quarta-feira, 16 de março de 2011

OLÁ AMIGOS...

Amanhecer

É sinal de esperança,
Vindo com os raios de sol,
Que aos poucos nos alcança
No amanhecer sem igual.


Novo dia, pequena mudança
Em nosso jeito de ser,
Procurando uma melhora
Em cada amanhecer.


Que bom poder respirar
O puro ar do dia!
E o prana nos renovar
Com a força que irradia!


Caminhar, se exercitar.
Com pensamento tranquilo,
Deixar a vida vibrar.


Sentir, observar,
Mais um renascer,
Envolver-se de alegria
Em mais um amanhecer.
Paulo Mendes Corrêa

Mais um dia se inicia, busque em seu coração a grande esperança que reside nele, chamado Deus. Saiba que você é amado por Ele.

Seja feliz! Não perca o entusiasmo pela vida. Dela recebemos de volta aquilo que doamos.

Cultive pensamentos bons e coloque-os em prática na medida do possível, pois só assim conseguiremos transformar este mundo; fazendo com que a fraternidade se concretize; só ela que vencerá o egoísmo que ainda prevalece sobre a humanidade.

Faça sua parte, doe um pouco mais de você e certamente receberá bem mais do que dispos.

Você é capaz de fazer muitas coisas boas e elas farão a diferença na vida de muitos.

A caridade que executa é o exemplo que muitos precisam para tomar coragem e sair dos invólucros egoísticos da insegurança ilusória que se mantêm.

Não é hora de negarmos a realidade que nos rodeia, e sim arregaçar as mangas e trabalhar para mudá-la. As oportunidades se apresentam a todo instante.

Tenha coragem como teve Jesus de contrariar o sistema e ensinar que o caminho não é do poder, do egoísmo e da hipocrisia.

Nada mudará se continuarmos ignorando o que precisamos fazer.

Aceite esse desafio! o mundo precisa de pessoas com coragem.

A salvação não depende das palavras que professamos mas das ações que praticamos.

Paz, Alegria e Coragem!

Angel

MEDIUNIDADE MENTAL

Recolhimento interior facilita intercâmbio

Allan Kardec publicou em sua Revista Espírita (1), de março de 1866, com o título que igualmente utilizamos na presente abordagem, uma correspondência recebida da Argélia, à qual ele acrescenta seus sempre ponderados e bem fundamentados comentários.
O assunto, inclusive, foi levado para debate na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e ensejou que os espíritos transmitissem algumas instruções que ele igualmente publicou na mesma edição acima referida.
Escreve o correspondente:
“(...)Fico alguns instantes à espera, como depois de uma evocação. Então sinto a presença do espírito por uma impressão física e logo surge em meu pensamento uma imagem que me faz reconhecê-lo. Estabelece-se a conversa mental, como na comunicação intuitiva, e esse gênero de palestra tem algo de adoravelmente íntimo. Muitas vezes meu irmão e minha irmã encarnados me visitam, às vezes acompanhados por meu pai e minha mãe, do mundo dos Espíritos.(...)”

E comenta o Codificador, com toda sua clareza:
Esta mediunidade, à qual damos o nome de mediunidade mental, certo não é adequada para convencer os incrédulos, porque nada tem de ostensivo, nem desses fatos que ferem os sentidos. É toda para a satisfação íntima de quem a possui. Mas também é preciso reconhecer que se presta muito à ilusão e que é o caso de desconfiar das aparências. Quanto à existência da faculdade, não se poderia pô-la em dúvida. Pensamos mesmo que deve ser a mais frequente, porque é considerável o número das pessoas que, em vigília, sofrem a influência dos Espíritos e recebem a inspiração de um pensamento, que sentem não ser seu. A impressão agradável ou penosa que por vezes se sente à vista de alguém que se encontra pela primeira vez; o pressentimento da aproximação de uma pessoa; a penetração e a transmissão do pensamento são outros tantos efeitos devidos à mesma causa e que constituem uma espécie de mediunidade, que pode dizer-se universal, pois cada um lhe possui, ao menos, os rudimentos. Mas para experimentar seus efeitos marcantes é necessária uma aptidão especial, ou melhor, um grau de sensibilidade mais ou menos desenvolvido, conforme os indivíduos.(...)”

Das instruções sobre o assunto, recebidas dos espíritos, encontramos quatro publicadas na Revista Espírita.

A primeira delas está assinada pelo espírito H. Dozon (médium: Sr. Delanne) e apresenta os seguintes comentários:
“É possível desenvolver o sentido espiritual, como diariamente se vê desenvolver-se uma aptidão por um trabalho constante. Ora, sabei que a comunicação do mundo incorpóreo com os vossos sentidos é constante; ela se dá a cada hora, a cada minuto, pela lei das relações espirituais. (...) Constantemente estão ao vosso lado; eles vos vigiam; vossos familiares vos inspiram, vos suscitam pensamentos, vos guiam; falam-vos e vos exortam; protegem os vossos trabalhos, ajudam-vos a elaborar os vossos desígnios, formados pela metade e os vossos sonhos ainda indecisos; anotam vossas boas resoluções, lutam quando lutais. (...) Oh! Não, jamais negueis vossa assistência diária; jamais negueis vossa mediunidade espiritual (...)”

Já a segunda mensagem, assinada por um Espírito Protetor (Médium: Sra. Causse), traz o seguinte ensinamento:
“ Sim, esse gênero de comunicação espiritual é mesmo uma mediunidade, como, aliás, tendes ainda outros a constatar, no curso de vossos estudos espíritas. É uma espécie de estado cataléptico, muito agradável para quem o experimenta. Proporciona todas as alegrias da vida espiritual à alma prisioneira, que aí encontra um encanto indefinível, que gostaria de experimentar sempre. Mas é preciso voltar de qualquer modo. E semelhante ao prisioneiro ao qual permitem tomar ar num prado, a alma entra constrangida na célula humana. (...) Esta mediunidade existe no estado inconsciente em muitas pessoas. Sabeis que há sempre perto de vós um amigo sincero, sempre pronto a sustentar e a encorajar aquele cuja direção lhe é confiada pelo Todo-Poderoso. Não, meus amigos, esse apoio não vos faltará jamais; cabe-vos saber distinguir as boas inspirações entre todas as que se chocam no labirinto de vossas consciências. (...)”

A terceira mensagem está assinada por São Luís (Médium: Sra. Delanne) e esclarece:
“Já vos foi dito que a mediunidade se revelava por diferentes formas. A que vosso Presidente qualificou de mental está bem chamada. É o primeiro degrau da mediunidade vidente e falante. (...) enquanto que o médium mental pode, se for bem formado, dirigir perguntas e receber respostas, sem o intermediário da pena ou do lápis, mais facilmente que o médium intuitivo. Porque aqui o Espírito do médium, estando mais desprendido, é um intérprete mais fiel. Mas para isto é necessário um ardente desejo de ser útil, trabalhar em vista do bem com um sentimento puro, isento de todo pensamento de amor-próprio e de interesse. De todas as faculdades mediúnicas é mais sutil e a mais delicada: o menor sopro impuro basta para a manchar. Só nessas condições é que o médium mental obterá provas da realidade das comunicações. (...)”

E, finalmente, a última mensagem, assinada por Luís de França (Médium: Sra. Breul), traz o seguinte ensinamento:
“Seguramente, meus amigos, a mediunidade, que consiste em conversar com os Espíritos, como com pessoas que vivem a vida material, desenvolver-se-á mais, à medida que o desprendimento do Espírito se efetuar com mais facilidade, pelo hábito do recolhimento. Quanto mais avançados moralmente forem os Espíritos encarnados, maior será esta facilidade de comunicações.(...)”

Ora, toda essa transcrição, com sua beleza textual e, ao mesmo tempo, fonte de tão amplos esclarecimentos, não tem outro objetivo senão destacar que estamos sempre amparados pela Bondade Divina através da presença carinhosa dos bons espíritos.
E, igualmente, que podemos sim buscar a inspiração, a orientação superior, por nós mesmos, através do recolhimento mental e do aprimoramento moral que nos aproxima dos bons espíritos.
Ninguém está desamparado, sozinho, abandonado. Estamos todos envoltos em vibrações de amor daqueles que nos acompanham e orientam do Plano Espiritual.
Todavia, por nossa vez, temos o dever de nos aprimorarmos moral e intelectualmente, para que possamos, com mais clareza, captar as suaves e consoladoras instruções que sempre nos são transmitidas.


Matéria publicada originariamente na RIE
edição de junho de 2005.

O SENTIDO A VIDA

Muitas vezes nos perguntamos o verdadeiro sentido da nossa existência.

Caminhamos ansiosamente, em busca da verdadeira felicidade.

E um dos significados dessa felicidade, é encontrarmos a nossa verdadeira essência, aquilo que nos faz sentir em paz e com a consciência tranquila.

Para chegarmos a esse encontro, são necessárias muitas experiências, na qual chamamos o caminhar da vida.

Muitas dessas experiências, são as vezes através do sofrimento, na qual quando realmente verificamos o seu significado, observamos que é uma grande ferramenta de auxílio, para a nossa transformação interior.

No começo ficamos um pouco tristes e magoados, mas com o passar do tempo, esse período faz com que possamos nos libertar de muitas experiências do passado, que causou nossa queda espiritual.

Através das provações, vamos libertando nossos defeitos e nos transformando em seres melhores.

E descobrimos o verdadeiro significado da paz de Deus, que é aceitar com fé, resignação e muito trabalho, todos os contratempos da vida, pois tudo tem um significado nesse quebra-cabeça cósmico.

Cada reação é gerada por uma ação nossa no pretérito.

Então procuremos resgatar todos os nossos débitos com muita fé e coragem, e que possamos plantar as sementes da paz, amor e harmonia.

Que cada dia que passa possamos nos transformar em vasos novos.

Com o formato de um grande coração, transmitindo raios de ensinamentos e amor, como um dia nosso Pai Criador nos mostrou através de seu filho maior.

Que passou pelo calvário, em nome de seu eterno amor por cada um de nós.

Que nossa passagem nesta terra abençoada, possa sempre ser protegida, pelo mestre Jesus e seus emissários, e que possamos nos libertar de nosso passado sem consciência, par trilharmos o nosso presente, na mais pura evolução, nos transformando em seres melhores, do bem e da luz.

Tudo isso quero agradecer ao mestre Jesus.

Kleber Marcio Fogaça
Fundação espírita André Luiz

O AMOR PERANTE A INDIGNIDADE

É comum o cristão experimentar a angustiante sensação de que não está à altura da crença que esposa.
Ele pensa que não se esforça o bastante para viver o que acredita.
Ou que seus esforços não dão os resultados que gostaria.
Uma triste dúvida por vezes lhe baila na mente:

Será que ele é apenas um hipócrita, enamorado de belos ideais, mas sem colocá-los em prática?
O modelo cristão é bastante elevado.
Trata-se da figura do Cristo, sublime sob todos os aspectos.
Embora em constante contato com seres ignorantes e transviados, preservou sua pureza.
Ensinou, curou e exemplificou as mais excelsas virtudes.
Submetido às maiores violências, perdoou imediatamente.
Rigorosamente paciente com os simples e ignorantes, soube usar de energia ao tratar com os poderosos e os sábios de coração vazio.
Jesus alterou a História e os valores da Humanidade.
Com ele, a palavra amor ganhou uma nova acepção.
Não mais se tratava apenas de erotismo ou de amizade, conforme o legado dos filósofos gregos.
Tinha-se doação incondicional, sem qualquer expectativa de retorno.
Surgiu a concepção de que o semelhante deve ser amado apenas porque existe, independentemente de seus valores e de seus atos.
Aí reside um fator de dificuldade para uma boa parte dos cristãos.
A figura de Jesus cintila em suas perfeições.
O relato de seus feitos provoca um intenso desejo de segui-lo, de imitar-lhe a conduta.
Mas para isso é preciso desenvolver um amor desinteressado e abrangente.
Entretanto, a Humanidade parece tão lamentável e suscita tão pouca simpatia!
Pessoas genuinamente boas são raras no Mundo.
Já os desonestos são tão abundantes e ardilosos!
As notícias sobre políticos corruptos não colocam o coração humano em disposição amorosa.
Os criminosos sempre estão a conseguir um modo de sair da cadeia.
Vê-se por todo lado a esperteza, a desonestidade e o egoísmo.
Parece que todo mundo está à cata de vantagens e de privilégios.
Fala-se mais em greves do que em serviços eficientemente prestados.
Amar uma Humanidade assim parece uma tarefa bem difícil, quase impossível ...
Entretanto, o ensino legado por Jesus é o Modelo e, ele conviveu com homens ainda mais rudes e os amou.
Um fator importante a considerar é que cada qual recebe conforme suas obras.
A Justiça Divina preside a harmonia universal.
Não é necessário gastar tempo com atitudes de revolta e inconformismo.
As leis humanas são falhas e frequentemente são burladas.
Mas as Leis Divinas são incorruptíveis e infalíveis.
Todo ato, seja digno ou indigno, tem naturais e automáticas repercussões.
Assim, os que se permitem viver no mal devem apenas ser lamentados.
Eles estão semeando dores em seus destinos.
Conforme afirmou o Mestre na cruz, eles não sabem o que fazem.
Ciente dessa realidade, não deixe que a miséria moral alheia seja um obstáculo à sua piedade e ao seu amor.
Mesmo que você não consiga fazê-lo com perfeição, esforce-se em amar seu semelhante.
Os ignorantes e indignos são apenas os mais necessitados de compreensão e auxílio.
Pense nisso.
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Autor: Redação do Momento Espírita.

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