segunda-feira, 9 de abril de 2012

BOM DIA!


As maravilhas que observamos são criações de Deus para nós. Todos os murmúrios e cantos da natureza louvam a Deus e engrandecem sua onipresença.
Observe essas dádivas e sinta a dimensão da obra divina, contemple a beleza e retire dela a esperança que precisa e tenha a certeza que nada foi feito em vão, nada se cria para ser perdido.
Milhares de anos foram precisos para que a natureza chegasse a este estágio e Deus que é sabedoria permitiu que tudo se manifestasse e seguisse sua evolução natural, e assim acontece conosco.
Deus nos criou sem conhecimento da vida e por isso sabia que seríamos passíveis de erros e acertos, mas com eles chegaríamos a compreensão das coisas.
Não somos controlados, punidos ou recompensados por Deus, somos produtos de nossas próprias escolhas.
Deus que ama seus filhos permite que assim seja. 
Ele sabe que alcançaremos a perfeição, pois foi para isso que nos criou.
Abraço

Angel

O OBSESSOR E NOSSA MANIA DE TRANSFERIR RESPONSABILIDADE ANTE AOS PROBLEMAS

Não é nenhuma novidade nosso hábito de jogar a responsabilidade de nossos problemas sobre os outros. É sempre mais fácil fugir dos problemas do que enfrentá-lo. 

Temos um comportamento entranhado que se reflete nos grupos sociais e nas religiões que criamos.

As imagens dos diabinhos tentadores influenciando os pecados dos seres humanos é uma imagem que mudou de figura, mas não sai do imaginário popular. 
É fácil constatar que o movimento espírita, nas pessoas que o compõem, não se liberou desse vício comportamental.
Deixamos para lá a figura infernal, com chifres e tridentes, mas elegemos o obsessor como atual bode expiatório. 

Basta que soframos para acusar os espíritos por nossos problemas. Caindo sempre no mesmo desculpismo que nos retarda a senda evolutiva. 
A culpa é sempre dos outros.

Nunca nos damos conta de que são nossos hábitos inapropriados, nossos pensamentos invigilantes que nos colocam em sintonia com nossos iguais. 
Não precisamos de influência espiritual alguma para ser complicados e infelizes. 
Apesar de existir essa influência ela tem se tornado uma desculpa, outra razão para postergarmos indefinidademente a tão necessária tranformação moral. A tal que falamos tanto e nunca fazemos.

Vejam a situação dos grupos espíritas, os dedos que se erguem para apontar e recriminar com total falta de caridade companheiros de ideal. 
Não é difícil ouvir alguém levantar a suspeita com relação aos processos obsessivos por que passam médiuns e grupos de estudo, sempre lançando ao vento critícas em cochichos mal disfarçados. Lembramos sempre dos pobres obsessores espirituais, mas quase sempre esquecemos dos invigilantes obsessores encarnados sentados entre nós.

Por incrivível que possa parecer somos os maiores obsessores de nós mesmos e daqueles que conosco convivem. 

Lembremos que os espíritos se aproximam de nós por sintonia. 

Entretanto, a literatura espírita de baixa qualidade está repleta de tramas obsessivas espetaculares que nos colocam em guarda uns com os outros, buscando em cada sinal uma evidência do processo obsessivo por que passa determinado médium ou agrupamento. 

Será que esqueceram que a principal razão da existência da Doutrina Espírita é a mudança de comportamento? 

Jesus já tratava disso e sem compreendê-lo as pessoas em torno dele criaram uma religião, comercial e interesseira. 

A caça as bruxas não ficou na idade média e segue sendo estimulada no imaginário das pessoas através de textos e palavras mal colocadas.

É preciso muito tempo livre para se ocupar com picuinhas e questões de pouca importância. 
Somente o desocupado tem tempo para acusar seu irmão por ter defeitos que ele mesmo possui. 

Ao invés de nos revoltarmos sejamos gratos aqueles que o fazem, pois se for realidade teremos descoberto por onde devemos começar a mudar nosso comportamento, enquanto alguns companheiros de jornada seguirão com a velha praxe de fechar os olhos para os próprios defeitos e delegarão todas as responsabilidades aos outros (desencarnados e encarnados).

Lembremos que a paciência é uma virtude que precisa ser sempre exercitada e que cada criatura tem seu próprio ritmo de progresso e compreensão.

Panorama espírita – Rafael de Figueiredo

ESGOTAMENTO DE ENERGIA

Em certos ambientes, inclusive de trabalho, podemos sentir a presença desses "sugadores de energias". 
Sintomas como bocejos constantes, uma apatia inexplicável, distrações injustificadas, podem ser sinais claros que estamos perdendo energias.

Isso acontece em qualquer lugar, no ônibus, no escritório, numa loja e em nosso lar, principalmente quando uma pessoa da nossa convivência requer atenção especial: um marido estressado, um filho doente, uma esposa nervosa. 

Outros sinais podem ser colocados: uma impressão repentina de sentir um frio interno, mesmo que esteja numa temperatura ambiente elevada, ou uma sensação de vazio interior, um "buraco na boca do estômago que parece fome, mas não é fome".

Há também o que se chama auto-hipnose, que normalmente acontece nas grandes paixões. É quando a pessoa é vampirizada e tem prazer de se entregar à outra pessoa. Porém inconsciente da consequência. Inclusive durante o sono isso pode acontecer. 

Normalmente a pessoa parece que não tem controle do corpo, uma "moleza" invade, as vezes ela quer acordar e parece que não tem forças. A consequência está no corpo dolorido, sem ânimo, e no mau humor durante o dia.

Às vezes um filho está brincando e se machuca superficialmente e a mãe diz: "vem cá, mamãe vai assoprar, vai dar um beijo e já sara". 
Na verdade o gesto de assopro da mãe foi uma verdadeira doação de amor e energia curativa. 

Existem várias formas de reequilibrar o nosso fluxo de energia como: técnicas de respiração, de relaxamento, meditação, visualização criativa, pensamentos e expressões positivas, e principalmente a prece.

Para exemplificarmos esta situação, narra que um dia Chico Xavier estava se dirigindo para o trabalho quando uma senhora o interpelou na estrada, gritando de sua casa, que ficava próxima a estrada por onde Chico passava: 
"Seu Chico, me ajude, preciso que o senhor leia para mim uma bula de remédio"! E Chico respondeu: "Na volta minha irmã, agora não tenho tempo"! 
Foi quando apareceu seu mentor espiritual Emmanuel e disse: "Chico, nós sempre temos que ter tempo para aqueles que precisam de nós, vai lá e leia a bula, não vai demorar tanto tempo assim"! 
Chico, dentro de sua disciplina foi...Leu a bula, orientou, e se despediu! 
Quando já estava na estrada, se dirigindo ao seu trabalho, ouviu a mulher gritando:“Vai com Deus, seu Chico, que Deus te acompanha e te abençoe"! 
Chico acenou de costas e continuou a viagem preocupado com o atraso...Quando então seu mentor espiritual apareceu-lhe e disse: "Olhe para ela, Chico"!... 
E quando Chico se voltou viu que do peito e da boca da mulher, junto com as palavras de agradecimento saiam uma onda de energia e de luz, que vinha em sua direção e o envolvia. Foi quando seu guia espiritual lhe disse: 
"Já pensou Chico, se ela estivesse te xingando"?...
Pense nisso...

Panorama Espírita

MECANISMOS DA PSICOGRAFIA E PSICOFONIA

A psicografia e a psicofonia obedecem ao mecanismo geral da mediunidade de efeito inteligente, não se diferenciando destas em nenhum aspecto.

O fenômeno mediúnico necessita obrigatoriamente de um médium, ou seja, um encarnado com a faculdade de propiciar a comunicação mediúnica, de um espírito que vá transmitir sua comunicação e das variáveis ambientais favoráveis a comunicação, além da permissão da espiritualidade superior para que a comunicação ocorra.

É evidente que a vontade do médium e do espírito em participar do processo de comunicação é fundamental no processo, pois nenhuma das duas partes pode ser obrigada a tal.

Para que o fenômeno se processe com agilidade e facilidade, muitas vezes o espírito comunicante é colocado em contato com o médium antecipadamente, durante o sono, para que possa haver melhor afinidade fluídica.

No momento da comunicação, o médium, devidamente concentrado, expande seu perispírito, suas vibrações energéticas, o mesmo ocorrendo com o espírito comunicante.
Estando próximos, os perispíritos de médium e do espírito se interpenetram, “misturando” sua energias e vibrações, constituindo o que se denomina de “atmosfera fluídico-espiritual comum”.

Através da atmosfera fluídico-espiritual comum, que constitui uma verdadeira “ponte” entre espírito e médium, é que o desejo, a vontade e a mensagem do espírito flui até o médium.

No caso específico da psicografia e da psicofonia intuitiva, o espírito faz chegar até o consciente do médium suas idéias, pensamentos e sentimentos na forma de impressões, que o médium, em plena consciência de seus sentidos, capta e “traduz” na forma de uma mensagem aquilo que “percebeu” e entendeu.

Na psicografia semi-mecânica e na psicofonia consciente, o espírito faz um acesso mais direto aos centros nervosos que controlam a escrita e a fala, mas também faz passar pelo consciente do médium seus pensamentos. 
Assim sendo, o médium mantém plena consciência da comunicação, em seu teor, mas sente um impulso na mão na psicografia, ou a formação de palavras no seu sistema fonador.

Na psicografia mecânica, o espírito controla diretamente os centros nervosos que possibilitam a escrita, “conduzindo” a mão do médium, sem que o conteúdo da mensagem passe pelo consciente do médium, que no entanto, está ativo e presente. 

Na psicofonia inconsciente, o espírito comunicante faz um acesso intenso aos núcleos responsáveis pela fala, sem utilizar o “consciente” do médium, que fica num estado de “dormência”, embora seu espírito fique ativo e vigilante, participando ativamente do processo. Terminada a comunicação, o médium não se lembrará do conteúdo da mensagem.

É preciso lembrar que as condições de preparo do médium, a organização do grupo mediúnico, a harmonização de pensamentos e vibrações, a disciplina, a seriedade e o amor ao próximo são condições ambientais indispensáveis para que os fenômenos mediúnicos possam ocorrer.

Extraído da apostila do Centro Espírita Luz Eterna 

VENHA A NÓS O TEU REINO

"Venha a nós o teu reino..." - assim rogou Jesus ao Pai Celestial, sabendo que só o Plano de Deus pode conceder-nos a verdadeira felicidade. Mas, o Mestre não se limitou a pedir; ele trabalhou e se esforçou para que o Reino do Céu encontrasse as bases necessárias na Terra.

Espalhou, com as próprias mãos, as bênçãos da paz e da alegria, a fim de que os homens se fizessem melhores.

Uma locomotiva não corre sem trilhos adequados.

Um automóvel não avança sem a estrada que lhe é própria.

Um prato bem feito precisa ser preparado com todos os temperos necessários.

Assim também, o auxílio celeste reclama o nosso esforço. É sempre indispensável purificar o nosso sentimento para recebê-lo e difundi-lo.

Sem a bondade em nós, não poderemos sentir a bondade de Deus ou entender a bondade de nossos semelhantes.

Quando é noite e reclamamos: - "Venha a nós a luz", é necessário ofereçamos a lâmpada ou a candeia, para que a luz resplandeça entre nós.

Se rogamos a Graça Divina, preparemos o sentimento para entendê-la e manifestá-la, a fim de que a felicidade e a harmonia vivam conosco.

Jesus trabalhou pela vinda da Glória do Céu ao mundo, auxiliando a todos e ajudando-nos até à cruz do sacrifício, dando-nos a entender que o Reino de Deus é Amor e só pelo Amor brilhará entre os homens para sempre.

Autor: Meimei
Psicografia de Chico Xavier