"FÉ INABALÁVEL É SOMENTE AQUELA QUE PODE ENCARAR A RAZÃO, FACE A FACE EM TODAS AS ÉPOCAS DA HUMANIDADE" ALLAN KARDEC
sexta-feira, 5 de março de 2010
FAZER O QUE SE DEVE
Muitas vezes nossa razão diz não e o coração diz sim. Saber que decisão tomar nestes casos é uma prova difícil. Fazer o que é certo nem sempre é fazer o que se quer fazer; daí surgi o conflito.
Porque o arrependimento de não ter feito pode surgir, mas o alívio de não ter feito, senão nos arrependeríamos também! Como nós seres humanos somos tão inconstantes nos sentimentos.
Aprenderemos algum dia, dizer sim ou não com absoluta certeza?
Claro que sim!!
beijo Angel
SONO E SONHOS
— Nisso que chamais sono só tens o repouso do corpo, porque o Espírito esta em movimento. No sono, ele recobra um pouco de sua liberdade e se comunica com os que lhe são caros, seja neste ou em outros mundos. Mas como o corpo é de matéria pesada e grosseira, dificilmente conserva as impressões recebidas pelo Espírito, mesmo porque o Espírito não as percebeu pelos órgãos do corpo.
404. Que pensar da significação atribuída aos sonhos?
— Os sonhos não são verdadeiros, como entendem os ledores da sorte, pelo que é absurdo admitir que sonhar com uma coisa anuncia outra. Eles são verdadeiros no sentido de apresentarem imagens reais para o Espírito, mas que, freqüentemente, não têm relação com o que se passa na vida corpórea. Muitas vezes, ainda, como já dissemos, são uma recordação. Podem ser, enfim, algumas vezes, um pressentimento do futuro, se Deus o permite, ou a visão do que se passa no momento em outro lugar a que a alma se transporta. Não tendes numerosos exemplos de pessoas que aparecem em sonhos para advertir parentes e amigos do que lhes está acontecendo? O que são essas aparições senão a alma ou o Espírito dessas pessoas que se comunicam com a vossa? Quando adquiris a certeza de que aquilo que vistes realmente aconteceu, não é isso uma prova de que a imaginação nada tem com o fato, sobretudo se o ocorrido absolutamente não estava no vosso pensamento durante a vigília?
— Entorpecido o corpo, o Espírito trata de quebrar a sua cadeia: ele se transporta e vê, e se o sono fosse completo, isso seria um sonho.
410. Têm-se às vezes, durante o sono ou o cochilo, idéias que parecem muito boas e que, apesar dos esforços que se fazem para recordá-las, se apagam da memória. De onde vêm essas idéias?
— São o resultado da liberdade do Espírito, que se emancipa e goza, nesse momento, de mais amplas faculdades. Freqüentemente, também, são conselhos dados por outros Espíritos.
410 – a) De que servem essas idéias ou esses conselhos, se a sua recordação se perde e não se pode aproveitá-los?
— Essas idéias pertencem, algumas vezes, mais ao mundo dos Espíritos que. ao mundo corpóreo, mas o mais freqüente é que, se o corpo as esquece, o Espírito as lembra, e a idéia volta no momento necessário, como uma inspiração do momento.
— Sim, porque o Espírito está ligado ao corpo, como o balão cativo ao poste. Ora, da mesma maneira que as sacudidas do balão abalam o poste, a atividade do Espírito reage sobre o corpo, e pode produzir-lhe fadiga.
O Livro dos Espíritos
cap.VIII
SER MÉDIUM
REFLEXÃO
DIAGNÓSTICO
- insatisfação
- sintomas físicos que exames laboratoriais não apontam a causa
- cansaço
- desânimo
- sensação de inferioridade
- choro fácil
Reconheceste-te? E quando acordas de manhã não tens aí a boca amarga, não sentes a relutância de teus membros em deixar a imobilidade do leito para começar o dia novo? Aí tens. Diagnóstico:
ENERGIA ESTAGNADA
Vives preso a uma "normalidade" que não provoca protestos nos que te cercam. Teus esforços se resumirão talvez em manter a vida e a apresentação social, mas o espírito necessita mais que isso e a pletora de energias orgânicas que revoluteia entre teus chacras reclama uso e utilidade.
Amigo, visita o cemitério. Reflita. Perpasse os dedos pelas lápides de pedra, pelos nomes aí gravados, pelas datas. E desperte. Teu destino é igual ao de todos ali. Tua alma protesta com sentimento de insatisfação e cansaço quando não lhe proporcionas o seu alimento primordial: amor em ação. Oh! Caridade! Quão preciosa és! Quão prioritária! Por quantos enganos teremos caminhado como viajantes aturdidos, extraviados na selva das emoções da mátéria esquecidos do destino de nossa jornada pretendido por nós mesmo antes de nascermos?
Viemos para aprender, para crescer, para amar o nosso próximo. Viemos com a mesma intenção de Pedro, de não te negarmos, Senhor! De sermos capazes de entregar a ti nossas vidas inteiras e por que não? Pois aproveitará ao homem ganhar o mundo todo, se vem a perder sua alma? É impossível que em tua casa não haja lugar para um pequenino. Impossível que não possas gastar uma hora da semana na visita ao doente, ao encarcerado. Incrível que possas estudar o evangelho com tanto empenho esquecendo-te de praticá-lo.
Gandhi foi contundente mais verdadeiro (tristemente admitamos) quando afirmou apreciar o cristianismo, mas não os cristãos.
Cabe a cada um recolher-se ao templo da própria consciência e sentar-se diante de si mesmo com as necessárias perguntas tão difíceis: sou cristão? Em que medida? Sirvo a que Senhor? Que faço dos preciosos minutos da existência?
Ah! Se pudessem assistir ao pranto dos desencarnados que aqui despertam, surpresos e consternados de que a "vida normal da Terra" que julgavam levar com tanto orgulho era insuficiente para lhes adquirir a passagem para a felicidade maior. Ah! Se pudessem, meus amigos, morrer por um dia que fosse e voltar!
Giovanni Donato
sentimentos e conflitos
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Grace Khawali