segunda-feira, 26 de setembro de 2011

BOM DIA AMIGOS!

Cultivemos o silêncio e à meditação.
Deus nos fala, sobretudo, em nossas horas de mudo recolhimento.

Calar-se para escutar as orientações do Alto se faz necessário, principalmente quando nosso coração está se lamentando dos acontecimento que nós mesmos provocamos.
Filhos ingratos que somos, só voltamos ao Pai quando o mundo nos fere, enquanto não aprendermos a vivermos na paz, jamais alcançaremos o Reino de Amor que tanto queremos.
Aprenda amar seus semelhantes, pois é deste amor que nascerá a Paz que todos desejam.
Apague os pequenos incêndios que se iniciam dentro de seu próprio lar, para que ele não seja mais um alimentador na discórdia do mundo.
Se não consegues amar nem os teus, como deseja amar aqueles aos quais não possui envolvimento mais íntimo, e que de certa forma o sofrimento deles não lhe atingi.
Primeiro os teus!
São estes que mais precisam da sua compreensão, do seu amor, do seu respeito, do seu perdão, da sua paciência.
Que o amor de Jesus seja exemplo para sua conduta com seus irmãos.
Paz em seu coração; é onde ela nasce.

Abraço
Angel

O QUE É O ESPIRITISMO

"O Espiritismo é a ciência nova que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e as suas relações com o mundo corpóreo. Ele no-lo mostra, não mais como coisa sobrenatural, porém, ao contrário, como uma das forças vivas e sem cessar atuantes da Natureza, como a fonte de uma imensidade de fenômenos até hoje incompreendidos e, por isso, relegados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo alude em muitas circunstâncias e daí vem que muito do que ele disse permaneceu ininteligível ou falsamente interpretado. O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil.
A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus, mas não tem a personificá-la nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, sim pelos Espíritos, que são as vozes do Céu, em todos os pontos da Terra, com o concurso de uma multidão inumerável de intermediários.
É, de certa maneira, um ser coletivo, formado pelo conjunto dos seres do mundo espiritual, cada um dos quais traz o tributo de suas luzes aos homens, para lhes tornar conhecido esse mundo e a sorte que os espera.
Assim como o Cristo disse: “Não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, também o Espiritismo diz: “Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao que ensinou o Cristo; mas, desenvolve, completa e explica, em termos claros e para toda gente, o que foi dito apenas sob forma alegórica. Vem cumprir, nos tempos preditos, o que o Cristo anunciou e preparar a realização das coisas futuras. Ele é, pois, obra do Cristo, que preside, conforme igualmente o anunciou, à regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra."

(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. I, nº 5 O Espiritismo)

O CONHECER-SE NO CONVÍVIO COM O PRÓXIMO

"Amar ao próximo como a si mesmo, fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem, é a mais completa expressão da caridade, pois que resume todos os deveres para com o próximo." 
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XI. Amar ao Próximo como a Si Mesmo.)
No relacionamento entre os seres humanos, as experiências vividas ensinam constantemente lições novas. Aprendemos muito na convivência social, através de nossas reações com o meio e das manifestações que o meio nos provoca. O campo das relações humanas, já pesquisado amplamente, talvez seja a área de experiências mais significativa para a evolução moral do homem.

O tempo vai realizando progressivamente o amadurecimento de cada criatura, na medida em que aprendemos, no convívio com o próximo, a identificar nossas reações de comportamento e a discipliná-las. O relacionamento mais direto acha-se no meio familiar, onde desde criança brotam espontaneamente nossos impulsos e reações. Nessa fase gravam-se impressões em nosso campo emocional que repercutirão durante toda nossa existência. Quantos quadros ficam plasmados na alma sensível de uma criança, quadros esses que podem levá-la a inconformações, angústias profundas, desejos recalcados, traumas, caracterizando comportamentos e disposições na fase da adolescência e na adulta.

Guardamos, do relacionamento com os pais, irmãos, tios, primos e avós, os reflexos que mais nos marcaram. Começamos, então, numa busca tranquila, a conhecer como reagimos e por que reagimos, na infância e na adolescência, aos apelos, agressões, contendas, choques de interesses. Essas reações emocionais, que normalmente não se registram com clareza nos níveis da consciência, deixam, entretanto, suas marcas indeléveis nas profundidades do inconsciente. Importantes são as suaves e doces experiências daqueles primeiros períodos da nossa vida, quando os corações amorosos de uma mãe, de um pai, de um irmão, de uma professora, pelas expressões de carinho e de compreensão, aquecem nossa alma em formação e nela gravam o conforto emocional que tantos benefícios nos fizeram, predispondo-nos às coisas boas, às expressões de amor, que, por termos conhecido e recebido, aprendemos a dar e a proporcionar aos outros.

Essas ternas experiências constituem necessários pontos de apoio ao nosso espírito, para que possamos prosseguir e ampliar nossas obras nas expressões do coração. No convívio escolar, iniciamos as primeiras experiências com o meio social fora dos limites familiares. As reações já não são tão espontâneas. Retraímo-nos às vezes; a timidez e o acanhamento refletem de início a falta de confiança nas professoras e nos colegas de turma. Aprendemos paulatinamente a nos comportar na sociedade, com reservas.

 Sufocamos, por vezes, desejos e expressões interiores, e até mesmo defendemos com violência nossos interesses, mesmo que ainda infantis. E também brigamos com aqueles que caçoam de alguma particularidade nossa. Quase sempre retribuímos com bondade aos que são bondosos conosco. E devolvemos insultos aos que nos agridem. Sem dúvida são reações naturais, embora ainda bem primárias.

Vamos assim caminhando para a adolescência, fase em que nossos desejos se acentuam. O querer começa a surgir, a auto-afirmação emerge naturalmente, a nossa personalidade se configura. Aparecem as primeiras desilusões, as amizades não correspondidas, os sonhos frustrados, as primeiras experiências mais profundas no campo sentimental. De modo particular, cada um reage de forma diferente aos mesmos aspectos do relacionamento com os outros: uns aceitam e resignam-se com os desejos não alcançados; outros, inconformados, reagem com irritação e violência e, porisso mesmo, sofrem mais. E o sofrimento é maior porque é necessário maior peso para dobrar a inflexibilidade do coração mais endurecido, como ensina a lei física aplicada à nossa rigidez de temperamento. Os mais dóceis e flexíveis sofrem menos, porque menor é a carga que lhes atinge o íntimo. Esses não oferecem resistência ao que não podem possuir.

A resignação é o meio de modelação da nossa alma, característica de desprendimento e da mansuetude que precisamos cultivar. Inúmeros aspectos desconhecidos da nossa personalidade abrem-se para a nossa consciência exatamente quando conseguimos identificar, nos entrechoques sociais, aquilo que nos atinge emocionalmente. As reações observadas nos outros que mais nos incomodam são precisamente aquelas que estão mais profundamente marcadas dentro de nós. As explosões de gênio, os repentes que facilmente notamos nos outros e comentamos atribuindo-lhes razões particulares, espelham a nossa própria maneira de ser, inconscientemente atribuída a outrem e dificilmente aceita como nossa. É o mecanismo de projeção que se manifesta psicologicamente.

Poucas vezes entendemos claramente as manifestações de nossos sentimentos em situações específicas, principalmente quando alguém nos critica ou comenta nossos defeitos. Normalmente reagimos: não Incitamos esses defeitos e procuramos justificá-los. Nesse momento passam a funcionar os nossos mecanismos de defesa, naturais e presentes em qualquer criatura.

No convívio com o próximo, desde a nossa infância, no lar, na escola, no trabalho, agimos e reagimos emocionalmente, atingindo os domínios dos outros e sendo atingidos nos nossos. Vamos, assim, nos aperfeiçoando, arredondando as facetas pontiagudas do nosso ser ainda embrutecido, à semelhança das pedras rudes colocadas num grande tambor que, ao girar continuamente, as modela em esferas polidas pela ação do atrito de parte a parte.

É interessante notar que as pedras de constituição menos dura modelam-se mais rapidamente, enquanto aquelas de maior dureza sofrem, no mesmo espaço de tempo, menor desgaste, demorando mais, portanto, para perderem a sua forma original bruta. Esse aperfeiçoamento progressivo, no entanto, vem se realizando lentamente nas múltiplas existências corpóreas como processo de melhoramento contínuo da humanidade.

As vidas corpóreas constituem-se, para o espírito imortal, no campo experimental, no laboratório de testes onde os resultados das experiências se vão acumulando. 
"A cada nova existência, o espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as suas impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea."
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Capítulo IV. Pluralidade das Existências. Pergunta 168.)  

Instruirmo-nos através das lutas e tribulações da vida corporal é a condição natural que a Justiça Divina a todos impõe, para que obtenhamos os méritos, com esforço próprio, no trabalho, no convívio com o próximo.

O conhecer-se implica em tomarmos consciência de nossa destinação como participantes na obra da Criação. Dela somos parte e nela agimos, sendo solicitados a colaborar na sua evolução global; Deus assim legislou. O limitado alcance de nossa percepção e de nossa vivência em profundidade, no íntimo do nosso espírito, dessa condição de co-participantes da Criação Universal é decorrente de nossa mínima sensibilidade espiritual, o que só podemos ampliar através das conquistas realizadas nas sucessivas reencarnações.

Parece claro que caminhamos ainda hoje aos tropeços, caindo aqui, levantando acolá, nos meandros sinuosos da estrada evolutiva que ainda não delineamos firmemente. Constantemente alteramos os rumos que poderiam nos levar mais rapidamente ao alvo. Os erros nos comprometem e nos levam às correções, por isso retardamos os passos e repetimos experiências até que delas colhamos bons resultados, para daí avançarmos.

O conhecer-se é o próprio processo de autoconscientização, de conhecimento de nossas limitações e dos perigos a que estamos sujeitos no campo das experiências corpóreas. É ponderar sempre, é refletir sobre os riscos que podem comprometer a nossa caminhada ascensional e tomar decisões, definir rumos, dar testemunhos.

É precisamente no convívio com o próximo que expressamos a nossa condição real, como ainda estamos — não o que somos, pois entendemos que, embora ainda ignorantes e imperfeitos, somos obra da Criação e contamos com todas as potencialidades para chegarmos a ser perfeitos, listamos todos em condições de evoluir. Basta querermos e dirigirmos nossos esforços para esse mister.
Uma das melhores diretrizes para chegarmos a isso nos é oferecida pelo educador Allan Kardec.
:
"O dever começa precisamente no momento em que ameaçais a felicidade e a tranquilidade do vosso próximo, e termina no limite que quereríeis alcançar para vós mesmos". 

(O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XVII. Sede Perfeitos. O Dever)
COMUNIDADE ESPÍRITA

A DIFUSÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA

“Difundir a Doutrina Espírita, através do seu estudo, da sua divulgação e da sua prática, colocando-a ao alcance e a serviço de todas as pessoas, indistintamente, independentemente de sua condição social, cultural, econômica ou faixa etária”, cumprindo, assim, a missão do Movimento Espírita, que é “instruir e esclarecer os homens, abrindo uma Nova Era para a regeneração da Humanidade”. 

Há o respaldo do entendimento de Erasto, em “Missão dos Espíritas”: Ide, pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé.
Arme-se a vossa falange de decisão e coragem! Mãos à obra! o arado está pronto; a terra espera; arai!
Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou; mas,atenção! entre os chamados para o Espiritismo muitos se transviaram; reparai, pois, vosso caminho e segui a verdade.

A orientação ao Centro Espírita contempla algumas recomendações específicas que podem ser adotadas para o desenvolvimento das atividades de divulgação aplicáveis às várias frentes de trabalho dos centros espíritas.
Mas, são indispensáveis algumas atenções especiais, enfeixadas no capítulo “Atendimento Espiritual no Centro Espírita”, para o adequado acolhimento e esclarecimento das pessoas que procuram as instituições em busca de consolo e de esclarecimentos, ou seja, de respostas para suas dúvidas e ansiedades com fundamento nas obras da Codificação Espírita e, no caso, nas obras psicográficas de Francisco Cândido Xavier que trazem subsídios importantes e doutrinariamente coerentes.

A propósito,Emmanuel comenta as várias formas de atendimento e de difusão do Espiritismo, encerrando com a frase:
[...] estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, seja no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade.

REVISTA REFORMADOR MAIO/2010
ANTONIO CESAR PERRI DE CARVALHO

A DÁDIVA DIFÍCIL

Não avançarás ao longo do caminho, sem doar algo de ti mesmo.

Aqui, é o companheiro que te roga assistência fraterna.

Além, é o desconhecido que te pede arrimo e esperança.

Agora, é o amparo aos desvalidos.

Depois, é o socorro aos enfermos.

À maneira da embarcação que distribui os valores de que se enriquece, espalharás, seja onde fores, os bens que o Senhor te confia.

O pão, a moeda e o agasalho são recursos da Terra em tuas mãos.

Fácil será sempre mobilizá-los e estendê-los.

Atenta, contudo, para a dádiva difícil que sai do coração.

O próprio sacrifício, em favor dos outros, é plantação de felicidade no ambiente em que respiramos.

Aprende a calar para que teu irmão fale mais alto.

Esquece as ofensas alheias, compreendendo que poderiam ter sido perpetradas por ti próprio.

Apaga-te para que a luz do próximo seja vista.

Dá de ti mesmo em humildade, paciência, brandura, abnegação e amor....

Jesus, transmitindo as bênçãos do Céu de que se fazia portador, era o Médico Providencial dos sofredores na região em que se mantinha, mas aceitando o supremo sacrifício de si mesmo, na cruz, converteu-se em Divino Benfeitor da Humanidade inteira.

Não olvides que a renunciação aos próprios caprichos, na exaltação do bem de todos, será sempre no mundo a tua dádiva maior.

Emmanuel

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OI AMIGOS...


QUE SEUS CAMINHOS SEJAM RECHEADOS DE APRENDIZADOS E QUE VOCÊ ALCANCE A SABEDORIA NESTE CAMINHAR.
A VIDA É UMA ESCOLA ONDE APRENDEMOS E EXERCITAMOS TUDO O QUE PRECISAMOS PARA QUE NOSSO ESPÍRITO EVOLUA.
APROVEITE A OPORTUNIDADE E FAÇA VALER CADA DIA!

ABRAÇO
ANGEL

A REENCARNAÇÃO E SEU PROPÓSITO

Existe, como sabemos, uma diferença de conteúdo essencial entre os vocábulos reencarnação e ressurreição.

A ideia de que os mortos podiam volver à vida terrestre fazia parte dos dogmas dos judeus, sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, partidários de uma seita fundada por Sadoc por volta do ano 248 a.C., cuja crença era a de que tudo acabava com a morte, não acreditavam nisso.

Os judeus, sim, admitiam que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato se dava. É assim que muitas pessoas acreditavam que Jesus fosse algum dos profetas que voltara. Designavam com o nome de ressurreição o que o Espiritismo chama de reencarnação.

A ressurreição propriamente dita, que implica o retorno à vida de um corpo que se acha com seus elementos dispersos ou absorvidos, é cientificamente impossível. Se aplicada às pessoas que tiveram uma morte aparente, como Lázaro ou a filha de Jairo, fica evidente a impropriedade da palavra, porque, não existindo morte, não há que falar de ressurreição, mas sim de ressuscitação, nome que se dá, em Medicina, ao conjunto de atos pelos quais, mediante o uso de manobras manuais e de aparelhos adequados, se restaura a vida ou a consciência de indivíduo aparentemente morto.

Reencarnação significa coisa diferente, pois é a volta do Espírito à existência corpórea, mas em outro corpo formado especialmente para ele e que nada tem de comum com o antigo.

A ideia de reencarnação está bem definida na questão 166 d´O Livro dos Espíritos:

– Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”

a) Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?
 “Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”

b) A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”

c) Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
 “Evidentemente.”

Vê-se que o propósito da reencarnação é permitir que os Espíritos alcancem a meta para a qual foram criados: a perfeição. O conceito de reencarnação está, portanto, intimamente ligado ao conceito de encarnação, isto é, à passagem do Espírito pela existência carnal ou corporal, assunto tratado na questão 132 da mesma obra:

– Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”

À vista destes ensinos, não é difícil compreender as seguintes palavras que Jesus dirigiu a Nicodemos: “Em verdade, em verdade, digo-te: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. (João, 3:1 a 12.)


O Consolador

ESCLARECIMENTO

Muitos companheiros solic­tam orientação do Céu para a vitória nas provas da Terra, mas, em verdade, não necessitamos tanto de novos roteiros esclarecedores e sim de ação mais intensiva na obra edificante do bem.

O caminho é o mundo... Mundo-escola e mundo-oficina, em que valiosas oportunidades felicitam a alma, fielmente interessada na própria elevação.

Não nos detenhamos na expectativa dos que adoram o Senhor, sem qualquer esforço para servi-lo. Ele próprio le­gou-nos, com a Boa Nova, o mapa luminoso para a romagem na Terra.

Libertemos a claridade que jaz en­clausurada em nossos corações e sigamos adiante.

Há espinhos reclamando extinção.

Feridas que pedem bálsamo.

Aflições mendigando paz.

Pedras à espera de braços amigos que as utilizem.

Há mentes encarceradas na sombra, rogando luz.

Há crianças abandonadas, implorando socorro para consolidar as bases em que recomeçam a vida nova.

Quem estiver procurando a inspiração dos Anjos, não se esqueça dos lugares onde os Anjos colaboram com o Céu, diminuindo o sofrimento e a ignorância na Terra.

Agir no bem é buscar a simpatia dos Espíritos Sábios e Benevolentes, encontrando-a.

Se Jesus não parou em contempla­ção inoperante, transitando no serviço ao próximo, da Manjedoura até a Cruz, ninguém aguarde a visitação dos Mensageiros Divinos, paralisando as mãos na esperança sem trabalho e na fé sem obras.

O aprimoramento da mediunidade e a espiritualização renovadora são problemas de boa vontade na decisão de trabalhar e na cooperação, porque somente buscando trazer o Céu ao mundo, pela nossa aplicação ao bem, é que descobriremos a estrada verdadeira que nos conduzirá efetivamente para os Céus.

Do capítulo 16 do livro Mediunidade e Sintonia,
de Emmanuel,
obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

AMAR O FILHO PARA RECUPERÁ-LO

A mais alta demonstração de amor a Jesus, em relação ao nosso próximo, é amar alguém que tudo terá feito por não merecer. É amar aquela pessoa que nos feriu profundamente, ajudando-a no momento em que ela mais precisar, estendendo a mão para tirá-la do “fundo do poço”.

Sei que tudo isso ainda é muito difícil, no entanto, devemos dar os primeiros passos para perdoar o nosso próximo. O segundo passo, é claro, será mais fácil.

Porém, se não podemos amar quem tentou nos destruir, podemos pelo menos não odiá-lo, e não alimentar nenhum sentimento de vingança contra ele. Essa é a principal atitude que devemos ter para com o nosso inimigo, além de, também, rogar a Deus para que a consciência dele desperte para o lado bom da vida.

Ora, se Deus nos perdoa sempre, porque nos ama, jamais faltando com o Seu perdão para todos nós, até mesmo para os mais errados e distanciados da Sua lei de amor, por que de nossa parte não podemos fazer o mesmo?

O próprio Cristo, seguindo a orientação Divina, sempre concedeu o perdão a Seus algozes, como aquele concedido do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Também jamais condenou ao inferno os maiores pecadores com quem conviveu, e, até pelo contrário, sempre deu uma palavra de esperança a todos eles. A Maria Madalena, disse: “Filha, o amor cobre a multidão de pecados”. À mulher adúltera aponta o caminho da esperança, dizendo-lhe: “Mulher, ninguém te condenou. Eu também não te condeno. Vai e não peques mais”. Ao bom ladrão na cruz prometeu: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”.

Agora, quanto ao verdadeiro amor, a um filho rebelde que enveredou pelo caminho das drogas, é aquele amor dado pelos pais no sentido da sua total reabilitação. É o amor que de forma nenhuma passa a mão na cabeça do filho drogado, mas faz de tudo, tanto material quanto espiritualmente, para arrancá-lo do vício. Portanto, esses pais que prosseguem amando o filho até tirá-lo das drogas vivem o que disse Jesus: "são os mais doentes que precisam de médico”, porque a maior prova de amor é amar alguém que tudo fez por não merecer.


GERSON SIMÕES MONTEIRO
O consolador

INGREDIENTE DO ÊXITO

O êxito espera por você, tanto quanto vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes.

Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.

Não se detenha, diante da oportunidade de servir.

Mobilize o pensamento para criar vida nova.

Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.

Saliente qualidades e esqueça defeitos.

Desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão.

Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.

Enriqueça seu vocabulário com boas palavras.

Aprendendo a escutar, você saberá compreender.

A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem.

Destaque os outros e os outros destacarão você.

Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria sem afligir-se pelo o futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje.

Habitue-se a sorrir. Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.

Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.

Ampare-se, amparando os outros.

Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.

Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.

Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.

Observe, todo o tempo é tempo de Deus para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.

Do capítulo 3 do livro Respostas da Vida,
de André Luiz,
obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

BOM DIA!


"O homem de bem que, crendo no seu futuro celeste, quer preencher a sua vida com nobres e belas ações, tira da sua fé, a certeza da felicidade que o espera, a força necessária, e ainda nesse caso se realizam milagres da caridade, do sacrifício e da abnegação. E por fim, não há más inclinações que, com fé, não possam ser vencidas." E.S.E

A fé se prova nas dificuldades que enfrentamos, pois na alegria e no gozo ela se apresenta apenas nos lábios de quem as pronuncia. Eu tenho fé!


Provai-a, no momento em que as dificuldades baterem a tua porta, tirando-te da acomodação a que sempre se disponha a ficar.

A fé é a certeza que se abarca no coração, que Deus jamais desampara seus filhos amados.

O Pai não criou seus filhos para sofrerem, mas permitiu que escolhessem seu próprio caminho; e pela sua infinita bondade sempre nos ampara nos caminhos íngremes que decidimos passar, e nos leva de volta ao caminho mais suave quando humildemente rogamos a Ele.

Abraço
Angel

APENAS O AMOR PODE AUXILIAR...

...A AMAR MELHOR A PESSOA COM QUE SE VIVE.



A única coisa que não se pode tirar de nós é aquilo que doamos
(Jean-Yves Leloup).

Idealizamos certo tipo de homem ou certo tipo de mulher e esta imagem debilita a aceitação da pessoa que está à nossa frente, pois o significado valioso do encontro emerge também da compreensão relativa às imperfeições (de si mesmo e do outro) de onde pode nascer uma relação que caminhe em direção ao amor real.

Recebo, com frequência, relatos de pessoas que dizem ter um relacionamento duradouro, mas se afirmam infelizes pelo desagradável revelado durante a convivência e pela sensação de que deixaram de progredir como pessoas e, por isso, sentem-se como “indivíduos sem pensamentos”.


Amar envolve amar-se.
Assim, amar é ser generoso consigo mesmo e com o outro e, por isso, não deixar de cuidar de si, não abdicar dos próprios dons e necessidades de trabalho com a própria alma, motivando o outro também a desenvolver-se para ser feliz. Do contrário, será um amor muito superficial, frágil aos ventos e às intempéries dos egos, quase sempre suscetíveis aos caprichos.


Uma questão principal: como fazer para sofrer menos e, principalmente, como servir-se do amor para viver melhor?
Porque amar é ser feliz, é desejar a felicidade do outro.

Como sair da confusão?
A confusão existe quando exigimos do nosso companheiro, por exemplo, que substitua o pai que nos faltou, quando cobramos da nossa esposa que seja mãe de tempo integral, livrando-nos das pequenas responsabilidades diárias com a casa, com os filhos, com nosso próprio crescimento.

É sabido que as pessoas que não são capazes de se envolver em uma relação particular são ainda imaturas. Estamos onde estamos, cada um com sua narrativa e habilidades. E isso me faz pensar sobre as diferentes nuanças de amor.

Há uma palavra grega, Pathé, que assinala tanto o nascimento da palavra patologia como instaura na pessoa o amor-doença, pois, aqui, o amor não é qualidade de ser, mas apenas necessidade e dependência, aquilo que Ovídio, em sua Arte de Amar, chamou amor-posse, possessão, que dá causa à mania...

Creio que isso alude aos aspectos (e feridas) narcisistas, que se revelam inaptos para reconhecer a alteridade. Tu me dás, somente.
Para muitos terapeutas antigos, então, a doença é girar em círculos. Assim, o amor-posse mantém o casal aprisionado no caminho...


Mas não é o coração humano capaz de amar sem retorno?
Alguém me diria que isso somente para os perfeitos.
Digo-lhe que é para cada um de nós, embora, muitas vezes, possamos amar como bebês, consumindo o outro.

Qual seria, então, a solução?
Passar, em primeiro lugar, do consumo à partilha.
Abrir o coração e aprender a dar, pois conviver, no amor, exige disciplina.

Apenas sei que devemos manter o passo.
Por isso, independente do amor que sentimos, seu grau ou qualidade, independente do companheiro (ou da companheira) com o qual dividimos o pão, a oração e a esperança, apenas precisamos nos dispor a ajudá-lo a desenvolver sua autonomia sem que percamos a nossa autonomia – duas autonomias que seguem unidas e procuram humanizar-se... No lugar de apenas exigir (ou necessitar), pôr em prática o acolher – e este, sim, pode ser um começo rumo a um amoroso conviver.


Penso na alma gêmea*
“alguém do mesmo comprimento de onda”, diria Jean-Yves Leloup.

Neste caso, seria mais fácil amar?
Em razão da sintonia natural, uma compreensão natural. Mas isso extinguiria os pequenos dramas da rotina?
Não, mas ao menos aqui ambos procurarão expandir tanto o si-mesmo (Self) como a capacidade de amar, confiantes no devir, pois o “amor jamais passará“ (São Paulo).
* espíritos afins

EUGÊNIA PICKINA
O Consolador

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

É de suma importância que todos nós, espíritas, que tomamos parte de uma tarefa qualquer na área da mediunidade em nossas casas espíritas, estejamos devidamente preparados para esse sublime mister espiritual.

Primeiramente, instruídos em todos os seus fundamentos através dos estudos sérios e aprofundados sobre a matéria em análise, constantes da codificação do Espiritismo, mais particularmente, O Livro dos Médiuns, além de inúmeras outras obras de reconhecido cunho doutrinário, trazidos ao nosso conhecimento por médiuns de grande capacidade mediúnica e respeito no meio espírita, como Chico Xavier, Divaldo Franco, Raul Teixeira entre outros.


Precisamos atentar para os sérios e nobres objetivos da mediunidade para nós médiuns, pois, como nos esclarecem os Nobres Emissários da Espiritualidade Superior, a mediunidade é uma sagrada ferramenta colocada ao nosso dispor pela Soberana Sabedoria do Universo, para o nosso aprimoramento espiritual e crescimento como Ser imortal a caminho da pureza e da felicidade que nos está reservada, aguardando por nossa decisão de empreender os necessários esforços por conquistá-la.

Somente através do adequado uso dos talentos mediúnicos de que somos portadores é que verdadeiramente poderemos nos tornar úteis aos Arquitetos Divinos para realizar as atividades da mediunidade de forma perfeita em nosso proveito próprio e do nosso semelhante, na Seara bendita do nosso Mestre e Guia, Jesus de Nazaré.

Para que melhor entendamos as responsabilidades que nos estão depositadas no exercício da mediunidade com Jesus, ouçamos a reposta de Divaldo Franco sobre o assunto.

Qual o objetivo de uma sessão mediúnica?

Divaldo – “É acima de tudo uma oportunidade de o indivíduo autorreformar-se; de fazer silêncio para escutar as lições dos Espíritos que nos vêm, depois da morte, chorando e sofrendo, sendo este um meio de evitar que caiamos em seus erros. É também esquecer a ilusão de que nós estejamos ajudando os Espíritos, uma vez que eles podem passar sem nós. No mundo dos Espíritos, as Entidades Superiores promovem trabalhos de esclarecimento e de socorro em seu favor; nós, entretanto, necessitamos deles, mesmo dos sofredores, porque são a lição de advertência em nosso caminho, convidando-nos ao equilíbrio e à serenidade. Assim, vemos que a ajuda é recíproca.

O médium é alguém que se situa entre os dois hemisférios da vida. O membro de um labor de socorro medianímico é alguém que deve estar sempre às ordens dos Espíritos Superiores para os misteres elevados.

À hora da reunião, deve-se manter, além das atitudes sociais do equilíbrio, a serenidade, um estado de paz interior compatível com as necessidades do processo de sintonia, sem o que, quaisquer tentames neste campo redundarão inócuos, senão negativos.

Depois da reunião é necessário manter-se o mesmo ambiente agradável, porque, à hora em que cessam os labores da incorporação, ou da psicografia, o fenômeno objetivo externo, em si, não cessam os trabalhos mediúnicos no mundo espiritual. Quando um paciente sai da sala cirúrgica, o pós-operatório é tão importante quanto a própria cirurgia. Por isso, o paciente fica carinhosamente assistido por enfermeiros vigilantes que estão a postos para atendê-lo em qualquer necessidade que venha a ocorrer.

Quando termina a lide mediúnica, ali vai encerrada, momentaneamente, a tarefa dos encarnados, a fim de recomeçá-la, logo mais, no instante em que ele penetre a esfera do sono, para prosseguir sob outro aspecto, ajudando os que ficaram de ser atendidos e não puderam, por uma ou outra razão. Então, convém que, ao terminar a reunião mediúnica, seja mantida a psicosfera agradável em que as conversas sejam edificantes. Pode-se e deve-se fazer uma análise do trabalho realizado, um estudo, um cotejo no campo das comunicações e depois uma verificação da produtividade; tudo isto em clima salutar de fraternidade, objetivando dirimir futuras inquietações e problemas outros”.

Assim sendo, irmãos e amigos, estejamos preparados sempre que nos apresentarmos aos amigos celestes para juntos participarmos de tarefas tão dignas, de forma a contribuir com o nosso melhor na construção da paz e da luz nos nossos caminhos, enquanto estamos usufruindo da presente oportunidade que Deus por amor e bondade nos concedeu.


Francisco Rebouças
Referência:
Diretrizes de Segurança – Questão 31. Divaldo P. Franco/ José Raul Teixeira.
O consolador

MÉDIUNS

Não procures o médium dos Espíritos Benfeitores, qual se fosses defrontado por um ser sobrenatural.

Quem se empenha a semelhante adoração, copia a atitude dos compa­nheiros de Moisés, quando se devota­vam aos ídolos inativos, com a diferença de que a nossa fantasiosa adoração estaria centralizada em torno de um ídolo animado e naturalmente falível.

O médium é um companheiro.

É um trabalhador.

É um amigo.

E é sobretudo nosso irmão, com dificuldades e problemas análogos àque­les que assediam a mente de qualquer espírito encarnado.

O nosso objetivo é buscar a luz do Espírito, que flui da lição que se derra­ma da Vida Maior, e não o garimpo de fenômenos superficiais, que brilham quais foguetes de artifício, impressionando a imaginação sem proveito real para ninguém.

Lembremo-nos de que nós outros, os aprendizes do Evangelho, estamos em torno do Médium de Deus, que é Jesus, há quase dois mil anos, não mais qual Tomé, sondando-lhe as chagas, mas na posição de discípulos redivivos, que procuram e encontram, não a figu­ração material do Senhor, mas a sua palavra de vida eterna, estruturada no espírito imperecível em que se lhe gravaram os ensinamentos imortais.

Livro Mediunidade e Sintonia
Emmanuel
Médium Francisco Cândido Xavier

REFLEXÃO FINAL

Vidro e Espelho

Certa vez um jovem muito rico foi procurar um rabi para lhe pedir um conselho porque toda sua fortuna não era capaz de lhe proporcionar a felicidade tão sonhada. Falou da sua vida ao rabi e pediu a sua ajuda.
O sábio o conduziu até uma janela e pediu para que olhasse para fora com atenção e perguntou:
- O que você vê através do vidro, meu rapaz?
- Vejo homens que vêm e vão, e um cego pedindo esmolas na rua, respondeu o moço.
Então o homem lhe mostrou um grande espelho e novamente o interrogou:
- O que você vê neste espelho?
- Vejo a mim mesmo, disse o jovem prontamente.
E o sábio continuou com suas lições preciosas:
- E já não vê os outros, não é verdade?
Observe que a janela e o espelho são feitos da mesma matéria prima: o vidro.
Mas no espelho há uma camada fina de prata colada ao vidro e, por essa razão, você não vê mais do que sua própria pessoa.
Fez uma pausa e continuou:
- Se você se comparar a essas duas espécies de vidro, poderá retirar uma grande lição.
Quando a prata do egoísmo recobre a nossa visão, só temos olhos para nós mesmos e não temos chance de conquistar a felicidade efetiva. Mas quando olhamos através dos vidros limpos da compaixão, encontramos razão para viver e a felicidade se aproxima.
Por fim, o sábio lhe deu um simples conselho:
Se quiser ser verdadeiramente feliz, arranque o revestimento de prata que lhe cobre os olhos para poder enxergar e amar os outros. Eis a chave para a solução dos seus problemas.

Se você também não está feliz com as respostas que a vida tem lhe oferecido, talvez fosse interessante tentar de outra forma. Muitas vezes, ficamos olhando somente para a nossa própria imagem e nos esquecemos de que é preciso retirar a camada de prata que nos impede de ver a necessidade à nossa volta.

Quando saímos da concha de egoísmo, percebemos que há muitas pessoas em situação bem mais difícil que a nossa e que dariam tudo para estar em nosso lugar.

E quando estendemos a mão para socorrer o próximo, uma paz incomparável nos invade a alma. É como se Deus nos envolvesse em bênçãos de agradecimento pelo ato de compaixão para com seus filhos em dificuldades, afinal, quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar-se dela.

E a caridade tem muitas maneiras de se apresentar:
Pode ser um sorriso gentil...
Uma palavra que anima e consola...
Um abraço de ternura...
Um aperto de mão...
Um pedaço de pão...
Um minuto de atenção...
Um gesto de carinho...
Uma frase de esperança...

E quem de nós pode dizer que não necessita ou nunca necessitará dessas pequenas coisas não é verdade?
Portanto vamos aproveitar e doar um pouco do muito que temos: Amor, Alegria, Paz e e os nossos bons sentimentos.
(minuto Poético)

UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA!