segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

BOM DIA AMIGOS

É com alegria que reinicio o blog neste ano de 2011.
Aprendi muito no ano que se passou, e com satisfação compartilhei com vocês estes estudos; e este ano renovemos nossos laços de amizade,  para que possamos juntos aprender ainda mais!

"Estejamos, pois, convencidos de que, prestando atenção aos apontamentos do Código da Vida Eterna, o Senhor, em retribuição à nossa boa-vontade, dar-nos-á entendimento em tudo."
Fonte viva

Queridos amigos, não basta apenas lermos tudo o que nos cai nas mãos, principalmente os textos de moral evangélica; se faz necessário a meditação; a justa análise da própria vida para verificar se estamos aplicando em vivência prática.
A beleza das palavras nos desperta a sensibilidade, mas para que ela ressone mais profundamente em nossa alma, devemos assimilar o sentido de cada uma. Se não atentarmos quanto a isso, será o mesmo que contemplar o céu imenso sobre nossas cabeças e não notar as estrelas que o pontilha, dando um sentido todo  especial a escuridão da noite.
Meditemos nas palavras de Jesus, elas podem nos mostrar vários caminhos para conquistarmos a própria felicidade existencial.
O Reino de Deus começa em Nós!

Um abraço carinhoso da amiga
Angel

COMPREENDENDO O ESPIRITISMO

Não basta aceitar os princípios renovadores da Doutrina dos Espíritos. É preciso vivê-los. Todas as doutrinas são sistemas lógicos, acessíveis à compreensão intelectual. Desse ponto de vista, o Espiritismo pode ser compreendido por qualquer pessoa curiosa e de capacidade mental comum. Trata-se de uma doutrina clara, baseada em princípios de fácil assimilação, embora por baixo dessa simplicidade existam problemas complexos, de ordem científica e filosófica. É tão fácil compreendê-lo, desde que se estude criteriosamente as suas obras básicas.
A simples compreensão de uma doutrina, porém, não implica a sua vivência. Além de compreendê-la, temos de senti-la. Somente quando compreendemos e sentimos o Espiritismo, quando o incorporamos à nossa personalidade, quando o assimilamos profundamente em nosso ser, é que podemos vivê-lo. Daí a razão de Allan Kardec ter afirmado a existência de vários tipos de espíritas, concluindo que “o verdadeiro espírita se conhece pela sua transformação moral”.

Espiritismo compreendido e vivido transforma moralmente o homem.
Viver o Espiritismo, entretanto, não é viver no meio espírita, fazendo ou freqüentando sessões, lendo obras doutrinárias ou ouvindo conferências. Pode fazer-se tudo isso, e ainda mais, pode-se até mesmo gastar muito dinheiro e tempo em obras de assistência social, atendendo apenas à compreensão intelectual da doutrina, sem vivê-la. Porque viver o Espiritismo é pautar todas as ações pelos princípios doutrinários. É moldar a conduta pela doutrina.
É agir, em todas as ocasiões, como o verdadeiro espírita de que fala Allan Kardec.
Ainda neste ponto, porém, é necessário lembrar que não basta a conduta externa. Não basta a aparência. Nada mais avesso, aliás, às aparências, do que o Espiritismo. Anti-formal por excelência, contrário aos convencionalismos sociais e religiosos, o Espiritismo, como dizia Kardec: “é uma questão de fundo e não de forma”. Por isso mesmo, não podemos vivê-lo de maneira externa. Antes da conduta exterior, temos de reformar a nossa conduta interna, modificar nossos hábitos mentais e verbais. Pensar, falar e agir de acordo com os princípios renovadores da moral espírita, que é a própria moral evangélica, racionalmente esclarecida pela Doutrina do Consolador.
Surge ainda uma dificuldade, que devemos tentar esclarecer. Chegados a este ponto, muita gente nos perguntará, como sempre acontece, quando falamos a respeito: “O espírita deve então sujeitar-se rigidamente a um molde doutrinário?” Não, pois se assim fizesse estaria impedindo o seu livre desenvolvimento moral. Quando falamos em “moldar a conduta”, fazêmo-lo num sentido de orientação, nunca de esquematização. O espírita deve ser livre, pois, como acentuava o apóstolo Paulo “onde não há liberdade não está o Espírito do Senhor”. Só a liberdade dá responsabilidade, e só a responsabilidade produz a verdadeira moral.
Ao procurar viver o Espiritismo, devemos portanto evitar as atitudes formais que conduzem ao artificialismo, e consequentemente à mentira e à hipocrisia. Como se vê, esse é o caminho contrário ao da Doutrina dos Espíritos, é o caminho tortuoso da Doutrina dos Homens, no plano mundano. Devemos ser naturais. E como modificar a nossa natureza inferior, sendo naturais?

Primeiro, compreendendo que temos essa natureza inferior e precisamos modificá-la, o que fazemos pela compreensão da doutrina; depois, sentindo a necessidade de modificá-la, o que fazemos pela assimilação emocional da doutrina. Nossa transformação moral deve começar de dentro, e não de fora. Dos pensamentos e sentimentos, e não das atitudes exteriores. Deve ser uma transformação para Deus ver, não para os homens verem.
Quando compreendemos, porém, que o Espiritismo não é somente um sistema doutrinário para assimilação intelectual, mas que é sobretudo, vida, norma de vida, e principalmente, seiva renovadora da vida humana na terra, então compreendemos que não é possível separar-se, dos seus aspectos científicos e filosóficos, o seu poderoso aspecto religioso. Lembremos ainda o que dizia Kardec, ou seja, que o Espiritismo é forte justamente por afirmar e esclarecer as mesmas verdades fundamentais da religião.

J. Herculano Pires

FORMA E RITUAL

É importante observar que, pelas próprias limitações dos seres humanos, nem sempre a rotina do centro espírita reflete exatamente o espírito da Filosofia Espírita.
Apesar da Doutrina Espírita não conter fórmulas e rituais específicos, às vezes, as pessoas tentam criá-los ou importá-los das religiões das quais provêm ou com que simpatizam.
Apesar da Doutrina valorizar a espontaneidade e a sinceridade, alguns centros adotam padronizações de comportamento, especialmente em se falando do passe e do intercâmbio mediúnico, que se transformam em rituais pela força do hábito.
Cada pessoa tem um forma toda própria de expressar seus sentimentos, e a isto se chama espontaneidade. Quando esta forma reflete um modo de pensar e sentir, ela é válida e importante, pois é a maneira de manifestar um estado interior.
O problema da padronização é que ela esvazia a forma, acabam-se repetindo padrões sem se entender o seu significado e, logo, deixa de haver sinceridade. O resultado são falas e gestos maquinais, o pensamento distante, quando o Espiritismo nos diz que, na verdade, o pensamento é tudo.
Por exemplo para se receber o passe, algumas pessoas acham que devem descruzar braços e pernas. Se uma ou outra pessoa se sente bem em fazer isto, não há porque impedi-la. Sua atitude expressa um modo de sentir e pensar e é, portanto, legítima, se bem que possa ser ela oportunamente esclarecida a este respeito.
O que não é aceitável é que o centro estabeleça este tipo de regra, porque a Doutrina não é formalista, e porque o fato de nos sentarmos de um jeito ou de outro não influi na transmissão fluídica, a qual se baseia exclusivamente na ligação mental.
É lógico que esta espontaneidade precisa levar em conta a ordem, o bom senso e a disciplina, e não se defende, em seu nome, nenhuma espécie de abuso ou exagero.
Mas grandes são as desvantagens da padronização de comportamento, que cristaliza o aprendizado da Doutrina, na medida em que prescreve normas, às vezes, irracionais, que não têm cabimento, sobretudo, no Espiritismo, onde a fé se fundamenta (ou deve fundamentar-se) sobre as bases da razão.
Doutrina Espírita mesmo é a que está nas obras de Allan Kardec. Prática espírita, portanto, é a que delas se depreende, seja por recomendação expressa do Codificador ou dos Espíritos que as transmitiram, seja por dedução lógica dos seus princípios.
O mais são peculiaridades, opiniões, idiossincrasias, rituais, padrões, preferências pessoais, ou o que quisermos, menos Espiritismo.
Tudo isto continuará a existir, onde existirem seres humanos, porque temos esta característica intrínseca de colocar nosso modo de ser em tudo que fazemos. Entretanto, o esclarecimento nos principais aspectos da Doutrina é fundamental, para que não se confunda o que é opinião particular, o que é jeito pessoal, e o que é prática espírita genuína.

RITA FOELKER
Grupo Espírita Renascer

A LEMBRANÇA DE UM PRESENTE.

Em Barra de São João, Região dos Lagos aqui mesmo no estado do Rio, tem muitos pés de Ipês. Existe um que estende os galhos para o meio da passagem das pessoas.
Estive por lá, durante o final do ano; e tinha um galho com um enorme buquê de flores vermelhas estendido bem na direção de quem vinha... no caso eu, era como se a árvore estivesse me oferecendo flores. Muito lindo! Como é bom ser humano, que quando estamos sozinhos em algum lugar perdemos a vergonha. Olhei para a árvore e agradeci pelas flores e prometi para ela que no dia seguinte, quando viesse por ali, iria tirar uma foto para guardar o presente de lembrança.
No dia seguinte, devidamente equipado com a máquina, passei por lá para tirar a foto combinada com minha amiga. E.... o buquê não estava mais lá. Encontrei minha amiga árvore entristecida: algum mal educado havia levado as flores que ela me deu.

Sérgio Lopes
(Moderador da comunidade Espírita sim, Perfeito não)

A VIDA TEM DESSAS TEMPESTADES.


Durante a travessia, ele adormeceu, - Então, um grande turbilhão de vento se abateu de súbito sobre o lago, de sorte que, enchendo-se d'água a barca, eles se viram em perigo. Aproximaram-se, pois, dele e o despertaram, dizendo-lhe: Mestre, perecemos. Jesus, levantando-se, falou, ameaçador, aos ventos e às ondas agitadas e uns e outras se aplacaram, sobrevindo grande calma.


(Lucas 8: 23,24)

 
Tem dias em que o sol se esconde, nuvens escuras tomam conta de tudo, a ventania sacode o barco, a gente perde o rumo e cai em desespero.
Quando isto acontecer, procuremos nos lembrar do Mestre, que teve serenidade a ponto de continuar dormindo, quando a tempestade começou.
Lembremos de que ele não se abalou, mantendo a fé no Criador de toas as coisas.
As tempestades assustam, provocam estrondos, porém nada podem ante a incomparável permanência dos céus. A chuva passa e lá está ele, claro, limpo e azul.
Tempestades são necessárias. Revolvem a terra e saneiam o ar.
Quando a tempestade vier sobre nossas cabeças, sigamos o exemplo da Sementinha, personagem do livro "Soprinho", de Fernanda Lopes de Almeida. Sementinha quase foi levada pelas águas, Porém, aproveitou a tempestade para germinar.

RITA FOELKER
Grupo Renascer