quinta-feira, 24 de junho de 2010

BOM DIA AMIGOS!

Ajude, mesmo conversando!
Uma boa palavra, um sorriso de incentivo,
um pensamento construtor são, muitas vezes, o
ponto de partida para uma grande vitória
daqueles que nos cercam.
Se observar tristeza ou preocupação,
procure ajudar.
Se não puder agir, fale.
Se não puder falar, ao menos pense firmemente,
desejando a felicidade
e esta atingirá seu objetivo.
Mas, ajude sempre!
Minuto de Sabedoria

Abraço
Angel

17ªaula- G.E.DE ESTUDOS E TRABALHOS MEDIÚNICOS

Capítulo 15
As Manifestações Visuais, Bicorporeidade e Transfiguração

Quando um Espírito desencarnado faz-se visível, este condensa o seu perispírito num estado próprio para torná-lo visível; mas, nem sempre basta a vontade para que ele torne-se visível: é preciso o concurso de outras circunstâncias, que não dependem dele.
É preciso ainda, que ao Espírito seja permitido tornar-se visível a tal pessoa, o que nem sempre lhe é concedido. Necessita ainda, no caso de ser um Espírito desencarnado, da participação de um médium, que deverá ceder fluidos necessários ao processo, pois a modificação no perispírito opera-se mediante uma combinação deste com o fluido peculiar ao médium.
Essa combinação nem sempre é possível, o que explica não ser generalizada a visibilidade dos Espíritos.
Assim, não basta que o Espírito queira mostrar-se nem tampouco que uma pessoa queira vê-lo, é necessário que entre eles haja uma espécie de afinidade, e também, que a emissão de fluidos da pessoa seja suficientemente abundante para operar a transformação do perispírito e, provavelmente, que se verifiquem outras condições que ainda desconhecemos.
Por sua natureza e em seu estado normal o perispírito é invisível

Bicorporeidade
Este fenômeno é uma variedade das manifestações visuais e baseia-se no princípio das propriedades do perispírito, quer se encontre no mundo dos Espíritos, quer se encontre no mundo dos encarnados.
A faculdade que possui o Espírito encarnado de emancipar-se e de desprender-se do corpo durante a vida, pode permitir a ocorrência de fenômenos análogos aos que os Espíritos desencarnados produzem. Enquanto o corpo se acha sob o efeito do sono, o Espírito pode transportar-se revestido pelo perispírito a lugares diversos, tornando-se visível e aparecendo a outros indivíduos, quer estejam estes acordados ou dormindo, pelo mesmo processo de condensação ou de transformação já estudados. Além de visível torna-se também tangível, de uma forma tão próxima da realidade que permite aos indivíduos afirmarem tê-lo visto em dois lugares ao mesmo tempo. Ele realmente estava em ambos, mas apenas num se achava o corpo material, achando-se no outro o Espírito. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem
e a vida volta ao corpo material. A este fenômeno denominamos bicorporeidade.

Transfiguração
O fenômeno da transfiguração decorre do princípio de que pode o Espírito dar ao seu perispírito a aparência que desejar; que mediante modificações na disposição molecular, pode dar-lhe visibilidade, tangibilidade e a opacidade; que o perispírito de um encarnado possui as mesmas propriedades, que essa mudança se opera pela combinação dos fluidos.
Imaginemos pois o perispírito de um encarnado, não desprendido do corpo, mas exteriorizado em volta de seu corpo, de maneira a envolvê-lo como uma espécie de vapor. Neste estado se torna passível das mesmas modificações de que o seria se estivesse separado do corpo. Poderá então o perispírito mudar de aspecto, tornar-se brilhante, se tal for a vontade do Espírito ou se ele dispuser de poder para tanto. Um outro Espírito, combinando seus fluidos com os dele poderá, a essa combinação de perispíritos, dar a forma que desejar, mudando temporariamente a forma original e assumindo aquela da entidade espiritual que sobre ele atua. Esta parece ser a causa do fenômeno da transfiguração.
Allan Kardec relata no Livro dos Médiuns vários casos de transfiguração.
Um dos mais belos exemplos de transfiguração encontra-se no Evangelho [Marcos - IX, 2-8]:

"Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João e os levou em particular ao Monte Tabor. E foi transfigurado diante deles, suas vestes tornaram-se resplandecentes e muito brancas, como nenhum lavadeiro sobre a Terra as pode alvejar."

Vimos assim, de forma sucinta, alguns esclarecimentos básicos para se entender os fenômenos da bicorporeidade e da transfiguração. Para aumentar os seus conhecimentos no assunto, sugerimos que leia a bibliografia recomendada abaixo.

Bibliografia
1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
2) O Livro dos Médiuns - Allan Kardec
3) Obras Póstumas - Allan Kardec
4) A Gênese - Allan Kardec
5) Revista Espírita - novembro de 1860
6) O Evangelho das Recordações - Eliseu Rigonatti
7) O Apóstolo da Caridade - Eurípedes de Barsanulfo
8) Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

A CARIDADE
A caridade consiste em fazer o bem e evitar o mal.
Estudando-se a vida espiritual descobriu-se que os espíritos felizes são aqueles que viveram na Terra fazendo o bem, isto é, praticando a caridade.
Se é preciso fazer o bem para a gente ser feliz, devemos adotar a regra: — fora da caridade não há salvação.
Esta é a norma que o Espiritismo apresenta para todos os encarnados de boa vontade, que trabalham para o seu progresso.
Submetendo nossa vida à lei da caridade, nós nunca nos desviaremos do caminho do Dever e entraremos no mundo espiritual com a consciência tranquila.
A pessoa caridosa é paciente, é bondosa, é honesta e trabalhadora. Não tem inveja de ninguém; não prejudica a seu próximo; não é soberba e não tem orgulho nem vaidades.
A pessoa caridosa não é ambiciosa; não é egoísta; não se irrita e não fala mal dos outros.
Quando precisa repreender alguém o faz com energia, sem magoar.
A pessoa caridosa é verdadeira e sincera; ama a justiça e a verdade.
A pessoa caridosa não se vinga e não guarda ódio; combate o mal, os vícios, os preconceitos e a hipocrisia.
Enfim, a pessoa caridosa faz aos outros somente aquilo que desejaria que os outros lhe fizessem.
A prática da caridade transformará a Terra em um paraíso; é por isso que o Espiritismo aponta como o caminho da felicidade a lei:  — fora da caridade não há salvação.

COMO SE FAZ UM BENEFÍCIO
À medida que formos ingressando na vida ativa e trabalhosa que nos aguarda, muitas vezes precisaremos dos outros e os outros precisarão de nós.
Há uma porção de irmãos nossos que necessitam de auxílio. Deus os colocou ao nosso lado para que os amparássemos e fôssemos aprendendo a exercer a caridade.
Os benefícios que podemos fazer aos nossos irmãos são: ensiná-los; curá-los; aconselhá-los; dar-lhes esmolas; emprestar-lhes alguma coisa; arranjar-lhes empregos; livrá-los dos vícios; ajudá-los nas dificuldades e muitos outros.
Se tivermos boa vontade e bom coração sempre arranjaremos um meio de auxiliar um irmão.
Quando tivermos ocasião de prestar um benefício, tenhamos o cuidado de não humilhar quem o recebe. Nunca contemos aos outros os favores que fazemos e os auxílios que damos.
Há grande dor no coração do irmão necessitado e não devemos aumentar-lhe o sofrimento, humilhando-o diante de todos.
Não façamos um benefício esperando uma recompensa; os hipócritas é que fazem assim.
Ajudemos a todos desinteressadamente e Deus, que tudo vê, saberá dar a cada um de nós o prêmio de nossa boa ação.

52 lições de Catecismo Espírita ´
Eliseo Rigonatti

DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA

Escudar-se na humildade constante, ao desenvolver qualquer atividade de propaganda doutrinária, evitando alarde, sensacionalismo, demonstrações publicitárias pretensiosas ou métodos de ação suscetíveis de perturbar a tranqüilidade pública.
Sem orientação segura, não há propaganda produtiva.
Com critério e temperança, estender a propaganda libertadora dos postulados espíritas até ao recesso das penitenciárias e das colônias de isolamento sanitário, sem depreciar crenças ou sentimentos.
Os mais doentes requerem maior ajuda.
Incentivar o intercâmbio fraterno entre as pessoas e as organizações doutrinárias, através de cartas e publicações, livros e mensagens, visitas e certames especializados, buscando a unificação das tarefas e o esclarecimento comum. A permuta de experiências equilibra o progresso geral.
Pelo rádio ou pela imprensa leiga, não se estender demasiadamente, a fim de não afastar o aprendiz incipiente.
A Doutrina deve ser ministrada em pequenas porções.
Para não se desviar das finalidades espíritas, selecionar, com ponderação e bom senso, os meios usados na propaganda, mormente aqueles que se relacionem com atividades comerciais ou mundanas.
Torna-se inútil a elevação dos objetivos, sempre que haja rebaixamento moral nos meios.
Usar com prudência ou substituir toda expressão verbal que indique costumes, práticas, idéias políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao pensamento espírita, quais sejam sorte, acaso, sobrenatural, milagre e outras, preferindo-se, em qualquer circunstância, o uso da terminologia doutrinária pura.
Uma palavra inadequada pode macular a bandeira mais nobre.
Arredar de si qualquer ansiedade, no tocante à modificação rápida do ponto de vista dos companheiros.
A fé significa um prêmio da experiência.
Conquanto precisemos batalhar incansavelmente no esclarecimento geral, usando processos justos e honestos, não esquecer que a propaganda principal é sempre aquela desenvolvida pelos próprios atos da criatura, através da exemplificação eloquente de nossa reforma íntima, nos padrões do Evangelho.
A Doutrina Espírita prescinde do proselitismo de ocasião.

“É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” — João Batista. (JOÃO, 3:30.)

Conduta Espírita
Espírito André Luiz
Waldo Vieira

APROVEITE SUA ENERGIA INTERIOR

Somos interiormente pura energia... e toda energia pode ser utilizada para o bem ou para o mal.
O uso de nossa energia interior depende de nós mesmos, de equilíbrio emocional, de nosso auto-domínio.
Se estamos irados, nosso interior pode transformar-se numa potente usina de emissão e processamento dessa energia negativa.
Se nos vergarmos ao poder da ira, tendemos a um tipo de vivência improdutiva, extremamente nociva - a nós mesmos e aos que nos rodeiam.
Por que canalizar nossa energia interior para os descaminhos da improdutividade - que fatalmente levam ao abismo da existência?
Por que não aproveitá-la de maneira construtiva e saborear a prática do bem?
Vamos processar essa energia em prol do amor e da paz!
Vamos transformá-la em solidariedade e fazer um positivo uso dela, pois, como já dizia o líder pacifista Mahatma Gandhi, “nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo”.


Oriza Martins