opções de vida que determinam os acontecimentos. Opções de caráter reto, digno, honesto, geram resultados de paz de consciência.
Atos imorais geram aflições, intranquilidade. Algum absurdo nisto?
São os pensamentos, a intenção e a vontade que atraem situações provocadoras de aflições ou sofrimentos.
Pensando no mal, alimentando inveja e ciúme, rancor ou sentimento de vingança, atraímos exatamente essas ondas mentais que conviverão conosco e naturalmente facilitarão ocorrências desagradáveis. O inverso também é real. Pensando no bem, nutrindo pensamentos de amor ao próximo, de confiança em Deus, estaremos sintonizados com o bem geral que governa o Universo, para desfrutar de paz e harmonia interior.
Gestos, roupas especiais, objetos materiais, acessórios místicos, atitudes impostas por padrões que escapam ao exame do raciocínio e da lógica, nenhuma influência possuem para nos proteger ou mudar o rumo dos acontecimentos. Estes são sim alterados pela nossa decisão e opção mental. Se achamos que o chamado “mal feito” vai nos atingir, estaremos entregues à prisão mental que nós mesmos criamos.
Já é hora de nos libertarmos de tais bobagens.
Aprendamos a viver livres de superstições, tomando posse de nossa herança de filhos de Deus que devem buscar continuamente o próprio aperfeiçoamento, ao invés de nos prendermos a idéias impostas para criar medo e dependência. Esses condicionamentos só existem na mente de quem os aceita. E cada um de nós tem o dever de construir a sua e a felicidade alheia.
Afinal, vivemos para que? Satisfação egoística, medos condicionados ou felicidade construída dia-a-dia?

Orson Peter Carrara

OBREIRO SEM FÉ

"... e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras".
(TIAGO, 2:18).

Em todos os lugares, vemos o obreiro sem fé, espalhando inquietação
e desânimo.
Devota-se a determinado empreendimento de caridade e abandoná-o,
de início, murmurando:
"Para quê? O mundo não presta."

Compromete-se em deveres comuns e, sem qualquer mostra de persistência, se faz demissionário de obrigações edificantes, alegando: 
 "Não nasci para o servilismo desonroso".

Aproxima-se da fé religiosa, para desfrutar-lhe os benefícios, entretanto, logo após, relega-a ao esquecimento, asseverando:
"Tudo isto é mentira e complicação".

Se convidado a posição de evidência, repete o velho estribilho:
"Não mereço! sou indigno!..."

Se trazido a testemunhos de humildade, afirma sob manifesta revolta: 
"Quem me ofende assim"?

E transita de situação em situação, entre a lamúria e a indisciplina, com largo tempo para sentir-se perseguido e desconsiderado.
Em toda parte, é o trabalhador que não termina o serviço por que se responsabilizou ou o aluno que estuda continuadamente, sem jamais aprender a lição.
Não te concentres na fé sem obras, que constitui embriaguez perigosa da alma, todavia, não te consagres à ação, sem fé no Poder Divino e em teu próprio esforço.
O servidor que confia na Lei da Vida reconhece que todos os patrimônios e glórias do Universo pertencem a Deus.
Em vista disso, passa no mundo, sob a luz do entusiasmo e da ação no bem incessante, completando as pequenas e grandes tarefas que lhe competem, sem enamorar-se de si mesmo na vaidade e sem escravizar-se às criações de que terá sido venturoso instrumento.
Revelemos a nossa fé, através das nossas obras na felicidade comum e o Senhor conferirá à nossa vida o indefinível acréscimo de amor e sabedoria, de beleza e poder.

Fonte Viva
Chico Xavier