segunda-feira, 19 de março de 2012

BOM DIA!


Identifique-se com sua essência divina aproximando- se da espiritualidade

Amigos, essa é uma importante decisão e que faz toda diferença em nossas vidas.

O mundo não nos dá a paz que tanto queremos e dispõe a humanidade num longo caminho até conquistá-la

O ser já consciente, como um espírito imortal, criado para toda eternidade, começa a exercitar a sua busca em campos mais elevados, buscando o espiritual.

Estar em paz é transcender o material.

O caminho espiritual não depende de nenhuma religião, depende apenas de cada um, é uma busca interior.

Possuímos a essência divina. 
Deus habita em nós, basta buscá-Lo e sentiremos a paz e o amor que tanto almejamos em nossa vida.

Se espiritualize, transcenda e viva mais feliz.

Abraço
Angel

HOMENAGEM A MULHER

A Presença Feminina

Lucas, 8:1-3
Dando sequência à divulgação da Boa Nova, Jesus viajava bastante. Desdobrava suas atividades pelas cidades da Galiléia.
Estagiava cada vez menos em Cafarnaum.
Além dos apóstolos, outros aprendizes o acompanhavam.
Havia, ainda, importante grupo que, em face das próprias tradições judaicas, não aparece com destaque nos Evangelhos:


As mulheres.
A participação feminina contrariava os costumes da época.
Anonimato e a subalternidade lhes eram impostos.
Algumas dessas colaboradoras, segundo Lucas, …haviam sido curadas de Espíritos malignos e de enfermidades.
Possuíam, sem dúvida, faculdades mediúnicas.
Não sabendo lidar com a própria sensibilidade, eram influenciadas por entidades perturbadas e perturbadoras.
Jesus não só as libertara como lhes ensinara o recurso maior para que se conservassem saudáveis, física e psiquicamente: Servir à causa evangélica.
Quem o faz com dedicação e perseverança, sustenta padrão vibratório elevado, inacessível às sombras.
***

Lucas cita três mulheres, participantes do grupo:
• Maria de Magdala (Madalena)
Magdala é o nome de pequena cidade de onde viera, usado como cognome para distingui-la das outras Marias que aparecem na narrativa evangélica.
Sofrera a influência Espíritos impuros, afastados por Jesus.
Diz Lucas, textualmente, que:"…dela saíram sete demônios."
Segundo crenças antigas, demônios eram entidades que presidiam os destinos humanos, individual e coletivamente.
Para os judeus eram almas dos mortos, quando se comprometiam com o mal.

Na Idade Média adotou-se a idéia de que são anjos rebelados contra Deus, que pretendem impor seu domínio sobre os homens.
Há um equívoco na informação de que os demônios saíram dela.
Seria, sem dúvida, problemático, imaginar tantos Espíritos instalados no corpo de alguém, como invasores de uma residência.
Mesmo na chamada subjugação, em que há domínio completo, os obsessores não substituem o obsidiado na máquina física, nem coabitam com ele. Apenas impõem sua vontade, induzindo-o a fazer o que não deseja.
Tantos Espíritos juntos passam idéia de uma equipe organizada para atormentá-la, provavelmente exercitando vingança.

A jovem de Magdala tem sido apresentada como símbolo da meretriz arrependida, que se encantou com os ensinamentos de Jesus e modificou os rumos de sua vida, tornando-se ardorosa discípula.
Será?
Não há nenhuma referência ao seu suposto envolvimento com a prostituição.
Essa interpretação equivocada inspira-se no fato de Lucas a apresentar logo após o episódio da pecadora que ungiu os pés de Jesus.
Analisando o texto evangélico, temos uma única certeza: Maria de Magdala foi curada de uma obsessão.
Situá-la como mundana convertida é exercício de imaginação.

• Joana.
Esposa de Cuza, procurador de Herodes.
Segundo Humberto de Campos, no livro Boa Nova, psicografia de Chico Xavier, foi ardorosa discípula de Jesus, de quem recebeu sábios conselhos para lidar com seu marido, homem rico, envolvido com tricas da política e vida desregrada.
Após sua morte, Joana dedicou-se aos labores evangélicos e teria sido martirizada no circo romano, em glorioso testemunho de suas convicções.

• Suzana.
Nada sabemos dela.
Lucas limita-se a enunciar seu nome.
O evangelista observa que havia mais mulheres, sem citá-las nominalmente.
Apenas revela que eram muitas e que colaboravam financeiramente.
***

Destacam-se, ainda, nos Evangelhos:
• Maria, esposa de Alfeu.
Mãe do apóstolo Tiago Menor
• Maria de Betânia.
Irmã de Marta e Lázaro, este o célebre “ressuscitado”.
• Salomé.
Esposa de Zebedeu, mãe de Tiago Maior e João.
***

Há várias passagens evangélicas em que Jesus liberta homens de Espíritos obsessores.
Não vemos os beneficiários dessas curas participando do movimento.
Entre as mulheres, havia inúmeras.

Esse fenômeno é comum. Está presente em todas as religiões.
No Centro Espírita é mais expressivo o contingente de mulheres que frequentam as reuniões e participam de suas atividades.
Um amigo, machista incorrigível, explica – Questão de necessidade. A mulher é mais carente, mais frágil, espiritualmente.
Opinião distanciada da realidade.

A alma feminina é mais sensível aos valores espirituais, mais disposta aos testemunhos da fé.
O Homem tende ao materialismo, à preocupação. Envolve-se tanto que não encontra tempo nem disposição para cogitações que transcendam aos interesses imediatistas.

Detalhe significativo: Várias mulheres acompanharam a via.
Os homens, com exceção de João, estavam longe…
Temiam represálias.
***

Tanto quanto Simãos, há várias Marias no Evangelho.
No monte Calvário, acompanhando Jesus, estavam três:
• sua mãe.
• a jovem de Magdala.
• a mãe de Tiago Menor.

Maria, que significa senhora, é o nome mais homônimas que aparecem na vida de Jesus, particularmente sua genitora.
Tem doce musicalidade…
Está impregnado de suave magnetismo…
Vibra doce e terno, como uma carícia em nossos ouvidos…
Inspira composições poéticas…
É repositório de consolação para os sofredores…
Significativamente, principia no eme que todos temos na palma da mão…

Observe, leitor amigo.
É a perene homenagem dos Céus a Maria de Nazaré, consagrada, meritoriamente, mãe espiritual da Humanidade.

Livro Tua fé te salvou

A TÉCNICA DO DCD

O Dr. Augusto Cury (psiquiatra, psicoterapeuta, cientista e escritor, com livros publicados em 40 países) apresenta em seu fabuloso livro Seja líder de si mesmo, uma técnica bastante positiva para superação dos conflitos existenciais. 

Ocorre que todos (uns mais outros menos) vivemos angústias e conflitos interiores, debatemo-nos em dúvidas, incertezas, indecisões e normalmente perdemo-nos em aparências ilusórias que alimentamos sob pretextos vários. Igualmente deixamo-nos dominar por pensamentos e posturas equivocadas de outras pessoas, esquecendo-nos de que todos guardamos o tesouro das possibilidades dentro de nós mesmos.

Por outro lado, permitimo-nos escravizar por medos, neuroses, melindres, ressentimentos, mágoas e tudo o mais que o leitor já conhece do comportamento e das tendências humanas.

Pois sugere o Dr. Cury que usamos a técnica do DCD, que significa Duvidar, Criticar, Determinar. 

Sim, DUVIDAR das idéias dramáticas que muitas vezes alimentamos; DUVIDAR das circunstâncias, pensamentos e fatos que nos deixem deprimidos, tristes, magoados, ansiosos; DUVIDAR de sentimentos de inferioridade, de complexos que nos atormentam a vida.

A partir daí, CRITICAR tais pensamentos, posturas e comportamentos. 
Com um detalhe: em nós mesmos, não nos outros; CRITICAR pensamentos negativos, idéia perturbadora, angústias, medos e inseguranças que surjam interiormente. 

Em, por fim, DETERMINAR ser feliz, equilibrado, sereno, harmonioso consigo mesmo, tranqüilo; conquistar o que mais ama e ser líder de si mesmo, ao invés de deixar-se conduzir. DETERMINAR reações e comportamentos altruístas, idéias e posturas positivas que lhe tragam alegria, bem estar e equilíbrio emocional.

Para alcançar esse estado de determinação interior, há que se passar pelo estado de dúvida e crítica dos próprios pensamentos e sentimentos. 
Para isso, o autor sugere uma reunião íntima (duas vezes na semana ou dez a quinze minutos por dia) conosco mesmo. 

Em silêncio, uma viagem interior, para debater com nós mesmos nossas dificuldades, problemas, neuroses, desafios, em busca de soluções e caminhos de libertação dessas autênticas travaspsicológicas e emocionais.
É algo exatamente interior, individual, numa mesa-redonda onde somos o entrevistador e o entrevistado, os debatedores, críticos e conselheiros. 

Trata-se, porém, de providência altamente saneadora de nossos conflitos. Claro que não dispensaremos os amigos, o cônjuge, o médico, o psicólogo, mas estaremos em confronto com a única pessoa que verdadeiramente pode apresentar as soluções que buscamos: nós mesmos. 
Exatamente onde se escondem as causas e traumas que nos impedem atualmente de viver como seres livres e pensantes, autênticos deuses em potencial.

Orson Peter Carrara

O ESPÍRITO NA VELHICE

“O espírito não envelhece, torna-se experiente.
A velhice do espírito é a experiência que ele vem acumulando durante os milênios.
Todavia, quando estamos reencarnados nosso corpo envelhece, isto é, apresenta os sinais do desgaste próprio das coisas materiais.

A velhice é a fase gloriosa de nossa vida. Ao relembrarmos o passado distante, vemos que vão longe os trabalhos e as canseiras e próximo vem o dia da alforria, o dia em que voltaremos para nossa colônia espiritual, de onde há tanto tempo partimos. Um misto de esperanças e de receios nos assalta: de esperança pela certeza que temos de nossa imortalidade, da continuação de nossa vida em outros planos luminosos do Universo, na companhia dos entes queridos que nos precederam na partida; e de receio por sentirmos que nos vamos defrontar com algo que nos parece desconhecido.

A nossa felicidade na velhice não consiste em termos amealhado copiosos bens materiais; ela consiste em possuirmos a tranquilidade de consciência, a paz interior, a satisfação de nunca termos prejudicado ninguém, de termos vivido uma vida reta, moralizada, honesta; e fossem quais fossem as tempestades e as tentações que nos assaltaram em nossa jornada, sempre soubemos conservar nossa dignidade, nossa honradez e prezar nosso caráter.

Felizes, três vezes felizes os velhos que possuem uma consciência tranquila, uma consciência que não os acuse de nada! Que ao recordarem a vida já vivida, verificam que cumpriram nobremente todos os seus deveres, mesmo no meio de circunstâncias penosas! 
Esse é o maior tesouro; o grande tesouro que levarão consigo para a pátria espiritual; é o tesouro que nem as traças corroem, nem os ladrões roubam.” 

(Eliseu Rigonatti, O espiritismo aplicado, 39).

FILOSOFIA DE COMPREENSÃO

No transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais.
Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.
Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.
Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras.
Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente...
Tens vontade de reagir.
“Também sou humano” – costumas pensar.
Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema.
Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.
Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão.
Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural.
O que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.
*
Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar- te conforme és.
Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros.
Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz.
Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.
Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes?
Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.
Isto será melhor para ti e para todos.

Divaldo Pereira Franco - Episódios Diários - Pelo Espírito Joanna de Ângelis