segunda-feira, 26 de março de 2012

BOM DIA!

Hoje é o dia!
Dia de compartilhar, dia de agradecer, dia de comemorar, de rir, de chorar.
A vida é intensa de emoções, as quais o ser humano pode experimentar.

Faça o seu melhor, pois não sabemos quando seremos chamados de volta para casa.
A única bagagem que se leva desta vida são sentimentos que recebemos e os que doamos.
Que seu caminho seja florido de realizações na edificação do Bem neste planeta, e que você seja um ponto de luz nesta escuridão aparente em que estamos envolvidos.

O amor existe semeado no coração de todas as criaturas, mas há um tempo para que ele germine, se no seu coração ele já brotou, cuide dele e faça com que fortifique-se e toque outros corações.
A vida é linda pois é um presente ofertado pelo Criador!

Abraço
Angel

REFORMA ÍNTIMA

Muitos são os motivos que nos levam à Casa Espírita: Pelo amor, pela dor, convite de alguém, hoje pela razão, etc...

E o que acontece? Assistimos palestras, recebemos o passe, tomamos água fluidificada e vamos embora. Somos espíritas apenas dentro da Casa Espírita, estas atitudes irão se repetir por longo tempo. Mas à medida que vamos estudando e compreendendo melhor os ensinamentos espíritas, sentimos que necessitamos nos integrar mais nas ações de reforma moral da sociedade, e nada melhor para fazermos isso do que iniciando por nós mesmos, ou seja, que sejamos espíritas na convivência com o mundo, e isso nos leva à nossa reforma moral.
Todo espírita estudioso caminha neste sentido, porque compreende que o Espiritismo como filosofia busca atingir o seu mais nobre objetivo, que é a reforma moral da criatura.

A grande maioria dos livros escritos pelas vias mediúnicas são ricos de ensinamentos e verdadeiros tratados de saúde mental, com uma terapia baseada no Evangelho de Jesus e na Codificação Kardequiana.
Livros como: “Auto Conhecimento”, “O Homem Integral”, “O Ser Consciente”, “Espelho D’alma”, “Momentos de Renovação” e outros não necessariamente espíritas, nos indicam a importância da Reforma Íntima, ou renovação de atitudes, como fator essencial para alcançarmos o progresso moral e espiritual, visando à nossa felicidade relativa.

Renovação de atitudes...

Sabemos então que para evoluirmos espiritualmente temos que realizar a nossa Reforma Íntima, mas algumas perguntas nos assaltam:
• O que é Reforma Íntima? 
Ela deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso de sua melhora interior e, consequentemente, da sua felicidade exterior.

• Para que serve? 
Renovar as esperanças interiores tendo por meta o fortalecimento da fé, a solidificação do amor, a incessante busca do perdão, o cultivo dos sentimentos positivos e a finalização no aperfeiçoamento do ser.

• O que fazer? 
Realizar atos isolados, no dia-a-dia levando-nos a melhorar as nossas atitudes, alterando para melhor a nossa conduta aproximando-a tanto quanto possível do ideal cristão.

• Por onde começar? 
Pela auto crítica.

• Como fazer a reforma íntima? 
Bem .....
(Cairbar Schutel – “Fundamentos da Reforma Íntima” Abel Glaser).
Embora uma linha de pensadores espíritas entenda que os meios de o conseguir é obra e esforço de cada um, as obras literárias estão repletas de indícios e dicas.

Em “O Livro dos Espíritos” no capítulo Conhecimento de si mesmo, à pergunta 919, Allan Kardec questiona aos Espíritos:


- Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?
“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo.”
Allan Kardec, profundo conhecedor das deficiências humanas, investiga mais a fundo no desdobramento da questão acima.

919a) - Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar...(SANTO AGOSTINHO).( O Livro dos Espíritos - Allan Kardec)

Parece resultar daí que o conhecimento de si mesmo é, a chave do progresso individual.
(esta é uma tarefa que compete a cada um individualmente).

Ocorre-nos lembrar de Benjamin Franklin, Estadista, escritor e inventor norte americano (inventor do para-raio, Boston 17-01-1706 - Filadélfia 17-04-1790).
Benjamin Franklin era um tipógrafo na Filadélfia homem fracassado e cheio de dívidas, achava que tinha aptidões comuns mas acreditava que seria capaz de adquirir os princípios básicos de viver com êxito, se pudesse apenas encontrar o método certo. Método este encontrado e relatado em seu livro a “Autobiografia de Benjamin Franklin” (1771-1788).
Benjamin Franklin, em sua juventude era um homem de muita inteligência e perspicácia, apesar de ter estudado apenas até o segundo ano primário. Era hávido por conhecimento e lia muito, estudava e escrevia ensaios e poesias. Estudava sobre tudo que lhe interessava, principalmente sobre os grandes vultos da história de todos os tempos. Por isso mesmo tinha uma grande cultura e um conceito moral muito rígido, e cobrava-se muito, bem como, cobrava aos outros a mais correta e ilibada conduta. Em suas reuniões sociais, tecia críticas francas e ácidas sobre todos os deslizes de seus colegas, sentindo um prazer mórbido em derrotar verbalmente aos seus oponentes, fato que ao longo do tempo foi deixando-o só e isolado nas reuniões a que eram “obrigados” a convidá-lo pelo seu cargo político.
Sentindo o peso deste isolamento, em conversa com um amigo muito chegado, comentou esta aversão das pessoas de seu convívio.
Tendo sido localizada a causa deste sentimento de aversão, com uma tenacidade que só as almas valorosas possuem, empreendeu luta acirrada ao combate às suas imperfeições.
Mas por mais que se esforçasse, controlava uma imperfeição mas caía invariavelmente em outra, quando esta outra recebia a sua atenção novo deslize fazia-o tropeçar, e a situação não avançava. Era como se estivesse tentando reter água com as mãos que, não obstante, escorria por entre seus dedos.
O isolamento continuava e até acentuava-se.
Lembrando-se das habilidades bélicas de Napoleão Bonaparte, que adotava a estratégia de “dividir para vencer”, de espírito inventivo, Franklin imaginou um método tão simples, porém tão prático, que qualquer pessoa poderia empregá-lo.
Franklin escolheu treze princípios que julgava ser necessário ou desejável aprender e procurar praticar. Escreveu-os em pequenos pedaços de cartolina, com breve resumo do assunto, e dedicou uma semana da mais rigorosa atenção a cada um desses princípios separadamente. Desse modo, pode percorrer a lista toda em treze semanas, e repetir o processo quatro vezes por ano.
Quando passava ao princípio seguinte não esquecia os anteriores, e cada vez que se pegava em falha, fazia uma pequena marca no verso do cartão, assim no retorno àquele princípio dedicava maior atenção e esforço.
Manteve em segredo o que estava fazendo, pois receava que os outros se rissem dele. (é triste constatar que até aos dias de hoje nos vangloriamos de atos incorretos, falcatruas, engodos, vícios que cometemos, mas temos vergonha de admitirmos que estamos tentando melhorar praticando alguma virtude).
Ao fim de um ano Franklin havia completado quatro cursos, e constatou que já buscava com naturalidade o controle de suas falhas, apesar de estar longe de dominar com perfeição qualquer daqueles princípios.
Este procedimento deu tão certo que Franklin utilizou-o ao longo de toda a sua vida, embora mudando os princípios uma vez já tendo controlado aquela deficiência combatida.

Os treze princípios de Benjamin Franklin 

  1. Temperança – Não coma até o embotamento; não beba até a exaltação.
  2. Silêncio – Não fale sem proveito para os outros ou para si mesmo; evite a conversação fútil.
  3. Ordem- Tenha um lugar para cada coisa; que cada parte do trabalho tenha seu tempo certo.
  4. Resolução – Resolva executar aquilo que deve; execute sem falta o que resolve.
  5. Frugalidade – Não faça despesa sem proveito para os outros ou para si mesmo; ou seja nada desperdice.
  6. Diligência – Não perca tempo; esteja sempre ocupado em algo útil; dispense toda atividade desnecessária.
  7. Sinceridade – Não use de artifícios enganosos; pense de maneira reta e justa, e, quando falar, fale de acordo.
  8. Justiça – A ninguém prejudique por mau juízo, ou pela omissão de benefícios que são dever.
  9. Moderação – Evite extremos; não nutra ressentimentos por injúrias recebidas tanto quanto julga que o merecem.
  10. Asseio – Não tolere falta de asseio no corpo, no vestuário, ou na habitação.
  11. Tranqüilidade – Não se perturbe por coisas triviais, acidentes comuns ou inevitáveis.
  12. Castidade – Evite a prática sexual sem ser para a saúde ou procriação; nunca chegue ao abuso que o enfraqueça, nem prejudique a sua própria saúde, ou a paz de espírito ou reputação de outrem.
  13. Humildade – Imite Jesus e Sócrates.


A quantos desejarem experimentá-lo, sugere-se analisarem-se, buscando aquelas deficiências mais comuns e corriqueiras, que sabemos possuir, ou as qualidades que não temos mas que gostaríamos de ter, adaptando o método às necessidades e interesses de cada um. Ao alcançar uma conquista, alterar a meta, buscando por outra, que vão surgindo ao longo do tempo, mas cuidando sempre para que não incorram em recaída.
Este não é o primeiro e nem será o último método inventado, que visa à melhoria das pessoas através da reforma íntima, mas com certeza, nos aponta mais uma alternativa palpável e simples, que está ao alcance de quantos tiverem a coragem e a vontade firme de empreender esta luta íntima na escalada evolutiva.
Não é um caminho fácil. Não existe caminho fácil. Mas é um caminho seguro.

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no capítulo XVII, SEDE PERFEITOS, Allan Kardec escreveu:
“Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que emprega para domar as suas más inclinações”.

Na Bíblia em “O Novo Testamento”, Tiago em suas epístolas nos adverte: “Fé sem obras é estéril”.

Que Jesus nos ilumine e guie.
Muita paz.
João Batista Armani

Bibliografia:
O Evangelho Segundo o Espiritismo. (Allan Kardec).
O Livro dos Espíritos. (Allan Kardec).
O Homem Integral.( Divaldo Pereira Franco – Joanna de Angelis).
Autobiografia de Benjamin Franklin.
Fundamentos da Reforma Íntima. (Abel Glaser – Cairbar Schutel)

VEJA NO QUE DEU A FALTA DE PACIÊNCIA

Certo homem faminto e sem dinheiro, caminhando por uma estrada que margeava um rio caudaloso, viu no chão uma nota de cem reais encoberta pela poeira. Mais do que depressa a recolheu em suas mãos, e verificou, surpreso, que se tratava apenas da metade da cédula. Irritado com a sua falta de sorte, amassou-a entre os dedos e jogou-a no rio. Ao andar mais alguns metros, deparou-se com a outra parte da nota; no entanto, era tarde demais, porque a correnteza já havia levado a outra metade para bem longe de onde se encontrava.

De fato, na vida, por falta de paciência, perdemos inúmeras chances de sermos ajudados por Deus. Aliás, para sermos pacientes, é preciso educar a nossa vontade, ou melhor, nos segurarmos por dentro, controlando os impulsos de nosso mundo interior. Noutro dia, quase perdi a paciência depois de aguardar quase duas horas na sala de espera da dentista; porém, quando pensei em levantar-me para ir embora, lembrei-me da afirmação de Jesus: "Na paciência, ganhareis as vossas almas", e voltei à calma novamente.

A paciência é uma caridade, conforme nos ensina também a mensagem do cap. 9 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec. O mérito dessa caridade está em perdoarmos aqueles que Deus colocou em nosso caminho, para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência; um teste muito difícil, não resta dúvida.

O teste pode vir do parente difícil que mora dentro de nossa casa; do colega de trabalho, intratável; do chefe opressor; ou do motorista que buzina atrás do nosso veículo, querendo que avancemos o sinal para ele passar. Manter a paciência nesses casos será sempre uma forma inteligente de conquistarmos a nossa tranqüilidade íntima.

Segundo Chico Xavier, a neurose é o resultado da impaciência ou da falta de resignação. Diz ainda o médium mineiro que 60% a 80% de nossas doenças foram adquiridas através dos choques da intolerância, das ofensas e da falta de perdão. Por último, quero lembrar de novo: "É na paciência que ganhareis as vossas almas" - Jesus.

Gerson Simões Monteiros
(Artigo publicado no Jornal EXTRA em 20/06/2010

SEXUALIDADE NO ESPIRITISMO

Como já falei no artigo sobre obsessão sexual, sexo é uma questão puramente pessoal, moral, que não pode ser imposta aos outros como regra geral. É preciso haver, sim, regras de conduta que norteiem nossas ações, não só na esfera sexual como social, no sentido de resguardar o direito de outrem (estupros, por exemplo). Mas, entre duas pessoas adultas e conscientes de suas ações, o sexo pode ser encarado como qualquer outra atitude da vida... ou poderia, não fosse ele tão perigoso e arrebatador.

É aí que entra a doutrina espírita, dando um norte moral para as pessoas que não querem se endividar nesta montanha-russa dos relacionamentos que contribuem em grande parte (eu chutaria em 90% dos casos) para a nossa prisão na roda do Samsara.

Veremos agora alguns textos de cunho espírita que versam sobre o tema, e que podem trazer alguma luz a pessoas de todas as religiões ou crenças, porque, independente de acreditarem ou não, nós somos espíritos vivendo uma experiência corpórea, e não o contrário. Escolho o espiritismo não por estar mais certo, afinal, tudo está contido nas regras de ouro, presentes em todas as religiões, mas é sempre bom poder ouvir tudo explicadinho, como uma mãe que tira um dia para falar de sexo com um(a) adolescente:


O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.

Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?
Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.
(Perguntas 201 e 202 de "O Livro dos Espíritos")

LESÕES AFETIVAS

Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular. Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.

Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas conseqüências amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou como o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com à própria palavra, no que tange a promessas de amor. E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliados do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.

Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório: "aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".

Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.
(Livro: Momentos de Ouro; Por Emmanuel , Francisco Cândido Xavier)

Site: saindodamatrix

O BEM QUE NÃO FOI FEITO

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?" (Tiago, 2:14).

Estranha a norma do homem quando julga possuir as chaves da Vida Superior simplesmente por manter a fé, como se bastasse apenas convicção para que se realiza serviço determinado.

Comparemos fé e obras com a planta e as construções.

Sem plano adequado não se ergue edifício em linhas corretas.

Note-se, porém, que o aleijão arquitetônico, improvisado sem plano, ainda serve, em qualquer parte, para albergar os que jornadeiam sem rumo,
e o projeto mais nobre, sem concretização que lhe corresponda, não passa de preciosidade geométrica sentenciada ao arquivo.

Um viajante transportará consigo vasta coleção de croquis pelos quais se levantará toda uma cidade, mas se não dispõe de um tenda a que se abrigue durante o aguaceiro decerto que os desenhos, conquanto respeitáveis, não impedirão que a chuva lhe encharque os ossos.

Possuir uma fé será reter uma crença religiosa; no entanto cultivar a fé significa observar segurança e pontualidade na execução de um compromisso.

Ninguém resgata uma dívida unicamente por louvar o credor.

À vista disso, não nos iludamos.

Asseguremo-nos de que não nos faltará a Bondade Divina, mas construamos em nós a humana bondade.
Por muito alta a confiança de alguém no Poder Maior do Universo, isso, por si só, não lhe confere o direito de reclamar o bem que não fez.

Emmanuel
Do livro Segue-me. Psicografia de Francisco Candido Xavier.

segunda-feira, 19 de março de 2012

BOM DIA!


Identifique-se com sua essência divina aproximando- se da espiritualidade

Amigos, essa é uma importante decisão e que faz toda diferença em nossas vidas.

O mundo não nos dá a paz que tanto queremos e dispõe a humanidade num longo caminho até conquistá-la

O ser já consciente, como um espírito imortal, criado para toda eternidade, começa a exercitar a sua busca em campos mais elevados, buscando o espiritual.

Estar em paz é transcender o material.

O caminho espiritual não depende de nenhuma religião, depende apenas de cada um, é uma busca interior.

Possuímos a essência divina. 
Deus habita em nós, basta buscá-Lo e sentiremos a paz e o amor que tanto almejamos em nossa vida.

Se espiritualize, transcenda e viva mais feliz.

Abraço
Angel

HOMENAGEM A MULHER

A Presença Feminina

Lucas, 8:1-3
Dando sequência à divulgação da Boa Nova, Jesus viajava bastante. Desdobrava suas atividades pelas cidades da Galiléia.
Estagiava cada vez menos em Cafarnaum.
Além dos apóstolos, outros aprendizes o acompanhavam.
Havia, ainda, importante grupo que, em face das próprias tradições judaicas, não aparece com destaque nos Evangelhos:


As mulheres.
A participação feminina contrariava os costumes da época.
Anonimato e a subalternidade lhes eram impostos.
Algumas dessas colaboradoras, segundo Lucas, …haviam sido curadas de Espíritos malignos e de enfermidades.
Possuíam, sem dúvida, faculdades mediúnicas.
Não sabendo lidar com a própria sensibilidade, eram influenciadas por entidades perturbadas e perturbadoras.
Jesus não só as libertara como lhes ensinara o recurso maior para que se conservassem saudáveis, física e psiquicamente: Servir à causa evangélica.
Quem o faz com dedicação e perseverança, sustenta padrão vibratório elevado, inacessível às sombras.
***

Lucas cita três mulheres, participantes do grupo:
• Maria de Magdala (Madalena)
Magdala é o nome de pequena cidade de onde viera, usado como cognome para distingui-la das outras Marias que aparecem na narrativa evangélica.
Sofrera a influência Espíritos impuros, afastados por Jesus.
Diz Lucas, textualmente, que:"…dela saíram sete demônios."
Segundo crenças antigas, demônios eram entidades que presidiam os destinos humanos, individual e coletivamente.
Para os judeus eram almas dos mortos, quando se comprometiam com o mal.

Na Idade Média adotou-se a idéia de que são anjos rebelados contra Deus, que pretendem impor seu domínio sobre os homens.
Há um equívoco na informação de que os demônios saíram dela.
Seria, sem dúvida, problemático, imaginar tantos Espíritos instalados no corpo de alguém, como invasores de uma residência.
Mesmo na chamada subjugação, em que há domínio completo, os obsessores não substituem o obsidiado na máquina física, nem coabitam com ele. Apenas impõem sua vontade, induzindo-o a fazer o que não deseja.
Tantos Espíritos juntos passam idéia de uma equipe organizada para atormentá-la, provavelmente exercitando vingança.

A jovem de Magdala tem sido apresentada como símbolo da meretriz arrependida, que se encantou com os ensinamentos de Jesus e modificou os rumos de sua vida, tornando-se ardorosa discípula.
Será?
Não há nenhuma referência ao seu suposto envolvimento com a prostituição.
Essa interpretação equivocada inspira-se no fato de Lucas a apresentar logo após o episódio da pecadora que ungiu os pés de Jesus.
Analisando o texto evangélico, temos uma única certeza: Maria de Magdala foi curada de uma obsessão.
Situá-la como mundana convertida é exercício de imaginação.

• Joana.
Esposa de Cuza, procurador de Herodes.
Segundo Humberto de Campos, no livro Boa Nova, psicografia de Chico Xavier, foi ardorosa discípula de Jesus, de quem recebeu sábios conselhos para lidar com seu marido, homem rico, envolvido com tricas da política e vida desregrada.
Após sua morte, Joana dedicou-se aos labores evangélicos e teria sido martirizada no circo romano, em glorioso testemunho de suas convicções.

• Suzana.
Nada sabemos dela.
Lucas limita-se a enunciar seu nome.
O evangelista observa que havia mais mulheres, sem citá-las nominalmente.
Apenas revela que eram muitas e que colaboravam financeiramente.
***

Destacam-se, ainda, nos Evangelhos:
• Maria, esposa de Alfeu.
Mãe do apóstolo Tiago Menor
• Maria de Betânia.
Irmã de Marta e Lázaro, este o célebre “ressuscitado”.
• Salomé.
Esposa de Zebedeu, mãe de Tiago Maior e João.
***

Há várias passagens evangélicas em que Jesus liberta homens de Espíritos obsessores.
Não vemos os beneficiários dessas curas participando do movimento.
Entre as mulheres, havia inúmeras.

Esse fenômeno é comum. Está presente em todas as religiões.
No Centro Espírita é mais expressivo o contingente de mulheres que frequentam as reuniões e participam de suas atividades.
Um amigo, machista incorrigível, explica – Questão de necessidade. A mulher é mais carente, mais frágil, espiritualmente.
Opinião distanciada da realidade.

A alma feminina é mais sensível aos valores espirituais, mais disposta aos testemunhos da fé.
O Homem tende ao materialismo, à preocupação. Envolve-se tanto que não encontra tempo nem disposição para cogitações que transcendam aos interesses imediatistas.

Detalhe significativo: Várias mulheres acompanharam a via.
Os homens, com exceção de João, estavam longe…
Temiam represálias.
***

Tanto quanto Simãos, há várias Marias no Evangelho.
No monte Calvário, acompanhando Jesus, estavam três:
• sua mãe.
• a jovem de Magdala.
• a mãe de Tiago Menor.

Maria, que significa senhora, é o nome mais homônimas que aparecem na vida de Jesus, particularmente sua genitora.
Tem doce musicalidade…
Está impregnado de suave magnetismo…
Vibra doce e terno, como uma carícia em nossos ouvidos…
Inspira composições poéticas…
É repositório de consolação para os sofredores…
Significativamente, principia no eme que todos temos na palma da mão…

Observe, leitor amigo.
É a perene homenagem dos Céus a Maria de Nazaré, consagrada, meritoriamente, mãe espiritual da Humanidade.

Livro Tua fé te salvou

A TÉCNICA DO DCD

O Dr. Augusto Cury (psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, com livros publicados em 40 países) apresenta em seu fabuloso livro Seja líder de si mesmo, uma técnica bastante positiva para superação dos conflitos existenciais. 

Ocorre que todos (uns mais outros menos) vivemos angústias e conflitos interiores, debatemo-nos em dúvidas, incertezas, indecisões e normalmente perdemo-nos em aparências ilusórias que alimentamos sob pretextos vários. Igualmente deixamo-nos dominar por pensamentos e posturas equivocadas de outras pessoas, esquecendo-nos de que todos guardamos o tesouro das possibilidades dentro de nós mesmos.

Por outro lado, permitimo-nos escravizar por medos, neuroses, melindres, ressentimentos, mágoas e tudo o mais que o leitor já conhece do comportamento e das tendências humanas.

Pois sugere o Dr. Cury que usamos a técnica do DCD, que significa Duvidar, Criticar, Determinar. 

Sim, DUVIDAR das idéias dramáticas que muitas vezes alimentamos; DUVIDAR das circunstâncias, pensamentos e fatos que nos deixem deprimidos, tristes, magoados, ansiosos; DUVIDAR de sentimentos de inferioridade, de complexos que nos atormentam a vida.

A partir daí, CRITICAR tais pensamentos, posturas e comportamentos. 
Com um detalhe: em nós mesmos, não nos outros; CRITICAR pensamentos negativos, idéia perturbadora, angústias, medos e inseguranças que surjam interiormente. 

Em, por fim, DETERMINAR ser feliz, equilibrado, sereno, harmonioso consigo mesmo, tranqüilo; conquistar o que mais ama e ser líder de si mesmo, ao invés de deixar-se conduzir. DETERMINAR reações e comportamentos altruístas, idéias e posturas positivas que lhe tragam alegria, bem estar e equilíbrio emocional.

Para alcançar esse estado de determinação interior, há que se passar pelo estado de dúvida e crítica dos próprios pensamentos e sentimentos. 
Para isso, o autor sugere uma reunião íntima (duas vezes na semana ou dez a quinze minutos por dia) conosco mesmo. 

Em silêncio, uma viagem interior, para debater com nós mesmos nossas dificuldades, problemas, neuroses, desafios, em busca de soluções e caminhos de libertação dessas autênticas travaspsicológicas e emocionais.
É algo exatamente interior, individual, numa mesa-redonda onde somos o entrevistador e o entrevistado, os debatedores, críticos e conselheiros. 

Trata-se, porém, de providência altamente saneadora de nossos conflitos. Claro que não dispensaremos os amigos, o cônjuge, o médico, o psicólogo, mas estaremos em confronto com a única pessoa que verdadeiramente pode apresentar as soluções que buscamos: nós mesmos. 
Exatamente onde se escondem as causas e traumas que nos impedem atualmente de viver como seres livres e pensantes, autênticos deuses em potencial.

Orson Peter Carrara

O ESPÍRITO NA VELHICE

“O espírito não envelhece, torna-se experiente.
A velhice do espírito é a experiência que ele vem acumulando durante os milênios.
Todavia, quando estamos reencarnados nosso corpo envelhece, isto é, apresenta os sinais do desgaste próprio das coisas materiais.

A velhice é a fase gloriosa de nossa vida. Ao relembrarmos o passado distante, vemos que vão longe os trabalhos e as canseiras e próximo vem o dia da alforria, o dia em que voltaremos para nossa colônia espiritual, de onde há tanto tempo partimos. Um misto de esperanças e de receios nos assalta: de esperança pela certeza que temos de nossa imortalidade, da continuação de nossa vida em outros planos luminosos do Universo, na companhia dos entes queridos que nos precederam na partida; e de receio por sentirmos que nos vamos defrontar com algo que nos parece desconhecido.

A nossa felicidade na velhice não consiste em termos amealhado copiosos bens materiais; ela consiste em possuirmos a tranquilidade de consciência, a paz interior, a satisfação de nunca termos prejudicado ninguém, de termos vivido uma vida reta, moralizada, honesta; e fossem quais fossem as tempestades e as tentações que nos assaltaram em nossa jornada, sempre soubemos conservar nossa dignidade, nossa honradez e prezar nosso caráter.

Felizes, três vezes felizes os velhos que possuem uma consciência tranquila, uma consciência que não os acuse de nada! Que ao recordarem a vida já vivida, verificam que cumpriram nobremente todos os seus deveres, mesmo no meio de circunstâncias penosas! 
Esse é o maior tesouro; o grande tesouro que levarão consigo para a pátria espiritual; é o tesouro que nem as traças corroem, nem os ladrões roubam.” 

(Eliseu Rigonatti, O espiritismo aplicado, 39).

FILOSOFIA DE COMPREENSÃO

No transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais.
Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.
Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.
Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.
Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente...
Tens vontade de reagir.
“Também sou humano” – costumas pensar.
Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural.
O que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.
*
Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te conforme és.
Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros.
Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.
Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?
Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.
Isto será melhor para ti e para todos.

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis

segunda-feira, 12 de março de 2012

BOM DIA!


A vida renasce a cada dia, nos dando oportunidades de aprendermos e melhorarmos.
O objetivo da nossa existência está nesta intenção. Evoluir sempre...
Que a Paz esteja em seu coração e que você possa transmiti-la.
O amor que rege a vida se manifesta a nossa volta e isso deveria bastar para trazer ao nosso coração a gratidão de podermos existir.
Que Deus te abençoe!

Angel

A FELICIDADE É REFLEXO DA VIDA INTERIOR

Devemos tomar consciência que não há outro caminho para alcançarmos a felicidade, a paz, a prosperidade duradoura, senão pelo domínio do nosso próprio eu.

Teremos, então, o governo de nós mesmos, seremos autenticamente o que somos.

Onde houver o verdadeiro amor impera pureza, saúde, equilíbrio, altruísmo, espiritualidade, força, vida.

Para alcançarmos o amor, compreendê-lo, experimentá-lo é necessário grande persistência e diligência no bem, na verdade, no exercício de descobrir sempre o melhor do próximo.

O homem que ama deve ter a firme resolução de enriquecer a vida e não de fazer fortuna. Não devemos esquecer que a fortuna não preenche os vácuos da existência, mas cria abismos entre os homens.

A verdadeira riqueza é a do espírito sedimentada pela generosidade, a abnegação, o amor dedicado, com consciência de que está realizando a missão da vida.

Não devemos esquecer que a felicidade é o produto do nosso querer e do nosso fazer.

Paz, alegria, trabalho.

Mensagem do espírito Leocádio José Correia, extraída da obra "No Cenário da Vida", psicografada pelo médium Maury Rodrigues da Cruz.

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA

Qualquer análise que façamos sobre o comportamento sexual dessa ou daquela pessoa, somos obrigados a lembrar sempre de Deus, “que julga em última instância, que vê os movimentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censuramos, ou reprova o que relevamos, porque conhece o móvel de todos os atos. 


Lembremo-nos de que nós, que clamamos em altas vozes anátemas, teremos quiçá cometido falta mais grave” do que a pessoa que censuramos.
Jesus, que proclamou a sentença: “atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”
Essa advertência faz da comiseração uma obrigação para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. 
“Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. 
Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.” 


É importante observar que Jesus, avaliando equívocos e quedas, nas aldeias do espírito, haja selecionado aquela da mulher, em falhas do sexo, para emitir a sua memorável sentença: "aquele que estiver sem pecado atire a primeira pedra".


O sábio Espírito Emmanuel explica que “no rol das defecções, deserções, fraquezas e delitos do mundo, os problemas afetivos se mostram de tal modo encravados no ser humano que pessoa alguma da Terra haja escapado, no conjunto das existências consecutivas, aos chamados "erros do amor".” 


Penetremos cada um de nós nos recessos da própria alma, e, se conseguimos apresentar comportamento irrepreensível, no imediatismo da vida prática ante os dias que correm, indaguemos, com sinceridade, quanto às próprias tendências. 


“Quem não haja varado transes difíceis, nas áreas do coração, no período da reencarnação em que se encontre, investigue as próprias inclinações e anseios no campo íntimo, e, em sã consciência, verificará que não se acha ausente do emaranhado de conflitos, que remanescem do acervo de lutas sexuais da Humanidade.”


Recordemos que estamos emergindo de um passado longínquo, em que estivemos mergulhados nos labirintos dos desequilíbrios na área afetiva, a fim de que as bênçãos do aprendizado se nos fixem na consciência a Lei do amor. Achamo-nos muito longe da pureza do coração , por isso mesmo, se alguém nos parece cair, sob enganos do sentimento, não critiquemos , ao invés disso silenciemos e oremos a seu benefício.


Para com qualquer pessoa que se nos afigura desmoronar em delito sentimental, sejamos caridosos! Nenhum de nós consegue conhecer-se tão exatamente, a ponto de saber
hoje qual a dimensão da experiência afetiva que nos espera no futuro. Silenciemos ante as supostas culpas do próximo, porquanto nenhum de nós, por agora, é capaz de medir a parte de responsabilidade que nos compete a cada um nas irreflexões e desequilíbrios dos outros.


“A vista disso, muitos de nossos erros imaginários no mundo são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!... Abençoai e amai sempre.
Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais íntimas e, após verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: 


"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”

Jorge Hessen
http://jorgehessen.net