terça-feira, 31 de agosto de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Por que te afirmas tantas vezes incapaz de auxiliar?
Em verdade, imenso é o mar das necessidades humanas.
Entretanto, muito maior é a fonte da Providência Divina, junto da qual todos podemos doar algo, em favor de alguém.
Esse dá o ouro, outro o pão, aquele o agasalho e aquele outro o ensinamento.
Se os teus obstáculos, por agora, são tantos que não dispões de minutos a fim de  empregá-los em benefício de alguém, podes ainda distribuir simpatia e paz, coragem e esperança.
Para isso não aposentes o teu sorriso.
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Um sorriso custá tão pouco, e pode valer muito para alguém!
Abraço fraterno

A TERRA SE EXTINGUIRÁ ?

a) Assim como o nosso corpo físico, os planetas também nascem, vivem um certo período e morrem?

R - Segundo o ensinamento dos Espíritos, "preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos" (questão 728 do Livro dos Espíritos). Portanto, a transformação dos planetas aqui preceituada por Galileu é o cumprimento da Lei de Destruição, uma das Leis Naturais instituídas por Deus. Não se trata de uma destruição inútil, terminativa, mas de uma destruição renovadora. Como os corpos humanos, também os planetas são matéria condensada, extraída do fluído cósmico universal e, como tal, sujeitos a uma transformação evolutiva. Cumpridas suas finalidades, passam pelo mesmo processo transformador inerente à toda e qualquer matéria, aí incluído o nosso corpo físico, ou seja, "nascem, vivem e morrem". Seus elementos constitutivos retornam à massa cósmica comum, para assimilarem novos elementos e se regenerarem, dando oportunidade ao surgimento de novos corpos planetários, cada vez mais perfeitos.

b) Chegará a Terra um dia ao seu final?

R - Um mundo percorre um tempo de vida previsto pelo Criador até cumprir a sua destinação e se extinguir. Como todos os demais planetas que fazem parte do Universo, também a Terra passará por esse processo transformador. Sabemos que a Lei do Criador é única e geral, outorgada para garantir a eternidade e a estabilidade do Universo, através das ações que constituem as forças diretrizes da natureza. Exauridas suas finalidades, a Terra sofrerá a ação transformadora dessas forças, que se manifestará através da Lei de Destruição.

c) Chegando ao seu final, o que acontecerá com a matéria de que se constitui a Terra?

R - As mesmas leis que presidiram a formação da Terra, fazendo-a progredir do caos inicial até a idade madura de hoje, presidirão a desagregação e transformação dos seus elementos constitutivos, como vimos acima. Os elementos materiais constitutivos da Terra não ficarão, porém, gravitando no espaço sideral, como uma massa inútil. Serão, sim, transformados, assimilando outros elementos e, em outras regiões, ressurgirão com nova forma, de natureza diferente, melhor que a Terra por nós conhecida.

d) Podemos concluir que tudo na Criação é eterno?

R - A eternidade da Criação é real e acha-se garantida pelas mesmas leis que dirigem as operações do tempo. Essas mesmas leis e forças que governaram a criação de tudo o que é matéria existente no Universo vão presidir à desagregação de seus elementos, que retornarão à massa comum e darão origem a novos corpos. Assim, como ensinam os Espíritos, tudo na Criação é definitivo, nada perece. Apenas se transforma.

Estudo do Livro "A Gênese":Eterna sucessão dos mundos (itens 48 a 52) (Estudo 42 de 136)
CVDEE

AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo.
Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim.
A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer contar dos outros é um fato?
Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo. Suponhamos então que seja verdade.

Deve então passar pela segunda peneira: A BONDADE.
O que você vai contar é coisa boa?
Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?

Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa.

Deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE.
Convém contar?
Resolve alguma coisa?
Ajuda a comunidade?
Pode melhorar o planeta?

Arremata Sócrates:
-Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos, colegas do planeta.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz.

O FUTURO DA MEDIUNIDADE

A mediunidade sempre existiu, porém as relações com o mundo espiritual têm mudado, no decorrer dos milênios.

No passado, a crença cega e a ignorância sobre a natureza do mundo espiritual gerou um relacionamento baseado em medo e obediência, em que o motivo principal eram as barganhas. Buscavam-se favores, soluções e sorte, agradando os Espíritos, e as relações com os Espíritos eram pessoais, centradas num sacerdote ou pitonisa, que detinha esta prerrogativa.

Em 1859, a publicidade de O Livro dos Médiuns deu à Humanidade terrestre o primeiro tratado sobre mediunidade, versando sobre seu conceito, tipos, desenvolvimento, etc. Fato importantíssimo, que tirou a mediunidade do terreno do obscurantismo e a colocou nas mãos de quantos se dispusessem a estudá-la e entendê-la melhor.

Contudo, no presente, é ainda esta obra pouco conhecida, inclusive entre os espíritas. A mediunidade ainda é confundida com rituais do mediunismo; persistem a ignorância, o medo e as barganhas. As relações com o mundo dos Espíritos ainda são pessoais, ou seja, a crença geral é de que só determinadas pessoas poderiam ser intermediárias entre os planos material e espiritual.

Conforme a Humanidade se esclarece, contudo percebe que a mediunidade faz parte de nossas vidas. Os casos que chegam ao conhecimento das massas, de curas e de intervenções do plano espiritual em nossa vida são mais comuns. A mediunidade vai sendo encarada com mais naturalidade e menos preconceito, o que prenuncia um futuro em que a convivência entre homens e Espíritos seja considerada tão normal quanto a convivência entre os encarnados.

A troca de favores entre encarnados e desencarnados evoluirá para a troca de conhecimentos, com o objetivo de aprendizado espiritual e progresso, e não de solucionar problemas imediatos. Nos centros espíritas, isto já é uma realidade: os Espíritos mais adiantados instruindo os encarnados, e os encarnados orientando os Espíritos mais atrasados. E os médiuns não são pessoas dotadas de misteriosos poderes especiais, mas trabalhadores comuns, pais de família, donas de casa com seus afazeres, que dedicam um pouco de seu tempo ao bonito serviço de esclarecimento ao semelhante.

O medo dá lugar ao respeito humano ditado pela fraternidade e a obediência cega desaparece, com o estudo que permite a análise das comunicações e a identificação dos Espíritos e de suas intenções, com acatamento ou não do conteúdo de suas mensagens.

Podemos, então, ser otimistas quanto ao futuro, em que a mediunidade seja reconhecida como um canal legítimo de comunicação, estreitando os laços que unem a grande família humana.

Grupo Espírita Renascer

REFLEXÃO