segunda-feira, 5 de julho de 2010

BOM DIA!!

Não perca seu equilíbrio interno.
Por maior que seja a tempestade que o envolve,
não perca seu equilíbrio.
Todas as tempestades passam.
E se soubermos recebê-las com serenidade,
nenhum mal nos causarão.
Jesus dormia no fundo da barca...
Quando os discípulos o chamaram,nervosos,
ele acalmou tudo.
Faça o mesmo.
Recorra ao Mestre Divino,
para que as tempestades se acalmem a seu lado.
Minutos de sabedoria

Abraço Angel

O QUE É MISTIFICAÇÃO?

Mistificar: Quer dizer; enganar , trapacear, burlar, tapear, iludir, iniciar alguém nos mistérios de um culto, torná-lo iniciado, abusar da boa fé.

“Do que se conclui que só é mistificado aquele que merece”

Animismo: (anima – alma) Sistema fisiológico que considera a alma como causa primária de todos os fatos intelectuais e vitais, isto é, expõe o fenômeno anímico como a manifestação da alma do médium, portanto, á alma do médium pode manifestar-se como qualquer outro espírito, desde que goze de certo grau de liberdade, pois recobra os seus atributos de espírito e fala como tal e não como encarnado. Para que se possa distinguir, se é o espírito do médium ou outro que se comunica, é necessário observar a natureza das comunicações, através das comunicações e da linguagem.

Outro grande engano é confundir Animismo com Mistificação.

"Na verdade a questão do Animismo foi de tal maneira inflada, além de suas proporções, que acabou transformando-se em verdadeiro fantasma, uma assombração para espíritas desprevenidos ou desatentos.
Muitos são os dirigentes que condenam  sumariamente o médium, pregando-lhe o rótulo de fraude, ante a mais leve suspeita de estar produzindo fenômeno anímico e não espírita, ( talvez por falta de estudo e entendimento)

Creio oportuno enfatizar aqui que em verdade não há fenômeno espírita puro, de vez que a manifestação de seres desencarnados, em nosso contexto terreno, precisa do médium encarnado, ou seja, precisa do veículo das faculdades da alma (espírito encarnado) e, portanto, "manifestações anímicas".

A conclusão que chegamos é que não há fenômeno mediúnico sem participação anímica.
Existem também manifestações de animismo puro, ou seja, comunicação produzida pelo espírito do médium, sem a participação de outro espírito - encarnado ou desencarnado, pode ocorrer um processo espontâneo de regressão de memória.

Existem fraudes de médiuns e de Espíritos que nada têm a ver com o animismo e o mediunismo.
Pode ocorrer o desejo de promoção pessoal e de grupos.
Existem a dos Espíritos que usam nomes falsos para desequilibrarem àqueles que se esquecem de estudar e julgam assim serem superiores demais.

Conselho ao Médiuns:
Devem conservar a humildade e agradecer constantemente a oportunidade de servir.

Em tais condições, nada pode o médium temer, em matéria de embustes, porque todos aqueles que se consagram e se sacrificam pelo bem dos semelhantes, jamais mistificam, por se resguardarem na tranquilidade da consciência, convictos de que não lhes compete outra atitude senão a de perseverar no bem, acolhendo quaisquer embaraços por lições, a fim de aprenderem a servir ao bem com mais segurança, já que o merecimento do bem cabe ao Senhor e não a nós.

SENSIBILIDADE

1 - Sou instável emocionalmente. Alterno alegria e tristeza, tranquilidade e tensão. Num dia muito animado, noutro mergulhado na fossa. Pode ser um problema espiritual?
Provavelmente você tem sensibilidade psíquica. Sem saber lidar com ela fica ao sabor dos ambientes e situações que vivencia, como folhas ao vento.


2 - Assimilo influências?
Exatamente. Em ambientes saudáveis, espiritualizados, sente-se bem. Onde há desajuste colhe impressões desagradáveis que alteram seu humor ou impõe-lhe desajustes físicos. Há muita gente nessa condição.


3 - É por isso que fico muito deprimido em velórios?
Você capta as vibrações de desalento da família. Reflete algo de sua angústia.


4 - Também noto que quando me deixo dominar pela irritação perco o controle e tomo atitudes de que me arrependo depois, agindo de forma agressiva. Tem algo a ver?
Em face de sua sensibilidade, sempre que se descontrola assimila correntes vibratórias negativas. Dá vexame.


5 - Nesses momentos eu estou dando uma manifestação de Espíritos agressivos?
Mais exatamente é uma manifestação de seu próprio Espírito, revivendo estágios de animalidade inferior, sob indução de influências atraídas pelo seu destempero.


6 - O que fazer para livrar-me desse problema?
Compareça às reuniões doutrinárias no Centro Espírita. Submeta-se à fluidoterapia. Estude diariamente “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Cultive a oração. Faça o propósito de renovar-se a cada dia, como lembra uma poesia de Christian Morgenstern:
És novo em cada momento novo, não sejas pois servilmente fiel ao velho.
Se até hoje teu coração tem estado negro como carvão, tens o poder de torná-lo branco como o quartzo.


7 - E quanto à minha mediunidade?
Deixe que aconteça naturalmente, a partir de um entrosamento com as atividades do Centro.


8 - Mas não é importante desenvolvê-la para alcançar o equilíbrio?
A mediunidade é uma notável ferramenta de trabalho em favor do bem comum e de nossa própria felicidade. Considere, entretanto, que nosso equilíbrio não está subordinado ao desenvolvimento de suposta faculdade
mediúnica. Depende muito mais do ajuste de nossas emoções, aprendendo a controlar nossa sensibilidade, a fim de que não sejamos dominados por Espíritos que dela se aproveitem.


Richard Simonetti
Não pise na Bola

OS SÁBIOS VENCEM A CULPA

A culpa dentro de nós
A culpa mora em nossa mente. Foi colocada lá. Isso faz com que muitas vezes não consigamos, racionalmente, entendê-la. Ela não é lógica... ela não é natural.
Diante de alguns atos, sentimos um mal-estar sem fundamento lógico. É a sensação do pecado, logo da culpa.
Não estou falando dos crimes, das ações imorais. Estas, pela lógica, você chega à conclusão de que são erradas e repreensíveis. Falo dos atos naturais, que são tidos como pecaminosos e imorais.
Comer uma torta de morango para alguns é pecado. Gastar dinheiro em lazer, questionar autoridades, fazer sexo, jogar futebol, dizer “não”... para muitos é pecado. Aí surge o problema, pois (quase) todos fazem essas coisas “pecaminosas” e naturalmente se sentem culpados.
Nunca serão bons, pois os bons são os que se privam disso tudo. Logo não merecem o céu, os planos superiores, a felicidade...
A partir daí surge o masoquismo, pois as pessoas que alimentam a culpa só se sentem bem realmente quando sofrem. O sofrimento é uma espécie de redenção... de purificação. A consciência se tranqüiliza. “Sofro para purgar.”
Mas quem a pôs aqui dentro?
Eram dois sócios.
Pela madrugada um deles jogava, nas portas e paredes das casas de uma cidadezinha, uma substância imunda e corrosiva. Após feita a maldade, ele ia embora.
Quando os moradores despertavam, viam aquela sujeira em suas portas e janelas e se perguntavam: como limpar isso? Nada parece funcionar.
Nisso chegava um dos sócios e dizia: “Para essa substância tenho uma fórmula milagrosa. Fiquem tranquilos, basta me contratarem”.
Todos contratavam seus serviços e ficavam satisfeitos.
Essa história, Osho utiliza para ilustrar um fato milenar: os sacerdotes de diversas religiões inculcam o mal da culpa na mente dos fiéis para depois apresentarem-se como os portadores do remédio.
A culpa, o medo, o risco da possessão diabólica... são armas utilizadas até hoje na busca de fiéis.
Os que deveriam libertar consciências acabam por fazer de tudo para aprisioná-las.
Poucas coisas aprisionam mais que o sentimento de culpa.

Reconstruindo o conceito de culpa
O sentimento de culpa ligado ao pecado deve ser abolido.
Chamamos de culpa a responsabilidade diante de nossos atos.
Agora, quando falo “sou culpado”, estou dizendo: “sou responsável”.
Desta forma as coisas ficam mais tranqüilas.... Não vou mais arder eternamente no fogo do inferno, ou estacionar a vida por que errei.
Tenho que saber onde errei e procurar corrigir meu erros.
Ser responsável é saber que todas as ações realizadas por nós nos dizem respeito. Não podemos responsabilizar os outros por nossas decisões e atos.
Somos seres livres.
Se somos livres para fazer, obviamente devemos compreender que as reações obtidas com nossos atos estarão conosco.
No universo existe a lei de ação e reação e, conforme disse Jesus, cada um recebe segundo suas obras.
Se comemos demais a digestão é ruim. Se comemos de menos enfraquecemos. Se ficamos expostos ao sol de meio dia, sem filtro solar, nos queimamos. Se não estudamos para os testes não somos aprovados. Se alimentamos a raiva, surge o mal estar, dores no peito, queimação no estômago, problemas de toda ordem...
Ação e reação.  Culpa e castigo.

Quem é o culpado?
“É aquele que, por um desvio, por um falso movimento da alma, se afasta do objetivo da criação, que consiste no culto harmonioso do belo, do bem, idealizados pelo arquétipo humano, pelo Homem- Deus, por Jesus-Cristo.”
Ser culpado, ou seja, responsável por “um falso movimento da alma”, significa ser responsável por agir contra a ordem universal... contra a harmonia. O belo e o bem geram a ordem. O feio e o erro a desordem.
Que é o castigo?
“A conseqüência natural, derivada desse falso movimento; uma certa soma de dores necessária a desgostá-lo da sua deformidade, pela experimentação do sofrimento. O castigo é o aguilhão que estimula a alma, pela amargura, a se dobrar sobre si mesma e a buscar o porto de salvação. O castigo só tem por fim a reabilitação, a redenção.”
Sofrer um castigo é “uma certa soma de dores”. Não somente a dor de barriga, ou a dor de cabeça. Todas as conseqüências de nossos atos perturbadores é o que chamamos de “castigo”.
E não é um castigo eterno. Pois nenhum erro é eterno.
O sábio toma consciência da vida, entendendo os mecanismos da dor, fazendo de tudo para evitá-la. Eis o bom exercício da liberdade e da responsabilidade.


O Consolador
(Sobre o item 1009 d´O Livro dos Espíritos)

COMO SE FAZ UM BENEFÍCIO

À medida que formos ingressando na vida ativa e trabalhosa que nos aguarda, muitas vezes precisaremos dos outros e os outros precisarão de nós.
Há uma porção de irmãos nossos que necessitam de auxílio. Deus os colocou ao nosso lado para que os amparássemos e fôssemos aprendendo a exercer a caridade.
Os benefícios que podemos fazer aos nossos irmãos são: ensiná-los; curá-los; aconselhá-los; dar-lhes esmolas; emprestar-lhes alguma coisa; arranjar-lhes empregos; livrá-los dos vícios; ajudá-los nas dificuldades e muitos outros.
Se tivermos boa vontade e bom coração sempre arranjaremos um meio de auxiliar um irmão.
Quando tivermos ocasião de prestar um benefício, tenhamos o cuidado de não humilhar quem o recebe. Nunca contemos aos outros os favores que fazemos e os auxílios que damos.
Há grande dor no coração do irmão necessitado e não devemos aumentar-lhe o sofrimento, humilhando-o diante de todos.
Não façamos um benefício esperando uma recompensa; os hipócritas é que fazem assim.
Ajudemos a todos desinteressadamente e Deus, que tudo vê, saberá dar a cada um de nós o prêmio de nossa boa ação.


Eliseu Rigonatti
52 lições de Catecismo Espírita