quarta-feira, 14 de abril de 2010

Neste Dia

O AMOR
O amor puro é o reflexo do Criador em todas as criaturas.
Brilha em tudo e em tudo palpita na mesma vibração
de sabedoria e beleza.
É fundamento da vida e justiça de toda a Lei.
Surge, sublime, no equilíbrio dos mundos erguidos à glória da imensidade, quanto nas flores anônimas esquecidas no campo.
Plasma divino com que Deus envolve tudo o que é criado,
o amor é o hálito dEle mesmo, penetrando o Universo.
Vemo-lo, assim, como silenciosa esperança do Céu,
aguardando a evolução de todos os princípios
e respeitando a decisão de todas as consciências.
Mercê de semelhante bênção,
cada ser é acalentado no degrau da vida em que se encontra.
Eis por que Jesus, o Modelo Divino,
enviado por Ele à Terra para clarear-nos a Senda.
Descendo à esfera dos homens por amor,
humilhando-se por amor, ajudando e sofrendo por amor,
passa no mundo, de sentimento erguido ao Pai Excelso,
refletindo-lhe a vontade sábia e misericordiosa.
E, para que a vida e o pensamento de todos nós lhe retratem as pegadas de luz, legou-nos, em nome de Deus,
a sua fórmula inesquecível:
 “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.”

Bom Dia Amigos
Angel

7ª aula-G.E.Estudos e Trabalhos Mediúnicos

Capítulo 8- O Pensamento: Ideoplastia e criações Fluídicas

Princípio Inteligente (P.I)

O Princípio Inteligente (P.I.), através de sua longa viagem pelos Reinos da Natureza, foi desenvolvendo características e aptidões importantes e indispensáveis para a sua evolução. Tudo isso exigiu um controle eficiente e preciso; assim o P.I. Foi desenvolvendo simultaneamente o sistema nervoso, para desempenhar esta tarefa. Após milênios, de evolução estava pronto o espetacular órgão do corpo humano, o cérebro, que passou a ser o dirigente e o gerente de cada repartição do corpo físico do homem

O Cérebro

Qualquer atividade nossa é comandada pelo cérebro, desde as mais simples, como o piscar dos olhos, até as mais complexas como escrever, falar, etc.
Se acompanharmos a evolução do P.I., vamos observar que as aptidões após serem conquistadas, são armazenadas como patrimônio eterno do ser. À medida que aptidões mais complexas se desenvolvem, as mais simples passam ao controle do inconsciente (automatismo).
Podemos assim dizer que: o cérebro comanda o nosso corpo físico utilizando-se de ordens conscientes (falar, escrever, andar, etc.) e ordens inconscientes (piscar os olhos, bater o coração, respirar, etc.)
A Doutrina Espírita nos ensina que o corpo físico desde o momento da concepção é formado tendo como molde o perispírito. Nosso corpo físico é uma cópia de nosso corpo perispiritual (réplica rudimentar). Guardando certos limites, podemos afirmar que o cérebro humano é uma réplica do cérebro perispiritual, e que este cérebro físico seria rudimentar quando comparado ao cérebro perispiritual, pois nem todas as características são passadas ao corpo físico, mas apenas as possíveis e necessárias a cada reencarnação. Seriam dois computadores de gerações diferentes.


O Pensamento

A ciência espírita nos ensina que a ordem realmente nasce na vontade do Espírito que, por uma "vibração nervosa", faz vibrar certa região de nosso cérebro perispiritual e este emite uma outra "vibração nervosa" que faz a área correspondente no cérebro físico emitir uma ordem ao órgão efetor do corpo físico.
Ou seja, quem realmente responde ao estímulo do meio é o Espírito, e a resposta ganha o corpo físico através do perispírito. O Espírito pensa e manda, o perispírito transmite e o corpo físico materialmente responde.
Quando o Espírito pensa, estando encarnado ou não, pois como vimos, quem pensa é o Espírito e não o cérebro físico, ele funciona como uma fonte de energia, criando as ondas mentais (partículas mentais) gerando em torno de si o Campo de Influência da Mente
Humana, conhecido com o nome de hálito mental,
Projetamos constantemente uma vibração nas partículas que compõem nosso perispírito de acordo com a nossa evolução (cor, cheiro, sensação agradável ou desagradável e alguém que se aproxima de nós, etc.).

Energia ou Ondas Mentais

A espiritualidade nos ensina que esta lei é obedecida na Ciência espiritual, ou seja, quanto mais evoluído moralmente é o Espírito (encarnado ou desencarnado) mais alta a freqüência de suas ondas mentais. Assim Espíritos muito evoluídos emitem ondas de altíssima freqüência (maior o seu campo de influência) e Espíritos pouco evoluídos ondas de baixa freqüência (menor o campo de influência). Assim, obedecendo a uma lei física, podemos afirmar que o poder de influência do Bem é muito maior do que do Mal.
A Física da Terra nos ensina que fontes que emitem ondas de freqüências iguais se atraem e fontes que emitem ondas de freqüência deferentes se repelem. Assim também ocorre com o Espírito, esteja ele encarnado ou não. Devemos nos burilar, no sentido de sempre estarmos em faixas vibratórias mais evoluídas; tudo depende dos sentimentos (ondas) que criamos diuturnamente.

Obs: continuação deste capítulo na próxima aula.

Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
3) A Gênese - Allan Kardec
4) Mecanismos da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
5) Correnteza de Luz - José Raul Teixeira
6) Antologia do Perispírito - José Jorge
7) Mecanismos da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier
8) Libertação - André Luiz / Chico Xavier
9) Sexo e Destino - André Luiz / Chico Xavier

Atitudes do Médium


• Os médiuns psicofônicos, muito embora por vezes se vejam pressionados por entidades em aflição, cujas dores ignoradas lhes percutem nas fibras mais íntimas, educar-se-ão, devidamente, para só oferecer passividade ou campo de manifestação aos desencarnados inquietos quando o clima da reunião lhes permita o concurso na equipe em atividade. Isso, porque, na reunião, é desaconselhável se verifique o esclarecimento simultâneo a mais de duas entidades carecentes de auxílio, para que a ordem seja naturalmente assegurada.

• O médium psicofônico deve preparar-se dignamente para a função que exerce, reconhecendo que, não se acha dentro dela à maneira de fantoche, manobrado integralmente ao sabor das Inteligências desencarnadas, mas sim na posição de intérprete e enfermeiro, capaz de auxiliar, até certo ponto, na contenção e na reeducação dos Espíritos rebeldes que recalcitram no mal, a fim de que o dirigente se sinta fortalecido em sua ação edificante e para que a equipe demonstre o máximo de rendimento no trabalho assistencial.

• Dever inadiável impedir que os manifestantes doentes subvertam a ordem com pancadas e ruídos que os médiuns psicofônicos conseguem facilmente frustrar.

• Só se devem permitir, a cada médium, duas passividades por reunião, eliminando com isso maiores dispêndios de energia e manifestações sucessivas ou encadeadas, inconvenientes sob vários aspectos.

• Convém observar que há médiuns psicofônicos para quem os Amigos Espirituais designam determinados tipos de manifestantes que lhes correspondam às tendências, caracteres, formação moral e cultural, especializando-lhes as possibilidades mediúnicas.

• Os médiuns psicofônicos evitem a todo custo, em qualquer período da reunião, vergar a cabeça sobre os braços.Essa atitude favorece o sono, desarticula a cooperação mental e propicia ensejo a fácil hipnose por parte de enfermos desencarnados.

DESOBSESSÃO
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER E WALDO VIEIRA
DITADO PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ

Perante os Animais


Abster-se de perseguir e aprisionar, maltratar ou sacrificar animais domésticos ou selvagens, aves e peixes, a título de recreação, em excursões periódicas aos campos, lagos e rios, ou em competições obstinadas e sanguinolentas do desportismo.
Há divertimentos que são verdadeiros delitos sob disfarce.
No contacto com os animais a que devote estima, governar os impulsos de proteção e carinho, a fim de não cair em excessos obcecantes, a pretexto de amá-los. Toda paixão cega a alma.
Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida animal, não agindo com exigências descabidas para a satisfação de caprichos alimentares nem com requintes condenáveis em pesquisas laboratoriais, restringindo-se tão-somente às necessidades naturais da vida e aos impositivos justos do bem.
O uso edifica, o abuso destrói. Opor-se ao trabalho excessivo dos animais, sem lhes administrar mais ampla assistência. A gratidão também expressa justiça.
No socorro aos animais doentes, usar os recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar mesmo aqueles de natureza mediúnica que aplique a seu próprio favor. A luz do bem deve fulgir em todos os planos.
Apoiar, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã e humana compreensão.
Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se conosco em posição de necessidade perante a lei.
“Todas as vossas coisas sejam feitas com caridade.” — Paulo(I CORÍNTIOS, 16:14

Conduta Espírita
Waldo Vieira
Espírito André Luiz

Aprendamos, Ensinando


Qual acontece ao valor do grande esforço que é lastro fecundo na garantia da caridade, lembremo-nos dos pequeninos sacrifícios que podemos realizar, cada hora, contra os arrastamentos de nossa própria natureza inferior, trabalhando em auxílio dos portadores de necessidades maiores do que as nossas.

Muitos companheiros encarnados desistem da colaboração nas obras do bem, declarando-se imperfeitos e endividados, quando, nessa condição, mais valioso se nos faz o trabalho de formação da própria disciplina.

Antes do berço, porém, quando a necessidade de redenção ou de melhoria nos desvela ao espírito sequioso de progresso o campo educativo que a experiência física nos oferta, solicitamos, com empenho, as situações que nos contrariem o modo de proceder e de ser, a fim de que o internato terrestre nos supra dos valores reais de que nos achamos carentes.

É por isso, que quase sempre na Terra, quando impulsivos e impacientes, somos constrangidos a exaltar a serenidade; enfermos, surpreendemo-nos induzidos a amparar a saúde alheia; fracos, sentimo-nos na obrigação de sustentar a fortaleza dos outros; atormentados pelas nossas chagas íntimas de aflição ou desencanto, reconhecemo-nos intimados a nutrir a tranquilidade e a esperança naqueles que desfalecem; e tentados, em muitas circunstâncias, à falência e à desordem, no imo de nossa casa, vemo-nos convocados a evitar o desequilíbrio e o desastre no instituto doméstico em que respiram corações queridos do nosso painel de ação.

Não desprezes auxiliar sempre, na construção do bem, ainda mesmo quando te sintas de todo ausente dele, porquanto ensinando o melhor aos outros, somos impelidos a procurar o melhor em favor de nós mesmos e, disciplinando a existência em torno de nossa estrada, acabamos fatalmente disciplinados por ela.

Fonte Viva
Chico Xavier