segunda-feira, 14 de junho de 2010

Olá amigos!

Abraço Angel

Aplicacão da Lei de Adoração

Jesus não ensinou nem aprovou as formalidades do templo de Jerusalém, nem submeteu os seus discípulos às exigências pretensiosas do rabinato judeu. Sua lição a respeito se resume na advertência:

"O que se apega à sua vida, perdê-la-á, mas o que a perder por amor de mim, esse a encontrará".

Quem vive debruçado sobre si mesmo, cuidando apenas do seu umbigo, não pode perceber e muito menos compreender a grandeza espiritual que é a sua imperecível herança de filho de Deus.
Essa a razão porque o Espiritismo rejeita a alienação do homem no culto externo, em que os mitos supostamente sagrados servem apenas aos espíritos em fase primária de evolução. A lei de adoração não nos obriga a adorar mitos de qualquer espécie.
É uma lei natural que leva o homem a adorar a Deus em espírito e verdade. O impulso de transcendência que marca a natureza humana não comporta aparatos de cultos, nem sacramentos inventados pelas igrejas para o comércio da simonia. Os vendilhões do templo, condenados pelo Messias, encontraram mil maneiras de continuar na venda de suas ovelhas inocentes. Substituíram os animais sacrificiais por palavras, gestos e cerimônias, evitando complicações fiscais. Transformaram-se em mascates de palavrórios eletrônicos, vendendo palavras vazias como faziam em seu tempo os sofistas gregos que Sócrates desmascarou. Isso mostra que o espiritual caiu num ciclo vicioso, exibindo o refluir do passado na geena de fogo do Vale do Kidron, do lixo acumulado na Porta do Monturo. Estamos queimando os resíduos que impedem o fluxo natural da evolução. Nossa atualidade trágica brota ameaçadora da fermentação do lixo histórico às portas de Jerusalém.
Não é Deus quem nos castiga, mas nós mesmos que nos asfixiamos em nossa incapacidade de compreender, amar e perdoar. Apegados aos interesses terrenos, não conseguimos ainda abrir os olhos, doentes de ganância e violência, para a realidade de nossos próprios impulsos de transcendência.

J. Herculano Pires – Evolução Espiritual do Homem

Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam

O mandamento:  Façamos aos outros o que queremos que os outros nos façam, resume todos os nossos deveres para com nosso próximo e baseia-se na mais rigorosa justiça.
Nós queremos que os outros nos façam o bem; por isso é nossa obrigação fazer-lhes o bem.
Gostamos de ser ajudados; sejamos os primeiros a ajudar.
Quando nós erramos procuramos ser desculpados de nosso erro; do mesmo modo que precisamos desculpar os erros que os outros cometem.
Queremos ser tratados com delicadeza; tratemos também os outros com delicadeza.
Não queremos que os outros nos ofendam; por isso não devemos ofender os outros.
Na escola estimemos os nossos colegas e façamos por eles tudo o que desejaríamos que eles nos fizessem.
Quando tivermos que trabalhar nas fábricas ou nas oficinas; nas lojas ou nos escritórios; nos campos ou nas cidades, nunca recusemos um auxílio, um favor, uma ajuda a nossos companheiros de trabalho; porque muitas vezes precisaremos deles.
Não desejemos para os outros o que não queremos para nós.
Antes de praticarmos alguma ação contra alguém, façamos a nós mesmos a seguinte pergunta:
Gostaria eu que alguém me fizesse o que vou fazer a este meu próximo?
Então nossa consciência nos responderá se estamos agindo bem ou se estamos agindo mal.


52 Lições de Catecismo Espírita Eliseu Rigonatti

Adaptação no Plano Espiritual

Marlene Nobre, no seu excelente livro “Nossa Vida no Além”, nos relata que “a adaptação ‘ao outro lado’ da vida varia de acordo com o grau evolutivo do Espírito.
Para a imensa maioria dos desencarnados de evolução espiritual mediana, ela não se faz senão lentamente, influenciada por inúmeros fatores.
Para os de condição inferior, a permanência nos planos da sombra representa sofrimento em graus diversos, vida desorganizada, sevícias cruéis ou aprofundamento nos caminhos improdutivos da ignorância, com requintes de maldade.
Os assuntos pendentes de toda ordem – financeiros, emocionais, afetivos e, principalmente, o complexo de culpa – trazidos da crosta, vão exercer papel preponderante no estado de ânimo dos convalescentes espirituais, influindo, diretamente,na adaptação deles à Vida Nova” Outros fatores que dificultam a adaptação do Espírito nesta fase de transição no novo Plano, são a saudade dos entes queridos que ficaram e a sua formação religiosa.
A grande deficiência da maioria das religiões é que elas não preparam seus fiéis para a morte.
Como ilustração, vamos relatar um trecho, extraído do livro “Cartas de Uma Morta”, ditadas por d. Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier, através do próprio médium, onde relata as impressões iniciais da sua vida no Além:


Para mim, meu caro filho, as últimas impressões da existência terrena e os primeiros dias transcorridos depois da morte foram muito amargos e dolorosos. Quero crer que a angústia, que naquele momento avassalou a minh’alma, originou-se da profunda mágoa que me ocasionava a separação do lar e dos afetos familiares, pois, apesar de crer na imortalidade, sempre enchiam-me de pavor os aparatos da morte; e dentro do catolicismo, que eu professava fervorasamente, atemorizava-me a perspectiva de uma eterna ausência. Lutei, enquanto me permitiram as forças físicas, contra a influência aniquiladora do meu corpo; mas foi uma luta singular a que sustentei, como sói acontecer aos corações maternos, quando periga a tranquilidade dos seus filhos.
Unicamente esse amor obrigava-me ao apego à vida, porque os sofrimentos, que já havia experimentado, desprendiam-me de todo o prazer que ainda pudesse me advir da coisa terrestres.”


Como podemos ver, a formação religiosa e os afetos deixados na vida terrena,exercem uma influência muito grande na fase de adaptação à nova vida na espiritualidade.
No caso da mãe de Chico Xavier, tinha forte influênvia da religião católica (“... a perspectiva de uma eterna ausência...”) e a sua maior dor e preocupação era com os 9 (nove) filhos que deixou, todos eles na idade infanto-juvenil.


O DESPERTAR DA BORBOLETA
Reflexões sobre a passagem da vida terrena para a espiritual

Minutos de Sabedoria

Não se deixe arrastar pela vaidade.
Aprenda a conhecer-se.
Não se julgue indispensável.
Quando vier a tentação de julgar-se insubstituível, lembre-se de uma verdade irrefutável:
só Deus é indispensável.
Não se envaideça!
Deus, que é grande,
não assinou nenhuma de suas obras...
Não se esqueça:
quem se exalta será humilhado,
mas quem se humilha será exaltado.