segunda-feira, 8 de agosto de 2011

BOM DIA AMIGOS!

Muitas vezes nós desconhecemos certas questões e espirituais e para o fato de que nossas atitudes definem o tipo de energia que atraímos. Tudo é sintonia. É preciso ficar atento, porque estamos mergulhados num oceano de energias, com o qual interagimos o tempo inteiro.
Nossas ações, pensamentos e emoções são poderosos instrumentos de elevação ou queda.
Portanto, pense um pouco em como você tem conduzido sua vida, como tem agido ou reagido em face das diversas situações que tem encontrado como desafios.
Muitas vezes criamos em nossa mente nossos próprios fantasmas que nos perseguem, e julgamos que algo imaginário está sendo enviado contra nós.
Devemos procurar em nossos pensamentos a própria fonte de tudo que esta nos atingindo; geramos energias a partir de nossa atitude mental, do tipo de pensamento que estamos alimentando e das emoções que acompanham tais pensamentos.
É natural que isso atraia emoções e imagens compatíveis com o mesmo peso ou teor energético. Para mudar isso é necessária uma mudança de rota, uma redecisão para modificar completamente o foco de sua atenção e educar as emoções e sentimentos com vistas a melhorar a qualidade da vida íntima.
Somos arquitetos da nossa própria felicidade.
Se Deus nos permitiu estarmos aqui, é que temos uma missão a cumprir. A vida nos traz exatamente aquilo que precisamos para evoluir.
Não blasfeme contra Deus , tudo que passamos é para nosso bem, ele nos permiti errarmos para aprendermos, e sempre nos concede novas oportunidade para praticar a lição que não assimilamos e a reparar o mal que fizemos.
Seja grato em todos os momentos e tire do sofrimento a lição necessária para o burilamento da alma. Não conseguiremos chegar ao Pai sem antes, aprendermos a viver como irmãos.
Melhore-se e tudo ao seu redor melhorará. Nós atraímos aquilo que pensamos, vivemos e doamos.
Analise o que está faltando em sua vida, talvez seja aquilo que esteja precisando dar ao seu próximo.
A lei do retorno: Tudo o que damos, recebemos!

Abraço fraterno
Angel

O CRIMINOSO NATO E A REENCARNAÇÃO

Não podemos deixar passar em branco o problema do criminoso nato relativamente à reencarnação. Sabemos que o progresso espiritual não é, exclusivamente, uma função de ordem biológica, pois o Espírito tem o seu livre arbítrio e sua caminhada própria.

O homem, neste nosso plano, ainda sofre as influências de seu estado de humor e influências emocionais, mas não podemos ignorar a precedência do Elemento Espiritual nas relações da Personalidade. Os antigos já diziam, com segurança, que Espírito comanda a matéria.

Assim, tendo o homem o instinto assassino, concluímos que o seu próprio Espírito que já traz o aludido instinto. Sabemos que o instinto procede do Espírito e não da matéria. Podemos dizer que o instinto criminoso é relativo à inferioridade do Espírito. As desarmonias glandulares e as condições sociais favorecem à manifestação do instinto, mas não constituem a causa das más inclinações. A má inclinação é inerente ao Espírito. As disposições anatômicas são apenas os meios pelos quais o Espírito exterioriza os seus pendores. Sabemos que a nossa consciência é um patrimônio de ordem espiritual. A manifestação da consciência não depende do corpo somático.

A simples manifestação da nossa consciência já prova a emancipação do nosso Espírito. A lógica mais elementar, por certo, leva-nos a admitir que o Espírito é anterior à formação do corpo. Assim, ao reencarnar, o Espírito traz consigo, formando a sua personalidade, os princípios do bem e do mal, depen­dendo do seu grau de evolução.

O sonambulismo oferece elementos comprobatórios da independência entre o corpo somático e o Espírito. Assim, além da hereditariedade biológica, também existe a hereditariedade do próprio Espírito. Ao assumir o corpo físico, o Espírito já traz, de reencarnações pretéritas, o seu próprio instinto. Se o indivíduo já nasce com o instinto do crime, então, perante a Doutrina Espírita, temos que admitir a tese do criminoso nato.

Neste aspecto, a Educação tem um valor importantíssima Através de processos educativos que tocam o campo da reforma íntima, podemos guiar estes nossos irmãos, com tendências criminosas, ao caminho do bem. A filosofia espírita fundamenta-se no princípio reencarnacionista para justificar a assertiva do criminoso nato. É o Espírito, ao reencarnar, que já traz o germe do bem ou do mal.

Perante o Espiritismo, a personalidade humana participa, ao mesmo tempo, de três ordens de fatores: biológicos, ambientais e espirituais. Podemos dizer, ainda mais, que se, por um lado, o comportamento humano está sujeito ao determinismo ambiente e de organização biológica, por outro lado, a personalidade exterioriza reações e tendências inerentes a peculiaridades próprias do Espírito, mais identificadas com a existência anterior do que propriamente com as solicitações ou imposições da existência atual.

Nosso plano, como sustenta Allan Kardec, é um vasto cenário de provas e expiações. Aqui, deparamos com irmãos de todos os níveis, infelizmente, mais agressivos do que fraternos. Então, meus amigos, temos que ser bons equilibristas para não cairmos do arame da nossa evolução.

Domério de Oliveira
Jornal Espírita - abril/04

O SEGREDO DO CASAMENTO

Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher.

Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.

O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.

De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar?
Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo?

Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas.

Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.

Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.

Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos.

A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento.

Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par.

Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças.

Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.

O casamento une duas pessoas e os dois precisam manter seus corações unidos pelos laços não só do amor, mas, do carinho, do afeto, do afago, do namoro, das brincadeiras e de pequenos gestos que segurem a relação.

Minuto Poético

ESPIRITISMO: MÉTODO E BOM SENSO

AS REGRAS METODOLÓGICAS DE KARDEC TÊM DE SER OBSERVADAS

Entre aquelas doutrinas espiritualistas que tudo explicam, e aquelas que tudo afirmam, o Espiritismo se apresenta como região intermediária. Não pretende dar explicações para todas as coisas, nem construir um castelo de afirmações dogmáticas.

Seu objetivo não é o proselitismo a todo custo, nem a satisfação da curiosidade ou da imaginação, e muito menos o domínio das consciências. Pelo contrário é a busca da verdade espiritual, através do bom-senso, no campo raso da observação e da experimentação. Doutrinas que tudo explicam, desde a maneira por que Deus constrói os mundos, até as minúcias da fisiologia do corpo espiritual, existiam no mundo muito antes da codificação espírita.

Doutrinas autoritárias, que tudo afirmam e tudo impõem, sob ameaças terrenas e celestes, dominaram a Terra desde os primórdios da civilização. Mas doutrinas que procuram a verdade, dentro dos limites da razão, com plena consciência das limitações humanas, só apareceram quando o homem começou a compreender-se a si mesmo.

Kardec explica, em A Gênese, com a clareza didática que caracteriza as suas obras: O Espiritismo, tendo por objeto o estudo de um dos elementos constitutivos do Universo, toca forçosamente na maior parte das ciências; só podia aparecer, portanto, depois da elaboração delas". Noutro trecho, que como esse pertence ao primeiro capítulo do livro, diz o Codificador: "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente como as ciências positivas, aplicando o MÉTODO EXPERIMENTAL. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas.

Ele os observa, compara, analisa, e, remontando dos efeitos às causas, chega às leis que os regem. Depois, deduz as suas consequências e busca as suas aplicações úteis". O Espiritismo é, pois, aquilo que podemos chamar de Espiritualismo Científico, em oposição ao ESPIRITUALISMO UTÓPICO dos tempos anteriores. No plano da utopia, tudo é permitido. Pode dar-se largas à imaginação, ao sonho, ao devaneio. No plano da realidade, temos de enquadrar nossas aspirações de saber dentro dos limites do possível.

Francis Bacon já dizia, no alvorecer da nossa era científica: "Chumbo não para prendê-lo ao chão, mas para ligá-lo ao real, evitando os vôos da imaginação. Por isso mesmo quando Kardec pediu aos Espíritos uma definição de Deus, estes lhe responderam que não entrasse num labirinto, do qual não poderia sair. Muitas pessoas, atraídas pelos fenômenos espíritas, iniciam-se na Doutrina com demasiada sede de conhecimentos espirituais.

Dentro em pouco, manifestam-se de que o Espiritismo não cuide do desenvolvimento de faculdades psíquicas extraordinárias, contentando-se com o problema mediúnico, assim mesmo dentro dos limites que consideram estreitos. Pensam que o Espiritismo devia ser uma espécie de ciência do absoluto, avançando além das fronteiras da teologia, do ocultismo e coisas semelhantes. Acabam entregando-se aos devaneios de teorias várias, na ilusão de estarem mais próximas da verdade.

Não condenamos essas teorias, nem essas pessoas. Cada coisa tem o seu lugar, no quadro geral da evolução. Mas devemos explicar a nossa posição e a razão de ser atitude espírita. Os que desejarem voar, que batam livremente as asas de sua imaginação nos céus da utopia. Mas o Espiritismo não pode fazê-lo, porque a sua natureza é científica, e o lugar que lhe compete não é na região dos sonhos, mas no plano do conhecimento positivo.

E quando falamos de ciência, não é no antigo sentido filosófico, mas no moderno sentido, determinado pelo método experimental. Não é de ciência aristotélica, mas de ciência galileica. Quando compreendemos esse sentido do Espiritismo, captando a sua verdadeira significação, pomos de lado a inquietação natural que nos leva a aceitar muitas mistificações como "progressos da Doutrina". Entendemos então que a Doutrina só pode progredir dentro dos princípios metodológicos de Kardec.

Há cem anos, o Codificador estabeleceu esses princípios, que continuam válidos, porque ninguém, até agora, apresentou nada melhor. Se na sociologia, por exemplo, a metologia de Durkheim pode ser ultrapassada, foi porque a nova ciência evoluiu com rapidez. No tocante ao Espiritismo, em razão da própria complexidade do objeto, não se deu a mesma coisa. As regras metodológicas de Kardec não estão superadas e têm de ser observadas com rigor, se não quisermos voltar para trás, mergulhar novamente na fase do espiritualismo utópico.

Muitas das "novas revelações" que estão sendo aceitas no meio espírita nada mais são do que formas de retrocesso. E é por isso que temos de intensificar, como aconselha Emmanuel, o estudo sistemático das obras da Codificação, nas agremiações doutrinárias.


Maria Virginia e J. Herculano Pires
O Semeador, setembro/04.

FILHOS:DEZ MANDAMENTOS PARA LEMBRAR A CADA DIA

1
Amar e respeitar o filho pelo que ele é, e não pelo que você quer que ele seja.

2
Não sobrecarregar o filho com problemas e emoções com os quais ele não esteja preparado para lidar, lembrando que vocês são os pais; ele é o filho.

3
Quando for necessário impor disciplina, deixar claro para o filho que você desaprova o que ele fez, não o que é.

4
Colocar limites para o filho e ajudá-lo a sentir-se seguro com a noção do que se espera dele.

5
Arranjar tempo para o filho e saborear os momentos de convívio, sabendo o quanto eles são importantes.

6
Criar um ambiente doméstico afetuoso e mostrar ao filho sempre que possível, da maneira como for possível, que ele é amado.

7
Certificar-se de que o filho está tendo espaço - para crescer, sonhar, vencer e, até mesmo: errar.

8
Encorajar o filho a conhecer o mundo em todos os seus aspectos, guiando-o pelos diversos caminhos e esforçando para torná-lo cuidadoso, mas não medroso.

9
Cuidar de si mesmos, físico, emocionalmente, para que o filho possa contar com os pais na hora que precisar.

10
Esforçar-se para ser o que vocês querem que o filho seja quando crescer - amorosos, decentes, equilibrados, generosos, caridosos e confiantes.