sexta-feira, 6 de maio de 2011

BOM DIA AMIGOS!

Na natureza, Deus mostrou sua grandeza.
Olhe a sua volta e contemple o amor maior em toda sua majestade.
E saiba que a maior obra de Deus ainda somos nós.
Pois é no estágio hominal que a alma caminha ao encontro da angelitude.


Não se esqueça!
Esta vida é passageira!
Aqueles que almejam a libertação da alma em busca da sua infinitude, deve viver no mundo desapegado dele.
Valorizando apenas aquilo que se pode levar daqui.
Analise-se e repare, quais são seus verdadeiros valores?
Talvez você não esteja valorizando o mais importante!

Aproveite o dia, ele é único!
E as oportunidades perdidas poderão não voltar!

Um ótimo fim de semana.

Angel






CARIDADE COM OS CRIMINOSOS

"Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações."(1)

Sempre que a sociedade se abala diante de um crime bárbaro, clama-se por revisões na lei, inclusive com a instituição da pena de morte para tais casos.

Cabe refletir, à luz da Doutrina Espírita, sobre os crimes e sobre a lei. O mandamento maior da lei divina inclui a caridade para com os criminosos, por mais difícil que possa parecer ter este sentimento diante da barbárie. Perante a Lei de Deus somos todos irmãos, por mais que repugne a alguns tal idéia. O criminoso é alguém que ainda não se conscientizou dessa Lei, que não reconhece a paternidade divina e, portanto, não vê no outro um irmão. Nós, que já temos estes valores, sabemos que ele é, também, um filho de Deus, por enquanto transviado do bem, que precisa do nosso apoio, do nosso amor.

Mas como amar um criminoso?
Um inimigo da sociedade?

Tendo por ele o sentimento descrito por Kardec quando fala do amor aos inimigos:

"Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo a reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, em se apresentando ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é, finalmente, retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos."(2).

O amor, aqui, é o sentimento de piedade, o pensamento sem ódio, o desejo que desperte para o bem e que lhe sejam oferecidas oportunidades de mudança. Não pretende este sentimento que ele permaneça no convívio social, mas que, afastado, receba orientações para a reformulação de seus conceitos de vida. A lei humana deve cumprir-se, embora reconheçamos que, muitas vezes, ela não atende aos objetivos de ressocialização do indivíduo. Que essas mesmas leis sejam revistas, se necessário, não perdendo de vista que os seus objetivos devem acompanhar as mudanças sociais e visar, sempre, a recuperação da criatura que buscou a permanência no mal. E, que a pena de morte não seja desejada, pois é um atraso social e não resolve o problema da criminalidade. Teremos, apenas, mais um espírito revoltado, livre do corpo, desejoso de vingança e mais tempo demorado no erro.

O conhecimento espírita nos pede atitudes compenetradas diante dos crimes bárbaros, tanto diante das vítimas de hoje, como dos algozes. Para a vítima, a prece que balsamize o espírito, auxiliando-o no despertar tranqüilo, na vida verdadeira; que o resgate, que por certo houve, liberte-o do passado para vôos mais altos. Para seus entes queridos, a prece que os encoraje a prosseguir e a vencer os possíveis sentimentos de ódio. Para o criminoso, vibrações de paz para que ele se defronte com o arrependimento, o mais cedo possível, iniciando seu crescimento espiritual. Para as autoridades, que sejam lúcidas nas atitudes e formulações legais, que devem ser justas, mas não podem distanciar-se da humanidade.

Oremos por nós mesmos, para que se dilate a nossa compreensão diante da Lei de Deus que, ainda, permite que estes dramas ocorram na Terra, mundo propício a tais manifestações. Agradeçamos ao Pai porque nossa sensibilidade já se ressente com a violência; já não pertencemos mais aos grupos que se alegravam com a morte ou tortura dos adversários; não fazemos mais coro com os que pedem vingança. E, lembremos sempre Jesus que, torturado física e moralmente, rogava ao Pai o perdão para aqueles que não sabiam o que faziam (3).

Tereza Rodrigues
(1) - Kardec, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo. F.E.B.. Cap. XI, Item 14.
(2) - Kardec, Allan. O Evangelho Segundo O Espiritismo. F.E.B.. Cap. XII, Item 3.
(3) - LUCAS: 23:24

ENTENDENDO A INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS

Allan Kardec, no "O Livro dos Espíritos", Capítulo IX - Intervenção dos Espíritos no Mundo Corpóreo -, esclareceu-nos o seguinte a respeito das influências ocultas que os Espíritos exercem sobre os homens.


Estamos rodeados incessantemente pelos Espíritos (questão 456);


Não conseguimos ocultar deles nem nossos atos, nem nossos pensamentos (questão 457);


Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e sobre as nossas ações bem mais do que supomos, chegando mesmo, frequentemente, a nos dirigir (questão 459);


Os Espíritos bons nos aconselham sempre para o bem (questão 464);


Os Espíritos imperfeitos nos induzem para o mal com vistas a nos fazerem sofrer como eles sofrem (questão 465);


Nós podemos neutralizar as influências dos maus Espíritos fazendo o bem, colocando a confiança em Deus e guardando-nos de escutar as suas más sugestões (questão 469);


Os bons Espíritos simpatizam-se conosco, quando somos homens de bem ou somos suscetíveis de melhorar. Já os Espíritos inferiores sentem simpatia pelos homens viciosos ou que podem viciar-se (questão 484);


Nós contamos sempre com a proteção e a ajuda dos Anjos da Guarda e dos Espíritos protetores, familiares ou simpáticos, quando trilhamos os caminhos do bem (questões 489 a 524);


Os Espíritos agem sobre a matéria e sobre os acontecimentos da vida. Eles têm o podes de agir sobre a realização das coisas, mas nunca agem fora das leis naturais, nem as derrogam (questões 525 a 531);


Os bons Espíritos respeitam o livre-arbítrio das pessoas, deixando que elas mesmas evitem muitos males ou atenuem as suas consequências. Assim, eles procuram assistir aquelas pessoas que sabem cuidar de si próprias, dentro do conceito "Buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á" (questão 532);


Aquele que deseja cometer uma ação má, pelo simples fato de o querer fazer, chama em seu auxílio os maus Espíritos, ficando, então, obrigado a servi-los em retribuição ao auxílio que eles prestaram. Os maus Espíritos necessitam também do homem mau para fazer o mal que desejam realizar (questão 449);


Algumas pessoas têm um poder magnético muito grande, com o qual podem fazer mau uso, se o seu próprio Espírito for mau. Neste caso, essas pessoas poderão ser secundadas por maus Espíritos (questão 552);


Todas as fórmulas ou práticas para tentar controlar a vontade dos Espíritos são charlatanices, porque não há nenhuma palavra sacramental, nenhum signo cabalístico, nenhum talismã, nem atos que tenham qualquer domínio sobre os Espíritos. Estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais (questões 553 a 555);


Certas pessoas têm realmente o dom de curar por simples contato porque o poder magnético que elas possuem pode chegar até isso, quando elas estão movidas pela pureza de sentimentos e por um ardente desejo de fazer o bem. Então, os bons Espíritos vêm em auxílio delas (questão 556).


Com esses ensinamentos de Allan Kardec e dos Espíritos superiores foram desvendadas as influências e as ações ocultas que os Espíritos exercem sobre as pessoas e as coisas materiais.

O Livro dos Espíritos
Allan Kardec

DESENVOLVER A MEDIUNIDADE?

A mediunidade é uma grande oportunidade que Deus nos dá para que possamos servir e crescer espiritualmente.

Homem em curso superior, ouvia espíritos, que o chamavam com insistente ?Psiu!?, sempre que ia assinar documentos importantes no Fórum, desviando-o de suas tarefas. Perturbava-se, deixando de assinar e já era notado com preocupação por seus pares.

Agravou-se o seu problema, pois, já estava vendo também...

Instado por amigos, foi bater às portas de um terreiro de umbanda, onde, após presenciar movimentadas e ruidosas demonstrações mediúnicas, lhe informaram que era um cavalo e precisava, urgente, desenvolver sua mediunidade, para que lhe não acontecesse coisa pior.

Apavorado pela retrogradação a que se deveria submeter, retrocedendo na escala zoológica, isto é, descendo do reino hominal ao animal, ou seja, de homem a cavalo, desesperou-se.

Atendendo a outro convite, foi em seguida, buscar conselho e alívio num Centro Espírita da cidade vizinha e o diagnóstico não tardou: era médium e precisava desenvolver sua mediunidade, sem tardança.

Não se conformando em submeter-se às excêntricas e desconcertantes práticas a que assistira, novamente por indicação de amigos, buscou outro centro espírita da cidade para um novo aconselhamento. A convite seu, levava consigo o confrade Hugo Gonçalves, que era um amigo em quem confiava, plenamente.

Assistira à reunião e logo veio a orientação para seu caso, que já se tornava intolerável e sobremodo constrangedor: era médium e precisava desenvolver-se quanto antes, a fim de prestar caridade...

O confrade Hugo Gonçalves, que tudo observava, atentamente, estava mudo e quedo como um penedo.

De retorno, na viagem, soube o desalentado irmão, que Hugo era presidente de um centro espírita e quis saber sua opinião, uma vez que era autoridade no assunto e, sobretudo, seu amigo.

O bondoso confrade Hugo não se fez de rogado e foi logo iniciando seu interrogatório:

- Doutor, o Sr. Já ouviu alguma vez falar de mediunidade?
- Não, senhor. É a primeira vez que tomo conhecimento de sua existência.
- Já sabe, por acaso, qual o objetivo da mediunidade? - insistiu Hugo.
- Não senhor.
- Já leu alguma obra sobre como se utilizar da mediunidade? - concluiu o experimentado confrade.
- Ainda não li nada a respeito.
- Pois, então sentenciou, salomonicamente Hugo Gonçalves.
-A solução do problema não se conseguirá desenvolvendo a mediunidade e sim desenvolvendo o médium, orientando-o em como utilizar, beneficamente, a mediunidade, que o ameaça desequilibrar...

A seguir, passou a explicar ao confuso, mas interessado amigo que era necessário, antes de se exercitar na mediunidade:
1o - o conhecimento do mecanismo da mediunidade;
2o - inteirar-se do seu alto e nobre objetivo, que não se restringe, apenas, ao intercâmbio mecânico com o mundo espiritual, porém, a benefícios morais sérios, no campo da transformação espiritual.

Convidou-o a visitar o Centro Espírita Allan Kardec, de Cambé, do qual era presidente, e lhe ofertou o roteiro seguro da jornada que o amigo pretendia encetar: O Livro dos Médiuns.

Lendo o preciso livro que recebera, informou-se na fonte segura e passou a se interessar pelos problemas da mediunidade, compulsando obras complementares que lhe foram indicadas.

A VALORIZAÇÃO - Dessa forma, pôde o ilustre amigo controlar e valorizar, conscientemente, sua mediunidade, pondo-se a serviço da boa causa espírita.


José Jorge
(Artigo retirado da Revista Estudos Espíritas - Setembro de 1999 - Edições Léon Denis)

O LEGADO DE ALLAN KARDEC

Allan Kardec estabeleceu um novo marco na história da humanidade ao ter constituído o Espiritismo, conforme as orientações dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns. Graças ao seu elevado nível intelectual e moral, tratou de todos os assuntos que preocupavam os homens cultos em sua época. isto pode ser facilmente constatado em "O Livro dos Espíritos". E, sem dúvida, as suas investigações sobre a mediunidade, inclusive a curadora, descortinaram novos horizontes para a humanidade, principalmente por terem revelado a ação oculta dos Espíritos sobre os homens.