segunda-feira, 18 de julho de 2011

BOM DIA!



A humildade é a roupagem do espírito que se purificou e venceu as imperfeições morais.

Para adquirir essa virtude é necessário o desprendimento de toda maldade e orgulho.

Aprenda por amor a exercitar essa virtude pois a dor fatalmente assola aqueles que não se dobram no seu orgulho.

Felizes os humildes, pois esse é passaporte para o Reino de Deus.

As palavras podem ser vãs, mas a ação é que demonstra o verdadeiro caráter.

Que Jesus ilumine nossos caminhos com as oportunidades de exemplificarmos o amor, assim como ele fez!

Muita Paz em seu coração e que você possa transmitir a todos que encontrar no dia de hoje!

Abraço
 Angel

EXISTE CENTRO ESPÍRITA FORTE E CENTRO ESPÍRITA FRACO?

Não!

Existe apenas Centro Espírita.
"Mas, já me falaram uma vez que eu deveria frequentar um Centro mais forte".
Se falaram (e disso não duvidamos, pois muita gente se põe a dar conselhos sobre Espiritismo sem saber nada do assunto), pode pôr o conselheiro de quarentena.
Repetimos: só existe um tipo de Centro Espírita - é aquele onde a pregação e a prática do Evangelho estão colocadas acima de quaisquer interesses particulares.

E quando nos referimos a "interesses particulares", queremos falar das pessoas que procuram os Espíritos só para resolver problemas de ordem material; só pedem e nada dão de si. São indivíduos que acreditam em mágicas, que acreditam em milagres.
É preciso deixar claro que, no Centro Espírita, se a pessoa recebe um benefício do Plano Espiritual é porque a ele faz juz; é porque se propôs a dar, em troca, uma melhoria de si mesmo. Melhoria interior, nada de exterior; nada de oferendas em dinheiro ou espécie.

O que o Espiritismo prega é a reforma Íntima do homem: aquele esforço que todo indivíduo é capaz de fazer, a fim de amanhã ser melhor do que hoje. Um esforço que não exige riqueza ou tempo. Exige apenas boa vontade, responsabilidade.
Portanto, todo Centro verdadeiramente espírita é "forte". Pois até hoje não encontramos um Espírito mais forte do que Jesus. Pelo menos no estágio evolutivo em que ainda nos encontramos. Forte é Jesus: sua ascendência moral sobre todos nós - sobre todos os Espíritos que nos rodeiam - é incontestável.
Ora, se um Centro está colocando em prática os ensinamentos de Jesus, está, automaticamente, fortalecido. É um Centro que deve ser frequentado por quem deseja ficar realmente forte do ponto de vista espiritual. Mas, os fracos e gananciosos - os indivíduos que só pensam em sua fortuna pessoal - estes não encontram lugar ao lado daqueles que lutam com Jesus. Estes vão, realmente, em busca dos Espíritos "fortes" em assuntos materiais; Espíritos com pouca ou nenhuma moral. E com pouco ou nenhum conhecimento das Leis Eternas que regem nossas vidas.

Quem procura um "Centro forte" para resolver um problema imediato (ficar curado rapidamente, por exemplo) pode encontrar aquilo que procura.
Os Espíritos que prestam colaboração nesses núcleos são acostumados a obedecer aos homens sem quaisquer preocupações de ordem moral. Podem, contudo, acontecer duas coisas não muito agradáveis para os pesquisadores dos "Centros fortes".

1ª) Muitas vezes, uma doença que acomete a pessoa é uma prova necessária à reeducação e ao reequilíbrio do Espírito encarnado. Uma espécie de prisão, que mantém o prisioneiro (Espírito) na linha, sem cometer grandes abusos. É possível, portanto, que, curada essa doença, o Espírito ainda desequilibrado, sentindo-se com um corpo sadio, comece novamente a fazer uma série de desatinos que o levarão fatalmente a um longo estacionamento expiatório em sua caminhada rumo à perfeição. O correto é o indivíduo apoiar-se moralmente nos ensinamentos evangélicos, aceitar o passe magnético com devoção e aguardar a atitude da Providência Divina. Se realmente os Espíritos julgarem que ele já poderá se libertar da prisão, ele será curado: não haverá jamais perigo iminente de seu Espírito cair em novos erros nesta encarnação. Entretanto, se ainda não conseguiu disciplinar-se, o Plano Espiritual Superior permite que prossiga sofrendo a doença, mas lhe dará força e coragem de suportar a dor.

2ª) Pode também acontecer uma espécie de compromisso espiritual entre o indivíduo que foi beneficiado por um Espírito pouco esclarecido, e esse próprio Espírito. Isto é, quando pedimos alguma coisa a alguém, ficamos devendo um favor: estabelece-se uma espécie de pacto.
Algo semelhante com a alegoria do homem que vendeu a alma ao diabo. Na realidade, o indivíduo passa a dever um favor ao Espírito que o atendeu: e Espíritos ainda materializados, como nós, costumam cobrar os favores que prestam.
Como um homem interesseiro quando presta um auxílio a qualquer pessoa: fica aguardando o momento para "cobrar" o favor.
Imagine-se a situação do supostamente beneficiado com o atendimento: estará sempre preso a um compromisso que, um dia, terá de saldar. E saldar de que forma?
Prestando-se a trabalhar para tais Espíritos - muitos dos quais ainda não sabem distinguir entre o bem e o mal. Devemos convir que não se trata de um bom negócio.

Voltando ao assunto: quem quiser um Centro forte, procure aquele Centro que não promete curas, mas esclarecimentos para fortalecer o Espírito.

Valentim Lorenzetti

A VIDA QUE NÃO MORRE


"Quando o homem compreender; em toda a sua magnitude, o fenômeno da morte e o consequente despertar do Espírito, poderá contribuir de maneira eficiente para o desprendimento dos moribundos no seu leito de agonia. "
Joanna de Ângelis (livro "Temas da Vida e da Morte"
psicografia de Divaldo P. Franco

A revista "VEJA", edição de nº 1953, de 26/04/2006, página 78, sob o título "O fim sem fim", traz a reportagem sobre as dificuldades enfrentadas por determinados médicos em atestarem a morte encefálica devido a sua formação moral e religiosa, da qual pinçamos o trecho que se segue:

"A definição de morte é um consenso na comunidade científica: ela se dá no momento em que o cérebro (e não o coração) pára de funcionar.
No Brasil, a legislação também segue esse critério para definir o momento em que uma pessoa morre. Mesmo assim, este permanece um campo nebuloso para muitos profissionais de saúde - inclusive para médicos intensivistas, acostumados a lidar todos os dias com pacientes prestes a morrer, num leito de UTI. Segundo pesquisa que acaba de ser divulgada pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em parceria com a Associação Brasileira de Órgãos (ABTO), muitos médicos que trabalham em centros de terapia intensiva consideram a identificação e a notificação de casos de morte encefálica (ou cerebral) uma tarefa complicada."

Em nosso artigo gostaríamos de lembrar os ensinamentos espíritas de que, enquanto a medicina da Terra se debate no diagnóstico sobre o que ocorre com o corpo físico, o ser imortal continua a sua vida aguardando o instante de sua liberação dos laços materiais.

Essa colocação que parece óbvia para espíritas ou espiritualistas precisa, a nosso ver, não ser esquecida para que o Espírito não venha a ser prejudicado com atitudes e comentários daqueles que circundam, de forma direta ou indireta, o ser material vitimado pela morte encefálica.
Tanto a atitude de indiferença para com aquele ser humano cuja morte encefálica está sendo cogitada, como o desespero dos familiares podem ser altamente prejudiciais para o Espírito que aguarda o seu instante de libertação dos laços fisicos.

Em dezembro de 1971, o saudoso missionário da Doutrina Espírita Francisco Cândido Xavier, participou de uma espécie de debate promovido por um determinado canal de televisão da época, onde perguntas feitas pelos componentes de uma comissão escolhidos pela entidade promotora de tal evento, continham questionamentos dirigidos à Chico que eram respondidos com o amparo de Emmanuel e demais componentes da equipe espiritual que lhe dava assistência.

Cremos que os esclarecimentos sobre a eutanásia podem ser aproveitados nessa oportunidade da divulgação desta reportagem da revista "VEJA", no que se refere ao estado do Espírito que ainda permanece ligado aos laços do corpo.

A questão dirigida ao Chico, perguntava que postura tomar perante a eutanásia e se o Espírito continuava ligado ao corpo mantido vivo através das aparelhagens que a medicina dispunha para alcançar tal intento.
Queremos destacar que o que iremos transscrever encontra-se no livro "Plantão De Respostas" - Pinga Fogo II, da Editora CEU:

"Os profissionais e responsáveis por pacientes que consentem com a prática da eutanásia, imbuídos de idéias materialistas, desconhecem a realidade maior quanto à imortalidade do espírito. A morte voluntária é entendida como o fim de todos os sofrimentos, mas trata-se de considerável engano. A fuga de uma situação dificil, como a enfermidade, não resolverá as causas profundas que a produziram, já que estas se encontram em nossa consciência.
É necessário confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já que tais situações consistem em valiosas lições em processos de depuração do espírito. Os momentos dificeis serão seguidos, mais tarde, por momentos felizes. Deve-se lembrar também que a ciência médica avança todos os dias e que males, antes incuráveis, hoje recebem tratamento adequado, além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos de cura em pacientes desenganados pelos médicos. Quanto à outra questão, respondemos que sim, os aparelhos conseguem fazer com que o espírito permaneça ligado a seu corpo por meios de laços do perispírito."

Devido aos dois ensinamentos que destacamos do texto, devemos envidar todos os esforços, por mais tristes sejam os acontecimentos, para que de nossa vibração positiva, da nossa fé, da nossa certeza na imortalidade, o Espírito que se encontra em tão delicada situação possa ser alcançado por sentimentos que o auxiliem a aguardar com maior tranquilidade os desígnios da Providência Divina.

Ricardo Orestes Forni - RIE

FLORES SÃO MELHORES QUE PEDRAS

Após reunião, em respeitável instituição religiosa, alguns colaboradores desfilavam “adjetivos” sobre a pessoa de um dos dirigentes da entidade.
Inflexível – diziam alguns.
Prepotente, mesquinho e maldoso – acrescentavam outros.
No meio daquele arsenal de impropérios, surge uma voz pacificadora para serenar os ânimos exaltados:
- Meus amigos, nosso irmão passa por problemas, dificuldades inúmeras assolam sua alma, melhor que o acusarmos, é elevarmos nosso pensamento em oração e pedirmos por esse amigo.
Despertos pela elucidação do colega, envergonhados pela atitude depreciativa de momentos antes, todos olharam-se e colocaram-se em sentida prece.
Uma palavra prudente e amorosa têm o poder de apaziguar iniciativas destrutivas.
A critica ferina, é antes de mais nada improdutiva, não resolve os problemas, e cria uma atmosfera de antipatia que tende a maximizar animosidades e desentendimentos.
Ao invés de recriminar, apóie.
Ao invés de apedrejar com acusações, que machucam, ofereça a perfumada flor da compreensão.
Quando perceber que for cair na tentação da maledicência, espere mais um pouco e busque apoio em um livro com páginas edificantes.
Quando estiver em grupo e perceber que o rumo da conversa versara sobre a vida alheia, seja antes de mais nada a palavra que refresca, ressalte os pontos positivos daquela pessoa, e coloque um ponto final no assunto.
O mundo precisa de trabalho, amor, fraternidade, cooperação e não de intrigas, inveja, acusações...
Para quê amargar a existência com comentários maldosos sobre a vida alheia?
Para quê utilizar a fofoca para insuflar magoa no coração das pessoas?
No jardim da vida é melhor ofertarmos flores de bondade do que pedras de maldade!


Wellington Balbo
Grupo espírita renascer.

LIBERDADE


"O Espiritismo se dirige aos que não crêem ou que duvidam, não aos que têm fé e a quem essa fé é suficiente; ele não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar as nossas, e nisto é consequente com os princípios de tolerância e liberdade de consciência que professa".
(Allan Kardec).