segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

BOM DIA!


"Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabenos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento". Fonte Viva
Um coração feliz é aquele que sabe que todas as coisas que possuí o mais valioso é o sentimento que carrega em si mesmo pelos seus semelhantes.
A felicidade para as pessoas de alma elevada é sem dúvida a satisfação de ver o outro feliz.
Por isso aproveite mais esse dia para ser feliz e fazer feliz todos aqueles que compartilham contigo essa grande viagem, chamada Vida.

Abraço
Angel

ESPÍRITAS QUE ENSINAM ERRADO.

No meio espírita como em qualquer meio do conhecimento humano, quase sempre predomina a preguiça intelectual. As pessoas apenas gravam informações e as reproduzem sem senso crítico, contrariando Allan Kardec e seus mentores espirituais que queriam e querem uma Doutrina racional, lógica.

Conceitos simples são transmitidos de forma errada nos cursos e palestras a que tenho assistido, e muitas vezes provocam questionamentos que são respondidos de forma “velha”, equivocada, mostrando ainda um Deus vingativo como se o tempo não tivesse passado. Vejamos alguns conceitos:


1- CARMA - Significa ação, ou melhor, o resultado de ações. Se negativas, o resultado é desagradável. Se positivas, o resultado é agradável. Assim, um corpo doente é carma, mas um corpo saudável também o é. Pobreza é carma, mas riqueza, também. Feiúra é carma e beleza, idem.

Como é ensinado por alguns espíritas: somente o aspecto negativo. Desconhecem que o aspecto positivo também é carma. André Luiz analisou muito bem este conceito na obra "Ação e Reação”.


2- EVOLUÇÃO - É o desenvolvimento da alma em bondade e sabedoria, que Emmanuel chama de “as duas asas”. Ensina-nos Allan Kardec que virtude conquistada não se perde, por isso, o Espírito estaciona, mas não retrocede. Mas a alma não piora? Piora e retrocede, sim, mas não no sentido que Kardec quis dizer. Para evitar confusão é que se usa a palavra queda. Assim, o Espírito poderá recuar em seu progresso. Um exemplo: uma pessoa que hoje é de bem, por um ato de revolta poderá ter uma conduta diabólica amanhã e, pela repetição, tornar-se um mau caráter. Mas para Kardec, continuará com suas virtudes, embora isolado delas. Para ele, retrocesso seria perder virtude conquistada.

Como é ensinado por alguns espíritas: o Espírito estaciona, mas não retroage. Desconhecem ou não entendem o outro conceito de recuo e que não foi dito por Kardec. Bastaria uma simples pergunta: e os demônios nasceram demônios?


3- REFORMA ÍNTIMA - É a transformação de sentimentos negativos em positivos que se dá por um novo entendimento, a partir do estudo, do trabalho, da reflexão e acima de tudo por uma visão interessada e inteligente. É prazerosa. Melhor seria o termo "crescimento" que na sua gênese é positivo. A mente aceita com mais facilidade do que a expressão “reforma”.

Como é ensinado por alguns espíritas: é uma forma de repressão. Usa-se e cobra-se o “orai e vigiai” e censura-se a quem manifesta efusivamente seus sentimentos. Até mesmo o ato de se aplaudir um palestrante, por exemplo, é censurado. Alegam que essa atitude pode despertar a vaidade do conferencista. Como a repressão tem limites, muita gente abandona a Doutrina por sentir-se sufocada com tantas proibições.


4- TERRA, MUNDO DE REGENERAÇÃO. O mal continuará a existir por muito tempo, mas diminuirá gradativamente. Nessa nova etapa, ao contrário de hoje, quando o Mal predomina, o Bem é que reinará.

Como é ensinado por alguns espíritas: como num passe de mágica a Terra transformar-se-á num paraíso e todos serão pessoas de bem.


5- COLÔNIAS ESPIRITUAIS - São cidades etéreas onde moram Espíritos que foram pessoas de bem na Terra e outros que, mesmo tendo sido maus, se modificaram para melhor, muito embora os maus caracteres ainda dormitem em muitos dos seus moradores, sem que, todavia, ali, o Mal predomine. No livro “Nosso Lar”, vemos a revolta que houve naquela Estância Espiritual, quando os seguranças tiverem que prender muitos espíritos rebeldes e reativar calabouços para contê-los. Quanto mais elevados moralmente, melhores são as colônias e seus habitantes.

Como é ensinado por alguns espíritas: retratam-nas como o céu dos católicos.


6- DEFICIÊNCIAS – São os erros cometidos pelo Espírito ou pedido de provas pelo próprio Espírito. No livro “Missionários da Luz”, temos o caso da moça que pede para nascer com o pé deformado.

Como é ensinado por alguns espíritas: tudo é tão-somente conseqüência dos erros cometidos pelo Espírito.


7- SENTIDO DA VIDA – É a evolução da alma que se dá pela educação e pela ação. Inclui-se aqui a expiação e a reparação de faltas, e o desenvolvimento de projetos de interesse da Humanidade. Incontáveis vezes, a encarnação/reencarnação de determinados Espíritos é uma preciosa dádiva de Deus para a coletividade onde viverá o reencarnante, na forma de ensinamentos praticados ou na descoberta de tecnologias úteis pelo Espírito reencarnado.

Como é ensinado por alguns espíritas: viemos à Terra tão-somente para resgatar dívidas. No entanto, basta uma pergunta para fazer desmoronar tal assertiva: e na primeira encarnação, o que estaríamos pagando?


8- REENCARNAÇÃO - Necessidade transitória da alma com o sublime objetivo de evoluir em bondade e sabedoria, após o quê se libertará dessa “roda”, como ensinam os orientais.

Como é ensinado por alguns espíritas: que o ser reencarna indefinidamente.


José Castro Matos é professor e conferencista em Brasília - DF – Brasil (*)
Portal Panorama

GANHANDO RESISTÊNCIA

Reconhece você que a sua resistência precisa aumentar; por isso mesmo não despreze o esforço no bem algum tanto a mais além do nível.
Se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos.
Onde lhe pareça já haver exercitado o máximo de humildade, apague-se um tanto mais em favor de outrem para que seu grupo alcance a segurança ideal.
Demonstre um pouco mais de paciência nos momentos de inquietação e evitará desgostos incalculáveis.
Abstenha-se algo mais de reclamações mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais e observará quanta simpatia virá ao seu encontro.
Mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e você se transformará no apoio providencial de muita gente.
Confie algo mais na proteção da Bondade Divina e conseguirá superar obstáculos que se lhe figuravam intransponíveis.
Nos dias de enfermidade aguente um tanto mais as dificuldades e você apressará as suas próprias melhoras de maneira imprevisível.
Tolere um tanto mais as intrigas que, por ventura, lhe assediem o campo de ação, sem lhes oferecer qualquer importância e defenderá a sua própria felicidade, com inesperado brilhantismo.
Você vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as lições de que precisa na escola, em favor do próprio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e você ganhará os melhores valores da resistência.

Respostas da Vida
André Luiz
(Francisco Cândido Xavier)

"PERDAS" DE PESSOAS QUERIDAS.

Para entender a atitude dos espíritas diante da perda de entes queridos, é preciso entender a visão espírita da morte. O que é a morte para o espírita?
Em primeiro lugar, a destruição do corpo físico, que é um fenômeno comum a todos os seres biológicos. Segundo, a morte é um instante em meio a um caminho infinito. E em terceiro lugar, a morte é uma transição e não um ponto final.
Há que se considerar também que o espírito está permanentemente em processo de crescimento e renovação e a morte é a forma de forçar esta renovação, mudando ambientes e projetos de vida.
Esta visão um tanto pragmática e aparentemente fria da morte não exclui a existência de sentimentos e emoções, porque tanto quanto sentimos mais ou menos fortemente a separação geográfica entre duas pessoas e ansiamos por reencontrarmos aqueles que estão longe, assim também ansiamos por ter novamente conosco os que se foram.
Mesmo na vida física há separações que são traumáticas, longas e, às vezes, definitivas.
Na morte, então, a saudade e a vontade de ter outra vez aquele que se foi é perfeitamente natural e compreensível, mas a certeza da retomada do afeto e de projetos comuns no futuro é profundamente consoladora e faz com que a esperança possa ser tranquila e confiante.

Por que é tão doloroso ainda para nós o fenômeno da morte física, com a separação dos entes que amamos?
Exatamente porque os amamos, queremos tê-los continuamente junto a nós. Isto não precisa de explicação, é natural.
Vivemos em função dos outros. Tudo o que fazemos na vida tem como referência o outro.
Se o outro que amamos se vai, como não sentir?

As perdas vivenciadas por qualquer encarnado, quando acompanhadas de sentimento de resignação e capacidade de perdão, podem se tornar um aprendizado, um treinamento que nos levaria a entender melhor a perda dos entes queridos?
Certamente, porque é o aprendizado da renúncia, a certeza de que não somos donos de nada, nem de ninguém. Que o que temos num certo momento nos pode ser tirado no outro e continuamos vivendo, continuamos lutando sempre com a visão do futuro.

O ente desencarnado assiste ao seu velório? Assim sendo, qual sua postura diante da demonstração de dor dos entes encarnados?
Nem sempre. Vai depender do próprio espírito e da
assistência por parte dos seus amigos espirituais. Às vezes, ele não tem condições emocionais e está tão desarvorado que deve ser afastado do local. Outras vezes o seu estado de perturbação é tal que ele não tem consciência do que está se passando.
Mas, muitas vezes, isso é possível.

A vontade de ver o ente que se foi, a saudade, não atrai o espírito do parente querido desencarnado? Isto pode levar a uma obsessão?
Depende do estado mental e emocional que acompanha esta vontade. Também depende das condições do espírito desencarnado, mas não há perigo em pensarmos com saudade nos nossos afetos desencarnados.
Isto é uma expressão do carinho e da afeição que une dois seres.
Como proibir? Seria, no meu modo dever, uma falha das Leis Divinas não deixar que nos lembremos com carinho daqueles que um dia se foram.

Como proceder para saber se os entes queridos estão bem?
Rezar, pedir a Deus que lhe permita sentir o carinho daquele de quem você gosta. Com o tempo e a prática aprendemos a nos dirigir mentalmente àqueles de quem gostamos e as evidências subjetivas que colhemos desses contatos nos dão a certeza de que realmente estivemos com eles. Mas é preciso aprender a fazer as rogativas mentais com tranquilidade, confiança e a certeza da assistência espiritual de nossos guias.
Peçamos a Jesus acima de tudo e esperemos com serenidade. A certeza da sobrevivência que a prática espírita garante às criaturas está acompanhada da certeza da reunião daqueles que se amam depois da perda do corpo físico. Esta é a maior consolação que poderíamos desejar, mas não é só uma consolação piedosa, é uma certeza proveniente da vivência que, aos poucos, vai nos tornando mais seguros e menos propensos às crises de ansiedade e aflição que são tão comuns às pessoas hoje em dia.
Temos certeza e sabemos, não apenas acreditamos.

Mauro Operti
Entrevista realizada no canal IRC #Espiritismo

A CÓLERA

A cólera é responsável por alta percentagem do obituário no mundo, como legítimo fator de enfermidade e portadora da morte.
Além disso, é também a raiz de grande parte dos males e perturbações que dilapidam na base a segurança dos serviços associativos na Terra.
Nos lares invigilantes, é o gênio obscuro da discórdia.
Nas instituições respeitáveis, é o fermento da separação.
Nas vias públicas, é a porta de acesso à crueldade.
Nos círculos da fé, exprime-se por brecha pela qual se infiltram as forças destrutivas da sombra.
Nos fracos, estabelece o abatimento imediato.
Nos expoentes da inveja e do despeito, engendra o desequilíbrio já que efetua a ligação da alma com as entidades representativas de regiões inferiores e conturbadas.
Nos corações desprevenidos, lança as teias da violência.
Nos irritadiços, espalha as sugestões da delinquência.
Em toda parte, quando encontra guarida em algum coração impermeável ao bem, transforma-se em suporte de terríveis processos obsessivos que somente a Compaixão Divina associada à bondade humana conseguem reduzir ou sanar.
Recebemos a experiência, por mais difícil, com a luz da confiança no Senhor que, nos oferecendo a luta depuradora, nos possibilita a própria regeneração.
A passagem na Terra é aprendizado.
Revoltar-se o homem, à frente da vida, é recusar a oportunidade de elevar-se ante a luz da própria sublimação.

Canais da Vida
Chico Xavier
Emmanuel