terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

BOM DIA AMIGOS!

“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.”
Jesus.

Somos excelentes no falar e dificultosos no exercer.
Jesus nos deu uma importante lição exemplificando seus ensinamentos com sua própria conduta.
É pelas nossas ações que damos a conhecer o nosso valor.
Os conselhos que damos aos outros, já devem ser uma prática em nossa vida.
Façamos do nosso exemplo as palavras não ditas, que os outros verão sem ouvir, e que poderão testificar que elas podem ser transformadas em ações!

Um maravilhoso dia de aprendizado.
E que Jesus seja a luz a guiar-te pelos caminhos da exemplificação do amor.

Angel






O EVANGELHO SEGUNDO ESPIRITISMO

Kardec recebeu uma comunicação que dizia o seguinte sobre o Livro:

“Este livro de doutrina terá influência considerável, porque explana questões de interesse capital. Não somente o mundo religioso encontrará nele as máximas de que necessita, como as nações, em sua vida prática, dele haurirão instruções excelentes. Fizeste bem ao enfrentar as questões de elevada moral prática, do ponto de vista dos interesses gerais, dos interesses sociais e dos interesses religiosos”.

Esse livro se trata do desenvolvimento dos tópicos religiosos de O livro dos Espíritos, e representa um manual de aplicação moral ao Espiritismo.
Sendo que O livro dos Espíritos nos apresenta a filosofia Espírita na sua totalidade, o Livro dos Médiuns a ciência Espírita em seu desenvolvimento.
O evangelho deve ser lido diariamente, e deve ser utilizado para abertura de reuniões doutrinárias, e também deve ser visto como um livro de estudo para compreender melhor os ensinamentos de Jesus e da doutrina.
Deve ser lido atentamente, pois cada frase tem um sentido mais profundo do que parece.


A leitura do evangelho bíblico é quase ininteligível para a maioria. Pois mistura a alegoria com o misticismo , nas narrativas, fazendo passam muitas vezes desapercebidos os preceitos morais que eles contém. Muitas vezes as passagens do evangelho parecem absurdas por falta de uma chave que nos dê o verdadeiro sentido.
O espiritismo tirou-lhe o essencial para pô-lo ao alcance de todos, pela explicação das passagens obscuras e o desenvolvimento de todas as suas consequências, com vistas à aplicação às diferentes situações da vida. Foi o que Kardec procurou fazer com a ajuda dos bons espíritos que nos assistem.

Nesta obra cada um pode tirar dela os meios de se conduzir dentro da moral do Cristo, e que deve ser incessantemente colocada em pratica.
Então convido a todos ao Estudo e consequentemente a prática do Evangelho.

Bibliografia: E.S.E
J.Herculano Pires.
Ed.Lake




FENÔMENO DE APARIÇÃO

"A família Park, composta do pai, da mãe e de três crianças que já têm a idade da razão, está fortemente imbuída de crenças espiritualistas. Por contra, uma irmã da senhora Park, senhorita Harris, não juntava nenhuma fé nos prodígios sobrenaturais com os quais se entrelinham sem cessar. Era para a família inteiramente um verdadeiro motivo de desgosto, e mais de uma vez a boa harmonia das duas irmãs foi perturbada com isso.
"Há alguns dias, a senhora Park foi atingida, de repente, de um mal súbito que os médicos declararam, desde o início, não poderem conjurar. A paciente estava atormentada por alucinações, e uma febre horrível a atormentava constantemente. A senhorita Harris passava todas as noites velando-a. No quarto dia de sua doença, a senhora Park se eleva subitamente de seu assento, pede o que beber, e começa a conversar com sua irmã. Circunstância singular, a febre a havia deixado de repente, seu pulso estava regular, ela se exprimia com a maior facilidade, e a senhorita Harris, toda feliz, acreditou que sua irmã estava, desde aquele momento, fora de perigo.
"Depois de ter falado de seu marido e de seus filhos, a senhora Park se aproxima ainda mais perto de sua irmã e lhe diz: "Pobre irmã, vou deixar-te; sinto que a morte se aproxima. Mas pelo menos a minha partida deste mundo servirá para te converter. Morrerei em uma hora e me enterrarão amanhã.
Tenha grande cuidado de não seguir meu corpo ao cemitério, porque meu Espírito, revestido de seus despejos mortais, te aparecerá ainda uma vez antes que meu caixão seja recoberto de terra. Então, crerás, enfim, no espiritualismo."
"Depois de arrematar essas palavras, a doente se recostou tranquilamente. Mas, uma hora depois, como o havia anunciado, a senhorita Harris percebeu com dor que o coração havia cessado de bater.
"Vivamente emocionada pela coincidência espantosa que existia entre esse acontecimento e as palavras proféticas da defunta, ela se decidiu seguir a ordem que lhe fora dada, e no dia seguinte permaneceu sozinha na casa enquanto todo mundo tomava o caminho do cemitério.
Depois de ter fechado as portas da câmara mortuária, ela se instalou numa poltrona colocada perto da cama que o corpo de sua irmã acabara de deixar.
"Cinco minutos apenas eram decorridos, - contou mais tarde a senhorita Harris, - quando eu vi como uma nuvem branca se destacar no fundo do apartamento. Pouco a pouco essa forma se desenhou melhor: era a de uma mulher semi-velada; ela se aproximou lentamente de mim; eu distinguia o ruído de passos leves sobre o soalho; enfim, meus olhos espantados se encontraram em presença de minha irmã...
"Seu rosto, longe de ter essa palidez sem brilho que impressiona tão penosamente nos mortos, estava radioso; suas mãos, as quais logo senti a pressão sobre as minhas, tinham conservado todo o calor da vida. Fui como transportada para uma esfera nova por essa maravilhosa aparição. Crendo já fazer parte do mundo dos Espíritos, tateei o peito e a cabeça para me assegurar da minha existência; mas não havia nada de penoso nesse êxtase.
"Depois de estar assim diante de mim, sorridente mas muda, pelo espaço de alguns minutos, minha irmã, parecendo fazer um violento esforço, me disse com uma voz doce:
"É tempo de partir: meu anjo condutor me espera. Adeus! Cumpri minha promessa. Crê e espera!"

"O jornal, acrescenta a Patrie, do qual tomamos essa maravilhosa narração, não disse se a senhorita Harris se converteu às doutrinas de espiritualismo. Supomo-lo, entretanto, porque muitas pessoas se deixariam convencer por menos."
Nós acrescentamos, por nossa própria conta, que esse relato nada tem que deva espantar aqueles que estudaram os efeitos e as causas dos fenômenos espíritas. Os fatos autênticos desse gênero são bastante numerosos, encontram sua explicação no que dissemos a respeito desse assunto em muitas circunstâncias; teremos ocasião de citá-los, vindos de menos longe que este.

ALLAN KARDEC
Revista Espírita - primeiro ano 1858

CONSERTANDO O MUNDO

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.
Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas duvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajuda-lo a trabalhar.
O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxilio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar.
Aqui esta o mundo todo quebrado.
Veja se consegue consertá-lo bem direitinho!
Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa.
Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princípio o pai não deu credito as palavras do filho.
Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.
Para sua surpresa, o mapa estava completo.
Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem.
Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui.
Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era.
Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.


Renato Antunes Oliveira
Colaboração: http://www.contandohistorias.com.br
Núcleo Espírita Nosso Lar - Centro de apoio ao Paciente com Câncer.

MENSAGEM