sexta-feira, 25 de junho de 2010

OI AMIGOS

Não interrompa a manifestação de carinho
a uma pessoa querida,
só porque os outros o julgam errado.
Consulte sua consciência e não dê ouvidos
às vozes da inveja e do ciúme.
O carinho é o óleo que lubrifica as engrenagens da vida,
que já é dura por si mesma.
A vida sem afeição é um inferno,
um deserto sem oásis.
Conserve seu carinho,
dedicando-o às pessoas a quem você ama.
Minuto de Sabedoria

Abraço
Angel

A EVOLUÇÃO DO ESPÍRITO

“Se existem mundos melhores do que este, por que vivemos aqui: Deus tem os seus privilegiados, que vivem em mundos melhores?”

O senhor está encarando o problema dentro de uma concepção estreitamente humana, que respeita, inclusive, o condicionamento social em que nós vivemos. Não. Deus não é um chefe político. Deus não é um administrador de empresas, que possa ter os seus privilegiados. Deus é a suprema inteligência do Universo,
causa primária de todas as coisas. Ele é o Criador. Ele impulsiona na sua criação o desenvolvimento de todas as criaturas num mesmo e único sentido.
Nós todos temos de evoluir, de progredir. Mas se aqui estamos na Terra e outras criaturas habitam mundos superiores, é porque ainda não atingimos, na nossa evolução, a condição necessária para habitar esses mundos mais elevados. A vida é uma ascensão contínua. Bastaria isso para nos mostrar a sua grandeza e
a grandeza do poder de Deus. Nós subimos, desde os planos inferiores da criação, através da evolução, e quando chegamos ao homem nós partimos para o mundo superior, o que no Espiritismo chamamos de angelitude, quer dizer, o plano dos anjos.
Os anjos não são mais do que homens evoluídos. São Espíritos humanos depurados, aperfeiçoados, que se desprenderam dos planos inferiores da criação e conseguiram desenvolver as suas potencialidades internas, a sua inteligência, a sua afetividade, a sua vontade, num plano extremamente superior, extremamente elevado.
As religiões os chamam de anjos, mas para nós, espíritas, esses anjos são os Espíritos puros, que já desenvolveram os seus mais elevados sentimentos. Na proporção em que os Espíritos se elevam, eles passam a habitar mundos superiores. Mas ninguém está privado de habitar esses mundos. Todos caminhamos para lá.


No Limiar do Amanhã
J. Herculano Pires

MEDIUNIDADE

1 - O que é mediunidade?
Em sua expressão mais simples, trata-se da sensibilidade à influência do mundo espiritual. É o "sexto sentido ", que nos coloca em contato com o mundo dos Espíritos, assim como o tato, o paladar, o olfato, a visão e a audição nos colocam em contato com o mundo dos homens.

2 - Isso significa que todos somos médiuns?
Todos temos sensibilidade que nos habilita a receber influências espirituais. Nem todos, entretanto, somos suficientemente sensíveis para produzir fenômenos mediúnicos.

3 - O que determina essa diferença?
Imaginemos alguém vestindo compacta armadura que o impeça de ver e ouvir o que se passa ao seu redor. É o que ocorre conosco, quando reencarnamos. Vestimos denso traje de carne que inibe nossas percepções espirituais. O médium é alguém com uma abertura nessa "blindagem".

4 - Essa abertura é de ordem física? Está no corpo?
A mediunidade é uma faculdade espiritual, inerente a todos os Espíritos.
Quando reencarnamos, fica sujeita às condições do corpo. Neste aspecto podemos dizer que é orgânica, porqüanto subordinada a uma estrutura física que não iniba o contato mais amplo com o mundo espiritual.

5 - Tem algo a ver com a hereditariedade?
A mediunidade não se subordina à genética. O intermediário entre os dois planos é alguém que foi preparado para isso no Mundo Espiritual, submetendo-se a estudos e operações magnéticas, bem como a uma adequação do corpo físico, de forma a ter a sensibilidade necessária.

MEDIUNIDADE – TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER
RICHARD SIMONETTI

ALMAS GÊMEAS

1 - Existem as almas gêmeas, metades que se buscam para um embalo eterno?
O Espiritismo diz que não, conforme está na questão nº 298, de “O Livro dos Espíritos”. Há, seguramente, as algemas, almas que se unem para experiências de resgate e reajuste, no instituto do casamento.

2 - Então essa história de cara metade é furada?
Não inteiramente. Se há respeito, carinho, compreensão entre os cônjuges, natural que usem essa expressão reciprocamente. Se acirram-se desentendimentos, em clima de guerra doméstica, a cara metade costuma transformar-se em metade cara, em face do desgaste emocional e espiritual dessa convivência.

3 - Por isso costuma-se dizer que o casamento é como uma fortaleza sitiada. Quem está fora quer entrar. Quem está dentro quer sair... Levando por aí podemos lembrar uma observação atribuída a Sócrates:
“Quer vos caseis, quer não, havereis de vos arrependerdes.”

4 - Não será para contornar essa dubiedade que muita gente prefere o ajuntamento, sem os compromissos formais do matrimônio?
O ajuntamento é uma clara demonstração de que os parceiros desejam as vantagens dessa relação sem disposição para assumir os compromissos que lhe são inerentes.

5 - Quais seriam esses compromissos?
Fundamentalmente, o de renunciar à liberdade irrestrita. Numa existência em comum as decisões e iniciativas não podem ser unilaterais. Há que se harmonizarem necessidades e aspirações de ambas as partes.

6 - Mas isso não pode estar presente também num ajuntamento?
Talvez, mas é difícil. Implicitamente as pessoas que partem para um ajuntamento estão dizendo: «Vamos experimentar. Se você não invadir meu espaço, se não interferir em minhas iniciativas, se atender às minhas expectativas, ficaremos juntos”. É um mau começo.

7 - Até que ponto o casamento altera essa concepção?
O casamento é uma demonstração recíproca de confiança na solidez da relação. Ao assinar o contrato matrimonial os nubentes atestam que estão dispostos a enfrentar juntos as lutas da existência e compor um agrupamento familiar, marcado pela presença de filhos, com todas as responsabilidades que lhe são inerentes.

8 - Como superar as divergências, a caminho de uma harmonização na vida familiar?
O primeiro passo, o mais importante, é superar o comportamento egoístico.
Mudar a conjugação, no verbo de suas ações. Nunca na primeira pessoa do singular, eu; sempre na primeira do plural, nós. Que sejam almas gêmeas nesse empenho e viverão felizes.

NÃO PISE NA BOLA

RICHARD SIMONETTI

NÃO NÓS PREOCUPEMOS!