sexta-feira, 16 de julho de 2010

BOM DIA!

Não desanime!
Aprenda a começar e a recomeçar!
Não se deixe arrasar pela indiferença:
se caiu, levante-se e recomece.
Se errou, erga-se e recomece.
Se não consegue dominar-se, firme sua vontade e recomece.
Não desanime jamais!
Talvez chegue ao fim da luta cheio de cicatrizes,
mas estas se transformarão em luzes,
diante do Pai Todo-Compassivo.
Minuto de Sabedoria

HIPOCRISIA

“Tendo-se juntado milhares de pessoas, de modo que um e outro se atropelavam, começou Jesus a dizer primeiro aos seus discípulos: Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Nada há encoberto, que se não venha a descobrir; em oculto que se não venha a saber. Por isso, o que disseste na treva, à luz será ouvido; o que falastes ao ouvido, no interior da casa, sobre os telhados será proclamado.”
Lucas 12:2-3


Esse fermento dos fariseus, para sermos justos, é o fermento humano, que existe em toda a humanidade.A hipocrisia nos faz mostrar um semblante alegre, sorridente, para os outros, quando, na verdade, mostramos apenas a nossa falsa casaca, como se costuma dizer. Então, Jesus diz que o que se diz ao ouvido, o que se diz dentro de casa, no ambiente familiar, escondido dos outros, afinal será proclamado, mais cedo ou mais tarde; aquilo que se diz no escuro será revelado na luz.
Quem conhece o problema das vidas sucessivas sabe que após a morte passamos a viver no mundo espiritual. Temos ali uma extensão da vida terrena, muitas vezes, igual ou com maior extensão do que a existência na Terra. Quando chegarmos ao mundo espiritual, vamos nos encontrar com uma sociedade diferente, onde quase não se pode esconder aquilo que se pensa, pois a linguagem dos Espíritos é o pensamento. Os Espíritos não precisam falar, como nós falamos, através da voz articulada, para se comunicarem entre si. Eles podem comunicar-se pelo pensamento.
Assim sendo, nós temos, no mundo espiritual, aquelas pessoas que costumavam, na Terra, falar mal do próximo e fingir amizade na sua presença, as quais encontram uma dificuldade muito grande, no Mundo Maior, porque estavam acostumadas a fazer assim na Terra. Mas na nova morada não podem fazê-lo, porque quando querem fingir, o fingimento transparece. E, praticamente, revelam as suas intenções ocultas. Então elas não podem adotar, como na Terra, a tática do fingimento, por não estarem escondidas atrás do corpo material; estão se comunicando através do seu próprio corpo espiritual, que é transparente e o pensamento, à flor da pele, se é que podemos dizer assim, revela-se por meios evidentes, não podendo ser escondido.
É por isso que Jesus disse que tudo aquilo que fizermos aqui será revelado, no Mundo Maior.Nas pesquisas de Allan Kardec sobre esse assunto, publicadas na Revista Espírita, vemos Espíritos que se queixam profundamente das situações em que se encontram, porque não podem fazer nada escondido. Tudo o que querem ocultar está sempre sob os olhos de entidades espirituais que enxergam tudo quanto fazem, tudo quanto pensam e sentem.
É por isso que Jesus nos dá uma lição, através desse trecho do Evangelho de Lucas, no sentido de que devemos ser leais. Devemos ser sinceros, a fim de evitarmos situações embaraçosas para o nosso Espírito, pois, após a morte, se não nos libertarmos, na Terra, do vício da hipocrisia, nos colocaremos em situações verdadeiramente desesperadoras, revelando aquilo que não queremos revelar. Não pensem que a desencarnação dá atestado de santidade a alguém. Seremos lá exatamente o que fomos aqui.

No Limiar do Amanhã
J.Herculano Pires

MOCIDADE ESPÍRITA

1 - Não sou a fim de frequentar as reuniões da Mocidade Espírita. Acho tudo muito maçante, repetitivo, insuportável...
E o que está fazendo para mudar essa situação?

2 - Nada. Simplesmente afastei-me. Acho melhor estudar sozinho.
Interessante idéia. Se a aplicássemos integralmente fecharíamos todas as escolas. Ocorre que na fase juvenil é indispensável que nosso aprendizado se faça em bases de escolaridade, participando de grupos compatíveis com nossas necessidades, com metas a serem atingidas e o estímulo da convivência.

3 - Que posso fazer, se não me sinto nem um pouco motivado?
Nem sempre é possível fazer o que gostamos, mas é indispensável aprender a gostar do que deve ser feito. Raros alunos têm na escola e no estudo suas preferências. Os que tiram legítimo proveito são os que se conscientizam de que isso é importante.

4 - Há uma diferença. A escola leiga faz parte de nossa formação social e profissionaL Na Mocidade há apenas aquele blablablá que não leva a nada.
Engano seu. O aprendizado religioso diz respeito ao desenvolvimento de valores espirituais, tão importantes em relação ao seu futuro quanto a formação intelectual e profissional. Nos bancos escolares nos preparamos para ganhar o pão material. Na participação religiosa habilitamo-nos ao indispensável pão do Espírito.

5 - Que beneficio posso colher nessas reuniões chochas que me dão sono?
O bom aluno sempre tirará proveito da escola, ainda que esta deixe a desejar. Por outro lado, por que você não contribui para que as reuniões sejam mais produtivas e atraentes?

6 - De que forma?
Ofereça sugestões quanto aos temas abordados e à dinâmica da reunião. Questione a metodologia. Supere a condição de sonolento espectador.

7 - Aí esbarro numa dificuldade. Sou tímido. Não consigo abrir a boca na reunião.
O problema maior está aí, não na qualidade da reunião. Sem participar é impossível integrar-se no grupo e apreciar o que se faz. Sempre parecerá tudo muito enjoado.

8 - Como superar a timidez?
Enfrentando-a. Em meus verdes anos eu tremia quando me dirigiam a palavra na Mocidade. Se me escalavam para desenvolver um tema eu queria morrer. Ficava semanas sem aparecer. Quando, finalmente, resolvi enfrentar o desafio, ficava mal a semana toda. No dia aprazado rezava para que chovesse e pouca gente comparecesse. Quanto menos melhor. Se possível, graça suprema, nem houvesse reunião. Tremia, suava, enjoava... Tudo passou na medida em que perseverei, integrando-me no grupo e aprendendo a participar.

MOCIDADE ESPÍRITA – 2º

1 - Qual o programa ideal para a Mocidade Espírita?
Quanto ao estudo, depende do estágio de aprendizado, de maturidade dos participantes, da disponibilidade do grupo. Enfatize-se a participação nas atividades do Centro, particularmente na assistência social.

2 - Isso não vai desviar o Jovem do estudo doutrinário?
É uma complementação. Aprendemos com Kardec que «Fora da Caridade Não Há Salvação”. Necessário, portanto, que os moços se movimentem nesse campo, aprendendo a ajudar o próximo, tanto quanto devem estudar a Doutrina. Teoria e prática devem unir-se em favor da formação de uma personalidade ajustada, consciente, capaz de contribuir para a edificação de uma sociedade melhor.

3 - E como contornar a falta de tempo, Já que temos compromissos escolares? Há companheiros que trabalham profissionalmente...
Tempo é uma questão de preferência. Sempre encontraremos espaço em nossa agenda para fazer o que desejamos. Além disso, todo esforço no campo da caridade é um tônico precioso para nosso Espírito, tornando-nos mais equilibrados e saudáveis, com benéfica repercussão em nossos labores profissionais e estudantis. Quando nos dispomos a servir, ganhamos tempo ao invés de perdê-lo.

4 - O que se pode fazer nesse campo?
Depende das disponibilidades e atividades do próprio Centro. No “Amor e Caridade”, em Bauru, os jovens participam do atendimento no Albergue, na Campanha Auta de Souza, nas promoções beneficentes, nos núcleos da periferia, na Evangelização Infantil.

5 - E se o Centro não desenvolve atividades?
É preciso questionar isso com a direção. Centro que não oferece trabalho aos frequentadores não assimilou a orientação doutrinária. Espiritismo é serviço na Seara do Bem. O Centro tem o dever de dar exemplo nesse sentido.

6 - A partir de que Idade o jovem deve ser convocado às tarefas no Centro?
Não há idade determinada. Depende da maturidade, da motivação, da organização da Casa. Adolescente com doze anos pode ser excelente servidor em várias atividades.

7 - Os jovens devem ser monitorados por adultos mais experientes ou desenvolveriam suas próprias Iniciativas?
Ainda não vi nenhuma escola onde os professores sejam os próprios alunos. Fundamental, em qualquer aprendizado ou atividade produtiva, que os mais experientes orientem os aprendizes.

8 - Isso não trará embaraços, na medida em que os orientadores não se entrosem com os jovens, parecendo-lhes “quadrados’?
É uma questão importante. Evidente que a direção do Centro deve oferecer monitores devidamente preparados, dotados de conhecimento doutrinário e capacidade de motivação, com livre trânsito entre os moços.

Não Pise na Bola
Richard Simonetti

ANJO DA GUARDA

Nós temos um amigo dedicado e sincero que nos acompanha através da vida: é nosso anjo da guarda.
Nosso anjo da guarda é um nosso irmão espiritual mais adiantado do que nós e que recebeu de Jesus a tarefa de nos proteger do mal e guiar-nos no caminho do bem.
Desde o momento em que encarnamos até a hora em que desencarnamos, esse amigo invisível é testemunha de todos os nossos atos. Ele procura por todos os meios desviar-nos do mal e inspirar-nos pensamentos puros, de trabalho, honestidade, estudo, caridade, humildade e amor.
Nosso anjo da guarda exerce sua ação sobre nós pelo pensamento. Ele nos transmite seus conselhos em forma de idéias ou intuições.
Quantas vezes nós exclamamos: - Tive uma boa idéia, vou fazer assim e tudo dará certo! É o nosso irmão espiritual que nos mostrou a melhor solução para o caso que nos preocupava.
Para merecermos sua decidida proteção é preciso que saibamos obedecer-lhe. Ele é um espírito superior e por isso não tolera o mal. Quando vê que as boas idéias, os bons pensamentos, as boas intuições não são postas em prática, ele se retira e ficamos entregues aos espíritos inferiores.
Devemos cultivar o hábito de conversar com nosso anjo da guarda; consultá-lo nos momentos de indecisões, quando não sabemos que resolução tomar. Isso é fácil: no silêncio de nosso quarto elevemos a ele o nosso pensamento. Contemos-lhe nossos problemas, as nossas dúvidas, as nossas dificuldades e peçamos-lhe com fé que nos inspire o que devemos fazer. Então ouviremos sua voz bondosa que nos dirá como resolver os problemas, como dissipar as dúvidas, como sair das dificuldades.
Quando passarmos para o mundo espiritual, será ainda o nosso anjo da guarda o companheiro solícito e bom que nos ensinará a dar os primeiros passos nessa pátria infinita. Mostrará o resultado de nosso trabalho na Terra e nos aconselhará sobre o futuro que devemos seguir.

52 lições de Catecismo Espírita
Eliseu Rigonatti

REFLEXÃO FINAL