terça-feira, 22 de junho de 2010

BOM DIA!

Cada um recebe de acordo com o que dá.
Se você der ódios e indiferenças,
há de recebê-los de volta.
Mas se der atenção e carinho,
há de ver-se cercado de afeto e Amor.
Ninguém se aproxima do espinheiro,
por causa dos espinhos, nem do lodo,
porque suja.
Mas todos apreciam permanecer perto das flores,
que espalham beleza e perfume.
Cada um recebe de acordo com o que dá.
Minuto de Sabedoria

Abraço
Angel

Grupo de Estudos

A IMORTALIDADE
Deus, nosso Pai e Criador do universo, é um espírito eterno. Eterno quer dizer que não teve princípio e não terá fim. Sendo Deus eterno, Ele só criou coisas eternas; portanto, o universo é eterno como Deus.
As coisas, os seres e os mundos se transformam continuamente; nada se perde no universo. A matéria se condensa sob a influência de determinadas leis físicas e forma os mundos e as coisas materiais.
Quando as leis físicas deixam de atuar, os mundos e as coisas materiais se dissolvem e a matéria que os compunha volta ao reservatório universal.
O mesmo sucede com o nosso corpo. Sendo nosso corpo formado de matéria sofre também a ação das leis físicas que regem a matéria. Pela morte nós restituiremos ao reservatório universal a matéria que forma o nosso corpo.
Somente as coisas espirituais não estão sujeitas às leis físicas; por isso o que é espiritual não pode sofrer as transformações provocadas pela morte. Tudo o que é espiritual é imortal.
Nós somos formados de dois corpos distintos: o corpo material e o corpo espiritual. O corpo espiritual se chama perispírito.
Pelo corpo material nós participamos da natureza material ou física; pelo corpo espiritual nós participamos da natureza espiritual ou divina.
O corpo material é uma vestimenta de que se serve o espírito para que possa habitar durante um certo tempo na Terra.
O corpo espiritual reveste o espírito e, à medida que o espírito progride, mais puro se torna o seu corpo espiritual. O nosso espírito é imortal porque é formado da essência espiritual.
Nós somos espíritos imortais. A morte destruirá o nosso corpo físico, mas nada poderá fazer contra o nosso espírito.
Presentemente estamos na Terra concorrendo com o nosso pequenino esforço na grande obra de Deus. Depois passaremos para o mundo espiritual onde continuaremos nossa vida imortal

A REENCARNAÇÃO
A finalidade de nossa existência é conseguirmos a perfeição.
Um espírito para ser perfeito precisa possuir todas as virtudes e saber aplicá-las; precisa também conhecer todas as ciências e todas as artes utilizá-las para o bem.
Uma única encarnação não é suficiente para que alcancemos a sabedoria e a pureza dos espíritos superiores.
Deus nos concede permissão para reencarnarmos muitas vezes até que tenhamos atingido o grau de espíritos puros. Em cada encarnação nós aprendemos um pouquinho mais e ao mesmo tempo corrigimos os erros de nossas encarnações anteriores. Reencarnar-se significa nascer de novo.
Quando nascemos nosso corpo espiritual se une a um corpo material.
Todos nós já nascemos muitas vezes e muitas outras vezes nasceremos até que consigamos ser perfeitos.
As nossas encarnações não se passam todas na Terra. A Terra é uma das pequeninas escolas do reino de Deus. Quando tivermos aprendido tudo o que aqui se ensina, encarnaremos em mundos mais adiantados.
Durante o tempo em que estamos reencarnados, nós nos esquecemos de nossas vidas passadas; quando morrermos, isto é, desencarnarmos, nós nos lembraremos de todas elas.
A lembrança do passado atrapalharia a nossa vida de hoje; por isso Deus, em sua infinita misericórdia, nos faz esquecer temporariamente o que fomos antigamente.
No momento de reencarnar deixamos de viver no mundo espiritual e começamos a viver no mundo material em que estamos. Para que possamos aprender tudo, em cada encarnação vivemos de um modo diferente. Em uma encarnação seremos pobres; em outra, ricos; em algumas seremos professores, pedreiros, mecânicos, costureiras, etc.
É pelas muitas encarnações que nós nos instruímos, moralizamos e procuramos novos meios de progresso.
Deus aproveita as reencarnações para exercer sua justiça.
Todos os que se entregam aos vícios e praticam o mal terão reencarnações de sofrimentos. As vidas dolorosas são o resultado do mal feito em existências passadas.
Todos os que praticam o bem terão reencarnações felizes.

OS DIVERSOS MUNDOS
À noite, quando olhamos para o céu, nós vemos milhões de estrelas. Cada uma dessas estrelas é um mundo. Algumas são maiores do que a Terra; outras são menores.
Esses mundos semeados pelo espaço sem fim constituem as diferentes moradas que nós habitaremos à medida que formos progredindo. Nossas encarnações não se dão sempre no mesmo mundo; quando tivermos atingido a perfeição que um mundo comporta passaremos para um outro mais adiantado e assim por diante.
O universo é uma grandiosa escola onde estudamos a maravilhosa obra de Deus. Cada mundo é uma classe que nos faz conhecer um aspecto da criação infinita e prepara-nos para a classe seguinte.
De um modo geral, podemos dividir os mundos em cinco classes, de acordo com o grau de adiantamento de seus habitantes:
1a classe: Mundos primitivos.
2a classe: Mundos de expiação e provas.
3a classe: Mundos de regeneração.
4a classe: Mundos felizes.
5a classe: Mundos divinos.

MUNDOS PRIMITIVOS
Os mundos primitivos são as primeiras moradas do espírito.
Por enquanto não sabemos como é que Deus forma os espíritos; sabemos que todos somos criados simples e ignorantes; temos apenas a vida. É preciso que pelo nosso esforço, trabalho e boa vontade desenvolvamos nossa inteligência e nossos sentimentos. Somos colocados nos mundos primitivos onde começamos a receber as primeiras lições.
Deus quer que nossa perfeição seja o resultado de nossos próprios esforços. Ele nos dá todos os meios necessários para conseguirmos a pureza espiritual mas deixa a nosso cargo progredir mais ou menos rapidamente. Deixa-nos assim o mérito de cada um de nós ser o próprio autor de seu destino.
A vida nos mundos primitivos é muito grosseira e quase que puramente animal.
Logo que adquirimos um pouco de inteligência e de sentimentos, passamos a encarnar nos mundos de expiação e provas.

OS MUNDOS DE PROVAS E DE EXPIAÇÕES
Quando os espíritos deixam os mundos primitivos já possuem inteligência e sentimentos; passam a viver nos mundos de provas e de expiações.
Nesses mundos os espíritos executam diversos trabalhos para aprenderem a utilizar sua inteligência e ao mesmo tempo começam sua purificação.
Os espíritos que não usam de sua inteligência para o bem erram e são obrigados a corrigir seus erros. Os espíritos que precisam corrigir seus erros ou faltas estão em expiação.
Os espíritos que desempenham sua tarefa estão em provas. Deus com isto quer ver se já sabem praticar a lei da caridade.
Por enquanto a Terra é um mundo de provas e de expiações: pertence à segunda classe. É por isso que aqui vemos tanta miséria e tanta dor.
Colocados em um meio rude como o nosso, aprenderemos a dominar nossas paixões, a desenvolver nossos sentimentos de fraternidade e amor, a ser justos, mansos e misericordiosos. Precisamos ter muita força de vontade para que não falhemos em nossas provas. Cada vez que falhamos retardamos nosso progresso e prolongamos nossa permanência nos mundos de sofrimentos.
O hábito de manter pensamentos puros e elevados, evitar os vícios e a perversidade; cultivar o estudo e o trabalho honesto; fazer o bem com prazer e alegria; viver com simplicidade a amar os pobres e os humildes; tudo isso fará com que saiamos vencedores das provas a que estamos sujeitos.
A calma, a resignação, a paciência, a coragem e a confiança na bondade de Deus nos ajudarão a sofrer, quase que sem senti-las, as expiações que merecemos.

OS MUNDOS DE REGENERAÇÃO, OS FELIZES E OS DIVINOS
Logo que os espíritos venceram todas as provas e expiaram todos os seus erros e já sabem usar de sua inteligência para o bem, conquistam o direito de se encarnarem nos mundos de regeneração.
Nos mundos de regeneração o bem predomina.Os espíritos que se encarnam nos mundos de regeneração conhecem as leis de Deus e se esforçam por praticá-las.
O amor une os habitantes dos mundos de regeneração e todos trabalham alegremente para corrigirem as últimas imperfeições de seu caráter.
Quando os espíritos cumpriram todos os seus deveres nos mundos de regeneração, podem ir viver nos mundos felizes. Nos mundos felizes a existência é toda espiritual.
Os habitantes dos mundos felizes não precisam mais de passar por provas e se entregam ao estudo e ao trabalho para alcançarem o grau de espíritos puros. Rodeados dos seus entes queridos, não sofrem a dor que sofremos nos mundos inferiores. A confiança no futuro brilhante que os aguarda é apara eles fonte de alegrias desconhecidas na Terra. Dos mundos felizes os espíritos passam para os mundos divinos.
Nos mundos divinos os espíritos alcançam a felicidade eterna diante de Deus.
Os habitantes dos mundos divinos já conseguiram a pureza absoluta e por isso vêem Deus e o compreendem. Jesus, por exemplo, é um habitante de um mundo divino.
Em todos os mundos, dos primitivos aos divinos, a forma de seus habitantes é sempre a humana. Entretanto, à medida que se vão depurando, mais belos têm os corpos. Nos mundos primitivos o corpo é grosseiro. Nos mundos superiores os corpos são radiosos de beleza e saúde.
Na Terra teremos corpos mais belos e mais saudáveis quando soubermos viver uma vida pura, honesta e simples. Depende unicamente de nós conseguir os meios de habitar os mundos superiores. O caminho que a eles conduz está aberto para todos.
A humildade e a caridade são as virtudes que nos levarão a eles.

52 Lições de Catecismo Espírita Eliseu Rigonatti

MEDIUNIDADE:

Se o médium interrompe sua tarefa mediúnica, pode isto lhe causar danos? Por quê?

Divaldo - O êxito de qualquer atividade depende do exercício da aptidão de que se é objeto. A mediunidade, segundo Allan Kardec, “é uma certa predisposição orgânica”1 de que as pessoas são investidas. A faculdade mediúnica é do espírito. A mediunidade é-lhe uma resposta celular do organismo. Apresenta-se como sendo uma aptidão. Se a prática não é convenientemente educada, canalizada para a finalidade a que se destina, os resultados não são, naturalmente, os desejados. A pessoa, não conduzindo corretamente as suas forças mediúnicas, não logra os objetivos que persegue. Abandonando a tarefa
a meio termo, é natural que a mesma lhe traga os efeitos que são conseqüentes do desprezo a que está relegada. Qualquer instrumento ao abandono é vítima da ferrugem ou do desajuste. Emmanuel, através da
abençoada mediunidade de Chico Xavier, afirmou com lógica:
“Quanto mais trabalha a enxada, mais a lâmina se aprimora. A enxada relegada ao abandono vai carcomida pela ferrugem.”
Quando educamos a mediunidade, ampliando a nossa percepção parafísica, desatrelamos faculdades que jaziam embrionárias.
Se, de um momento para outro, mudamos a direção que seria de esperar-se, é óbvio que a mediunidade não desaparece e o intercâmbio que se dá muda de condutor. O indivíduo continua médium, mas já que ele não dirige a faculdade para as finalidades nobres vai conduzido pelas entidades invigilantes, no rumo do desequilíbrio. Daí dizer-se, em linguagem popular, que a mediunidade abandonada traz muitos danos àquele que dela é portador. Isso ocorre porque o indivíduo muda de mãos. Enquanto está no exercício correto de suas funções, encontra-se sob o amparo de entidades responsáveis. Na hora que inclina a mente e o comportamento para outras atividades, transfere-se de sintonia, e aqueles com os quais vai manter o contato psíquico são, invariavelmente, de teor vibratório inferior, produzindo-lhe danos.
Também seria o caso de perguntarmos ao pianista o que acontece com aquele que deixa de exercitar a arte a que se dedica no campo da música. Ele dirá que perde o controle motor, que as articulações perderam a flexibilidade, a concentração desapareceu e ele vai, naturalmente, prejudicado por uma série de temores que o assaltam, impedindo-lhe o sucesso. A mediunidade é um compromisso para toda “a vida” e não apenas para toda a reencarnação.
Porque, abandonando os despojos materiais, o médium prossegue exercitando a sua percepção parafísica em estágios mais avançados e procurando chegar às faixas superiores da Vida.

Diretrizes de Segurança

APRENDENDO A PERDOAR


“Se perdoardes aos homens as faltas que eles fazem contra vós, vosso Pai celestial vos perdoará também vossos pecados, mas se não perdoardes aos homens quando eles vos ofendem, vosso Pai, também, não vos perdoará os pecados.”
(Evangelho Segundo Espiritismo Capítulo 10, item 2.)

Nosso conceito de perdão tanto pode facilitar quanto limitar nossa capacidade de perdoar.
Por possuirmos crenças negativas de que perdoar é “ser apático” com os erros alheios, ou mesmo, é aceitar de forma passiva tudo o que os outros nos fazem, é que supomos estar perdoando quando aceitamos agressões, abusos, manipulações e desrespeito aos nossos direitos e limites pessoais, como se nada tivesse acontecendo.

Perdoar não é apoiar comportamentos que nos tragam dores físicas ou morais, não é fingir que tudo corre muito bem quando sabemos que tudo em nossa volta está em ruínas. Perdoar não e“ser conivente” com as condutas inadequadas de parentes e amigos, mas ter compaixão, ou seja, entendimento maior através do amor incondicional. Portanto, é um “modo de viver.


O ser humano, muitas vezes, confunde o “ato de perdoar” com a negação dos próprios sentimentos, emoções e anseios, reprimindo mágoas e usando supostamente o “perdão” como desculpa para fugir da realidade que, se assumida, poderia como consequência alterar toda uma vida de relacionamento.

Uma das ferramentas básicas para alcançarmos o perdão real é manter-nos a uma certa “distância psíquica” da pessoa-problema, ou das discussões, bem como dos diálogos mentais que giram de modo constante no nosso psiquismo, porque estamos engajados
emocionalmente nesses envolvimentos neuróticos.

Ao desprendermo-nos mentalmente, passamos a usar de modo construtivo os poderes do nosso pensamento, evitando os “deveria ter falado ou agido” e eliminando de nossa produção imaginativa os acontecimentos infelizes e destrutivos que ocorreram conosco.

Em muitas ocasiões, elaboramos interpretações exageradas de suscetibilidade e caímos em impulsos estranhos e desequilibrados, que causam em nossa energia mental uma sobrecarga, fazendo com que o cansaço tome conta do cérebro. A exaustão íntima é profunda.

A mente recheada de idéias desconexas dificulta o perdão, e somente desligando-nos da agressão ou do desrespeito ocorrido é que o pensamento sintoniza com as faixas da clareza e da nitidez, no processo denominado “renovação da atmosfera mental”.

É fator imprescindível, ao “separar-nos” emocionalmente de acontecimentos e de criaturas em desequilíbrio, a terapia da prece, como forma de resgatar a harmonização de nosso “halo mental”.
Método sempre eficaz, restaura-nos os sentimentos de paz e serenidade, propiciando-nos maior facilidade de harmonização interior.

A qualidade do pensamento determina a “ideação” construtiva ou negativa, isto é, somos arquitetos de verdadeiros “quadros mentais” que circulam sistematicamente em nossa própria órbita áurica. Por nossa capacidade de “gerar imagens” ser fenomenal, é que essas mesmas criações nos fazem ficar presos em “monoidéias”.

Desejaríamos tanto esquecer, mas somos forçados a lembrar, repetidas vezes, pelo fenômeno “produção-consequência”.
Desligar-se ou desconectar-se não é um processo que nos torna insensíveis e frios, como criaturas totalmente impermeáveis às ofensas e críticas e que vivem sempre numa atmosfera do tipo “ninguém mais vai me atingir ou machucar”. Desligar-se quer dizer deixar de alimentar-se das emoções alheias, desvinculando-se mentalmente dessas relações doentias de hipnoses magnéticas, de alucinações íntimas, de represálias, de desforras de qualquer matiz ou de problemas que não podemos solucionar no momento.

Ao soltar-nos vibracionalmente desses contextos complexos,
ao desatar-nos desses fluidos que nos amarram a essas crises e conflitos existenciais, poderemos ter a grande chance de enxergar novas formas de resolver dificuldades com uma visão mais generalizada das coisas e de encontrar, cada vez mais, instrumentos adequados para desenvolvermos a nobre tarefa de nos compreender e de compreender os outros.

Quando acreditamos que cada ser humano é capaz de resolver seus dramas e é responsável pelos seus feitos na vida, aceitamos fazer esse “distanciamento” mais facilmente, permitindo que ele seja e se comporte como queira, dando-nos também essa mesma liberdade.
Viver impondo certa “distância psicológica” às pessoas e às coisas problemáticas, seja entes queridos difíceis, seja companheiros complicados, não significa que deixaremos de nos importar com eles, ou de amá-los ou de perdoar-lhes, mas sim que viveremos sem enlouquecer pela ânsia de tudo compreender, padecer, suportar e admitir.

Além do que, desligamento nos motiva ao perdão com maior facilidade, pelo grau de libertação mental, que nos induz a viver sintonizados em nossa própria vida e na plena afirmação positiva de que “tudo deverá tomar o curso certo, se minha mente estiver em serenidade”.

Compreendendo por fim que, ao promovermos “desconexão psicológica”, teremos sempre mais habilidade e disponibilidade para perceber o processo que há por trás dos comportamentos agressivos, o que nos permitirá não reagir da maneira como o fazíamos, mas olhar “como é e como está sendo feito” nosso modo
de nos relacionar com os outros. Isso nos leva, conseqüentemente, a começar a entender a “dinâmica do perdão”.

Uma das mais eficientes técnicas de perdoar é retomar o vital contato com nós mesmos, desligando-nos de toda e qualquer “intrusão mental”, para logo em seguida buscar uma real empatia com as pessoas. Deixamos de ser vítimas de forças fora de nosso controle para transformar-nos em pessoas que criam sua própria realidade de vida, baseadas não nas críticas e ofensas do mundo, mas na sua percepção da verdade e na vontade própria.

RENOVANDO ATITUDES

FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED

REFLEXÃO