segunda-feira, 24 de maio de 2010

Oi amigos

O tempo que Deus nos concede é oportunidade, e muitas são colocadas ao nosso alcance para progredirmos. Os talentos que possuímos são dádivas precisosas para serem utilizadas da melhor forma, em nosso benefício e no benefício dos nossos semelhantes.
Os erros e o acertos são próprios do nosso crescimento espiritual, o que não podemos é nos acomodar, se cairmos devemos levantar e continuar nossa caminhada evolutiva.
Pois o objetivo final, é mais do que certo, então o que nós importa as pedras que encontraremos?
Elas servem de alicerce  no conhecimento de nós mesmos em busca do desenvolvimento da sabedoria.
Muito Paz em Nosso coração,
Neste dia e sempre.
Angel

Amar ao Próximo como a Si mesmo

Jesus quando veio a Terra, sintetizou os dez mandamentos recebidos por Moisés. Em apenas duas expressões.

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Já se passaram mais de dois mil anos, e percebemos que esses ensinamentos se encontram ainda longe do coração dos homens. O que fazer, para que amar o próximo seja uma realidade? Qual parte não foi entendida?
Então vamos analisar com mais atenção o que os espíritos nos trouxeram a respeito, sobre amar nosso próximo.
Elaborei o estudo da noite dentro das próprias palavras deste ensinamento, para entendermos melhor: AMAR, PRÓXIMO E SI MESMO.

AMAR
Amar é o ato de sentir amor. Mas então o que é o amor?
O amor é essência divina, colocado no espírito no momento da sua criação. É a centelha divina que se desenvolve a medida que evoluímos. Embora o amor que conhecemos, esteja misturado ao egoísmo, a posse, ao ciúme, mesmo assim é muito bom amarmos. É ele que nos liga as afeições sinceras e duradouras, e que nos ajuda nesta difícil existência terrena.
A vivência do amor pacifica as criaturas, nada mais prazeroso do que passar algumas horas junto com pessoas a quem amamos. Proporcionar alegria a alguém querido nos causa grande satisfação.

As formas de amar
Cada um desenvolve e demonstra afeto conforme seu entendimento e possibilidades.
O cientista que dedica a vida buscando descobrir a cura de doenças evidencia amor pela humanidade.
O professor dedicado ao ensino demonstra preocupação na formação intelectual das crianças.
Os pais que demonstram carinho, mas que no momento certo corrige os desvios de conduta.
Então, devemos entender que o amor não se resume somente afagos. E que muitas vezes exige sacrifício, pois contraria os impulsos do nosso coração de querer concordar e agradar as pessoas. Que o amar, deve ser mesclado de afeto, racionalidade e discernimento.

PRÓXIMO
Quem é o nosso próximo?
A família, os amigos, os conhecidos, e todos aqueles que convivemos, na escola, no trabalho, no grupo espírita, enfim todos aqueles que temos contato ou que esteja perto de nós em qualquer momento e lugar. É com eles que devemos exercitar o amor. Mas para praticar a lei do amor universal, devemos nos esforçar em amar todos os nossos irmãos indistintamente, e não apenas aquele que temos simpatia.
Nos mundos superiores o amor é recíproco, é ele que dirige e harmoniza os espíritos adiantados que lá habitam. Nós estamos em progresso para isso, esse é o objetivo.
Todos querem um mundo melhor, mais pacifico, mas devemos ter mente que, somente pelo cumprimento da lei do amor, isso poderá acontecer. Não tem outro caminho.

Deveres com o nosso próximo.
Jesus também resumiu isso para nós. “Fazer aos outros, o que gostaríamos que nos fizesse”.

Não:
Julgar – quem nunca errou? Quem daqui nunca precisou da compreensão ou do perdão pelos erros cometidos contra alguém?

Preconceito- para Jesus o próximo era todos os que o procuravam, fosse quem fosse, não eram repelidos. A mulher adultera, o criminoso, a prostituta, todos eram socorridos por ele, que jamais temeu em prejudicar sua reputação.

Indiferença – não podemos ser indiferentes a dor do nosso irmão, só quem passou pelos caminhos da dor, sabe o quanto é difícil, não é porque somos espíritas, e que temos entendimento que ninguém é inocente e cada um colhe aquilo que plantou que devemos ficar indiferente a dor do irmão ao nosso lado.
Se assim fizermos estaremos sendo egoístas e faltando com a caridade, faremos igual a Pilatos, que por ato de simbolismo lavou suas mãos demonstrando que não se importava com que iria acontecer com Jesus, mesmo sabendo que ele era inocente, não o defendeu.

Ter indulgência - Clemência, tolerância, perdão dos erros dos outros, principalmente com os criminosos.

Criminosos:
Devemos ser caridosos insistentemente, e deixarmos a justiça a critério de Deus. Que devemos ver os criminosos como uma alma transviada e revoltada, que foi criada como a nossa para se aperfeiçoar, e para as quais haverá perdão e misericórdia se mostrarem arrependidos. Quase sempre, eles não conhecem a Jesus como nós conhecemos, então para eles será pedido menos do que para nós.
Amemo-nos como filhos do mesmo pai, não desprezemos ninguém. Deus permite que os grandes criminosos estejam entre nós, para nos servir de ensinamento, mas brevemente, quando os homens forem levados a pratica das verdadeiras leis de Deus, esses ensinamentos não mais serão necessários, e todos os espíritos impuros serão disperso pelos mundos inferiores. O que podemos fazer por eles, é orarmos, para que o arrependimento possa tocá-los.

COMO A SI MESMO
Amar a si mesmo é aceitar nossas limitações e também reconhecer nossos talentos, não de uma forma egoísta ou orgulhosa, mas de uma forma realista. É valorizar, é amar cada parte de nós mesmos, seja no físico, no emocional e no espiritual.
Somos dignos de amor, e Deus nos ama como somos, porque Ele sabe que estamos aprendendo, e que um dia seremos perfeitos.
Só que dá mesma forma que Ele nos aceita e nos ama, devemos aceitar uns aos outros, e nos amarmos, afinal todos temos a essência de Deus. Devemos aprender a amar nossos semelhantes com as suas imperfeições, suas fraquezas, com seus dons e virtudes.
Assim como queremos ser aceitos e bem tratados, assim devemos pensar se estamos fazendo isso também, não apenas exigindo aquilo que nós mesmos não damos.
Como o critério que Jesus nos deixou, é amar ao próximo como a si mesmo, com certeza não desejamos nosso próprio mal, então de certo que devemos querer ao nosso próximo somente coisas boas, pois é o que desejamos a nós mesmos.

Conclusão
A Terra se modificará, se nós esforçarmos com mais afinco as lições deixadas por Jesus, tentemos nos elevar mais alto, sem olharmos os limites da matéria, as imperfeições físicas, as diferenças materiais, e sociais.
Amar no sentido profundo é ser leal, consciente, fazer o bem sempre, é entender, é aliviar as dores do nosso próximo, como pudermos, com palavras de esperança, incentivo, consolo, e com atos de caridade e pensamentos bons.
Todas as lições recebidas e assimiladas resultarão na mudança universal.

Um dia, e este dia esperamos que esteja o mais perto possível, todos se unirão pela lei do amor, destruindo todas as injustiças, todas as causas de desentendimentos entre os povos.
É o grande pensamento de renovação, que o espiritismo nos traz.
E esse é o grande milagre do século do futuro a união dos seres baseados no amor incondicional.

Palestra baseada no Evangelho Segundo Espiritismo - cap.XI

Lições no Amor

Uma senhora desencarnou depois de uma longa vida com dignidade. Quando se encontrou com o amigo da espiritualidade maior, lhe perguntou algo que a tinha incomodado por todo esse tempo.
Se o homem foi criado à imagem de Deus, então por que as pessoas se tratam tão mal?
Ele lhe explicou que cada acontecimento em nossa vida, tem uma lição para nos ensinar.Quando as pessoas:
Mentem: ensinam-nos que as coisas nem sempre são como parecem. Que devemos olhar além das máscaras que as pessoas usam e a remover a nossa própria, para deixarmos que as pessoas nos conheçam de verdade.
Roubam: ensina-nos que nada é para sempre. Que devemos apreciar o que temos, pois nunca sabemos quando iremos perder.
Ferem: ensina-nos que temos um corpo frágil. Devemos proteger e cuidar do nosso corpo, ele é a única coisa certa que temos na Terra.
Decepcionam: ensina-nos que as pessoas não são iguais. Não devemos julgar pela aparência e nem pelo ponto de vista diferente, e sim pelo conteúdo do coração das pessoas.
Machucam seu sentimento: ensina-nos que amar alguém não significa sempre que a pessoa também o amará. Mas que não devemos desistir do nosso amor, porque a alegria compensa todos os ferimentos.
Tratado injustamente: a coisa mais virtuosa que podemos fazer é perdoar o ofensor sem fingimento. Porque perdoar aqueles que nos feriram é a coisa mais difícil e mais corajosa que nós podemos fazer.
Ao ouvir tudo isso a mulher ficou preocupada, por não haver nenhuma lição a ser aprendida pelas boas ações das pessoas. Mas o espírito amigo que disse que em cada ato de amor, também existe uma lição valiosa.
Quanto alguém nos ama, nos ensina que a gentileza, a caridade, honestidade, humildade, perdão, aceitação, vale a pena, porque ela contra ataca todo mau ato do mundo.
Para cada demonstração de amor, há uma má atitude de menos.
Temos o livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, porque podemos escolher que atitudes tomar diante das situações.
Então devemos levar em conta que lição seremos para o nosso próximo. Podemos ensinar amor, ou uma cruel lição. No final da nossa existência, vamos avaliar se proporcionamos mais amor ou mais sofrimento, mas conforto ou mais dor, mais prazer ou tristeza.
Cada um de nós tem o poder sobre a balança do amor no mundo. Devemos usar a sabedoria para não perder nenhuma oportunidade de colocar o mundo na direção certa.
O amor é a maior virtude, seja na Terra, ou em outra morada que Jesus nos falou.
O amor é um sentimento, mas também um estado de espírito.
Ele é uma busca, mas também o caminho a seguir!

Mediunidade Psicofônica

De que dispõe o médium psicofônico consciente para distinguir seu pensamento do pensamento da entidade comunicante?

Divaldo - O médium consciente dispõe do bom senso. Eis porque, antes de exercitar a mediunidade deve estudá-la; antes de entregar-se ao ministério da vivência mediúnica é-lhe lícito entender o próprio mecanismo do fenômeno mediúnico. Allan Kardec, aliás, sábio por excelência, teve a inspiração ditosa de primeiro oferecer à Humanidade O Livro dos Espíritos, que é um tratado de filosofia moral. Logo depois, O Livro dos Médiuns, que é um compêndio de metodologia do exercício da faculdade mediúnica. Há de ver-se, no capítulo 3º, que é dedicado ao método, sobre a necessidade de o indivíduo conhecer a função que vai disciplinar. Então o médium tem conhecimento de suas próprias aptidões e de sua capacidade de exercitá-las. Na mediunidade consciente ou lúcida o fenômeno é, a princípio, “inspirativo”.
Naturalmente os espíritos se utilizam do nível cultural do médium, o mesmo ocorrendo nas demais expressões mediúnicas: na semiconsciente e na inconsciente ou sonambúlica. O médium, no começo, terá que vencer o constrangimento da dúvida, em cujo período ele não tem maior certeza se a ocorrência parte do seu inconsciente, dos arquivos da memória anterior, ou se provém da indução de natureza extrínseca. Através do exercício, ele adquirirá um conhecimento de tal maneira equilibrado que poderá identificar quando se trata de si próprio - animismo ou de interferência espiritual - mediunismo.
Através da lei dos fluidos, pelas sensações que o médium registra, durante a influência que o envolve, passa a identificar qual a entidade que dele se acerca. A partir daí, se oferece numa entrega tranqüila, e o espírito que o conduz inspira-o além da sua própria capacidade dando leveza às suas idéias habituais, oferecendo-lhe a possibilidade de síntese que não lhe é comum, canalizando idéias às quais não está acostumado e que ocorrem somente naquele instante da concentração mediúnica. Só o tempo, porém, pelo exercício continuado, oferecerá a lucidez, a segurança para discernir quando se trata de informação dos seus próprios arquivos ou da interferência dos Bons Espíritos.

Livro: Diretrizes de segurança

Os Fatos de Cada Dia

Amigos, ao despertarmos pela manhã reclamando do dia de chuva, por não estarmos de férias, por haver na vida muitas coisas “chatas”, estamos na realidade matando a alegria de um novo amanhecer. Reclamar do que fazemos todos os dias não é atitude sensata e inteligente,pois de qualquer modo temos que viver as experiências cotidianas, e ao reclamarmos em demasia de todo detalhe que nos desagrada, minamos os recursos de que dispomos para melhorar nossas horas.
Todos os dias de nossa vida têm sua lição, seu charme e seus encantos. Quando aprendemos a descobrir a satisfação que há em cada dia, demonstramos sabedoria. De início,porque a forma melhor de superar os obstáculos é medir os benefícios que nos cercam, e,depois, porque as coisas boas da existência sempre são em maior número. São mais dias de sol do que de chuva, mais amigos que desafetos, mais alegrias que tristezas, mais momentos de saúde que de doença,etc. E, além disso, todas as ocorrências, mesmo que a princípio pareçam cruéis ou negativas, nos são ensinamentos ricos.
O que seria da Natureza sem a chuva? Se só tivéssemos amigos, quem nos apontaria os nossos defeitos, para os corrigirmos?
Valorizaríamos tanto a alegria se não houvéssemos experimentado o gosto amargo da tristeza? Não será a doença que nos ensina a valorizar a saúde? Descubramos o prazer que há nos fatos de cada dia e sejamos mais felizes!

Joamar Zanolini Nazareh
Uberaba - MG
Jornal Imortal