terça-feira, 4 de maio de 2010

Bom Dia

Para traduzir o meu sentimento perante a minha existência até o presente momento, trago aqui esses pensamentos/vivência de Irene Nousiainen, que expressa a sabedoria que se aprende com a vida.
Um Dia Aprendi

Nas idas e vindas desta vida, sempre crente de que Deus em tudo coloca sua vida, venho aprendendo muitas coisas.Neste caminhar até aqui, dentre outras, aprendi que, por pior que seja um problema ou uma situação, o tempo em tudo dá um jeito seja de que jeito for. Aprendi que não há como fugir de momentos difíceis, mas que tenho um grande poder: o poder de escolher.E assim, posso escolher a melhor saída para aquele momento. Aprendi que na vida, nada é eterno,  nem de bom nem de ruim.Graças a Deus!
Assim, as tempestades passam – e esse é um grande consolo!
Mas também os dias de sol se vão  e o segredo é saber usufruir deles o máximo.Aprendi que na vida o meio do caminho é a mais sábia escolha. Quando escolho ir mais à margem é quando quero conhecer um pouco mais do desconhecido, crescer com isso. Mas, sempre com o cuidado comigo mesma  de quem guia o outro com atenção, zelo e bondade.Aprendi, também, que existem pessoas más, sim. Infelizmente!
E que com estas não podemos nos relacionar com a mesma imparcialidade, linguagem e entrega que dedicamos a quem confiamos, porque os limites precisam ser claros. Aprendi que sonhos são importantes: eles são a bússola de nossas vidas!
Aprendi, também, que família é o alimento primordial de nossas vidas. Mas, que nem todas as pessoas sabem disso. Aprendi que amigos têm que ser poucos mesmo, porque quanto melhor a qualidade da relação, no cuidado, atenção e afeto, mais profunda é a amizade.Aprendi que passado e futuro são muito importantes, porque eles nos dão cada vez mais a possibilidade da melhor escolha. Mas, que o presente é que escreve a nossa história.
Aprendi que sensibilidade é uma qualidade melhor que a racionalidade, porque permite a intuição e uma visão mais ampliada e profunda da vida. E que pessoas sensíveis sofrem mais, porque no mundo ainda prevalece a racionalidade.
Aprendi que o importante na vida é ser humano com qualidade e participar da grandiosidade da vida além da esfera do humano.
Porque antes de sermos humanos, somos seres viventes, compartilhando com outros seres viventes a possibilidade de viver.

Irene Nousiainen
08/04/2008

abraço carinhoso!

Ao Amanhecer

Dia novo, oportunidade renovada.
Cada amanhecer representa divina
concessão que não podes nem deves desconsiderar.
Mantém, portanto, atitude positiva 
em relação aos acontecimentos
que devem ser enfrentados;
otimismo diante das ocorrências que surgirão;
coragem no confronto das lutas naturais;
recomeço de tarefa interrompida;
ocasião de realizar o programa planejado.
Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que
parecem inalcançáveis.
À medida que o dia avança,
aproveita os minutos,
sem pressa nem postergação do dever.
*
Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas
que tens pela frente.
Dirige cada ação à sua finalidade específica.
Após concluir um serviço, inicia outro e,
sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis,
volve à lição com disposição, avançando,
passo a passo, até o momento de
conclusão dos deveres planejados.
*
Não tragas do dia precedente o resumo
das desditas e dos aborrecimentos.
Amanhecendo, começa o teu dia
com alegria renovada e sem passado negativo,
enriquecido pelas experiências que te constituirão
recurso valioso para a vitória que buscas.


Divaldo Pereira Franco
Episódios Diários
Pelo Espírito Joanna de Ângelis

Faça a Diferença

Certo dia, em solo americano, um homem negro sentiu-se inconformado com a segregação racial, por isso levantou sua voz: "Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano. Um sonho de ver um dia os meus quatro filhos vivendo numa nação, onde eles não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela essência do seu caráter". Com sua voz firme, a coragem em seu ideal e a certeza do seu sonho, Martin Luther King fez o que muitos queriam, mas não o fizeram. Viveu e morreu para que os negros tivessem os mesmos direitos dos brancos: freqüentar as mesmas escolas, entrar nos mesmos ônibus e o direito de votar.
Luther King morreu por seu ideal, porém, alcançou seu objetivo, foi um vencedor.

Certo dia, Gandhi incentivou os indianos a não praticarem violência contra os agressores ingleses. A Inglaterra parasitava a Índia roubando-lhe os bens e a dignidade do povo, obrigando-a a comprar produtos que eram seus por direito. Cansado de ver seu país espoliado por uma nação estrangeira, iniciou uma resistência pacífica, orientando o povo a não praticar violência física ou verbal. Gandhi viveu para libertar a Índia e conseguiu.
Aos 78 anos foi morto por um fanático muçulmano, mas contagiou a Índia e mudou a forma de pensar das pessoas quanto à maneira de protestar.

A história da Humanidade está repleta de exemplos de quem viveu e morreu por seus ideais. Exemplos de dignidade e coragem, que fizeram com que jamais recuassem em sua trajetória para alcançarem suas metas.
Sócrates foi obrigado a beber veneno por falar da liberdade e da vida eterna. João Huss foi levado a fogueira pela igreja por contrariar alguns dos seus princípios. Giordano Bruno também foi queimado em Roma. Paulo de Tarso foi decapitado. Pedro crucificado em Roma. Tiradentes enforcado em Minas. E tantos outros que deram a vida por um ideal. Há ainda aqueles que foram desprezados, perseguidos, extraditados, e nem assim suas vozes calaram.
Esses são alguns exemplos que talvez não tenhamos nós condições de seguir. Seus gestos são heróicos, seus ideais representaram a voz de uma nação ou de um mundo inteiro. Diante deles, nos sentimos pequeninos em virtudes e fé.
E por que iniciar este capítulo por estes exemplos?
Posso responder que se não há exemplos, se nos faltam metas, também nos faltarão vontade em caminhar para alcançar valores que não conhecemos. Da maldade estamos rodeados, da avareza e egoísmo já sabemos muito, e da preguiça e desânimo nem precisamos ir tão longe para conhecê-los. Portanto, estes expoentes das virtudes se fazem presente no mundo por bondade do Criador, a fim de que iluminem as estradas por onde passaremos depois.
O que recebemos do Criador?
Muitas pessoas acreditam que o dom que alguns possuem foram doados por Deus. Crêem que o Criador tenha presenteado a uns com a inteligência, outros com a arte, com a caridade ou com outra virtude qualquer. No entanto, não existem privilégios e o Pai Celestial não poderia beneficiar a uns em detrimento de outros. Isso seria injustiça.
Assim, todas as qualidades que trazemos conosco são conquistas anteriormente adquiridas. Dessa forma, concluímos que o Criador nos dotou de duas coisas: a vida e a liberdade. Um dia Ele nos criou e, desde então, somos livres para escolher os próprios caminhos.
Por isso, estou convencido de que Deus nunca diz: "Obedeça. Conforme-se. Faça como os seus antepassados". Penso que o Pai nos estimula sempre a crescer, a ousar, até mesmo com o risco de errarmos e assim aprendermos com os erros. Ele não nos trata como crianças, evitando nossos erros dizendo: "Estarei tomando conta de ti para que não faças nada de errado". É por isso que a ousadia faz parte de nossa essência, de nossa alma.
Tenho certeza de que, se pudéssemos ouvir a voz do Criador, talvez Ele estaria a dizer: "Vai adiante, para o desconhecido, onde nunca estivestes antes. Faça a tua parte, esforça-te e busca o teu próprio caminho. Saiba, no entanto, que no êxito ou nas quedas, Eu estarei sempre ao teu lado.
Jamiro dos Santos Filho - Araguari-SP

Quando Chico era Criança

A vida de Chico Xavier, desde a infância, está assinalada por abençoados fatos e fenômenos que denotam a incisiva presença do Mundo Espiritual, previdente e zeloso de sua vida missionária.
Assim é que, aos tenros cinco anos, ficou órfão de mãe e foi, pelo pai, levado a residir com a madrinha – uma senhora perturbada, que o espancava com freqüência e, por vezes, o deixava passar fome.
Sofrendo, então, as agruras da falta de alimento, Chico, brincando no quintal, onde era sempre deixado, passou – de maneira muito natural para a compreensão infantil – a receber a visita de um cão enorme, que trazia para ele um jatobá!... (O intrigante episódio repetido faz-nos lembrar o profeta Elias, refugiado em lugar ermo, a quem, conforme está em I Reis, 17:4 e 6, Jeová ordenou a alguns corvos o alimentassem diariamente de pão e carne, e assim aconteceu).
Conta o médium que o citado cachorro chegava sempre no mesmo horário, trazendo o jatobá – fruta brasileira formada de vagem grossa e longa, contendo arilos farináceos comestíveis, de sabor não muito agradável mas de alto valor nutritivo. Trazia-o entre os dentes e depositava-o a seus pés. Todavia, menino de pouco mais de cinco anos de idade, que poderia fazer para romper a dura casca, semelhante a uma couraça?
Emocionado, Chico explica, então, que o dócil animal – o qual ele não saberia dizer se se tratava de um cão da Terra ou do Além -, notando sua incapacidade de quebrar o jatobá, partia-lhe a casca, com a força das mandíbulas, e só se retirava quando Chico começava a comê-lo.
Durante muito tempo, até o casamento do pai com a boníssima D. Cidália, que o retirou da infeliz tutela da madrinha, aqueles jatobás, que eram encontrados à margem de um açude, foram-lhe importante complemento alimentar, tendo mesmo, em várias ocasiões, saciado sua fome.
O fato, prodigioso para alguns e absurdo para outros, revela o zelo da Vida Maior com aquele que, tendo renascido m meio a tantas dificuldades e provações, estava predestinado a desempenhar sublime missão entre as criaturas na Terra.

Do livro: Chico Xavier – O Apóstolo da Fé, páginas 144/145, de autoria de Carlos A. Baccelli, editado pela Livraria Espírita Edições “Pedro e Paulo”, Av. Pe. Eddie Bernardes Silva, 775, 38035-230, Uberaba, MG, 1ª edição, março/2002.

Allan Kardec

A Doutrina Espírita é assim o mais poderoso elemento de moralização, por se dirigir simultaneamente ao coração, à inteligência e ao interesse pessoal bem compreendido.
Por sua mesma essência, o Espiritismo participa de todos os ramos dos conhecimentos físicos, metafísicos e morais. São inúmeras as questões que ele envolve, as quais, no entanto, podem resumir-se nos pontos seguintes que, considerados verdades inconcussas, formam o programa das crenças espíritas.
Obras Póstumas