quarta-feira, 20 de outubro de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Por mais independentes que queremos ser, a realidade é que somos todos dependentes uns dos outros.
Somos dependentes desde o momento que chegamos a este mundo.
Um par de mãos nos tirou do ventre de nossa mãe;
Mãos trocaram nossas fraldas, nos alimentaram, nos ensinaram a caminhar;
Outras mãos nos ensinaram as letras;
Mãos fizeram nossa moradia;
Mãos que nos entregam a correspondência;
Mãos que recolhem nosso lixo;
Mãos que nos examinam quando estamos doentes;
Mãos pequeninas que nos abraçam com carinho;
Mãos que nos apoiarão na velhice;
Mãos que levarão nosso corpo ao seu destino final.

Se não amas o seu próximo
 simplesmente por ser seu irmão!
Ame-o por precisar dele!
Um dia repleto de aprendizado para você!
Abraço Fraterno

GAMES VIOLENTOS GERAM ATITUDES AGRESSIVAS


Gargalhadas ecoavam pela casa. Eram os adolescentes, amigos do filho de Jaime que juntamente com o garoto se divertiam com os novos jogos de vídeo game. Curioso com aquele alvoroço da garotada, Jaime se dirigiu ao quarto onde estavam para ver qual o jogo que lhes causavam tamanha excitação e alegria.

Qual não foi sua surpresa quando se deparou com aquela triste cena; a garotada se divertia com um jogo que exaltava a violência, onde tiros eram trocados e sagrava-se vencedor aquele que conseguia massacrar seu oponente com o maior número de marcas no corpo. Cada parte contava um ponto diferente: Tiro nos membros inferiores valiam 5 pontos, no peito 10 e na cabeça 15.

Diante daquele fato lamentável acontecendo em sua própria casa, só restou a Jaime chamar a garotada para um bate papo esclarecedor.

Fale-se da violência, esbravejava-se contra a falta de segurança, todavia, a paz que trará segurança à todos começa justamente dentro de nosso lar.

Há uma atividade cerebral denominada P300 que reflete o impacto emocional causado por uma imagem. Adolescentes que se comprazem com games violentos têm uma diminuição dessa atividade, o que colabora para a insensibilidade diante de imagens chocantes. O resultando não é difícil de prever: Os jovens acostumam-se com a violência como se fosse ela algo normal.

Criaturas que trazem uma tendência belicosa tendem a acentuar essa característica se convivem livremente com agressões e violências das mais diversas formas, mesmo que seja em jogos aparentemente inocentes.

Não pode haver diversão onde espalha-se sangue , mesmo que seja nas telas do computador, televisão ou cinema.

Por isso há que refletir no que estamos permitindo chegar à nossos filhos. Jogos violentos que retratam tiros trocados, lutas onde o vencedor é aquele que massacra com rudes golpes seu adversário, filmes onde o herói mutila dezenas de pessoas, transmitem ao jovem um espírito de animosidade que pode acompanhá-lo em toda a existência.

Isso colabora para que se criem pessoas prontas ao ataque, e não apenas ao ataque corporal que se exprime na agressão física, mas também ao ataque das palavras, onde machuca-se com a crueldade das criticas ferinas, ou ao ataque intelectual, onde procura-se subjugar os outros impondo o medo, a duvida e semeando a desesperança através da fácil articulação de idéias.

Bem... Esses apontamentos poderão ser contestados, inclusive com estudos e pesquisas que contradizem o que estamos afirmando, ou seja, os jogos violentos não geram atitudes agressivas.

Alguns dirão ainda que o cerne do problema da violência vai muito além disso, e que há coisas muito mais importantes à considerar, como: Desigualdade social, Educação e o próprio comportamento violento dos pais que muitas vezes agridem toda a família. Porém, não creio que apreciar a violência, mesmo que virtual, possa trazer algum benefício à alguém.

No mais, há muitas coisas sadias e instrutivas que podem divertir os adolescentes, ao mesmo tempo que sedimentam valores nobres em suas almas.

Cabe então aos pais e educadores de um modo geral, avaliar essa questão e ver o que preferem transmitir à seus tutelados.

 Wellington Balbo
Grupo Espírita Renascer

A DOUTRINA DAS PENAS ETERNAS FEZ SUA ÉPOCA

22. - A crença na eternidade das penas prevaleceu salutarmente enquanto os homens não tiveram ao seu alcance a compreensão do poder moral.
É o que sucede com as crianças durante certo tempo contidas pela ameaça de seres quiméricos com os quais são intimidadas: -chegadas ao período do raciocínio, repelem por si mesmas essas quimeras da infância, tornando-se absurdo o querer governá-las por tais meios.
Se os que as dirigem pretendessem incutir-lhes ainda a veracidade de tais fábulas, certo decairiam da sua confiança.
É isso que se dá hoje com a Humanidade, saindo da infância e abandonando, por assim dizer, os cueiros. O homem não é mais passivo instrumento vergado à força material, nem o ente crédulo de outrora que tudo aceitava de olhos fechados.

23. - A crença é um ato de entendimento que, por isso mesmo, não pode ser imposta. Se, durante certo período da Humanidade, o dogma da eternidade das penas se manteve inofensivo e benéfico mesmo, chegou o momento de tornar-se perigoso.
Imposto como verdade absoluta, quando a razão o repele, ou o homem quer acreditar e procura uma crença mais racional, afastando-se dos que o professam, ou, então, descrê absolutamente de tudo. Quem quer que estude o assunto, calmamente, verá que, em nossos dias, o dogma da eternidade das penas tem feito mais ateus e materialistas do que todos os filósofos.
As idéias seguem um curso incessantemente progressivo, e absurdo é querer governar os homens desviando-os desse curso; pretender contê-los, retroceder ou simplesmente parar enquanto ele avança, é condenar-se, é perder-se.
Seguir ou deixar de seguir essa evolução é uma questão de vida ou de morte para as religiões como para os governos.

A Ciência e a Fé

Este fatalismo é um bem ou um mal? Para os que vivem do passado, vendo-o aniquilar-se, será um mal; mas para os que vivem pelo futuro é uma lei do Progresso, de Deus em suma.
E contra uma lei de Deus é inútil toda revolta, impossível a luta. Para que, pois, sustentar a todo o transe uma crença que se dissolve em desuso fazendo mais danos que benefícios à religião?

Ah! contrista dizê-lo, mas uma questão material domina aqui a questão religiosa.
Esta crença tem sido grandemente explorada pela idéia de que com dinheiro se abrem as portas do céu, livrando das do inferno. As quantias por estes meios arrecadadas, outrora e ainda hoje, são incalculáveis, e verdadeiramente fabuloso o imposto prévio pago ao temor da eternidade.
A Nova Revelação, dando noções mais sensatas da vida futura e provando que podemos, cada um de nós, promover a felicidade pelas próprias obras, deve encontrar tremenda oposição, tanto mais viva por estancar uma das mais rendosas fontes de receita.

O CÉU E O INFERNO
OU
A JUSTIÇA DIVINA SEGUNDO O ESPIRITISMO

CHICO XAVIER RESPONDE SOBRE:DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

Questionamentos sobre o desenvolvimento da mediunidade, quando ela desponta no caminho de determinada criatura, sempre foram comuns, em redor das tarefas de nosso querido Chico.
Quantas vezes terá o estimado e paciencioso amigo de todos se pronunciado desfazendo dúvidas?
Sua voz, sempre doce e fraterna, esclarecedora e amorosa, jamais faltou às justas e oportunas ponderações.

"P: Chico, aos quarenta anos de serviço mediúnico, pode você explicar o que seja desenvolvimento de mediunidade?
R: Do ponto de vista técnico, não sei responder. Pela prática da vida, creio que desenvolvimento mediúnico é o aumento da intimidade do médium com as entidades espirituais ou a penetração gradativa da pessoa humana na esfera de atividade da alma, habitualmente invisível para os olhos comuns.

P: Qual o método que Emmanuel tem seguido em seu desenvolvimento mediúnico?
R: Estudo e trabalho, com disciplina e dever cumprido.

P: Em matéria de estudo, quais os livros que ele adota com você?
R: Emmanuel me deixa livre para escolher os livros que eu deseje e dedica muito apreço a todas as obras que analisam seriamente a mediunidade mas, desde 1931, me aconselha a estudar constantemente o Novo testamento e a Codificação de Allan Kardec. Desde esse tempo, não passei um dia sequer sem ler algum trecho ou página dos Evangelhos e dos livros de Allan Kardec, principalmente o "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", pelo menos quinze a vinte minutos diariamente.

Muitos outros esclarecimentos interessantes estão no referido livro. Mas nos ativemos ao assunto, sempre momentoso do desenvolvimento da mediunidade, sobre o qual numerosas obras podem hoje ser compulsadas, dentre as quais O Consolador, de Emmanuel, que indica, na questão 387, como sendo a maior necessidade do médium a evangelização de si mesmo; do mesmo autor espiritual, Emmanuel, Canais da Vida, Mediunidade e Sintonia etc., sem falar nas de André Luiz e de tantos e tantos outros autores.
Todas, entretanto, encarecendo o relevante impositivo da evangelização do médium, através dos trilhos indispensáveis do estudo e do trabalho, sobre os quais há de deslizar o trem do progresso espiritual.

Do Livro:
No mundo de Chico Xavier, páginas 63/64 e 68/69: Chico Xavier - Fonte de Luz e Bênçãos


Autores: Urbano T. Vieira e
Dirceu Abdala

TEXTO ANTIDEPRESSIVO

Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.
* * *
Xavier, Francisco Cândido.
Da obra: Busca e Acharás.
Ditado pelo Espírito André Luiz.